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De quanto em quanto tempo a criança deve ir ao pediatra?

Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A criança deve ir ao pediatra logo na primeira semana de vida, quando ainda é recém-nascida. Depois, uma vez por mês, até completar 6 meses.

Dos 6 aos 18 meses, as consultas de pediatria passam a ser trimestrais. Daí em diante, a criança deve ir ao pediatra a cada 6 meses (até completar 2 anos) e uma vez por ano (até aos 18 anos).

Veja na tabela a frequência das consultas de pediatria, de acordo com a idade da criança:

Idade da Criança Número de Consultas
1ª semana (5 dias) 1
1 mês 1
2 meses 1
3 meses 1
4 meses 1
5 meses 1
6 meses 1
9 meses 1
12 meses 1
15 meses 1
18 meses 1
2 - 4 anos 1 consulta a cada 6 meses
4 - 18 anos 1 consulta por ano

Lembrando que existem casos em que o pediatra precisa solicitar uma maior frequência de visitas, devido alguma alteração que deve ser acompanhada. A tabela acima se refere ao mínimo de consultas preconizadas pelas sociedades de pediatria.

Por que a criança deve ir ao pediatra com tanta frequência?

As consultas de pediatria (puericultura) são fundamentais para acompanhar o desenvolvimento da criança, além de prevenir e diagnosticar precocemente doenças da infância.

Essas consultas com o pediatra incluem:

  • Análise do estado nutricional;
  • Análise da história alimentar;
  • Avaliação da curva de crescimento;
  • Calendário de vacinas que fazem parte do calendário oficial do Ministério da Saúde;
  • Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor;
  • Análise do desempenho escolar;
  • Avaliação do padrão de atividade física diária;
  • Exame de capacidade visual;
  • Observação dos cuidados domiciliares dispensados à criança;
  • Avaliação do desenvolvimento da sexualidade;
  • Análise da qualidade e quantidade do sono;
  • Avaliação da audição;
  • Avaliação da saúde bucal.

É importante lembrar que a criança deve ir ao pediatra mesmo que não esteja doente. Substituir as consultas de pediatria pelas consultas convencionais coloca em risco a saúde do bebê e da criança.