Dexclorfeniramina não é um corticoide, porém algumas formulações vendidas nas farmácias tem corticoide junto, é o caso da associação entre a dexclorfeniramina e a betametasona, um corticoide. Essa formulação está presente em medicamentos como o Celestamine e o Celetil.
Essa associação permite que se una o efeito anti-histamínico da dexclorfeniramina e o efeito anti-inflamatório do corticoide. São medicamentos usualmente utilizados no tratamento de afecções alérgicas respiratórias, como rinite alérgica e asma brônquica; doenças dermatológicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, reações medicamentosas; ou afecções oftalmológicas, como ceratites, irite não-granulomatosa, coriorretinite, iridociclite, coroidite, conjuntivite e uveíte.
O que é a Dexclorfeniramina e para que serve?
A dexclorfeniramina é um anti-histamínico de primeira geração, ou seja, um medicamento que atua contra a alergia, ao reduzir o efeito da histamina, uma substância liberada nas reações alérgicas. Assim age no controle dos sintomas de prurido, rinite alérgica, urticária, picada de inseto, conjuntivite alérgica, dermatite atópica e eczemas alérgicos.
Dexclorfeniramina e sonolência
É um medicamento que pode ocasionar sonolência intensa por ser um anti-histamínico da primeira geração, ou seja, pertence a um grupo de anti-histamínicos mais antigos e que apresentam um efeito sedativo importante.
Por isso, deve-se evitar o seu uso concomitantemente com álcool ou outros medicamentos depressores do sistema nervoso central como sedativos, hipnóticos e tranquilizantes.
Também deve ser usado com precaução por idosos acima de 60 anos pelo risco de sonolência, vertigem e queda da pressão.
Evite a auto-medicação e converse sempre com o seu médico sobre os medicamentos que está usando, siga as orientações e recomendações de dosagem e tempo de tratamento.