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Qual a função da progesterona na gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A principal função da progesterona na gravidez é a manutenção da gestação no primeiro trimestre, pois cria no útero um ambiente favorável para a implantação e desenvolvimento do embrião, prevenindo abortos espontâneos.

A progesterona é essencial na preparação do endométrio (camada interna do útero) para receber o embrião, pois ativa as suas células, aumenta o seu tamanho e também a irrigação sanguínea. Além disso, a progesterona inibe as contrações uterinas, mantendo a musculatura uterina relaxada durante a gravidez, e assim evita a expulsão precoce do feto..

Desta forma, a progesterona garante a implantação e o desenvolvimento do embrião no útero até o nascimento, prevenindo a ocorrência de abortos.

A progesterona também tem um importante papel para a lactação, pois juntamente com o estrogênio, promove o desenvolvimento das glândulas mamárias. Durante a gestação inibe a lactação durante a gravidez, após o parto a sua diminuição permite com que outros hormônios atuem e ocorra a produção e liberação do leite materno. 

Veja também: O que fazer quando a progesterona está baixa?

A progesterona também é responsável pela fadiga que as grávidas sentem, pelas alterações de humor, pelo esquecimento e pela prisão de ventre.

Durante a gravidez, a produção do hormônio é feita no início pelo corpo lúteo, sendo depois mantida pela placenta.

Fiz exame de TSH e deu um pouca aumentado...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

è uma pequena alteração que isoladamente não confirma o diagnóstico de hipotireoidismo, precisa levar esse exame a um médico para continuar a investigação.

Qual a taxa de diabetes normal para uma criança de 4 anos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A taxa de glicemia normal para crianças é a mesma praticada para os adultos, atualmente o valor ideal de glicemia de jejum, deve ser de 70 até 99 mg/dl.

Valores acima de 99 mg/dl são considerados fora do limite de normalidade, porém não definem o diagnóstico de diabete mellitus. Existem critérios bem estabelecidos para a confirmação da doença.

Portanto, para avaliar o exame da criança e melhor interpretação dos dados e dúvidas da família, sugerimos procurar atendimento médico, com pediatra ou endocrinologista.

Diabetes mellitus

Para confirmar a diabete mellitus, é preciso preencher um dos critérios abaixo:

1. Sintomas de diabetes

Apresentar sintomas típicos de diabetes: Poliúria (maior volume de urina), polidipsia (muita sede) e polifagia (aumento do apetite). Ainda, perda de peso, glicosúria (glicose na urina) e cetonúria (corpos cetônicos na urina), associado à glicemia aleatória ≥ 200 mg/dl;

2. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl;3. Hemoglobina glicada ≥ 6,5%.

Ou seja, a única diferença, é que na faixa etária infantil, em geral os médicos procuram evitar o teste de tolerância oral a glicose, outro critério utilizado no rastreio diagnóstico para adultos. Na criança, esse exame só deve ser feito quando os primeiros exames não forem conclusivos.

Nesses casos o teste é realizado da seguinte maneira: Dosagem da glicemia duas horas após o teste de tolerância oral com glicose (75 g ou 1,75 g/kg), o resultado maior ou igual a 200 mg/dl, confirma o diagnóstico.

Diabetes infantil

O controle de glicose na criança já com diagnóstico de diabetes deve ser tão rigoroso quanto no adulto, no entanto os valores aceitos como adequados são um pouco maiores do que nos adultos por diversos motivos, um deles é o maior gasto calórico nessa faixa etária, pelas atividades e pelo seu desenvolvimento.

Sendo assim, segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, as taxas de glicose normais para criança com diabetes são:

Taxa normal de glicose nas crianças e adolescentes com menos de 18 anos
Glicemia de jejum 70 a 145 mg/dl
Glicemia 1 hora após as refeições 90 a 180 mg/dl
Glicemia antes de se deitar 120 a 180 mg/dl
Glicemia na madrugada (quando for preciso) 80 a 162 mg/dl
Pré-diabetes

A pré-diabetes é caracterizada pelos valores encontrados acima da normalidade, mas que ainda não preenchem os critérios para a diabetes. Sendo muito importante seu diagnóstico e tratamento, pois indica um alto risco para o desenvolvimento para diabetes no futuro, e pode ser evitado com devido tratamento de maneira precoce.

Os valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl, caracterizam o quadro de pré-diabetes.

A principal diferença entre essas condições são os tratamentos indicados.

Entenda mais sobre esse assunto nos artigos:

Referência:

Sociedade Brasileira de Diabetes.

Tomar Somatodrol faz mal? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tomar Somatodrol não faz mal à saúde e, segundo o próprio fabricante, não produz efeitos colaterais. Trata-se de um produto seguro, que está devidamente aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Contudo, o uso de Somatodrol pode causar alguns efeitos colaterais raros, como sensação de barriga inchada, dores abdominais e distúrbios intestinais.

Além disso, tomar Somatodrol em doses elevadas pode provocar reações mais graves nos rins e no fígado, além de aumentar os níveis de testosterona para além dos limites normais.

O que é Somatodrol e para que serve?

Somatodrol é um suplemento alimentar usado para ganhos extremos de massa muscular. Sua fórmula é composta pelos aminoácidos arginina e ornitina, além de zinco, magnésio, boro e vitamina B6. 

A fórmula garante aumentar naturalmente a produção dos hormônios testosterona e GH (hormônio do crescimento) no corpo. Tal efeito acelera o crescimento dos músculos, a recuperação após o treino e aumenta a energia para treinar. 

Os minerais e vitaminas presentes no Somatodrol também contribuem para acabar com as cãibras e relaxar a musculatura.

O produto é composto por produtos naturais e pode ser usado por homens a partir dos 18 anos de idade.

Quais os efeitos e benefícios do Somatodrol?
  • Melhora a libido;
  • Aumenta a potência para treinar;
  • Combate cãibras;
  • Relaxa a musculatura;
  • Aumenta os níveis de hormônio de crescimento (GH);
  • Inibe a produção de somatostatina, um hormônio que controla a produção de hormônio de crescimento;
  • Diminui a fadiga muscular;
  • Aumenta a produção de testosterona;
  • Reduz o tempo de recuperação muscular depois do treino.
Como tomar Somatodrol?

A dose indicada de Somatodrol é de 2 cápsulas por dia, uma antes e outra após o exercício físico. O aumento da dose só deve ser feito com indicação médica. 

Somatodrol tem alguma contraindicação?

Mulheres não devem tomar Somatodrol, uma vez que o suplemento aumenta a produção do hormônio testosterona

Pessoas que sofrem de asma ou tomam medicamento para pressão baixa não devem usar Somatodrol devido à arginina e à ornitina presentes na composição do produto.

Indivíduos com problemas de saúde ou que estejam tomando alguma medicação devem consultar um médico para saber se, no seu caso específico, é seguro tomar Somatodrol.

Como reduzir o nível de açúcar no sangue?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para reduzir o nível de açúcar no sangue é preciso ter uma dieta adequada, praticar atividade física e tomar medicamentos específicos ou insulina, sempre que necessário.

Algumas recomendações para ajudar a reduzir o nível de açúcar no sangue:

  • Praticar exercícios físicos: A atividade física faz o corpo queimar calorias e favorece a entrada de açúcar nos músculos, baixando os seus níveis no sangue;
  • Comer frequentemente: Recomenda-se comer a cada duas horas para evitar os picos de açúcar no sangue que ocorrem depois de jejuns prolongados;
  • Diminuir a dose das refeições: Comer menos quantidade também ajuda a prevenir aumento súbito de açúcar no sangue;
  • Evitar açúcar, doces, bolachas, bolos, refrigerantes, arroz e pão brancos, massa comum: Esses alimentos são ricos em açúcar e possuem alto índice glicêmico, portanto aumentam rapidamente as taxas de glicose no sangue;
  • Aumentar a ingesta de alimentos integrais, cereais, aveia, lentilhas, ervilhas, feijão e grão de bico: Esses alimentos são digeridos de forma mais lenta pelo organismo (baixo índice glicêmico), fornecendo açúcar gradualmente ao corpo e evitando assim os picos de glicemia. Além disso, são ricos em fibras, que ajudam a reduzir a absorção de açúcar pelo corpo.

Se o nível de açúcar no sangue estiver alto devido ao Diabetes tipo II, o tratamento deverá ser baseado na dieta e exercícios físicos, o que na maioria das vezes é suficiente para alcançar os níveis de glicemia desejados. Embora precise manter acompanhamento médico rigoroso e em alguns casos pode ser indicado medicamentos em conjunto.

Com o passar do tempo, o uso de insulina pode ser necessário principalmente se o paciente não aderir adequadamente às orientações médicas.

Esse tipo de diabetes geralmente atinge pessoas com mais de 40 anos, obesas, sedentárias e com histórico da doença na família.

Já os indivíduos portadores de Diabetes tipo I, apresentam uma deficiência quase total de produção da insulina e só conseguem baixar o açúcar no sangue através da aplicação de insulina sintética.

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem a função de transportar o açúcar para dentro das células para ser transformado em energia.

O nível de glicose (açúcar) no sangue deve estar abaixo de 100 mg/dl para ser considerado "normal". Entretanto, existem controversas, especialmente em casos como idosos, crianças e gestantes.

Se as taxas de glicose permanecerem altas ao longo dos anos, o excesso de açúcar é depositado nos vasos sanguíneos e nervos, podendo causar lesões irreversíveis, como: cegueira, problemas neurológicos, doenças renais e cardiovasculares.

O tratamento para reduzir o nível de açúcar no sangue é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista. O plano alimentar deve ser feito por um nutricionista.

Pode lhe interessar também:

Quais são os sintomas de câncer de tireoide?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O principal sinal de câncer de tireoide é a presença de um nódulo ou inchaço no pescoço, que pode ser detectado através do autoexame. Outros sintomas incluem dificuldade para engolir, tosse persistente, rouquidão ou alteração na voz que não passa. Porém, a maioria das pessoas com câncer na tireoide não apresenta sintomas.

O câncer de tireoide afeta principalmente mulheres com mais de 35 anos. Apesar de atingir também os homens, o tumor é cerca de 4 vezes mais frequente nas mulheres.

Os principais fatores de risco para desenvolver a doença são o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação, principalmente durante a infância ou adolescência.

Muitas vezes os sintomas do câncer na tireoide passam despercebidos ou são confundidos com outras doenças. Por isso, mais da metade dos casos de tumores malignos na tireoide é detectada em estágio avançado.

Se for diagnosticado no início, o câncer de tireoide tem grandes chances de cura. O diagnóstico é feito através da introdução de uma agulha fina no nódulo para retirar material que é analisado ao microscópio. 

O tratamento do câncer de tireoide pode incluir cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia. As opções de tratamento dependem do tipo de tumor e da ocorrência de metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).

Na cirurgia, normalmente é removida toda a glândula tireoide, além dos gânglios linfáticos alterados e que estão próximos ao local. Após a retirada da tireoide, a pessoa deverá tomar hormônio tireoidiano (comprimidos) continuamente para sempre. 

Saiba mais em: Tireoidectomia: quais os riscos e as consequência da cirurgia da tireoide?

Na terapia com iodo radioativo, é aplicada uma pequena dose de iodo radioativo para destruir o tecido que não foi removido na operação. Esse tratamento também serve para combater o câncer que se disseminou para outras partes do corpo.

radiação externa serve para destruir as células doentes e diminuir o tumor. Esse tratamento é especialmente indicado para casos de câncer de tireoide avançado em que não é possível realizar a cirurgia.

Já a quimioterapia consiste no uso de medicamentos específicos para eliminar as células tumorais.

O diagnóstico e tratamento do câncer de tireoide é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista e/ou cirurgiã/o especialista em cabeça e pescoço.

Saiba mais em:

Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?

Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?

O que pode causar tireoide alterada?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A tireoide alterada (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) pode ter diversas causas e acometer  mulheres, homens, adultos e crianças, embora seja mais comum em mulheres. 

hipotireoidismo (queda na produção dos hormônios T3 e T4) é causado principalmente por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune que leva o organismo a produzir anticorpos que danificam a tireoide, reduzindo assim a sua capacidade de produzir os hormônios. 

Já o hipertireoidismo (produção excessiva dos hormônios T3 e T4) pode ser causado por:

  • Doença de Graves: doença autoimune que provoca aumento do volume da tireoide (bócio). É a causa mais comum de hipertireoidismo;
  • Nódulo tóxico: presença de um único nódulo na tireoide que produz muito hormônio tireoidiano (veja também: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?);
  • Bócio multinodular tóxico: vários nódulos na tireoide que produzem excesso de hormônio tireoidiano além de causar aumento do volume da glândula;
  • Tireoidite subaguda: inflamação da tireoide que provoca um aumento doloroso da glândula;
  • Tireoidite pós-parto: pode ocorrer vários meses após o parto, os sintomas do hipertireoidismo podem durar meses, sendo frequentemente seguido por diversos meses de sintomas de hipotireoidismo (fadiga, cãibras, inchaço e ganho de peso);
  • Tireoidite silenciosa: assemelha-se à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada com a gravidez e não é acompanhada por dor na tireoide;
  • Ingestão excessiva de iodo: substâncias com altas concentrações de iodo, como comprimidos, certos expectorantes e amiodarona (medicamento usado para tratar arritmias cardíacas);
  • Superdosagem de hormônio tireoidiano: pessoas que tomaram altas doses de hormônio tireoidiano para tratar hipotireoidismo.

O diagnóstico e o tratamento da tireoide alterada devem ser realizados pelo clínico geral ou endocrinologista.

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O que fazer quando a progesterona está baixa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Quando a progesterona está baixa pode ser necessário fazer uma terapia de reposição hormonal. O tratamento pode ser feito com baixas doses de progesterona sintética, por via oral ou através de adesivo, gel ou creme (via transdérmica).

A aplicação de progesterona pela via transdérmica é mais vantajosa que pela via oral, uma vez que a progesterona é absorvida de forma mais rápida e eficaz pela camada de gordura que fica logo abaixo da pele, entrando a seguir diretamente na corrente sanguínea.

Quando administrada por via oral, grande parte da progesterona é perdida durante o seu processamento no fígado, sendo também produzidos inúmeros compostos indesejáveis nesse processo.

Entre 35 e 50 anos, a mulher apresenta uma redução de 75% nos seus níveis de progesterona, que cai progressiva e continuamente até a menopausa, quando o hormônio praticamente desaparece.

Existem também alimentos que auxiliam na produção natural de progesterona:

  • Alimentos com alto teor proteico, como as carnes, ovos, feijão e sementes;
  • Aumentar o consumo de frutas, vegetais e legumes;
  • Alimentos ricos em vitaminas B6 e C, como os peixes, salmão, laranja e acerola.
Qual a função da progesterona?
  • Protege contra o seio fibrocístico;
  • Favorece o uso da gordura como fonte de energia;
  • Facilita a ação dos hormônios da tireoide;
  • Normaliza a coagulação sanguínea;
  • Restaura a libido;
  • Normaliza os níveis de zinco e cobre;
  • Evita o câncer de endométrio (revestimento interno do útero);
  • Ajuda a prevenir o câncer da mama;
  • Estimula a construção óssea;
  • Normaliza a elasticidade dos vasos sanguíneos;
  • Necessário para a sobrevivência do embrião.

Veja também: função da progesterona na gravidez

Contudo, a terapia de reposição hormonal exige uma abordagem individualizada, que deve levar em consideração exames clínicos e o histórico pessoal e familiar da mulher.

Além disso, o acompanhamento de um médico endocrinologista deve ser regular, pois já se sabe que o uso de hormônios pode aumentar os riscos de alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares.

Saiba mais sobre: efeitos colaterais da reposição hormonal