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Como identificar uma alergia a medicamentos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Deve-se suspeitar de alergia a medicamentos se após o início do tratamento surgirem sintomas como:

  • Manchas vermelhas ou erupções na pele
  • Coceira
  • Edema (inchaço)
  • Sintomas gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos, cólicas)
  • Lacrimejamento ou coceira nos olhos
  • Espirros, coriza, coceira no nariz
  • Suor frio
  • Tosse, falta de ar
  • Dificuldade em falar, mudança no tom da voz.

As reações alérgicas graves geralmente se manifestam dentro de 30 a 60 minutos após a administração do medicamento. Nesses casos, a pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar, inchaço nos lábios ou na garganta, queda da pressão arterial, tontura, confusão mental, aumento dos batimentos cardíacos, desmaio e choque, podendo ir a óbito se não for tratada a tempo.

Indivíduos com mononucleose infecciosa são mais suscetíveis de ter alergia a amoxicilina e ampicilina, podendo apresentar erupções na pele ao tomar o medicamento. Já o ácido acetilsalicílico e os anti-inflamatórios podem causar inchaço e urticária.

O que fazer na suspeita de reação alérgica?

No caso de reação leve, apenas vermelhidão ou coceira em pequenas áreas do corpo, o primeiro passo é suspender a medicação. Depois deve procurar médico da família ou alergista para avaliação. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos anti-histamínicos (antialérgico) e corticoides. Os sintomas da alergia na maioria das vezes desaparecem após a suspensão ou substituição do remédio.

Nas reações alérgicas graves (reação anafilática), é necessário procurar atendimento médico de urgência. Pode ser preciso administração de corticoides, antialérgicos injetáveis ou adrenalina, além dos cuidados com sinais vitais, cuidar da respiração e pressão arterial do paciente.

Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica?

Pessoas com alergia a medicamentos devem andar sempre com as informações referentes a essas medicações, especificando inclusive o tipo de reação que apresenta e as possíveis alternativas ao medicamento.

Qualquer sintoma associado ao uso de medicamentos deve ser comunicado ao médico que receitou a medicação. Para uma investigação mais detalhada, consulte um médico alergista.

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Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas de alergia nas mãos são a coceira e a vermelhidão. Dependendo do tipo de alergia, pode haver ainda inchaço, descamação da pele, sensação de queimação e aparecimento de bolhas.

A dermatite de contato e a urticária são os principais tipos de alergia que afetam as mãos. A dermatite de contato é uma reação inflamatória na pele causada por agentes irritantes ou alérgicos. Já a urticária manifesta-se através de lesões vermelhas e inchadas que coçam muito.

A dermatite ou eczema de contato pode ser de dois tipos:

⇒ Dermatite irritativa: Causada por produtos como sabonete, sabão, detergente, solventes, entre outras substâncias químicas. As lesões ocorrem no local que entrou em contato com a substância, logo após o contato.

⇒ Dermatite alérgica: Surge após exposições repetidas a algum produto ou substância, podendo demorar anos para se manifestar. Geralmente é provocada pelo contato com produtos usados diariamente e frequentemente, como perfume, hidratante, esmalte, medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões podem ocorrer em áreas que não estiveram em contato direto com a substância.

Os sinais e sintomas da dermatite de contato incluem erupções que coçam, deixam a pele vermelha e causam bolhas, inchaço, descamação e sensação de queimação.

Já em relação a urticária, essa doença causa lesões avermelhadas na pele que coçam muito, essas lesões podem ser levemente inchadas, como vergões. A urticária pode acometer qualquer área do corpo, geralmente aparece em surtos.

A urticária pode ter diversas causas: medicamentos, picada de insetos, alimentos, frio, sol, calor, pressão sobre a pele, hepatite A ou B, citomegalovírus, fungos, parasitas, além de doenças como tumores e sarcoidose.

Para tratar a alergia na mão, é necessário em primeiro lugar identificar o agente irritante e afastar-se dele. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos antialérgicos, pomadas de corticoide e em casos mais graves imunossupressores.

Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de alergia nas mãos. Em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A causa mais comum de edema no lábio é a reação alérgica. Outras causas possíveis são: infecções, dermatites, doenças autoimunes e até mesmo câncer.

Reação alérgica

O edema no lábio geralmente é originado por uma reação alérgica, que pode ser associada a algum alimento, bebida, picada de insetos, contato com substâncias irritantes e ainda, traumatismo ou exposição ao frio.

A reação alérgica costuma vir acompanhada de coceira local. A grande preocupação é que essa reação alérgica progrida e leve ao edema das estruturas internas da boca, o que poderia dificultar a respiração e causar risco de morte, o Angioedema ou edema de glote.

Por isso, se além do edema labial perceber edema na língua, coceira na garganta, tosse ou alteração no tom da voz, deve procurar imediatamente m serviço de emergência médica.

Entretanto, felizmente, a maioria dos casos de reação alérgica, evolui com melhora espontânea dentro de poucas horas.

Outras causas de edema labial

Nos casos de infecção, é normal que tenha se iniciado por uma ferida, e apresente além do edema sinais como coloração avermelhada, calor local, dor e pontos amarelados ou esbranquiçados (coleção de pus). Nessa situação deve procurar atendimento médico para iniciar tratamento com antibioticoterapia, evitando uma complicação grave de infecção na face, a celulite de face.

As dermatites e doenças autoimunes são situações menos preocupantes, mas que merecem toda atenção para que a causa seja definida e o tratamento possa ser iniciado. E o câncer, uma doença grave, mas lentamente progressiva, não costuma se apresentar de forma abrupta, geralmente uma lesão aparece pequena e vai aumentando gradativamente e não causa dor.

Procure um médico clínico geral, médico de família ou dermatologista para avaliação, diagnóstico e tratamentos adequados para cada caso.

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Quais são os sintomas de alergia ao ovo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de alergia ao ovo podem incluir urticária (lesões vermelhas na pele que coçam muito), manchas avermelhadas na pele, inchaço na boca e nos olhos, chiado no peito, coriza, tosse, rouquidão, diarreia, vômitos e, nos casos mais graves, choque anafilático.

Na maioria dos casos, a reação alérgica ocorre até duas horas depois da pessoa ter ingerido ovo ou algum alimento que tenha ovo na sua composição. Essas são as reações mais graves e que podem até levar à morte.

Contudo, os sintomas da alergia ao ovo também podem ser tardios e se manifestar depois de horas, dias ou até semanas da ingestão do alimento. Nesses casos, as manifestações ocorrem principalmente no aparelho gastrointestinal, como refluxo, diarreia, vômitos e presença de muco ou sangue nas fezes.

Crianças alérgicas ao ovo e que só manifestam os sintomas tardiamente podem apresentar prejuízo no ganho de peso e crescimento, uma vez que esse tipo de alergia ao ovo é mais difícil de ser diagnosticada. Porém, quando a alergia alimentar tem início na infância, é mais provável que ela deixe de existir até à adolescência e a pessoa fique tolerante ao alimento.

A alergia ao ovo e outros alimentos é uma resposta do sistema imunológico a determinados componentes desses alimentos. No caso do ovo, a alergia está relacionada com as proteínas da clara. O organismo identifica essas proteínas como estranhas e cria anticorpos contra elas, desencadeando uma resposta alérgica.

É importante lembrar que pessoas alérgicas ao ovo não podem tomar vacina contra a febre amarela. Já a vacina contra a gripe só é contraindicada para pessoas que apresentam reações anafiláticas, pessoas que apresentam alergia ao ovo leve e moderada podem tomá-la.

Para prevenir reações alérgicas, é fundamental não ingerir ovo ou alimentos feitos com ovo, como maionese, bolos, entre outros. Não existem remédios capazes de curar a alergia, mas existe a possibilidade de se fazer um tratamento de dessensibilização ao alimento.

A dessensibilização consiste em oferecer doses mínimas e progressivas do alimento durante períodos regulares para habituar o organismo da pessoa a receber pequenas doses de ovo. O tratamento é feito por médicos especialistas e em ambiente preparado para o caso de haver uma reação.

Em caso de manifestação de sinais e sintomas de alergia ao ovo, procure um médico alergologista ou alergista.

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Acordei com os lábios inchados pela segunda vez este ano...
Dra. Janyele Sales
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Medicina de Família e Comunidade

O inchaço labial (edema labial) pode ter diferentes causas, pode não ter relação com a diabetes, o mais provável é que seja um quadro alérgico ou se relacione a outras condições que podem provocar esse tipo de sintoma como angioedema hereditário, eritema multiforme, doenças granulomatosas, edema ocasionado pela exposição ao clima frio e seco, traumatismos ou queimaduras solares. Nessa situação deve-se ir ao médico para uma avaliação mais detalhada.

Entre as principais causas de edema labial destacam-se:

Reação alérgica

Reações alérgicas podem desencadear inchaço dos lábios e outros sintomas como coceira e eritema na pele, geralmente os sintomas duram de horas a alguns dias, não sendo muito persistentes. Entre os possíveis alérgenos tem-se desde alimentos, bebidas, substâncias cosméticas, produtos de higiene oral, entre outros. Muitas vezes, é muito difícil determinar a causa exata da reação alérgica. O tratamento é feito com medicamentos anti-alérgicos.

Estímulos físicos

Alguns estímulos físicos externos como pressão, calor, frio ou vibração podem levar ao edema labial, que eventualmente também podem vir acompanhadas de urticárias (lesões avermelhadas, pruriginosas em relevo), geralmente esses sintomas são transitórias.

Doenças granulomatosas

Algumas doenças granulomatosas como Doença de Crohn, Sarcoidose, Queilite de Miescher, Síndrome de Melkersson-Rosenthal também podem ocasionar inchaço nos lábios. Essas doenças apresentam outros sintomas além do inchaço labial e exigem avaliação médica e tratamento.

Angioedema hereditário

É uma desordem genética causada pela deficiência de uma proteína relacionada ao sistema imunológico. A pessoa pode apresentar inchaço em diferentes partes do corpo, incluindo lábios, língua, mãos e outras áreas. Pode ainda sentir um pouco de dor nas regiões do corpo acometidas e ter outros sintomas como náuseas e vômitos.

Em caso de inchaço nos lábios consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sinusite alérgica é uma inflamação dos seios paranasais causada por alergia respiratória.

Os sintomas mais comuns da sinusite alérgica incluem:

  • Dor na face;
  • Sensação de peso facial;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse que piora à noite;
  • Secreção nasal;
  • Congestão nasal, sensação de nariz entupido;
  • Edema (inchaço) ao redor dos olhos.

Os seios paranasais são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, atrás da testa e dos olhos. Os seios são revestidos por uma mucosa, que produz o muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis.

Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, edema da mucosa ou outra causa, os seios paranasais perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação. O muco fica então acumulado, facilitando inclusive a proliferação de vírus, bactérias ou fungos, por vezes originando quadro de sinusite infecciosa.

Os sintomas da sinusite alérgica também são encontrados nas rinites alérgicas. As alergias provocam com frequência uma reação na mucosa de edema, congestionando os seios, favorecendo a proliferação de germes e consequentemente infecções, ou seja, cria-se um círculo vicioso: a alergia causa sinusite e esta, por sua vez, piora a alergia.

Leia também: Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado

A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Por isso é fundamental identificar e afastar-se dos fatores que podem desencadear uma crise alérgica e manter acompanhamento médico regular.

O/A médico/a otorrinolaringologista é o responsável por acompanhar casos de sinusite alérgica.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. Vai depender sobretudo da localização da alergia, causa e da extensão da alergia.

Nos casos de alergia de pele em locais como braço, perna, em áreas pequenas, causadas por exemplo por uma picada de inseto, pode aplicar uma compressa de água fria no local para diminuir o inchaço e incômodo. Para aliviar a coceira, também pode aplicar loção de calamina. Alergias maiores, ou com pouca resposta as medidas indicadas, pode acrescentar uma pomada com antialérgico, que tenha em casa.

Caso não haja melhora, ou perceba a piora da alergia, procure imediatamente um atendimento médico.

Esteja atento aos sintomas. As crises alérgicas mais leves desaparecem espontaneamente ou respondem rápido às pomadas antialérgicas.

A presença de um ou mais desses sinais e sintomas pode indicar uma reação alérgica grave e a pessoa precisa receber atendimento médico com urgência:

  • Dificuldade para respirar;
  • Inchaço nos lábios ou na garganta;
  • "Coceira na garganta";
  • Desmaio;
  • Tontura;
  • Confusão mental;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
  • Cólicas;
  • Náuseas e vômitos.

Saiba mais em: O que fazer em caso de reação alérgica?

A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.

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Se a alergia for frequente, mesmo que de forma leve e que melhore com as pomadas, é recomendado que agende uma consulta com dermatologista ou alergologista para determinar a causa da alergia e receber o tratamento adequado.

Qual exame de sangue para detectar alergia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Atualmente, até existem alguns exames de sangue para o diagnóstico de reações alérgicas induzidas por fármacos, contudo, raramente são utilizados na prática clínica.

Alguns testes ainda não estão disponíveis nos laboratórios, como o teste de IgE  específica ao medicamento, e outros são usados apenas em situações muito específicas, como as concentrações de triptase e histamina no soro, que estão indicadas em algumas situações de anafilaxia. Outros exames existentes estão em fase de estudo e não são ainda usados pelos médicos.

Usualmente, o diagnóstico de alergia a fármacos é feito mais comumente através da história clínica, de testes cutâneos e pelo teste de provocação oral.

Em relação a história do paciente, o médico geralmente avalia a relação entre a tomada do medicamento e o aparecimento dos sintomas, se já teve ou não sintomas semelhantes no passado, e também se tem outras alergias ou doenças.

Leia também: Como identificar uma alergia a medicamentos?

Após uma avaliação detalhada da história podem ser realizados alguns exames em centros especializados. Entre eles, o exame inicial costuma ser  o teste cutâneo, onde a testagem para alguns fármacos como antibióticos beta-lactâmicos, relaxantes neuro-musculares e heparinas, pode ser realizada de forma rápida e simples.

Outro exame que pode ser realizado é a provocação oral, que consiste na tomada de pequenas doses do medicamento, de forma progressiva, sob rigorosa observação e em ambiente de segurança, até se chegar a dose normalmente prescrita do fármaco ou até o aparecimento de sintomas, quando o teste é interrompido. 

O teste de provocação é o exame considerado padrão-ouro, pois através dele pode-se de fato confirmar ou descartar a alergia a determinado fármaco. Ele pode ser utilizado com os seguintes medicamentos: anti-inflamatórios, anestésicos locais, antibióticos beta-lactâmicos ou não beta-lactâmicos.

Esse tipo de teste não pode ser realizado naquelas pessoas que já apresentaram reações cutâneas ou sistêmicas muito graves como Síndrome de Stevens-Johnson, DRESS, entre outras.

Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica

Caso apresente alergia a algum medicamentos compareça a uma consulta para uma avaliação inicial com o seu médico de família ou clínico geral. Para uma investigação mais especializada pode ser realizado um encaminhamento ao médico alergologista, especialista em alergias.

Qual é o tratamento para sinusite alérgica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.

Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.

Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:

- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;

- Manter o quarto bem ventilado;

- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;

- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;

- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;

- Evitar o frio e odores irritantes.

Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.

Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.

A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.

Veja também: Sinusite tem cura?

Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.

O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.

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Dra. Nicole Geovana
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A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.

A urticária e a dermatite de contato são os tipos mais comuns de alergia na pele. A urticária caracteriza-se pela erupção de lesões vermelhas salientes na pele que causam coceira intensa.

A dermatite ou eczema de contato manifesta-se por erupções que coçam, deixam a pele vermelha e causam bolhas, inchaço, descamação e sensação de queimação.

A urticária pode ter diversas causas: medicamentos, insetos, alimentos, frio, sol, calor, pressão sobre a pele, hepatite A ou B, citomegalovírus, H. pylori, fungos, parasitas, além de doenças como tumores e sarcoidose.

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O eczema de contato é causado pela ação direta de algumas substâncias sobre a pele, que atuam como agentes irritantes. As principais causas desse tipo de alergia na pele são o uso de cosméticos (esmalte, batom, lápis de olho, tinta para cabelo, xampus, sabonetes, perfumes, condicionadores), cremes, pomadas, loções, bijuterias, produtos de limpeza, entre outros.

Vale lembrar que, no caso da dermatite de contato, a alergia na pele surge depois de algum tempo de uso do produto e não logo na primeira vez em que ele é usado.

Em caso de alergia na pele, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou dermatologista para uma avaliação detalhada, diagnóstico da causa da alergia e receber o tratamento adequado.

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Estes são sintomas típicos de rinite alérgica. Entretanto, existem outras causas para esses mesmos sintomas, portanto deve procurar um médico otorrinolaringologista ou médico alergista para confirmar o seu diagnóstico e definir o melhor tratamento.

Rinite alérgica

A rinite alérgica, significa inflamação na mucosa nasal por causas alérgicas, que por sinal é a causa mais comum de rinites. Os alérgenos relacionados aos processos de rinites alérgicas mais encontrados são: poeira, ácaros, pelos de animais e fungos. Contudo, outras situações podem desencadear reação na mucosa nasal, como mudanças bruscas de temperatura, especialmente no frio, episódio de infecção, viroses, exposição ao cigarro e outros poluentes.

Os principais sintomas nos casos de rinite são:

  • Coriza,
  • Congestão nasal,
  • Coceira no nariz, coceira nos olhos e céu da boca,
  • Espirros,
  • Lacrimejamento e
  • Olheiras.

Porém, podem apresentar ainda, distúrbios de sono, roncos, apneia do sono, tosse, respiração bucal, dor de cabeça, rouquidão, diminuição do paladar e do olfato.

A duração da crise varia especialmente de acordo com a exposição. Enquanto estiver exposto ao alergênico, a crise de rinite se manterá. Ao confirmar o diagnóstico, deverá buscar as causas da reação alérgica para interromper o estímulo e com isso os sintomas apresentados.

O diagnóstico é baseado na história clínica e no exame médico, poucas vezes é necessário a solicitação de exames complementares.

Dependendo do caso e da intensidade dos sintomas, pode ser indicado o uso de medicamentos antialérgicos e/ou corticoides, afim de aliviar os sintomas e interromper o processo alérgico, acelerando a sua melhora.

Outras causas dos sintomas apresentados são: sinusite, faringite, resfriado, viroses, entre outros.

O médico responsável por essa avaliação, definição do diagnóstico e devido tratamento é o otorrinolaringologista ou médico alergista.

Quais são os sintomas de alergia alimentar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da alergia alimentar se manifestam sobretudo na pele, no aparelho gastrointestinal e no sistema respiratório. Na pele, causa urticária (lesões vermelhas elevadas que coçam muito), coceira, inchaço e inflamação cutânea; no aparelho gastrointestinal provoca diarreia, dores abdominais e vômitos; os sintomas respiratórios incluem chiado no peito, tosse e rouquidão.

Casos mais graves de alergia alimentar podem causar uma reação alérgica grave, conhecida como reação anafilática. Os sintomas são mais intensos, podendo acometer vários órgãos aos mesmo tempo e levar à morte.

As manifestações podem incluir coceira generalizada, tosse, dificuldade para respirar, rouquidão, inchaço nos lábios ou na garganta, cólicas, diarreia, vômitos, desmaio, tontura, confusão mental, arritmias cardíacas e queda da pressão arterial.

Não existes remédios capazes de curar a alergia alimentar ou prevenir novas reações. O tratamento é feito com medicamentos específicos para aliviar os sintomas durante uma crise. Além disso, é fundamental evitar o contato com o alimento que desencadeia a reação.

Veja também: Como saber se meu filho tem alergia à proteína do leite?

Quem tem alergia alimentar grave deve andar com braceletes ou cartões que identifiquem o alimento desencadeante para agilizar os cuidados médicos em caso de ingestão acidental do mesmo.

Veja aqui o que fazer em caso de reação alérgica.

Em caso de manifestação de sinais e sintomas de alergia alimentar, procure um médico alergologista.

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