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Gama-GT alterado
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Existem muitas causas para o Gama-GT estar alterado a mais frequente e mais importante é a inflamação (hepatite) no fígado decorrente de uso ou abuso de substâncias químicas, sendo o álcool (abuso de bebidas alcoólicas) o mais importante (qualquer droga ou remédio pode causar).

Quanto mais alto o valor de Gama-GT maior é o grau de inflamação hepática (refere-se a gravidade da lesão, mas não é uma escala linear).

Valores de referência para Gama-GT (pequenas variações dos valores podem ocorrer nos diferentes laboratórios):

  • Homem: 08 a 61 U/L;
  • Mulher: 05 a 36 U/L.

Valores pouco aumentados (baixos) tendem a não ter muito significado (menores que 100), valores mais altos tendem sim a ter uma importância, mas o mais importante é a união do resultado do exame com o quadro clínico e só o medico que solicitou vai conseguir fazer essa correlação.

Gama GT aumentado (alto), como fazer para abaixar?

Para baixar os níveis de Gama GT precisa tratar a causa do aumento.

Veja também: Quais os sintomas do Gama-GT alto?

Existe algum remédio para baixar Gama GT?

Existem remédios e medicamentos que ajudam a reduzir os níveis de Gama GT, mas o mais importante é tratar a causa básica do aumento.

Como baixar o Gama-GT?

Deve-se tratar o problema que causou o aumento do Gama-GT, se foi álcool, parar de tomar, se foi medicamento suspender o uso (com orientação médica, geralmente substituindo a medicação), se foi por causa de alguma doença deve tratar a doença.

Quais remédios diminuem o Gama-GT?

O uso de azatioprina, estrógenos, clofibrato e metronidazol reduzem os níveis sanguíneos de Gama-GT.

Células epiteliais na urina: o que isso significa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A presença de células epiteliais na urina não é sinal de doença. Trata-se apenas de uma observação do resultado do exame de urina, sem relevância clínica. A presença na urina é considerada normal, sendo mais comum ocorrer em mulheres.

As células epiteliais são as células do trato urinário. O fato delas estarem presentes na urina significa apenas que essas células descamaram e foram levadas pela urina ao passar pelo canal urinário.

Portanto, células epiteliais na urina são apenas o resultado da descamação natural que ocorre no trato urinário, assim como acontece na pele, por exemplo. A presença delas só é relevante quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).

As células epiteliais também podem vir acompanhadas por cristais e leucócitos acumulados, formando muco na urina.

A presença de cristais na urina também não têm importância clínica. Porém, em alguns casos, a presença de certos tipos de cristais pode ser sinal de alguma doença.

Já os leucócitos são glóbulos brancos, ou seja, são as células de defesa do organismo. A presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, geralmente infecção urinária, mas também podem estar presentes em diversas situações, como traumas, utilização de substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.

Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.

Veja também:

Referências

SBN. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Biomarcadores na Nefrologia.

Qual a quantidade normal de plaquetas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O valor normal da contagem de plaquetas no sangue do adulto, e de uma criança, varia de 150.000 a 450.000 por microlitro de sangue.

Os valores considerados normais podem ter uma pequena variação entre os laboratórios, de acordo com o método utilizado para a análise clínica. No entanto, esse valor deve vir discriminado no resultado de exame, fornecido pelo laboratório, como "valor de referência" ou apenas VR, normalmente ao lado do resultado encontrado.

O exame de contagem de plaquetas é solicitado principalmente, na suspeita de um problema de coagulação sanguínea, quando a pessoa apresenta dificuldade de parar um sangramento, sangramentos prolongados ou quando surgem manchas roxas no corpo, sem motivo aparente.

O que são plaquetas?

As plaquetas são células do sangue, produzidas na medula óssea, que participam do processo de coagulação sanguínea, ou seja, atuam na formação de um coágulo que interrompe o sangramento. Quando um vaso sanguíneo se rompe, ele começa a sangrar. As plaquetas então se aglomeram para cobrir a lesão e estancar o sangramento.

Plaquetas baixas: o que pode ser?

As plaquetas baixas têm 2 causas principais: uma produção diminuída das células, ou quando são destruídas precocemente.

1) Produção insuficiente de plaquetas na medula óssea.

A medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:

  • Anemia aplástica;
  • Câncer de medula óssea, como leucemia;
  • Cirrose hepática;
  • Deficiência de folato (vitamina B9);
  • Infecções da medula óssea;
  • Síndrome mielodisplásica;
  • Deficiência de vitamina B12;
  • Quimioterapia e radioterapia.

2) Destruição das plaquetas na corrente sanguínea, no baço ou no fígado.

As seguintes doenças e distúrbios podem aumentar a destruição de plaquetas:

  • Desordens que provocam hiperatividade das proteínas que controlam a coagulação do sangue, geralmente durante doenças graves;
  • Baixa contagem de plaquetas induzida por medicamentos;
  • Aumento do baço;
  • Destruição das plaquetas pelo sistema imunológico;
  • Desordem que causa formação de coágulos em pequenos vasos sanguíneos.

Considera-se que as plaquetas estão baixas quando o resultado do exame apresenta valores abaixo de 150.000 plaquetas por microlitro de sangue, uma condição denominada plaquetopenia ou trombocitopenia.

Se a contagem de plaquetas for menor que 50.000, aumenta o risco de sangramentos, mesmo em atividades diárias. A hemorragia pode ser externa ou interna. Por isso, para casos considerados de alto risco ou mais graves, há necessidade de tratamento com medicamentos, transfusões de sangue ou transfusão de plaquetas.

As plaquetas baixas podem causar sangramento na boca e na gengiva, hematomas, sangramento nasal e formação de pequenas manchas vermelhas na pele.

Contudo, não é apenas quando as plaquetas estão baixas que o risco de sangramento é maior. Existem doenças em que as plaquetas estão normais, porém não funcionam adequadamente, como na doença de von Willebrand, por exemplo. Nesse caso, as plaquetas não se aderem à parede do vaso sanguíneo, o que pode causar sangramento excessivo.

Plaquetas altas: o que pode ser?

Considera-se que as plaquetas estão altas quando o resultado do exame apresenta resultado com valor superior a 450.000 plaquetas por microlitro de sangue. Essa condição é denominada trombocitose e indica que o corpo está produzindo plaquetas em excesso. As causas podem incluir:

  • Anemia hemolítica;
  • Deficiência de ferro;
  • Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
  • Câncer;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Doença da medula óssea (neoplasia mieloproliferativa);
  • Retirada do baço.

Quando as plaquetas estão elevadas, existe o risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem causar sérios problemas, como trombose e embolia pulmonar, condições que podem levar à morte.

O tratamento da trombocitose depende da causa e pode incluir o uso de medicamentos e outros procedimentos médicos.

Quando devo procurar um médico?

O exame de sangue sempre deve ser analisado e interpretado pelo médico que solicitou este exame. Entretanto, se o resultado do seu exame evidenciou a contagem total de plaquetas menor do que 150.000 ou acima de 450.000/mm³, é preciso procurar um médico o mais rápido possível, para essa avaliação.

O hematologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar alterações no sangue.

Saiba mais sobre o assunto nos artigos:

Para que serve a contagem das plaquetas e como entender os resultados?

O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?

Plaquetas altas, como diminuir?

Quais são os sintomas de plaquetas baixas?

Qual é o perigo de ter plaquetas baixas?

Referência:

Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.

Jenny M Despotovic,et al.; Approach to the child with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jun 15, 2018.

O que é TGO e TGP?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

TGO (transaminase glutâmico-oxalacética) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) são enzimas transaminases (ou aminotransferases).

A TGO está presente no interior de diversas células do corpo (fígado, miocárdio do coração, músculo esquelético, pâncreas, rins, glóbulos vermelhos), enquanto que a TGP é encontrada quase que unicamente nas células do fígado. São responsáveis pela metabolização de algumas proteínas (L-aspartato, alfacetoglutarato, alanina, etc).

Sinônimos:

  • TGO = AST (aspartato aminotransferase);
  • TGP = ALT (alanina aminotransferase).

Os valores de referência variam de laboratório para laboratório, mas geralmente:

  • TGO = de 5 a 40 U/L;
  • TGP = de 7 a 56 U/L.

Têm como utilidade o diagnóstico diferencial de doenças do sistema hepatobiliar e do pâncreas (TGO e TGP) ou colaborar com a identificação de infarto de miocárdio e miopatias (TGP).

Saiba mais em:

Para que serve o exame de transaminase oxalacética?

Exame AST: Para que serve e como entender os resultados?

Monócitos altos, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os monócitos altos, condição chamada de monocitose, podem ser causados por, entre diversas outras razões:

  • Recuperação de infecções agudas;
  • Infecções crônicas;
  • Doença Inflamatória Intestinal;
  • Câncer;
  • Processos inflamatórios (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide);
  • Uso de algumas medicações;
  • Após retirada do baço;
  • Quimioterapia.

O monócito é um tipo de glóbulo branco, célula de defesa que desempenha uma importante função no combate a fungos, vírus e bactérias, além de participar nos processos inflamatórios.

O aumento dos monócitos de forma isolada não é uma situação comum. Nesses casos, recomenda-se acompanhamento médico para uma avaliação pormenorizada e, por ventura, repetição do exame.

Leia também:

O que significa monocitose confirmada em hemograma?

O que são monócitos?

O que é e o que pode causar monocitose?

Foram detectados cristais de oxalato de cálcio na minha urina. O que é possível fazer para eliminá-los do organismo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Primeiramente, é importante frisar que o fato de você apresentar cristais de oxalato de cálcio no exame de urina não significa que você terá cálculo renal, ou que haverá prejuízo a sua saúde.

Algumas pessoas têm predisposição a ter cálculos renais de repetição e nestas pessoas é necessária a investigação para afastar doenças metabólicas.

Nos pacientes que apresentam cálculos renais de repetição, normalmente sintomáticos (levando à cólica renal), é necessária a investigação radiológica (com tomografia ou ultra-som) para determinar a quantidade e tamanho dos cálculos, pois pode ser necessária abordagem cirúrgica, e também investigação sobre distúrbios metabólicos que podem estar associados à predisposição para formação de cálculos.

Estes distúrbios estão associados a presença aumentada de cálcio, ácido úrico ou oxalato, ou a diminuição de citrato na urina, e devem ser dosados em exame de urina de 24 horas.

Tratamento de cristais de oxalato de cálcio na urina

A dieta é muito importante no tratamento dos cálculos renais de repetição e algumas orientações devem ser seguidas:

O que pode e deve ser consumido:
  • Ingestão de líquidos de no mínimo 2,5 litros ao dia. Sucos de limão e laranja devem ser consumidos por serem ricos em citratos (considerados inibidores da formação de cálculos);
  • Não restringir da dieta alimentos ricos em cálcio, como leites, queijos e iogurtes. Vegetais verdes escuros também devem ser consumidos;
  • Aumentar o consumo de hortaliças e frutas, pois a baixa ingestão de potássio é fator de risco para litíase renal;
  • Incluir na dieta alimentos ricos em fitatos, como cereais integrais, leguminosas e oleaginosas, pois estes diminuem a chance de formação de cálculos.
O que deve ser evitado:
  • Chás-mate e chá preto devem ser evitados, por conterem oxalato;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Estas bebidas são ricas em purinas, que devem ser evitadas por pacientes com hiperexcreção de ácido úrico;
  • Diminuir o consumo de produtos industrializados, em conserva e embutidos, pelo excesso de sódio presente nestes alimentos;
  • Evitar a ingestão de carboidratos simples, pois estes aumentam a excreção de cálcio na urina;
  • Evitar consumo excessivo de carnes, pois tem alto teor de purinas, aumentando a excreção na urina de ácido úrico;
  • Evitar suplemento de vitamina C, por aumentar a excreção de oxalato.

Os pacientes com cálculos renais de repetição devem ser seguidos por médico nefrologista e urologista.

Pode lhe interessa também:

Hemácias na urina: o que isso significa?

Qual o tratamento para o ácido úrico alto?

Cristais na urina: o que significa, quais as causas e os sintomas?

Referência:

Portal da Urologia

Segmentados alto no leucograma, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Segmentados alto no leucograma geralmente indica a presença de uma infecção causada por bactérias ou fungos. Contudo, o aumento do número de segmentados no hemograma completo também pode ter como causa inflamações, tumores, hemorragias, uso de certos medicamentos, entre outras.

Além das doenças, o nível de segmentados também pode estar alto em algumas condições temporárias, como infarto, após atividade física intensa, pós-operatórios, uso de algumas medicações como corticoides, lítio e epinefrina, fumo e gestação.

Recém-nascidos também podem apresentar taxas elevadas de segmentados nos primeiros dias após o nascimento.

Os valores de referência de segmentados no hemograma são de 3.000 - 8.000/mm³ (valor absoluto) e 36 - 53% (valor relativo).

Lembrando que o aumento do número de segmentados não é uma doença em si, mas um sinal de que algo está ocorrendo no organismo. Uma vez que a elevação desses glóbulos brancos pode indicar doenças graves, ela precisa ser investigada.

O que são segmentados?

Os segmentados são os neutrófilos maduros, células de defesa que fazem parte do sistema imune do corpo. Os neutrófilos compõem o grupo das células conhecidas como glóbulos brancos, juntamente com os eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.

Os neutrófilos têm a função de atacar e destruir micro-organismos invasores, sobretudo bactérias, através de uma ação conhecida por fagocitose. A grosso modo falando, os neutrófilos literalmente “engolem” os germes e a seguir os destroem. Por isso, quando os segmentados estão altos, é provável que haja um processo inflamatório ou infeccioso em curso no organismo.

Os neutrófilos segmentados são atraídos para os focos de infecção e chegam rapidamente a esses locais. Quando o organismo necessita mobilizar grandes quantidades de neutrófilos, a medula óssea aumenta a produção dessas células e em poucas horas os seus níveis são compensados, conforme a necessidade do corpo.

Qual a diferença entre segmentados e bastonetes?

Os segmentados são neutrófilos maduros. Constituem a maioria dos neutrófilos e, muitas vezes, são os únicos neutrófilos presentes no sangue. Os outros neutrófilos encontrados na circulação são os bastonetes, que são neutrófilos jovens ou imaturos. O tempo de maturação dos neutrófilos na medula óssea é de 4 a 6 dias, quando só então entram na circulação sanguínea.

Os neutrófilos vivem durante cerca de 9 dias. Quando chegam à circulação sanguínea, já têm aproximadamente 6 dias, onde permanecem de 6 a 20 horas. Essas células estão constantemente saindo da circulação sanguínea e chegando a diferentes tecidos do corpo, onde permanecem vivas por mais 2 ou 3 dias.

Quando o leucograma detecta a presença de bastonetes, utiliza-se o termo "desvio à esquerda". Em geral, trata-se de um sinal de que o organismo está reagindo bem à inflamação ou infecção.

Porém, se o valor de bastonetes for superior ao valor total de neutrófilos, pode indicar que a medula não está produzindo e liberando neutrófilos maduros suficientes e, por isso, está enviando células mais jovens, que são uma espécie de neutrófilos de reserva.

O resultado do leucograma, bem como de todo o hemograma, deve ser interpretado pelo/a médico/a que solicitou o exame, juntamente com o exame clínico do/a paciente.

Saiba mais em:

Segmentados: qual o valor normal?

Segmentados baixo no leucograma, o que pode ser?

Mielócitos altos ou baixos no leucograma, o que significa?

Referência

Sociedade Brasileira de Análises Clínicas

Hemoglobina na urina é grave? O que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Hemoglobina na urina (hemoglobinúria) pode ser consequência potencialmente grave de diversas condições. Contudo, as causas mais frequentes de hemoglobina positiva na urina são pouco graves e tratáveis, como infecção urinária e cálculos renais.

O que significa hemoglobina na urina?

A hemoglobina é um pigmento presente nas hemácias (glóbulos vermelhas), células que constituem o sangue. Em algumas doenças, pode ocorrer a passagem da hemoglobina para a urina.

A presença de hemácias na urina (hematúria) pode ser a causa da hemoglobinúria, essa situação ocorre principalmente em quadros de:

  • Infecção urinária (cistite, pielonefrite),
  • Prostatites ou hiperplasia da próstata,
  • Cálculos renais,
  • Cistos renais,
  • Distúrbios glomerulares,
  • Tumores do trato urinário.

No entanto, é possível também haver situações em que há hemoglobina na urina sem a presença de hemácias, ou seja, uma hemoglobinúria sem hematúria.

Essa situação acontece quando alguma condição leva a um processo excessivo de hemólise, ou seja, ruptura das hemácias do sangue, algo que ocorre em doenças e condições como: a malária, hemoglobinúria paroxística noturna, queimaduras, vasculites e reações a transfusão sanguínea.

Como entender a hemoglobina no exame de urina?

O principal sinal de hemoglobinúria é a alteração na coloração da urina, que se torna avermelhada, mas também é possível que a hemoglobinúria não cause nenhuma mudança na cor na urina, quando isso ocorre só é possível o diagnóstico através de um exame de urina.

O exame de urina tipo 1, ou EAS, pode detectar esse pigmento na urina, mesmo que a pessoa não esteja a apresentar nenhum sintoma.

No exame de urina a presença da hemoglobina geralmente é descrita com cruzes (+), quanto mais cruzes maior a quantidade de hemoglobina na urina. Quando há uma quantidade muito pequena pode aparecer descrito o termo "traços de hemoglobina".

Outras causas de hemoglobinúria

Há outras possíveis causas de hemoglobinúria, que são várias e estão listadas a seguir:

  • Glomerulonefrite aguda;
  • Queimaduras extensas;
  • Malária;
  • Doenças hematológicas, como hemoglobinúria paroxística noturna, em que a hemoglobinúria ocorre à noite; púrpura trombocitopênica trombótica (TTP); anemia falciforme;
  • Síndrome hemolítico-urêmica, doença infecciosa causada por um tipo de bactéria Escherichia coli;
  • Pielonefrite;
  • Reação transfusional;
  • Tuberculose do trato urinário;
  • Envenenamento por chumbo.

O tratamento da hemoglobinúria irá depender da sua causa, podendo ser necessária uma avaliação de urgência, além disso, dependendo da gravidade e da causa da hemoglobinúria, pode ser necessária internação hospitalar.

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