Perguntar
Fechar
Topiramato corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O Topiramato não corta totalmente o efeito do anticoncepcional, mas como a grande maioria dos anticonvulsivantes, pode reduzir o efeito do anticoncepcional sim.

Toda paciente que faz uso de anticonvulsivantes e anticoncepcionais deve informar e analisar junto com médico/a ginecologista o melhor método contraceptivo, visto que já está comprovada a interação entre esses medicamentos, e receber as devidas orientações.

Vale lembrar também, que o uso de contraceptivos como a camisinha, ainda é a melhor forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, devendo sempre ser levado em consideração a associação destes métodos.

Saiba mais sobre esse assunto nos links:

Topiramato tira o efeito do anticoncepcional?

O que é topiramato?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas? 

O anticoncepcional "Siblima" é bom?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O medicamento Siblima® é considerado um bom anticoncepcional oral.

Como todos os anticoncepcionais orais, é importante lembrar que sua eficácia vai depender do seu uso correto, sempre tomando comprimido 1x ao dia, sem esquecimentos ou interrupção; no mesmo horário e fazendo o intervalo entre as cartelas conforme sua orientação médica.

Dentre os efeitos colaterais podemos citar a alteração de humor, perda ou ganho de peso, cefaleia ou exacerbação da enxaqueca, ainda aumento de colesterol. Mas são efeitos colaterais descritos entre 1 a 10% das pacientes que fazem uso desse medicamento, ou seja, pouco comum.

Vale também ressaltar que os contraceptivos orais estão relacionados a maior risco de situações como: trombose venosa profunda; tromboembolismo; maior risco de desenvolver alguns tipos de tumores, como adenomas ou carcinomas hepáticos. 

Portanto é importante antes de iniciar qualquer medicamento, ser examinado e avaliado por um médico/a, o qual será o responsável por essa avaliação detalhada, escolha do medicamento e acompanhamento do seu caso.

A automedicação não é recomendada, e pode causar efeitos indesejáveis e incuráveis.

Procure um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista para maiores esclarecimentos e orientações sobre esse assunto.

Pode lhe interessar ainda:

Estou na minha segunda cartela do anticoncepcional...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pode começar a tomar imediatamente, o efeito não é reduzido significativamente se começar a segunda cartela com 1 ou 2 dias de atraso, ou seja, 8 ou 9 dias de pausa entre uma cartela e outra.

Idealmente a segunda cartela do anticoncepcional deve ser iniciada após 7 dias de pausa, ou seja, deve se fazer um intervalo de uma semana entre a primeira e a segunda cartela.

No entanto, ainda é possível iniciar a segunda cartela até no máximo 9 dias, do término da primeira. Em situações em que se inicia uma nova cartela com 1 ou 2 dias de atraso, há pouco ou nenhum risco de gravidez, nessa situação deve-se tomar a primeira pílula da nova cartela assim que possível e continuar o uso do anticoncepcional normalmente.

No entanto, caso tenha iniciado a nova cartela com 3 ou mais dias de atraso deve reiniciar a nova cartela e tomar a pílula o mais rapidamente possível, mas deve também usar preservativo durante os 7 primeiros dias dessa nova cartela,

Se o atraso para recomeçar a cartela do anticoncepcional for de 3 dias ou mais o risco de falha é um pouco maior na primeira semana de uso, por isso, o uso de preservativo é essencial.

Além disso, caso o atraso tenha sido de 3 dias ou mais e a mulher tenha tido relação sexual desprotegida nos últimos 5 dias ela deve considerar o uso de um contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte) para reduzir o risco de gravidez.

Quando se deve começar a segunda cartela do anticoncepcional?O que fazer se esquecer de tomar 1 ou 2 pílulas?

Caso esqueça de tomar 1 ou 2 pílulas, tome a última pílula que esqueceu imediatamente assim que lembrar. Pode-se também tomar duas pílulas no mesmo dia, uma no momento em que se lembrar e a outra daquele dia no horário usual. No dia a seguir tome a pílula correspondente e siga a cartela normalmente.

O que fazer se esquecer de tomar 3 ou mais pílulas na primeira ou segunda semana de uso do anticoncepcional?

Deve tomar imediatamente assim que lembrar a última pílula esquecida e tomar a pílula do dia no horário habitual, depois siga a cartela normalmente. Utilize preservativo nos próximos sete dias ou abstenha-se de relações sexuais.

Além disso, caso tenha tido relação sexual desprotegida nos últimos cinco dias deve considerar a possibilidade de uso de contraceptivo de emergência.

O que fazer se esquecer de tomar 3 ou mais pílulas na terceira semana de uso do anticoncepcional?

Deve tomar imediatamente assim que lembrar a última pílula esquecida e tomar a pílula daquele dia no horário habitual, continue tomando as pílulas da cartela normalmente até o fim, mas não faça a pausa entre uma cartela e outra, após o último comprimido da cartela já reinicie uma nova cartela no dia a seguir.

Caso faça uso de um anticoncepcional que ao fim da cartela tenha comprimidos não hormonais, descarte essas pílulas não hormonais e já reinicie a nova cartela no dia a seguir a tomada do último comprimido hormonal.

Além disso, deve usar preservativo nos próximos sete dias ou abster-se de relações sexuais.

Caso tenha tido relações sexuais desprotegidas nos últimos 5 dias também deve considerar o uso de contraceptivo de emergência.

Caso apresente mais dúvidas sobre o que fazer no esquecimento de pílulas contraceptivas consulte o seu médico ginecologista, o seu médico de família ou enfermeiro de saúde da família.

Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional

Tomo anticoncepcional Yasmim e acabei não tomando um dia, mas tomei a pílula do dia seguinte. Tem algum problema?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pode acontecer de reduzir um pouco a eficácia do anticoncepcional, dependendo de quantos dias ficou sem tomar, mas pela sua precaução de tomar a pílula do dia seguinte, não deve haver grande risco de gravidez.

Rivotril inibe o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. O Rivotril não inibe o efeito do anticoncepcional.

Os medicamentos antidepressivos, relaxantes musculares e ansiolíticos não costumam inibir ou cortar o efeito do anticoncepcional, quando este é utilizado de forma correta, 1x ao dia, de preferência no mesmo horário, sem esquecimentos.

O Rivotril é um medicamento controlado, devido seus efeitos colaterais e risco de dependência da sustância, por isso é fundamental que mantenha acompanhamento regular com o médico que está lhe prescrevendo este medicamento, seguindo as orientações de doses e horários, além de agendar consulta sempre que houver dúvidas sobre seu uso.

Também é importante informar ao médico/a que esteja incluindo uma nova medicação a você, que faz uso de anticoncepcionais, e todas as demais medicações que tomar diariamente, para evitar interações medicamentosas e efeitos indesejáveis.

Veja quais são os medicamentos que cortam e os que não cortam os efeitos dos anticoncepcionais:

Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios

O médico/a clínico geral, médico/a de família, neurologista ou psiquiatra são os mais indicados para acompanhamento e esclarececimentos de suas dúvidas nesses casos.

Pode lhe interessar também:

Rivotril interfere no libido e desejo sexual?

Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?

Quem tem problemas cardíacos pode tomar anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quem tem problemas cardíacos pode tomar determinados anticoncepcionais, a depender do anticoncepcional, do problema cardíaco e da presença de outros fatores de risco como fumo, idade, hipertensão, diabetes.

O uso de alguns anticoncepcionais hormonais combinados (contendo estrogênio e progesterona) é contraindicado para pessoas com determinados problemas cardíacos. Mulheres com pressão arterial elevada em uso de medicação; histórico de trombose venosa profunda ou que já foi submetida a grandes cirurgias; história de doença isquêmica cardíaca, infarto ou AVC não devem usar anticoncepcionais hormonais como algumas pílulas, adesivo, injeção ou anel vaginal que contêm estrogênio e progesterona em conjunto.

Na presença de problemas cardíacos, as opções de anticoncepcionais são:

  • Pílulas contendo apenas progesterona;
  • DIU;
  • Implante subcutâneo.

Mulheres que apresentam algum problema cardíaco devem procurar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família antes de iniciar o anticoncepcional para ponderar os riscos e escolher um método que não provoque riscos adicionais à saúde.

Tem algum problema trocar de anticoncepcional?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Anticoncepcional pode ser trocado independente da marca e da dosagem (porque todos são eficazes), o importante é que essa troca seja feita com orientação e a toma seja feita no mesmo dia que faria a do anticoncepcional anterior.

Porque preciso ter receita para tomar injeção anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Porque segundo os órgãos de saúde pública e sociedade de ginecologia, o anticoncepcional injetável, está incluído nos medicamentos que precisam ser avaliados e indicados por um médico capacitado. Devido principalmente aos riscos e efeitos colaterais inerentes às dosagens de hormônios contidos no medicamento.

Podemos exemplificar como um dos motivos, a contraindicação absoluta desse medicamento, para mulheres com alto risco de tromboses ou acidente vascular cerebral. E essa análise dos fatores de risco e sua classificação só pode ser realizada através de uma avaliação médica.

Outro caso de contraindicação, são para mulheres com risco elevado para câncer de mama, esse restrito apenas a alguns tipos de anticoncepcionais. Existem casos de contraindicação relativa, como mulheres com história de hipertensão arterial descompensada, diabetes, mulheres tabagistas de longa data, entre tantas outras.

Sendo assim, e sabendo que a automedicação tem sido uma hábito comum na população brasileira, levando a diversas situações prejudiciais à saúde, torna-se necessário medidas como essa, para que sejam cumpridas as normas de saúde básica.

Saiba mais no artigo: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?

Automedicação

A automedicação pode levar a sérios problemas de saúde, com altas taxas de internação devido a reações, interações medicamentosas e intoxicação, fato que vem sendo confirmado anualmente, junto às campanhas de conscientização dos riscos dessa prática.

De acordo com a OMS (organização mundial de saúde), a "automedicação responsável" está recomendada desde que se refira a: “prática dos indivíduos tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos aprovados e disponíveis, sem prescrição médica, e que são seguros quando usados segundo as instruções”, entretanto, é importante que seja praticada com a orientação de um profissional habilitado, seja ele médico ou farmacêutico.

Portanto, a OMS recomenda que mesmo quando se utiliza um medicamento isento de prescrição médica, exposto fora do balcão, este não deve ser visto como um artigo "inofensivo", porque trata-se de uma substância química. É fundamental que o paciente converse com o farmacêutico, informe o que mais usa de medicamentos regularmente, para que receba as devidas orientações e assim possa evitar interações medicamentos, efeitos indesejáveis como a intoxicação, especialmente em crianças.

Para mais esclarecimentos procure seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.

Anticoncepcional faz desaparecer cistos nos ovários?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.

O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.

Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.

O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.

Cisto no ovário esquerdo em lilás. Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policístico

A diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.

1. Cisto no ovário

O cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).

Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.

2. Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.

Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.

O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.

Sintomas de cisto no ovário

Os cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:

  • Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
  • Atraso menstrual
  • Fluxo menstrual irregular
  • Sensação constante de inchaço na barriga
  • Dor durante a ovulação
  • Desconforto ou dor durante o ato sexual
  • Náuseas e vômitos
  • Dificuldade para engravidar
Tratamento do cisto no ovário

O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.

Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:

  • Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
  • Sintomas que não desparecem;
  • Cisto maior que 5 cm;
  • Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.

Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.

Cisto no ovário é perigoso? Quando devo procurar o médico?

De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.

Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:

  • Dor abdominal intensa na região do ovário
  • Febre
  • Vômitos
  • Sangramento vaginal abundante
  • Desmaios
  • Dificuldade respiratória

A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.

Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.

Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?

Referência:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Como saber se a injeção anticoncepcional faz efeito?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O método anticoncepcional injetável tem seu efeito comprovado desde que seja feita a sua aplicação de maneira correta.

As medicações para serem aprovadas e colocadas no mercado para uso, precisam passar por diversas etapas e exigências, por isso, se estão liberadas pelo órgão regulador, o risco de gravidez é muito baixo. Basta seguir rigorosamente o modo de uso.

Atualmente os anticoncepcionais injetáveis garantem uma eficácia em média de 99,6% contra a gravidez.

Como administrar corretamente o anticoncepcional injetável?
  1. A administração da medicação deve ser realizada apenas por profissionais capacitados, visto que a aplicação incorreta reduz consideravelmente a sua eficácia, aumentando o risco de gravidez;
  2. O anticoncepcional injetável deve ser aplicado apenas por via intramuscular profunda, preferencialmente no músculo glúteo, ou em caso de impossibilidade, no músculo do braço;
  3. NÃO MASSAGEAR o local após a aplicação;
  4. Permanecer em repouso por um tempo, com uma compressa limpa protegendo o local injetado, evitando assim a perda do produto.
Como funciona o anticoncepcional injetável?

O anticoncepcional é injetado em um músculo profundo, onde ficará armazenado, depois absorvido pela corrente sanguínea e liberados gradual e continuamente, mantendo assim os níveis hormonais estáveis. Dessa forma, não acontece o pico hormonal, responsável pela ovulação, impedindo a possibilidade de gravidez.

Vale ressaltar, que se houver a formação de calombo importante no local da aplicação, pode significar uma aplicação muito superficial, comprometendo o efeito do remédio, assim como em casos de extravasamento de grande parte do produto.

Por isso, caso aconteça uma das duas situações, recomendamos que faça uso de mais um contraceptivo durante esse mês, como a camisinha.

Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável

Fumar e tomar anticoncepcional faz mal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Fumar e tomar anticoncepcional aumenta os riscos de ataque cardíaco (infarto) e derrame (AVC - Acidente Vascular Cerebral). Fumar por si só já faz muito mal à saúde e aumenta as chances de doenças cardiovasculares, mas a combinação do cigarro com o anticoncepcional torna o risco ainda maior.

Esse risco é associado aos anticoncepcionais que contêm estrogênio em sua fórmula. As mulheres que fumam, especialmente as com idade acima dos 35 anos, devem optar pelos anticoncepcionais com apenas progestágeno na fórmula ou outros tipos de métodos contraceptivos sem estrogênio.

Isso porque tanto a nicotina como o anticoncepcional provocam uma diminuição do calibre dos vasos sanguíneos, ou seja, são vasoconstritores

Além disso, a nicotina estimula a agregação de plaquetas (células responsáveis pela coagulação sanguínea), favorecendo a formação de coágulos nas artérias.

Já o estrogênio, um dos hormônios presentes no anticoncepcional, pode provocar a formação de placas na parede dos vasos sanguíneos.

O ideal é parar de fumar. Porém, se a mulher não conseguir abandonar o vício, é recomendável utilizar um outro método contraceptivo para evitar possíveis as complicações. Se você fuma e usa algum anticoncepcional ou gostaria de começar a usar, procure um serviço de saúde ou marque uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para melhor aconselhamento.

Também pode lhe interessar: Fumar narguilé faz mal?

Metformina corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. A metformina não está dentre os medicamentos que cortam ou reduzem o efeito dos anticoncepcionais.

Lembrando que o mais importante é não haver falha no uso dos anticoncepcionais, ou seja, tomar todos os dias, sem esquecimentos, 1x ao dia, no mesmo horário, ou próximo. Ainda, sempre  informar ao médico, quando for necessário acrescentar medicamentos no seu dia a dia, que faz uso de anticoncepcional e qual o nome da substância. O médico saberá avaliar se seus remédios de uso regular podem ou não interferir com outros.

Poucos medicamentos comprovadamente interferem na eficácia dos anticoncepcionais, saiba mais sobre esse assunto no link: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios

Além dos medicamentos, alguns outros fatores podem alterar a eficácia dos anticoncepcionais, saiba mais nos links abaixo:

Vômito e Diarreia Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional?

5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional

Existe algum chá que corta o efeito do anticoncepcional?

Para mais esclarecimentos e orientações sobre contracepção e interação medicamentosa, deve agendar uma consulta com médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.