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Íngua no pescoço e pus debaixo da língua: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A íngua no pescoço associada à presença de pus embaixo da língua pode indicar infecção nos dentes ou em algum lugar dentro da boca.

As ínguas são sinais de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.  

Seria importante pesquisar o foco desse pus e avaliar a possibilidade do uso de alguma medicação, se esse for seu caso. 

Procure um serviço de saúde para realização de uma consulta e, nesse intervalo, observe melhor seu corpo para identificar a presença de outros sintomas, bem como, tentar compreender a origem desse pus, se ele sai de algum dente, ou alguma lesão dentro da boca.

O que é um abscesso?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido, o mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas. Trata-se de um processo inflamatório agudo com acúmulo de pus em alguma parte do corpo.

A região acometida pelo abscesso pode ficar inchada, dolorida, avermelhada, quente e com a parte central amarelada, demonstrando a presença do pus. Na maioria das vezes, o pus decorre de alguma infecção sanguínea que se expressa na pele.

O abscesso é diferente do furúnculo e pode ocorrer inclusive em alguns órgãos como no pulmão, no cérebro, nas mamas, no fígado, entre outros.

Na maioria dos casos, o abscesso é causado por infecções bacterianas. O pus acumulado é formado por bactérias e células de defesa mortas durante o ataque do sistema imunológico aos micro-organismos invasores.

Pacientes com diabetes apresentam abscessos com mais frequência. Por essa razão, pessoas que apresentam abscessos recorrentemente ou dificuldade de cicatrização devem consultar um médico para despistar a possibilidade de diabetes.

O abscesso requer tratamento específico a depender de sua localização e extensão, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.

Como identificar um abscesso?

Os principais sinais e sintomas de um abscesso são a dor, a vermelhidão, o inchaço e o aumento da temperatura local, que são os sinais típicos de uma inflamação.

Os sintomas do abscesso se agravam conforme o abscesso estica o tecido e começa a rompê-lo, como observado nos abscessos da pele.

A dor causada pelo abscesso é provocada pela pressão que o pus exerce sobre as terminações nervosas. Daí o alívio da dor quando ocorre a ruptura ou a drenagem do abscesso.

Quando o abscesso surge no interior do corpo, outros sintomas podem se manifestar, como febre.

Existem ainda abscessos que se formam lentamente, sem manifestação dos sinais e sintomas que caracterizam o abscesso, como dor, aumento da temperatura local e vermelhidão.

Esses abscessos são causados, na maioria das vezes, pela bactéria causadora da tuberculose e podem surgir em qualquer parte do corpo, embora sejam mais frequentes na coluna, no quadril, nos linfonodos (gânglios linfáticos) e na região genital.

Qual é o tratamento para abscesso?

O tratamento do abscesso depende da sua localização e do seu tamanho. O principal objetivo do tratamento é drenar o pus para aliviar a dor e amenizar a infecção. Podem ser indicados medicamentos analgésicos para aliviar a dor. O tratamento de alguns abscessos é feito através de cirurgia para drenar o pus.

A aplicação de compressas quentes sobre a pele, nesses tipos de abscessos, pode ajudar a drenagem, mas aumenta os riscos da infecção se disseminar para os tecidos vizinhos. Nesses casos, recomenda-se que a área afetada permaneça em repouso. Quando pus começar a sair, deve-se cobrir o local com um curativo seco.

Para maiores esclarecimentos, consulte um clínico geral ou um médico de família.

Um abscesso é contagioso?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. O abscesso não é contagioso nem é transmitido de pessoa para pessoa. Ele pode ser consequência de alguma infecção que se restrinja àquela localidade ou ser provocado por alguma infecção generalizada no sangue.

Em qualquer uma dessas formas, não é possível haver transmissão da infecção de uma pessoa para outra. Por isso, o abscesso não é contagioso.

Portanto, a pessoa com abscesso pode se relacionar normalmente com outras pessoas sem risco de contágio da infecção.

O que é um abscesso?

Um abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido do corpo. O mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas.

Contudo, o abscesso também pode estar presente em outros órgãos, como cérebro, pulmão, fígado, mamas, entre outros.

No local do abscesso, pode-se observar alguns sinais e sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e aumento da temperatura local. A porção central do abscesso é amarelada, o que indica a presença de pus.

Em grande parte dos casos, o pus é uma consequência de alguma infecção sanguínea que se manifesta na pele.

Qual é o tratamento para abscesso?

O abscesso requer tratamento específico. O tratamento depende da localização e extensão do abscesso, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.

Normalmente, os abscessos na pele são tratados através de uma incisão no local para drenar o pus e fazer uma limpeza.

O tratamento do abscesso também pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, como em casos de imunodeficiência ou quando os abscessos são recorrentes. 

Quando o abscesso está localizado dentro de algum órgão, pode haver necessidade de removê-lo cirurgicamente.

O tratamento do abscesso é escolhido pelo/a médico/a, que irá avaliar a história do/a paciente e as possíveis causas do abscesso.

Estou com um caroço vermelho gigante na axila, doi bastante?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Caroço na axila pode ser um processo infeccioso, como abscesso, cisto sebáceo infectado, foliculite, com resposta inflamatória intensa, ou uma íngua (aumento de um gânglio linfático).

As condições infecciosas e inflamatórias costumam causar sinais e sintomas típicos como:

  • Vermelhidão local
  • Calor local
  • Dor intensa

Pode ainda apresentar saída de secreção purulenta, mas não é obrigatório. No início do processo infeccioso, é comum não haver o "olho" ou ponto de pus visível. A secreção purulenta no interior do nódulo ainda está em formação, por isso mais endurecida, o que dificulta sua eliminação pelo organismo.

Entretanto, outras causas devem ser afastadas, como por exemplo um tumor. Por isso, recomendamos que procure um médico clinico geral ou médico da família para uma avaliação e início de tratamento, evitando piora do quadro e/ou complicações.

Abscesso axilar

O abscesso é um processo infeccioso, localizado embaixo da pele, que nessa região geralmente se inicia com um "pelo encravado" e evolui para a formação de secreção purulenta organizada e encapsulada, chamada abscesso. Os sintomas são de um caroço palpável, extremamente doloroso, que piora com o movimento, vermelhidão, calor local, inchaço e aumento dos gânglios linfáticos próximos à ferida (íngua).

O tratamento consiste em antibioticoterapia, e por vezes, é preciso a drenagem local para permitir a penetração do medicamento e tratamento definitivo.

Medidas gerais como compressa morna (calor local), fazer uso de analgésicos, anti-inflamatórios e manter o local bem ventilado, limpo e seco, ajudam no alívio dos sintomas e fluidificação da coleção de pus, acelerando o processo de melhora.

Leia também: Um abscesso é contagioso?

Cisto sebáceo infectado / Foliculite

O cisto sebáceo é uma espécie de bolsa cheia de sebo, produzido na glândula sebácea, que por algum motivo foi obstruída. É mais comum ser encontrado no rosto, pescoço e tronco, porém pode ocorrer em qualquer região aonde exista glândulas sebáceas.

Esse acúmulo de líquido pode levar a proliferação de germes, e com isso desenvolver uma infecção. Causando dor, vermelhidão e secreção purulenta encapsulada, assim como no processo de abscesso.

A foliculite consiste em um folículo piloso obstruído, por um processo traumático, inflamatório ou infeccioso. Com as mesmas características clínicas.

O tratamento costuma ser medidas gerais, com colocação de compressa morna, higiene local, analgésicos e anti-inflamatórios, até a remoção cirúrgica e antibioticoterapia quando houver evidência de infecção e coleção purulenta.

Íngua

A íngua, como popularmente conhecida, é um processo de aumento dos gânglios linfáticos, próximos a uma região inflamada, para o aumento de produção de células de defesa (anticorpos), tentando resolver o processo inflamatório, e ou infeccioso.

O tratamento da íngua varia conforme sua gravidade, mas em geral, se resolve espontaneamente, quando a causa for tratada.

Contudo, pessoas que apresentam diversos episódios de inflamação e infecção durante a vida, podem observar gânglios permanentemente aumentados. Esse processo recebe o nome de gânglio infartado, que é um achado normal, não representa uma doença.

De qualquer forma, todo gânglio constantemente aumentado, ou com sinais de dor, inflamação e infecção, como acima descrito, deve ser avaliado por um médico clínico geral, ou médico de família, para tratamento e orientações adequadas.

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Tenho um cisto sebáceo, como fazer para eliminar?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Somente a extração cirúrgica do cisto sebáceo vai resolver seu problema.

O que é carcinoma basocelular?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, originado na camada basal da epiderme (porção superficial da pele, constituída por células especializadas em constante multiplicação) ou nos apêndices cutâneos (pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo).

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. Afeta mais homens do que mulheres e pessoas com a pele clara e antecedente de longa exposição ao sol, sem proteção.

Usualmente, se manifesta depois dos 40 anos, em áreas do corpo diretamente submetidas à radiação ultravioleta, como face, pescoço, costas e pernas.

Carcinoma basocelular

O prognóstico dos carcinomas basocelulares é favorável, porque os tumores evoluem devagar e muito raramente geram metástases. Contudo, podem se comportar com agressividade local e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades estéticas, muitas vezes irreparáveis.

Quais os sintomas do carcinoma basocelular?

Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um caroço consistente, róseo ou translúcido, com pontos perolados e telangiectasias (pequenos vasos visíveis na superfície). Essas lesões podem sangrar e formar crostas e dificilmente cicatrizam.

O carcinoma basocelular também pode se manifestar sob a forma de uma ferida que não sara nem cicatriza ou ainda uma mancha rósea ou marrom que aumenta de tamanho progressivamente.

Outros sinais menos comuns são os nódulos com pontilhados de pigmentos, que caracterizam o carcinoma basocelular pigmentado, algumas cicatrizes superficiais (carcinoma basocelular esclerodermiforme) e placas avermelhadas e descamativas (carcinoma basocelular superficial).

As formas mais agressivas de carcinoma basocelular são invasivas e destroem os tecidos ao redor do tumor, podendo chegar à cartilagem e aos ossos.

Feridas que sangram com facilidade ou que não cicatrizam em aproximadamente duas semanas, feridas que formam crostas sucessivamente sem cicatrizar ou o aparecimento de uma cicatriz num local em que não havia uma ferida, são sinais suspeitos de carcinoma basocelular e precisam ser avaliados por um médico dermatologista.

O diagnóstico leva em conta as características clínicas da lesão cutânea e o resultado da biópsia.

Qual é o tratamento para carcinoma basocelular?

O tratamento de escolha do carcinoma basocelular é cirúrgico, com remoção completa da lesão. O tratamento depende das características individuais da pessoa, da localização e do tipo de carcinoma basocelular, podendo incluir ainda curetagem, congelamento, cirurgia de Mohs e aplicação local de medicamentos.

O carcinoma basocelular pode voltar a aparecer, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Além disso, o carcinoma aumenta o risco de aparecimento de outros tipos de câncer de pele associados à exposição ao sol.

Em geral, o carcinoma basocelular destrói o local em que se encontra o tumor. A disseminação para outras partes do corpo (metástase) é rara.

Para prevenir o aparecimento do carcinoma basocelular, recomenda-se evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia (das 10hs às 16hs), usar roupas para se proteger da luz solar, aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol diariamente e evitar bronzeamento artificial com UV.

O aparecimento de lesões de crescimento lento, mas difícil cicatrização, que sangram ou coçam devem obrigatoriamente passar por avaliação médica dermatológica.

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É normal uma íngua diminuir e ficar indolor antes de sumir?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pela sua descrição as características são de um nódulo inflamatório (abcesso que se resolveu é o mais provável), como o material não foi secretado ele permaneceu na forma de um cisto ou nódulo, o ideal é você ir ao médico, porque mesmo sendo benigno (maior probabilidade) ele pode voltar a incomodar.

Dor no seio: as 10 causas mais comuns e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.

Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.

Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.

1. Puberdade

Quando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.

A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.

O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.

2. Tensão Pré-Menstrual e Menstruação

Quando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.

Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.

O que posso fazer?

Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.

Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.

3. Gravidez

O crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.

O que posso fazer?

Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.

4. Amamentação

Um dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.

A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.

O que posso fazer?

Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.

5. Mastite

A mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.

Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.

A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.

Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.

O que posso fazer?

Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.

Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.

Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.

6. Nódulos ou cistos nas mamas

De forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.

Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.

A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.

7. Alergia

Os produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.

O que posso fazer?

O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.

8. Uso de medicamentos

Os medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.

O que posso fazer?

Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.

9. Traumas nos seios

Lesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.

O que posso fazer?

Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.

10. Seios muito grandes

O tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.

O que posso fazer?

O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.

Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?

Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.

Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).

Quando devo me preocupar?

Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:

  • A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
  • Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
  • Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
  • Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
  • Na presença de nódulo palpável na mama.

Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).

Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.

Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.

Leia também:

Quais os sintomas de câncer de mama?

Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.