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O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Síndrome de burnout é um estresse excessivo e crônico provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho. O nome "burnout" vem do inglês e significa literalmente "queimar até o fim". Trata-se, portanto, de um esgotamento físico e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada.

A síndrome de burnout ocorre principalmente em pessoas que se dedicam muito à vida profissional e depois se sentem frustradas por acharem que o seu trabalho não é devidamente reconhecido ou valorizado.

Essas pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos:

O primeiro é formado por indivíduos muito competitivos, ambiciosos e que têm tendência para não delegar funções, acumulando para si todo o trabalho e responsabilidade.

O segundo é composto por pessoas inseguras que precisam de reconhecimento dos outros e têm dificuldade em dizer "não", sendo por isso capazes de abdicar das suas próprias necessidades em função do trabalho.

Quais são os sintomas de burnout?

Os sintomas da síndrome de burnout incluem exaustão física e emocional, ansiedade, desânimo acentuado, dificuldade de sentir prazer, dificuldade de raciocinar, irritabilidade, preocupação, alterações do sono, sentimentos de incapacidade ou inferioridade, falta de motivação e criatividade.

Com a evolução do quadro, podem surgir transtornos mentais como depressão, além de doenças físicas. Dentre os sinais e sintomas físicos da síndrome de burnout estão dor de cabeça, enxaqueca, transpiração, fadiga, pressão alta, alteração nos batimentos cardíacos, dores musculares, problemas gastrointestinais, entre outros.

O consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos sem prescrição médica e drogas ilícitas como forma de alívio é frequente, o que só piora a condição física e mental da pessoa.

Qual é o tratamento para a síndrome de burnout?

O tratamento da síndrome de burnout é feito sobretudo com psicoterapia, podendo incluir também medicamentos e mudanças nas condições de trabalho. Quando a síndrome evolui para depressão, o tratamento inclui também o uso de medicamentos antidepressivos.

A psicoterapia auxilia a pessoa a refletir sobre as suas escolhas, atitudes, expectativas e estilo de vida. O maior objetivo do tratamento para burnout é quebrar o círculo vicioso de sobrecarga ou excesso de trabalho e frustração, que leva a mais trabalho para compensar a frustração.

O tratamento da síndrome de burnout inclui também descansar o corpo e a mente, além de manter um equilíbrio entre a vida profissional, familiar, pessoal e social. A prática de atividade física também pode ser indicada.

Como prevenir a síndrome de burnout?

Para prevenir a síndrome de burnout, recomenda-se descansar adequadamente, manter um equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas, além de mudar determinadas atitudes, expectativas e hábitos de vida.

O/a médico/a de família e o/a médico/a psiquiatra podem reconhecer, detectar e indicar o melhor tratamento para a síndrome de burnout.

Falta de ar, dor no peito, coração está apertado...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Procure um médico, somente um médico na consulta médica e com exames pode te dar o diagnóstico correto, porém pela sua descrição para ser alguma coisa relacionada ao emocional.

Resposta Psicóloga:

Ideal seria atrelar essa ajuda a um acompanhamento terapêutico, pois pode ser a somatização do seu estado emocional.

Como identificar o transtorno opositor desafiador (TOD)?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais e sintomas do transtorno opositor desafiador (TOD) são comportamentos antissociais e desafiadores, sendo os mais marcantes: a rebeldia, a teimosia e a recusa em obedecer os adultos.

O transtorno de oposição desafiante ou transtorno desafiador opositivo, como também é conhecido, é um distúrbio frequentemente observado em crianças e adolescentes. Caracteriza-se por perturbações e conflitos com os outros, comportamentos antissociais, dificuldade em seguir regras, normas morais e autoridades, e dificuldades em socialização.

Crianças com transtorno desafiador opositivo são persistentemente desobedientes, solitários e hostis, desafiando constantemente os pais, os professores e outras figuras de autoridades.

São comuns também a dificuldade em controlar as emoções, muitas vezes com explosões de fúria, agressões verbais, hostilidades e desejos de vingança.

Os primeiros sinais do transtorno opositivo desafiador normalmente se manifestam na idade pré-escolar, sendo menos frequente porém possível, durante a adolescência.

Apesar desses comportamentos serem considerados normais em um ou outro momento da infância e adolescência, no transtorno opositivo desafiador essas atitudes são constantes e excessivas quando comparadas com as outras crianças.

Crianças e adolescentes com TOD desafiam as regras morais e sociais e também tendem a perturbar deliberadamente quem as rodeiam. Podem se manifestar em apenas um ou em vários ambientes, como escola, casa, casa de familiares e amigos, entre outros.

Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, maiores as chances de cura ou resposta satisfatória, além de evitar que o quadro se torne mais grave na idade adulta.

Saiba mais em:

Transtorno opositor desafiador (TOD) tem cura? Como é o tratamento?

Quais as causas do transtorno opositor desafiador (TOD)?

Dificuldade de concentração: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dificuldade de concentração e memorização no trabalho, na leitura ou nos estudos, pode ser sintoma de síndrome de burnout (estresse excessivo), transtorno do déficit de atenção, com ou sem hiperatividade (TDA/TDAH), que afeta adultos e crianças, ou ainda depressão.

Síndrome de Burnout

A síndrome de burnout (do inglês "burn" = queima e "out" = exterior) é caracterizada pelo esgotamento físico e mental de um indivíduo, diretamente relacionado a problemas com o trabalho, ou atividade laboral.

Sintomas

Além da dificuldade concentração, a síndrome de burnout pode causar os seguintes sinais e sintomas:

  • Fadiga e cansaço constante;
  • Distúrbios do sono;
  • Dores musculares;
  • Dores de cabeça;
  • Irritabilidade, Negativismo;
  • Esquecimentos;
  • Falta de atenção para suas necessidades básicas;
  • Isolamento;
  • Falta de iniciativa.
Causas
  • Problemas de relacionamento com colegas de trabalho, clientes e chefes;
  • Falta de cooperação entre os colegas;
  • Falta de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal;
  • Falta de autonomia.
Tratamento

O tratamento da síndrome de burnout é feito com psicoterapia e adoção de medidas para melhorar a qualidade de vida, prevenir e controlar o estresse e melhorar a saúde física, como:

  • Dormir bem;
  • Ter uma boa alimentação;
  • Praticar atividades físicas regulares;
  • Incluir hobbies / atividades de lazer com regularidade;
  • Manter e cultivar o interesse pela vida social.
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Outro problema que pode causar dificuldade de concentração e afetar a memória é o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

O TDAH é uma doença neurológica que afeta adultos e crianças e caracteriza-se por falta de atenção, inquietude e impulsividade. Grande parte dos casos surge na infância, podendo acompanhar a pessoa por toda a vida.

Sintomas
  • Adultos:

    • Distração;
    • Dificuldade para realizar tarefas diárias;
    • Problemas de relacionamento;
    • Isolamento, que pode levar à depressão;
    • Hábito em adiar tarefas difíceis de executar;
    • Mau gerenciamento do tempo;
    • Falta de organização.
  • Crianças:
    • Falta de atenção (vivem "no mundo da lua");
    • Dificuldade no aprendizado;
    • Hiperatividade;
    • Impulsividade;
    • Inquietação;
    • Dificuldade de concentração.
Causas

Indivíduos com déficit de atenção apresentam alterações na região do cérebro responsável pelo controle dos impulsos, atenção, memória, organização, planejamento e autocontrole.

Tratamento

Não existe cura para o TDAH, mas é possível controlar a doença através de medicamentos, orientação para os pais e professores, técnicas específicas ensinadas ao paciente e psicoterapia (Terapia Cognitivo Comportamental).

Leia também: O que é TDAH e como é diagnosticado?

Depressão

Já a depressão é uma doença neurológica que se caracteriza por tristeza intensa, constante ou intermitente, que interfere nas atividades de vida diárias.

Suas causas são variadas, desde herança genética, traumas emocionais ou uso de drogas e medicamentos.

Sintomas

A depressão pode causar sinais e sintomas como:

  • Tristeza profunda e duradoura;
  • Falta de interesse, Apatia, Desânimo;
  • Falta de vontade de realizar tarefas;
  • Pessimismo;
  • Dificuldade de concentração;
  • Ansiedade;
  • Sono irregular;
  • Cansaço diurno;
  • Dores de cabeça;
  • Episódios de falta de ar;
  • Alterações no trânsito intestinal;
  • Taquicardia, entre outras.
Tratamento

O tratamento da depressão inclui medicamentos antidepressivos, psicoterapia, mudanças no estilo de vida e prática regular de exercícios físicos.

Em caso de dificuldade de concentração, consulte um médico neurologista ou psiquiatra para que o diagnóstico seja confirmado e receba um tratamento adequado.

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Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os transtornos de personalidade são muitos e estão constantemente sendo reavaliados e reclassificados. Alguns grupos dividem em 10 tipos, outros em 8, uma tendência mais atual está classificando os tipos em apenas em 6 grupos: esquizotípica, limítrofe, antissocial, narcisista, esquiva e obsessivo-compulsiva.

No entanto, existe uma classificação geral em que todos concordam, que são 3 grandes grupos:

Grupo A: Incluindo os tipos paranoides, esquizoides e esquizotípicos. Esses indivíduos são os considerados "excêntricos" e "esquisitos".

Grupo B: Os casos de antissociais, fronteiriços, histriônicos, borderline e narcisísticos. Essas pessoas têm personalidades dramáticas, emotivas e volúveis.

Grupo C: E por fim, os tipos dependentes, os evitativos e os obsessivo-compulsivos. São consideradas personalidades ansiosas e com tendência para o medo.

Falando um pouco sobre cada tipo de personalidade, lembrando que muitas vezes elas se sobrepõem, podemos destacar alguns sinais e sintomas mais pertinentes a cada tipo.

1. Grupo A: Esquizotípica, limítrofeTranstorno da Personalidade Paranóide

São desconfiados e suspeitam dos outros, interpretando as intenções de terceiros como maldosas. Acham que estão sendo explorados, maltratados ou enganados, pois têm dúvidas infundadas sobre a lealdade ou confiabilidade de outras pessoas.

A relutância do indivíduo em confiar nos outros também é devida a um medo sem fundamento de que possam usar informações contra ele.

Há interpretações de significados ocultos em observações e acontecimentos sem maldade, que parecem ser humilhantes ou ameaçadores para a pessoa.

É comum guardarem rancores, sendo implacáveis com qualquer tipo de insulto ou deslizes. Reagem com raiva ou atacando rapidamente quando interpretam qualquer tipo de ataque ao seu caráter ou reputação, ainda que a situação pareça inofensiva e sem más intenções aos olhos de terceiros.

Também desconfiam com frequência da fidelidade do seu cônjuge ou parceiro.

Transtorno da Personalidade Esquizóide

Caracteriza-se pela pouca expressão de emoções e pelo distanciamento das relações sociais, sem desejos de terem relações mais íntimas ou mesmo terem uma família.

São pessoas que preferem realizar atividades sozinhas e poucas vezes sentem prazer naquilo que fazem. Não costumam ter amigos próximos, a não ser os seus parentes de 1º grau.

Elogios ou críticas não afetam pessoas com transtorno de personalidade esquizoide, que demonstram distanciamento, frieza e pouca abertura afetiva.

Transtorno da Personalidade Esquizotípica

Esse transtorno de personalidade prejudica as relações sociais e interpessoais, uma vez que provoca grande desconforto e pouca capacidade para se ter relações íntimas.

São pessoas que apresentam distorções na cognição ou percepção, comportamento ou aparência excêntrica, crenças bizarras ou ainda pensamentos fantasiosos que interferem no comportamento, tornando-o desajustado ao seu meio cultural.

Podem ter ainda ilusões, discurso bizarro, desconfiança e manifestar pouco afeto. Apresentam uma enorme ansiedade social, que permanece mesmo depois de familiarizar-se com as pessoas. Essa relutância em se socializar normalmente está relacionada a medos paranóides e não a uma visão negativa deles mesmos.

2. Grupo B: Antissociais, fronteiriços, narcisísticos, borderline e histriônicosTranstorno da Personalidade Antissocial

Caracteriza-se pela falta de respeito e à violação dos direitos dos outros. Esses indivíduos não conseguem se adequar às regras da sociedade, nomeadamente às leis, cometendo atos ilícitos repetidamente.

A irritabilidade e a agressividade são características marcantes, com tendência para brigas ou agressões físicas. Também desrespeitam de forma irresponsável a segurança pessoal e alheia.

Têm tendência para enganar, mentir, usar nome falso ou aproveitar-se de terceiros para conseguirem prazer ou vantagens pessoais. Quando fazem mal a alguém não apresentam remorso, agindo com indiferença ou justificando o ato.

São pessoas irresponsáveis e por isso fracassam constantemente nos trabalhos ou no cumprimento dos deveres financeiros.

Transtorno da Personalidade Narcisista

Os narcisistas manifestam comportamentos ou fantasias de grandeza, com necessidade excessiva de serem admirados.

São pessoas com ideias grandiosas acerca delas mesmas, consideram-se importantes e querem ser reconhecidos, exagerando as suas realizações e talentos.

O transtorno de personalidade narcisista caracteriza-se também por fantasias de sucesso, inteligência, poder e beleza ilimitados ou ainda um amor ideal.

Os narcisistas acreditam que são especiais e únicos e que somente podem ser compreendidos ou devem associar-se a pessoas ou entidades diferenciadas. Manifestam arrogância e insolência nos seus atos e comportamentos.

Também são presunçosos, ou seja, esperam receber tratamentos favoráveis e especiais a si próprios ou uma obediência quase instantânea naquilo que querem.

Nos relacionamentos pessoais são exploradores, tirando vantagem sobre os outros para alcançarem seus objetivos. Também demonstram falta de empatia, ou seja, não se identificam com os sentimentos dos outros ou não reconhecem as necessidades alheias.

É comum sentirem inveja dos outros ao acharem que os outros sentem inveja deles.

Transtorno da Personalidade Borderline

Pessoas com transtorno da personalidade borderline são instáveis nos relacionamentos pessoais, na autoimagem e na afetividade. São muito impulsivos e fazem grandes esforços para evitar serem abandonados, seja na realidade ou na imaginação.

Os relacionamentos pessoais são intensos e pouco estáveis, alternando períodos de idealização e desvalorização.

Indivíduos borderline possuem perturbações de identidade, com muita instabilidade e resistência na autoimagem ou no seu próprio "eu".

A impulsividade normalmente é voltada para áreas que podem ser potencialmente prejudiciais à própria pessoa.

É comum haver gestos, comportamentos ou ameaças frequentes de suicídio ou ainda comportamentos automutilantes.

São instáveis na afetividade por terem um humor muito reativo. Também apresentam sentimentos de vazio crônicos, além de dificuldade de controlar a raiva, que costuma ser intensa ou inadequada.

Leia também: Quais os sintomas do transtorno de personalidade borderline?

Transtorno da Personalidade Histriônica

Apresentam emotividade exagerada e buscam constantemente a atenção dos outros. Quando não são o centro das atenções, sentem desconforto.

O comportamento em relação aos outros é frequentemente inadequado, muitas vezes sedutor ou provocante sexualmente, usando constantemente a beleza e o corpo para chamar a atenção.

Os discursos de pessoas com transtorno de personalidade histriônica são muito impressionistas, mas com falta de detalhes. Esses pacientes são dramáticos, teatrais e expressam-se emocionalmente de forma exagerada.

Também são facilmente influenciáveis pelos outros ou pelas situações, além de considerarem os relacionamentos mais próximos do que na verdade são.

3. Grupo C: Dependentes, evitativos e obsessivo-compulsivosTranstorno da Personalidade Dependente

Pessoas com esse transtorno têm uma necessidade excessiva de serem cuidadas em todos os aspectos, levando a um comportamento submisso e com medo de separação. Precisam que os outros assumam o controle sobre as áreas mais importantes da sua vida.

Quando estão sozinhos sentem-se desamparados e desconfortáveis, pois acreditam serem incapazes de cuidar deles próprios. Apresentam preocupações e medos irrealistas de serem abandonados e ficarem desamparados.

Esses indivíduos apresentam dificuldade em tomar decisões do cotidiano e precisam sempre de muitos conselhos e orientações de terceiros.

Possuem dificuldade em manifestar opiniões ou posições que discordem dos outros, devido ao receio de perderem a aprovação ou o apoio.

Por terem pouca autoconfiança, dificilmente têm iniciativa de começar projetos ou realizar alguma coisa sozinhos. Não lhes falta vontade, motivação ou energia, mas julgam-se incapazes.

Pode oferecer-se para fazer coisas extremas e desagradáveis, somente para receber apoio e carinho.

Pessoas com esse tipo de transtorno de personalidade buscam rapidamente um novo relacionamento quando uma relação íntima é interrompida, à procura de amparo e carinho.

Transtorno da Personalidade Esquiva

São inibidos socialmente, com sentimentos de inadequação e excessiva sensibilidade a avaliações negativas. Por isso, evitam atividades que tenham contato direto com outras pessoas, por medo de serem criticados ou desaprovados.

Dificilmente se envolvem com alguém antes de ter a certeza de que o outro a estima. São reservados nas relações afetivas devido ao medo de serem ridicularizados ou passarem vergonha.

Indivíduos com esse tipo de transtorno de personalidade acreditam que são socialmente ineptos, sem qualidades pessoais ou inferiores.

O medo excessivo de passar vergonha também os deixa extremamente relutantes em começar novas atividades ou assumir riscos.

Leia também: Qual é o tratamento para o transtorno da personalidade esquiva?; Como identificar alguém com transtorno da personalidade esquiva?

Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva

Os obsessivos-compulsivos apresentam preocupação exagerada com organização, são perfeccionistas. Essas pessoas ficam tão preocupadas com pormenores, listas, regras, ordem, organização ou horários, que perdem o objetivo principal das suas tarefas.

O perfeccionismo atrapalha a realização das tarefas dos indivíduos com esse tipo de transtorno de personalidade. São pessoas extremamente dedicadas ao trabalho e à produtividade, deixando de lado o convívio social, o lazer e os amigos.

Os obsessivos-compulsivos são muito conscienciosos, escrupulosos e inflexíveis em assuntos morais, éticos ou de valores, além de serem rígidos e teimosos.

Têm tendência em guardar objetos que já não servem para nada, ainda que não tenham ligação emocional com os mesmos.

São relutantes em trabalhar em equipe e delegar tarefas, exceto nos casos em que as coisas são feitas exatamente como querem.

Também veem o dinheiro como algo que deve ser guardado para uma emergência e por isso gastam sempre o mínimo possível, tanto com eles próprios como com os outros.

Relembrando que existem ainda indivíduos com transtornos mistos de personalidade, com características de diferentes tipos e transtornos de personalidade.

O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e orientar o tratamento dos transtornos de personalidade.

Saiba mais em:

Sintomas como: tontura, vômito e diarreia... o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O conjunto de sintomas que inclui vômito e diarreia geralmente sugere um quadro de gastroenterite.

No entanto, outras doenças e condições que também pode causar sintomas de diarreia e vômitos incluem: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, retocolite ulcerativa), síndrome do intestino irritável, uso de certos medicamentos (como antibióticos), intolerância a lactose, entre outras.

O que é a gastroenterite e quais os seus sintomas?

A gastroenterite corresponde a uma inflamação do trato gastrointestinal, provocada por agentes patogênicos como vírus, bactérias, protozoários ou toxinas alimentares.

Os principais sintomas da gastroenterite são:

  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Dor abdominal;
  • Febre.

Algumas pessoas podem ainda queixar-se de dor de cabeça, fraqueza ou mal-estar.

O sintoma de tontura embora menos frequente também pode estar associado a gastroenterites, principalmente quando a pessoa encontra-se desidratada.

A desidratação é um dos principais riscos da gastroenterite, é ocasionada pela perda de líquidos através da diarreia e do vomito. A desidratação pode agravar o sintoma de tontura. Outros sintomas da desidratação são:

  • Cansaço;
  • Sede intensa;
  • Boca, lábios e olhos secos;
  • Fraqueza;
  • Dor de cabeça.

Por isso, o tratamento da gastroenterite consiste basicamente em manter uma ingestão adequada de líquidos de modo a impedir a desidratação.

É importante beber de 2 a 3 litros de água por dia e manter uma alimentação leve com alimentos como arroz, maçã, banana, canja e pão ou cereais cozinhados. O uso de soro de hidratação pode ser necessário em alguns casos.

O uso de medicamentos antibióticos só está indicado em casos muito específicos, geralmente não são necessários.

Medicamentos antieméticos, que controlam o vômitos, podem ser usados quando os episódios de vômitos estão muito frequentes. Medicamentos antidiarreicos não estão indicados.

Caso apresente sintomas de tontura, vômitos e diarreia persistentes consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação.

Transtorno opositor desafiador tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Transtorno opositor desafiador (TOD) pode ter cura sim, principalmente se o tratamento for iniciado de forma precoce.

Importante salientar que os casos de TOD que não são devidamente tratados, podem evoluir para outros distúrbios, como o transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial na adolescência e idade adulta.

Na adolescência, o TOD pode aumentar o risco de transtorno de ansiedade, abuso de álcool, uso de drogas e delinquência.

Como deve ser o tratamento do Transtorno opositor desafiador?

O tratamento deve ser multidisciplinar, abordando diferentes áreas e métodos, levando em consideração sobretudo a avaliação e orientações nos ambientes sociais e familiares aos quais as crianças estão inseridas.

Quando a criança apresenta outros transtornos mentais associados, como ansiedade, TDAH, depressão e bipolaridade, o uso de medicamentos pode ser necessário.

Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do transtorno de oposição desafiante. Através da psicoterapia, a criança ou o adolescente aprende a controlar as emoções, sobretudo a raiva, lidar com as frustrações e relacionar-se socialmente.

Para os pais, a terapia familiar e as orientações do psicólogo ajudam a elaborar melhores métodos de disciplina.

É importante frisar que o sucesso do tratamento depende muito das mudanças que devem ocorrer nos ambientes sociais e familiares que cercam a criança. Por isso, os resultados podem demorar para aparecer e o tratamento pode levar anos.

Saiba mais em:

Como identificar o transtorno opositor desafiador (TOD)?

Quais as causas do transtorno opositor desafiador (TOD)?

Diferenças entre Gravidez e Gravidez Psicológica
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As diferenças entre gravidez e gravidez psicológica podem, no início, passar despercebidas uma vez que a gravidez psicológica provoca os mesmos sinais e sintomas de uma gravidez real, tais como:

  • Menstruação atrasada;
  • Crescimento da barriga;
  • Inchaço das mamas;
  • Aumento da temperatura corporal;
  • Sonolência;
  • Enjoos;
  • "Desejos de grávida";
  • Lactação (produção de leite);
  • Pode inclusive haver alterações hormonais, porém, os níveis de beta HCG, usado para detectar uma gravidez, não mudam.

Na gravidez psicológica, a mulher acredita mesmo que está grávida e o seu corpo sofre alterações, levando também outras pessoas a acreditarem que ela está grávida, inclusive o/a médico/a. Há casos em que a mulher chega a sentir o bebê mexer.

A gravidez psicológica é um distúrbio emocional que faz com que a mulher apresente os sintomas de uma gestação sem estar grávida. A gravidez psicológica pode, inclusive, durar os mesmos 9 meses da gravidez real.

Além dos sintomas físicos, a gravidez psicológica provoca também sintomas psicológicos. Mesmo depois da gravidez ser desmentida pela menstruação, pelos exames de sangue e de imagem (ultrassom), a mulher pode continuar convicta que está grávida.

As mulheres mais propícias a terem uma gravidez psicológica são aquelas que têm um forte desejo de engravidar e não têm sucesso e as que têm pavor de engravidar.

O tratamento dos casos de gestações psicológicas é feito com psicoterapia. Medicamentos antidepressivos também podem ser necessários.

O diagnóstico de uma gravidez psicológica pode ser feito pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral, que deverá posteriormente encaminhar a paciente para o tratamento psicológico e/ou psiquiátrico.