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Sinto muita fome: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sentir muita fome pode ser sinal de que você não está se alimentando de forma adequada ou pode estar com alguma alteração hormonal, algum transtorno alimentar ou psicológico. Além disso, gravidez e o uso de alguns medicamentos também provocam fome.

As principais causas de uma fome exagerada, são:

  • Ficar muito tempo sem comer;
  • Ter uma alimentação pobre em nutrientes ou calorias;
  • Gravidez;
  • TPM (tensão pré-menstrual);Distúrbios de humor, como: Estresse, ansiedade, depressão, nervosismo, frustrações;
  • Transtorno alimentar como a Bulimia (transtorno que leva a pessoa a comer de forma exagerada e depois induzir vômito ou tomar laxantes para não engordar);
  • Alguns medicamentos da classe dos anti-histamínicos, anticonvulsivantes e antidepressivos;
  • Suplementos vitamínicos - principalmente com vitamina B e Zinco;
  • Distúrbios endócrinos (Hipertireoidismo e Diabetes descompensado);
    • Diabetes - deficiência de insulina, um hormônio que transporta o açúcar para dentro das células para ser transformado em energia; sem medicamentos ou aplicações de insulina, o açúcar permanece na circulação sanguínea e as células do corpo "ficam famintas", o que faz o cérebro continuar a enviar o sinal de fome;
  • Presença de Vermes - tanto podem aumentar como diminuir o apetite.
Sinto muita fome ou será que é vontade de comer?

A fome física, o apetite propriamente dito, tem as seguintes características:

  • Aumenta aos poucos;
  • Surge mais de 3 horas depois da última refeição;
  • Qualquer coisa serve para saciá-la;
  • Desaparece quando a pessoa come o suficiente e causa satisfação.

Já a vontade de comer, a chamada "fome psicológica", caracteriza-se por:

  • Surge de repente;
  • É específica, a pessoa sente vontade de comer determinados alimentos;
  • Ocorre a qualquer hora;
  • Pode persistir, mesmo após a ingestão de bastante comida;
  • A comida traz satisfação, mas logo a seguir vem um sentimento de culpa.

Caso você não consiga perceber exatamente a razão de sentir tanta fome, consulte um médico clínico geral, um médico de família ou um endocrinologista.

Resultado do TSH deu <0,01, o que quer dizer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Um valor de TSH menor que 0,01 indica que esse hormônio está alterado e abaixo do valor considerado normal.

O que é o TSH ultra sensível?

O TSH é a sigla do Hormônio Estimulante da Tireoide. Ele é produzido na glândula hipófise e atua estimulando a glândula tireoide a produzir os seus próprios hormônios (T3 e T4). Todos esses hormônios são responsáveis por estimular o metabolismo corporal.

O TSH ultra sensível é o exame laboratorial realizado para avaliar os níveis deste hormônio no sangue.

O nome dele é ultra sensível pois esse exame tem uma sensibilidade elevada e é capaz de detectar mesmo os valores bem baixos do hormônio. Ele é o teste de escolha para diagnosticar hipertireoidismo. É um exame simples realizado a partir da amostra de sangue e, em geral, é solicitado pelo médico juntamente com outros exames de sangue.

Para que serve o TSH?

O hormônio TSH é importante para investigar o funcionamento da glândula tireoide. Com o seu resultado, é possível acompanhar e investigar alterações que afetam a produção de hormônios da tireoide.

Qual o valor normal do TSH?

O valor considerado normal do TSH varia entre 0,5 e 5,0 µUI/mL. Esse valor de referência pode variar em função do laboratório, da idade do paciente e do método utilizado para análise.

O resultado do seu exame (menor de 0,01) está abaixo dessa referência. Por isso, pode-se dizer que o seu TSH está baixo.

O que significa um TSH baixo?

Um valor baixo de TSH pode indicar uma funcionalidade elevada da glândula tireoide, o que pode ser devido a:

  • Hipertireoidismo
  • Tumores da hipófise
  • Uso de medicamentos (corticoides, dopamina, levodopa)
  • Estresse
  • Ansiedade
  • Distúrbios alimentares
  • Doses altas de levotiroxina utilizada no tratamento do hipotireoidismo

O desajuste no tratamento do hipotireoidismo pode provocar uma redução excessiva do TSH. Por isso, quem faz tratamento com uso de hormônio levotiroxina (Puran T4®) deve realizar um acompanhamento médico contínuo para avaliar a necessidade de ajuste da dose diária do remédio.

O TSH desejável de quem faz uso da levotiroxina é entre 0,3 e 3,0 µUI/mL.

Quais os sintomas do TSH baixo?

A pessoa com TSH baixo pode apresentar sintomas de um metabolismo acelerado como:

  • agitação e irritabilidade
  • ansiedade e nervosismo
  • problemas para dormir
  • aumento do apetite
  • perda de peso
  • fadiga
  • fraqueza muscular
  • tremores
  • pele quente e úmida
  • aumento da transpiração
  • aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia)
  • evacuações frequentes
  • bócio
  • olhos saltados
  • alterações menstruais
Quais as causas do Hipertireoidismo?

O hipertireoidismo pode ser causado pela Doença de Graves, Ademona Tóxico, ou Bócio Multinodular Tóxico.

Esses acometimentos levam à alteração no funcionamento da glândula tireoide levando a uma alta produção de hormônios T3 e T4. Com isso, há uma supressão na glândula hipófise que, consequentemente, reduz a sua produção de hormônio TSH.

TSH baixo na gravidez

Durante a gestação, a função tireoidiana deve ser monitorizada adequadamente pois os hormônios produzidos pela mulher devem ser suficientes para ajustar os metabolismo fetal e materno.

Por isso, os valores de referência do TSH durante a gravidez é diferenciado. Um valor acima de 2,5 µUI/mL deve ter um acompanhamento mais específico e, por vezes, é indicado o uso de medicação para atingir o valor desejável do hormônio.

Valores de TSH baixo na gestação podem indicar hipertireoidismo. Quando ele é leve e moderado, pode ser controlado com o acompanhamento clínico. Porém, caso a gestante tenha sintomas importantes, o tratamento é indicado.

Diante desse resultado de exame, é importante marcar uma consulta com o médico que solicitou o exame para que ele possa dar seguimento ao seu caso clínico e indicar o melhor acompanhamento possível de acordo com sua história pessoal.

Leia também:

O que significa TSH ultra sensível alterado?

O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?

Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?

Referências:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Sociedade Americana de Tireoide

FSH alto ou baixo, o que pode ser?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Há algumas condições que podem levar à alteração nos níveis de FSH. As doenças que cursam com diminuição nos níveis de FSH podem ser:

  • Congênitas: causadas por deficiência na produção do FSH pela hipófise, como Hipogonadismo hipogonadotrófico idiopático Isolado, hipogonadismo hipogonadotrófico idiopático associado a retardamento mental, síndrome de Kallman, craniofaringioma, deficiência hipofisária combinada e síndrome do Eunuco Fértil;
  • Adquiridas: quando algum tumor ou condição impede a produção adequada de FSH pela hipófise, como adenomas, cistos e neoplasias metastáticas hipofisários, cirurgias e/ou radioterapia hipotalâmicas / hipofisárias, lesões infiltrativas (hemocromatose, sarcoidose, histiocitose, linfoma), hipofisite linfocítica, meningite, apoplexia pituitária, trauma crânio-encefálico, síndrome de Cushing, hiperprolactinemia, hipotireoidismo primário, pacientes severamente doentes, exercícios extenuantes, tumores secretores de esteróides sexuais, hipogonadismo secundário intencional (iatrogênico),iInfarto hipofisário (p.ex.: Síndrome de Sheehan), doenças sistêmicas crônicas, anorexia nervosa, hiperplasia adrenal congênita e etilismo agudo.

As causas de aumento dos níveis de FSH podem ser:

  • Congênitas: quando as gônadas são disfuncionais e não conseguem produzir os hormônios sexuais ou quando o organismo não consegue absorvê-los, como síndrome de Klinefelter, síndrome de Sertoli, síndrome de Turner, mutação do gene receptor de FSH, criptorquismo, distúrbios da síntese de andrógenos, resistência androgênica e distrofia miotônica;
  • Adquiridas: condições que interferem na produção de hormônios sexuais pela gônadas, como infecções, radioterapia, antineoplásicos, glicocorticóides, cetoconazol, traumas, torção testicular, doenças sistêmicas crônicas, insuficiência ovariana, adenomas gonadotróficos, menopausa.

Nas mulheres, a secreção alterada do FSH levará a alterações no ciclo menstrual e, se presente desde o nascimento, levará a atraso puberal. Nos homens, haverá dificuldade para produzir gametas (alteração na fertilidade) e, se presente desde o nascimento, levará a alterações na aquisição dos caracteres secundários masculinos.

Na presença de alterações do FSH, deverá ser procurado um médico ginecologista, endocrinologista ou urologista.

Quais os sintomas de problemas no pâncreas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de problemas no pâncreas geralmente se iniciam com dores abdominais, que podem ser por todo o abdômen, ou a dor ser referida na parte superior do abdômen e em "barra", como um "cinturão apertando", com ou sem irradiação para as costas.

Outros sintomas descritos são:

  • Náuseas, vômitos;
  • Mal-estar;
  • Febre;
  • Icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele);
  • Falta de apetite;
  • Fraqueza, dores musculares;
  • Perda de peso;
  • Diabete mellitus;
  • Anemia.

Todos os sintomas vão variar conforme a causa da doença e a gravidade do caso. As principais causas de problemas no pâncreas incluem:

  • Pancreatite aguda ou crônica;
  • Tumor;
  • Diabetes descompensado;
  • Presença de cálculos ou cistos no sistema digestivo.
Sintomas de pancreatite

Na pancreatite aguda, os sintomas geralmente se iniciam de forma súbita, durante pouco tempo, com dores abdominais intensas, em região superior do abdômen. Eles podem ser acompanhadas de vômitos e febre.

No caso de evoluir para pancreatite crônica, os sintomas podem vir de forma mais gradativa, ou intermitente. Eles são as dores abdominais, mal-estar, náuseas e emagrecimento. Ela pode destruir lentamente o pâncreas

As causas podem estar relacionadas com presença de cálculos na vesícula (pancreatite aguda), alcoolismo (pancreatite crônica) e excesso de gordura corporal, entre outras, ou seja, pessoas obesas estão mais propensas a desenvolver a pancreatite.

Em cerca de 15 a 20% dos casos de pancreatite, a doença se apresenta de uma forma muito grave, com altas taxas de mortalidade, sobretudo quando vem acompanhada de alguma infecção.

Tratamento para pancreatite

O tratamento para a pancreatite é feito com medicamentos para aliviar a dor e facilitar a digestão, dieta e mudanças de hábitos.

A dieta deve ser controlada, com baixo teor de gorduras, em pequenas quantidades e várias vezes ao dia.

Nos casos mais graves, deve ficar em dieta zero, internação hospitalar, com nutrição por via endovenosa apenas, até que haja uma melhora do quadro pancreático.

A bebida deve ser evitada e está totalmente contraindicado o tabagismo, pois esses hábitos pioram consideravelmente qualquer quadro de pancreatite.

Dependendo da causa e da gravidade da pancreatite, pode ser indicada ainda, cirurgia ou endoscopia.

Sintomas de diabetes tipo 1 e 2

Os sintomas de ambos os tipos de diabetes incluem entre outros, a poliúria (urina muito), polifagia (sente muita fome) e polidipsia (sente muita sede). E esses sintomas são decorrentes da incapacidade do pâncreas em produzir insulina, hormônio que retira o açúcar do sangue para dentro da célula, resultando em hiperglicemia.

O sistema imunológico do paciente com diabetes tipo 1 ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, causando baixa ou nenhuma produção deste hormônio (insulina). É mais comum em crianças e adolescentes.

Já o diabetes tipo 2 é caracterizado pela má utilização ou produção inadequada da insulina. É o tipo mais comum de diabetes e está mais relacionado à má alimentação e ao excesso de peso, embora também seja necessário algum grau de predisposição genética. É mais frequente em pessoas acima de 40 anos.

As causas dos diabetes tipo 1 e 2 estão relacionadas com maus hábitos alimentares, sedentarismo, obesidade, sobrepeso, estresse diário e hereditariedade.

Tratamento para diabetes

O tratamento do diabetes tipo 1 é feito com injeções de insulina, dieta adequada e exercícios físicos.

O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos sob a forma de comprimidos. A medicação melhora a resposta das células à insulina, estimula a produção de insulina pelo pâncreas, reduz a absorção de açúcar pelo intestino e aumentam a eliminação de glicose pela urina.

Também podem ser usados medicamentos injetáveis para favorecer a produção de insulina e auxiliar a perda de peso. À medida que o tempo passa, a pessoa pode precisar de insulina.

Além dos medicamentos, o tratamento do diabetes tipo 2 também inclui a prática regular de exercícios físicos e dieta adequada.

Sintomas de câncer de pâncreas

No início, o câncer pancreático praticamente não manifesta sintomas, dificultando um diagnóstico precoce. Quando estão presentes, os sintomas podem se manifestar com dores abdominais, perda de peso, icterícia, fraqueza, diarreia, tontura, anemia e Diabetes tipo II.

Dentre as principais causas do câncer de pâncreas estão:

  • Tabagismo contínuo (pode aumentar em 3 vezes o risco de desenvolver câncer de pâncreas)
  • Consumo excessivo de gordura ou bebidas alcoólicas
  • Exposição prolongada a produtos químicos como pesticidas e solventes
  • Pancreatite crônica
  • Diabetes mellitus.
Tratamento do câncer de pâncreas

O tratamento do câncer de pâncreas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos.

O tratamento cirúrgico tem como objetivo ressecar o tumor. Já a radioterapia e a quimioterapia podem ser administradas de forma isolada ou associada a cirurgia. Esses dois tratamentos servem para reduzir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas.

Quando o câncer de pâncreas já se alastrou para outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento é paliativo e serve apenas aliviar os sintomas.

Se estiver com alguns dos sintomas apresentados, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do diagnóstico, ele poderá lhe encaminhar para um serviço especializado, seja gastroenterologista, oncologista ou endocrinologista.

Você pode querer ler também:

Qual a causa da dor abaixo da costela do lado esquerdo?

Triglicerídeos baixos: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Triglicerídeos muito baixos, inferiores a 35 ml/dL, pode ser sinal de alterações na tireoide ou distúrbios hormonais. Outras possíveis causas incluem excesso de exercício físico, má alimentação (dieta muito pobre em calorias, desnutrição), absorção inadequada dos nutrientes, entre outras.

Ter os triglicerídeos baixos geralmente é um bom sinal, já que os valores ideais devem estar abaixo de 150 mg/dL. Valores entre 200-499 mg/dL são considerados altos e acima de 500 mg/dL são considerados muito altos. Sabendo que níveis elevados aumentam o risco de doenças cardiovasculares, buscamos manter sempre os níveis de triglicerídeos baixos, porém não tão baixos a ponto de prejudicar suas funções necessárias ao organismo.

Os triglicerídeos são gorduras adquiridas através da alimentação e também produzidas pelo próprio organismo, a maior parte dele pelo fígado, com funções de armazenar energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário; ainda, auxiliam na síntese de hormônios esteroides, na formação da bile e no metabolismo de vitaminas lipossolúveis.

No entanto, quando essa fonte de energia não é usada devido à falta de atividade física, os níveis de triglicerídeos no sangue se elevam e eles começam a se acumular na parede das artérias, formando placas de gordura, o que aumenta os riscos de infarto.

Por isso, o tratamento para baixar os triglicerídeos consiste fundamentalmente em dieta equilibrada e atividade física regular. O objetivo é aumentar o gasto energético do corpo e reduzir a ingestão calórica, levando o organismo a utilizar as reservas de gordura como fonte de energia.

Veja também: O que fazer para baixar os triglicerídeos?

Portanto, níveis muito baixos de triglicerídeos podem ser um sinal de que o organismo não tem recebido a energia necessária para desempenhar adequadamente as suas funções, o que pode colocar a saúde em risco.

Consulte um médico endocrinologista para identificar a causa dos triglicerídeos baixos e receber orientações quanto ao tratamento mais adequado.

Saiba mais em:

O que são triglicerídeos?

Quais são as causas e os sintomas de triglicerídeos altos?

Quem tem diabetes deve evitar comer o quê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Quem tem diabetes deve evitar comer principalmente doces, sobremesas e qualquer tipo de alimento com grande quantidade de açúcar, além de alimentos gordurosos, farinha branca e bebidas alcoólicas.

Dentre os alimentos que devem ser evitados pelos diabéticos, estão:

- Açúcar: Açúcar comum, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel, rapadura, melado, bolos, balas, sorvetes, geleias, frutas cristalizadas, doce de leite, refrigerantes, sucos prontos ou artificiais, caldo de cana, goiabada, chocolates e todos os doces, sobremesas e alimentos preparados com açúcar.

- Gorduras saturadas: Carnes gordas de porco e de vaca, como bacon, toucinho, picanha, cupim e costela, embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto), pele de aves, frituras, leite de coco, manteiga, queijos amarelos, leite integral.

- Farinha branca: Pessoas com diabetes também devem evitar alimentos refinados ou preparados com farinha de trigo refinada, como arroz, pães e massas não integrais. Nesses casos, deve-se dar preferência à versão integral desses alimentos. 

- Bebidas alcoólicas também são fortemente desaconselhadas, pois além de aumentar a glicose no sangue, interferem na ação da insulina, com risco de causar hipoglicemia reativa após o seu consumo. 

Outros alimentos que quem tem diabetes deve ficar atento: 

Os adoçantes não-calóricos, como sucralose, sacarina, aspartame e stévia devem ser consumidos nas quantidades adequadas, ou seja, 1 sachê ou 3 a 5 gotas por copo. Os adoçantes calóricos, como o mel, devem ser usados com moderação e sempre respeitando as orientações do nutricionista.

Alimentos diet não precisam ser evitados, mas é preciso atenção quanto ao valor calórico real e nutricional dos mesmos. Apesar de não conter açúcar, os alimentos dietéticos podem ter muitas calorias devido à quantidade de gorduras e outros ingredientes.

Isso acontece, por exemplo, com chocolates, sorvetes, pães, macarrão e biscoitos que, mesmo na versão diet, possuem elevado teor calórico e devem ser evitados por quem tem diabetes.

Já a versão diet de gelatinas e refrigerantes têm praticamente zero de calorias e por isso podem ser consumidos sem tanta preocupação.  

Os alimentos light não são isentos de açúcar. Eles têm apenas um menor valor calórico quando comparados com os alimentos convencionais.

Uma dieta para quem tem diabetes tem como objetivo manter os níveis de açúcar no sangue dentro dos limites desejáveis. O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme o estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.

Saiba mais sobre o assunto em:

Quem tem diabetes pode comer melancia e banana?

Quem tem diabetes pode comer tapioca, beterraba, batata doce e ovo?

5 alimentos que ajudam a controlar a diabetes

Suor noturno sem causa aparente. O que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Suor noturno excessivo, sem causa aparente, pode ter diversas causas. Se os suores noturnos surgirem isoladamente, sem sinais e sintomas associados, não devem ser motivo de preocupação, pois provavelmente não é nenhum problema de saúde.

Porém, se a transpiração for intensa ao ponto de encharcar o pijama e vier acompanhada de outros sintomas como febre, emagrecimento, cansaço, tosse, falta de ar, dor no peito, diarreia, coceira, gânglios linfáticos aumentados ou qualquer outra alteração, o suor noturno pode ter como causa situações mais graves, como:

  • Infecções;
  • Linfomas e outros tipos de câncer;
  • Pouco açúcar no sangue (hipoglicemia), principalmente em diabéticos;
  • Uso de medicamentos;
  • Apneia do sono;
  • Alterações hormonais.

Outras possíveis causas (não graves ou menos graves) para a sudorese noturna excessiva são:

  • Período menstrual;
  • Menopausa;
  • Consumo de bebidas alcoólicas ou uso de drogas;
  • Hiperidrose (condição que provoca suor excessivo);
  • Temperatura ambiente do quarto elevada;
  • Uso de pijamas ou cobertores muito quentes durante o inverno, mesmo em noites mais frias.

Leia também: Quais as causas da sudorese noturna?

No seu caso específico, como já fez diversos exames e não foi constatado nada, é provável que a bebida alcoólica esteja na origem do seu suor noturno, como você mesmo relatou, ou mesmo agravando os sintomas.

Porém outro fato é bastante importante e deve ser melhor avaliado, que é a presença dos nódulos que descreve; ande estão localizados; se houve aumento ou mudança de sua conformação, há quanto tempo apareceram? eles podem estar relacionado aos seus sintomas.

Portanto, devido a permanência dos seus sintomas e interferência nos seus hábitos de vida diários, sugiro consultar um médico endocrinologista para dar seguimento a sua investigação e orientações mais específicas.

Fiz um TSH e deu... será que tenho hipotireoidismo?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O exame está acima do normal, o que sugere hipotireoidismo, porém o diagnóstico somente pode ser fornecido pelo seu médico no consultório, um único exame de TSH alterado nem sempre é suficiente para firmar esse diagnóstico.