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Qual a espessura normal do endométrio?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A espessura normal do endométrio nas mulheres em idade fértil, ou seja, entre a menarca (1ª menstruação) e a menopausa (última menstruação), varia de acordo com a fase do ciclo menstrual:

  • Menstruação: 1 - 4 mm;
  • Fase proliferativa:
    • 1ª semana do ciclo: 2,5 - 6 mm;
    • 2ª semana do ciclo: até 9 mm;
  • Ovulação: 10 - 15,9 mm;
  • Fase secretória: 6 - 14 mm.

Já na pós-menopausa, que inclui o climatério, a espessura normal do endométrio é de até 5 mm, podendo variar de acordo com a história clínica da mulher e uso de terapia de reposição hormonal.

Em caso de terapia de reposição hormonal combinada (estrogênio e progestínico), a espessura endometrial pode variar até 4 mm.

No pós-parto (puerpério), a espessura normal do endométrio pode chegar aos 11 mm.

Leia também: Qual a espessura ideal do endométrio para engravidar?

O que é espessamento endometrial?

Espessamento endometrial é um endométrio com 5 mm ou mais, observado no ultrassom de mulheres após a menopausa que não fazem terapia de reposição hormonal.

O câncer de endométrio deve ser investigado quando a mulher, na pós-menopausa, apresenta espessamento endometrial acompanhado de sangramento uterino persistente.

Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?

O/a médico/a ginecologista é quem deve avaliar a ultrassonografia e, em caso de suspeita de câncer, solicitar uma biópsia.

Também pode lhe interessar: Qual o tamanho normal do útero?

Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o sangramento após relação, no período fértil e sem proteção, pode indicar gravidez. Embora seja mais difícil calcular o período fértil em mulheres que tem a menstruação irregular.

O sangramento de nidação, como é chamado, acontece devido à penetração do embrião na parede do útero da mulher.

Na suspeita de gravidez, o ideal é aguardar pela menstruação, mas caso a menstruação atrase por mais de 15 dias, deve fazer um exame de gravidez, como o teste de farmácia ou o exame de sangue.

Causas de sangramento após relação

As principais causas de sangramento após a relação, são:

  • Gravidez (sangramento de nidação)
  • Alergia ao látex da camisinha
  • Ruptura do hímen (na primeira relação da mulher)
  • Infecção sexualmente transmissível (ISTs)
  • Trauma durante a relação
  • Endometriose
  • Miomas, pólipos e tumor vaginal
Sangramento após a relação, o que pode ser?

Sangramento pequeno, logo após a relação ou no dia seguinte, fala mais a favor de um pequeno trauma, um processo alérgico ou uma infecção. Se junto ao sangramento apresentar dor, secreção ou febre, procure um médico para avaliação.

O que é sangramento de nidação?

Sangramento de nidação é um sangramento pequeno, muitas vezes nem percebido pela mulher, que ocorre quando o embrião penetra a parede interna do útero, para a sua implantação. A partir daí, o embrião poderá receber os nutrientes e se desenvolver.

Por isso, é descrito como um dos primeiros sinais de gestação. No entanto, o sangramento é tão discreto, que nem sempre é percebido pela mulher.

Suas principais características são: sangramento de pequena quantidade, que suja a roupa íntima, mas não ultrapassa como pode acontecer na menstruação normal, com coloração rosada ou marrom-claro, e duração de 2 a 3 dias, no máximo.

Saiba mais sobre esse assunto e como calcular o período fértil para ciclos irregulares, nos artigos abaixo:

Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?

O que significa ter sangramento durante a relação sexual?

Menstruei e 10 dias depois tive relação e não usamos camisinha, posso engravidar?

A menstruação leva os espermatozoides para fora da vagina?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

A menstruação não desceu na pausa, o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A menstruação não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional pode ocorrer, embora seja algo pouco comum. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal.

Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa.

Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida.

Menstruação não desceu na pausa e o uso do anticoncepcional foi irregular

Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação.

Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de um anticoncepcional por outro

Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês.

Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha.

Caso tenha dúvidas consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Para mais informações sobre a troca de anticoncepcional:

Posso engravidar na troca do anticoncepcional?

Terminei a cartela e a menstruação não desceu

No intervalo do anticoncepcional, não sangrei: ele pode ter perdido o efeito?

Referências bibliográficas

Planejamento Familiar. Uma manual global para profissionais de saúde. OMS. 2018

Quais são os sintomas do HPV?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas do HPV são muito variados, já que existem centenas de tipos de HPV. A infecção pelo vírus pode se manifestar pela presença de verrugas na pele ou nos órgãos genitais, dificuldades respiratórias, dificuldades para engolir, entre outras manifestações.

Quando transmitido pela via sexual, normalmente surgem verrugas na cabeça do pênis (glande), na vagina, no ânus, no colo do útero, na boca ou na garganta, conforme a forma de contato sexual.

HPV na garganta Quais os sintomas do HPV no homem?

No homem, os sinais e sintomas são facilmente identificados pela presença lesões (verrugas) no próprio pênis ou na pele que recobre o órgão. Para identificar as lesões no ânus, é necessário fazer uma anuscopia, exame que permite ver o interior do ânus.

Veja também: Homem com HPV pode ter filhos?

Quais os sintomas do HPV na mulher?

Em mulheres, quando não há manifestação de sintomas, o diagnóstico do HPV pode ser realizado por meio de um exame das células do colo do útero e da vagina.

Porém, à medida que a doença evolui, podem surgir manifestações como dor, corrimento e sangramento vaginal. Nessa fase, é necessário realizar uma colposcopia para determinar o avanço da infecção no canal vaginal e no colo do útero.

Também pode lhe interessar o artigo: Quem tem HPV pode engravidar?

Como ocorre a transmissão do HPV?

A transmissão do HPV se dá por contato direto com pessoas contaminadas ou suas secreções, sendo a via sexual o principal meio de contágio. A mãe também pode transmitir o HPV para o bebê no momento do parto se estiver infectada. O risco do vírus ser transmitido também é maior se as verrugas estiverem visíveis.

Contudo, vale lembrar que, mesmo sem apresentar sintomas de infecção pelo HPV, a pessoa pode transmitir o vírus.

O tratamento das infecções pelo HPV vai depender da gravidade e localização das lesões. Pode incluir desde a remoção da lesão por cauterização elétrica ou medicações, ou ainda cirurgias e quimioterapia nos casos de câncer.

Em caso de sintomas de HPV, consulte o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para receber um diagnóstico e tratamento adequado.

Saiba mais em:

Referências:

FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

Pílula do dia seguinte corta efeito do anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. A pílula do dia seguinte não corta o efeito do anticoncepcional.

A pílula do dia seguinte é uma medicação para contracepção de emergência, ou seja, ela deve ser usada em caso de falha em outro método de contracepção já em uso.

A mulher que toma anticoncepcional regularmente e não esquece de tomar, não precisa usar a pílula do dia seguinte.

Se houve alguma falha no método que a mulher usa de rotina, ela pode usar a pílula do dia seguinte e continuar usando seu anticoncepcional normalmente:

  • se usa comprimido, ela deve continuar tomando 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário;
  • se usa injeção, ela deve tomar a próxima injeção na data que já estava agendada (a cada 1 mês ou a cada 3 meses).

Então, não precisa esperar a menstruação vir para voltar a tomar o anticoncepcional.

Para mais informações:

Dúvidas sobre anticoncepcional

Esqueci de tomar a pilula, posso engravidar? O que eu faço?

Quais remédios que cortam e quais os remédios que não cortam o efeito do anticoncepcional?

Relação sem penetração ou ejaculação pode ficar grávida?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Relação sem penetração ou ejaculação dentro ou na entrada da vagina, não engravida. No entanto, se houve penetração, mesmo sem ejaculação, existe o risco de gravidez.

Isso porque o fluido que sai do pênis durante a relação, antes do homem ejacular, pode conter espermatozoides. Neste caso, apesar das chances de engravidar serem reduzidas, elas existem.

O chamado "coito interrompido", que consiste em tirar o pênis da vagina pouco antes de ejacular, não é considerado um método anticoncepcional seguro.

A melhor forma de evitar uma gravidez é utilizando um método contraceptivo eficaz, como a camisinha ou a pílula anticoncepcional, por exemplo. A vantagem do preservativo é que previne também doenças sexualmente transmissíveis.

Relações sexuais sem penetração vaginal não é capaz de causar gravidez. Porém, uma relação sexual com penetração vaginal mas sem ejaculação na vagina pode causar gravidez. Se o casal não deseja uma gravidez, é importante utilizar métodos contraceptivos eficazes.

Procure o/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista para escolher o melhor método indicado.

Leia também: É possível engravidar tomando anticoncepcional?

É possível engravidar após laqueadura?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Sim, é possível engravidar após a laqueadura, mas a chance é muito pequena. A taxa de reversão espontânea da laqueadura é de 0,5% a 1%, e pode ocorrer independentemente da cirurgia que foi feita. O risco de gravidez após a laqueadura pela de técnica de Pomeroy, a mais utilizada no Brasil, é de um em 2 mil – muito menor que o da pílula anticoncepcional, que é de dois ou três para cada cem.

As mulheres que desejam engravidar após a realização da laqueadura, podem se submeter a cirurgia de reversão. A cirurgia é feita por laparoscopia e as tubas uterinas são religadas através de sutura. Também é retirada a região onde ficou a cicatriz da laqueadura. A anestesia pode ser raquidiana ou peridural e usualmente a mulher tem alta após 24 horas. A cirurgia é complexa, com duração de três a quatro horas.

Leia também: Mulher sem trompas pode engravidar?

A fertilidade só é restabelecida depois de 30 dias da da operação. Um grande parte das pacientes consegue engravidar após 6 a 12 meses. É importante referir que a probabilidade de engravidar é reduzida em 15 a 20%. Mesmo com essa redução, mulheres com menos de 35 anos têm 80% de probabilidade de engravidar depois da cirurgia.

O sucesso deste procedimento depende da condição atual das tubas. Se elas estiverem doentes, dilatadas ou com cicatrizes, o sucesso fica reduzido. Apesar disso, essa condição só pode ser verificada durante a cirurgia.

O médico ginecologista deverá ser procurado para orientá-la sobre a laqueadura e no caso de desejo de reversão.

Menstruação diferente e pouca pode ser gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Em uma relação sexual desprotegida em que ocorre o coito interrompidochance de ocorrer a gravidez.

O coito interrompido não é uma técnica indicada enquanto método contraceptivo. O coito interrompido, caracterizado pela ejaculação fora da vagina, pode apresentar falhas no tempo em que a ejaculação ocorre, além de poder conter esperma no líquido pré-ejaculatório. Sendo assim, a taxa de falha do coito interrompido é em torno de 20%.

Após uma relação havendo coito interrompido, a mulher pode engravidar.

O sangramento descrito pode ser considerado a menstruação, mas pode se tratar de outros tipos de sangramento.

Por isso, diante um atraso menstrual, é recomendado a realização de um teste de gravidez para saber melhor se a mulher está grávida ou não. No período em que realizou o teste de farmácia foi um período muito próximo para dar resultado positivo. Então, é recomendado repetir o teste para saber se está grávida ou não.

Como o ciclo menstrual é desregulado e não há desejo de gravidez, seria importante escolher um método contraceptivo eficaz e seguro para o casal. Procure um serviço de saúde para uma consulta de planejamento familiar e avaliação do método contraceptivo mais apropriado na situação de vocês.

Saiba mais em: Menstruação na gravidez é possível?

Corrimento marrom pode ser gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O corrimento marrom, associado a menstruação atrasada, pode ser um sinal de gravidez. Isso ocorre porque no momento em que o embrião se implanta na parede interna do útero, pode romper alguns pequenos vasos, causando um sangramento, chamado sangramento de nidação.

O sangramento de nidação tem como características principais: pequeno volume, quase imperceptível em algumas mulheres, de coloração amarronzada ou rosada, com duração de no máximo 2 a 3 dias.

Um corrimento marrom volumoso ou com duração maior que 3 dias não deve ter relação com a gravidez. Nesse caso devem ser pesquisadas outras causas como: sangramento de escape, infecções ou tumores. Para identificar a causa correta e tratamento, procure um ginecologista.

Como confirmar a gravidez?

Para confirmar ou descartar uma gravidez, basta realizar o teste de farmácia e/ou teste de sangue com a dosagem do hormônio Beta HCG, de preferência após 7 dias de atraso menstrual.

Esses são os primeiros exames que apontam para a gravidez. Depois é importante avaliar o local aonde o embrião foi implantado e a possibilidade da gravidez evoluir satisfatoriamente, com a ultrassonografia e demais avaliações médicas.

Causas de corrimento marrom

Existem diversas outras causas para o aparecimento de um corrimento marrom na mulher. As mais comuns são:

  • Uso de anticoncepcionais (sangramento de escape),
  • Infecção urinária,
  • Candidíase,
  • Vaginose bacteriana,
  • Doença sexualmente transmissível,
  • Traumas,
  • Aborto e o
  • Câncer.

Com a avaliação das queixas e exame clínico, é provável que o médico defina as possibilidades para esse corrimento.

Corrimento marrom na gravidez

No caso de gravidez, além da sangramento de nidação, existem outros sintomas, como o atraso menstrual, enjoo pela manhã, maior sensibilidade nas mamas e sonolência. No exame clínico, o ginecologista é capaz de observar outros sinais como amolecimento do colo do útero e coloração da vulva alterada.

Entretanto, até 30% das grávidas podem ter algum tipo de sangramento no início da gestação, e cerca de metade deles são indicativos de aborto, por isso é tão importante informar ao médico sobre qualquer um evento de sangramento.

Corrimento marrom com uso de anticoncepcionais

Chamado de sangramento de escape, o corrimento marrom ou menstruação escura, em pouca quantidade ou fora do período menstrual aguardado, é comum em mulheres que recorrem a anticoncepcionais hormonais.

Corrimento marrom na infecção vaginal

No caso de infecções, a mulher apresenta além do corrimento, queixas de ardência local, ardência e dor ao urinar, incômodo durante as relações, o corrimento tem mau cheiro e pode haver irritação na mucosa da vagina. Na candidíase é comum a presença de secreção esbranquiçada e coceira intensa.

Neste caso é preciso iniciar o tratamento com antibióticos ou antifúngicos o quanto antes, para evitar complicações de saúde como a dificuldade para engravidar. O ginecologista deverá avaliar o melhor tratamento, caso a caso.

Corrimento marrom nos casos de tumor ou câncer

Nos casos de tumor benigno ou câncer, a tumoração pode ou não ser visualizada ao exame clínico e ginecológico, porém pode ter como primeiro sintoma, a presença de pequenos sangramentos ou corrimento escuro. Os sintomas associados são de queixa de falta de apetite e perda de peso. A dor não costuma estar presente nos estágios iniciais da doença.

O que pode causar sangramento na gravidez?

Uma das causas de sangramento nas primeiras semanas de gravidez é o aumento da irrigação sanguínea do útero, facilitando esses episódios, embora na maioria das vezes não seja sinal de alarme.

Os sangramentos que ocorrem depois dos primeiros meses de gestação, já preocupam, porque podem sinalizar um problema grave.

Causas de sangramento na primeira metade da gestação
  • Sangramento de nidação, pequeno sangramento marrom, devido à penetração do embrião na parede do útero;
  • Gravidez ectópica, quando a gestação acontece fora do útero, o local mais comum é a trompa (ou tuba), por isso recebe o nome de gravidez tubária;
  • Gestação molar, uma espécie de tumor da placenta que simula uma gestação, mas sem embrião;
  • Aborto, ou início de abortamento.
Causas de sangramento na segunda metade da gestação

Na segunda metade pode ser sinal de descolamento prematuro da placenta, ruptura do útero, placenta prévia, vasa prévia ou ainda início de trabalho de parto prematuro.

Outras causas de sangramento durante a gravidez incluem alterações hormonais, relação sexual, presença de pólipo uterino, candidíase, tricomoníase, herpes genital, entre outras.

Portanto, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um ginecologista para avaliação.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Referências:

UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O HPV pode apresentar diversos sintomas quando acomete a garganta, dentre eles os mais característicos são:

  • Feridas na parte interna da boca de difícil cicatrização;
  • Placas avermelhadas ou esbranquiçadas na língua, gengiva ou orofaringe;
  • Tosse ou rouquidão persistente, mais de 2 semanas, mesmo após tratamento;
  • Dor na garganta, também refratária ao tratamento;
  • Até dificuldade de engolir com evidente emagrecimento, nos casos mais avançados.

Os sintomas podem ser confundidos facilmente com infecção bacteriana, o que leva a demora do diagnóstico e consequente demora no início do tratamento.

A infecção por alguns tipos do vírus HPV, sabidamente, os tipos 16,18,31, 33, 35 e 55, está relacionada a um risco aumentado para desenvolver câncer, por isso, na suspeita desta infecção, você deve procurar tratamento médico e manter de forma regular o seu acompanhamento até alcançar a cura desta doença.

HPV na garganta Qual é o tratamento para HPV na garganta?

O tratamento da infecção por HPV na garganta envolve o uso de medicamentos e a remoção das lesões através de cauterização ou pequenas cirurgias. Quando a lesão evolui para câncer, o tratamento pode incluir ainda cirurgias mais invasivas, radioterapia e ou quimioterapia.

Mesmo após a remoção cirúrgica das verrugas, elas podem voltar a aparecer, principalmente quando o tratamento não é completo, permitindo que algumas células permaneçam infectadas. O reaparecimento dos sintomas do HPV na garganta pode ser desencadeado por baixa imunidade, estresse e outros fatores emocionais.

Saiba mais em: Como é feito o diagnóstico do HPV?

Como é a transmissão do HPV na garganta?

A infecção pelo HPV na garganta geralmente ocorre pela via sexual ou da mãe para o feto durante o parto. Pessoas infectadas com o HPV têm mais chances de desenvolver câncer de garganta, mesmo sem apresentar sintomas do vírus.

Contudo, vale lembrar que o aparecimento de tumores na garganta é desencadeado não só pelo HPV isoladamente, mas pela combinação da infecção pelo vírus com fatores genéticos, fatores externos e hábitos de vida, como o consumo regular e exagerado de bebidas alcoólicas e o hábito de fumar cigarro.

Leia também: Quem deve tomar a vacina contra HPV?

O médico otorrinolaringologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar as infecções por HPV na garganta.

Saiba mais em:

Quem tem HPV pode doar sangue?

HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?

Quem tem HPV pode engravidar?

Como eu conto a pausa de 7 dias do anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A pausa do anticoncepcional deve ser contada da seguinte forma: a mulher inicia a cartela, toma 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário. Quando acabar os comprimidos da cartela, a mulher deve ficar 7 dias sem tomar a medicação e voltar a tomar o primeiro comprimido da cartela nova no 8º dia.

Ou seja, se seu último comprimido foi tomado no domingo, você deverá iniciar a nova cartela na segunda-feira seguinte, fazendo o intervalo de 7 dias sem tomar a medicação.

A pausa do anticoncepcional é o intervalo entre uma cartela e outra. Nesses dias de intervalo, ocorrerá o sangramento equivalente à menstruação e, após essa pausa, a mulher deve iniciar a nova cartela e continuar tomando a medicação como indicada. 

Durante essa pausa, os hormônios da pílula continuam agindo no organismo da mulher e evitando a gravidez indesejada. 

O intervalo entre uma cartela e outra é recomendado de acordo com cada medicação, podendo variar de 4 a 7 dias

Evitar fazer o intervalo entre as cartelas não aumenta a eficácia da pílula, nem diminui a possibilidade de engravidar.

A pílula anticoncepcional deve ser usada corretamente e não é indicado realizar interrupções frequentes como usar por alguns dias, parar de tomar e voltar a usar. Dessa forma, ela não terá uma eficácia adequada e não fará seu efeito contraceptivo esperado.

Realize a pausa corretamente e continue tomando a medicação conforme indicado.

A menstruação desceu antes da cartela acabar...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, faça a pausa normalmente de 7 dias. Mesmo quando a menstruação vem antes do período da pausa da cartela está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela nesse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula.

Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de uma gravidez.

Pode ser sangramento de escape

Eventualmente a mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, esse tipo de sangramento chama-se sangramento de escape ou spotting, geralmente vem em menor quantidade que o sangramento que ocorre no intervalo entre cartelas, pode acontecer a qualquer momento e costuma ser auto-limitado.

O que pode causar isso?

Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior, portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um médico caso permaneça a dúvida sobre gravidez.

É possível ainda coincidir um sangramento de escape com o inicio do sangramento menstrual, fazendo com o que a mulher sangre continuamente.

Em alguns casos mais raros o sangramento menstrual também pode demorar para vir e aparecer já no fim da pausa ou mesmo no inicio de uma outra cartela.

Em qualquer uma dessas situações a mulher deve respeitar a pausa e voltar a tomar os comprimidos de uma nova cartela logo a seguir, independente de quando tenha ocorrido a menstruação. Caso ela tenha feito o uso correto do anticoncepcional tomando os comprimidos diariamente a proteção contra a gravidez está garantida.

Entenda: Menstruar uma semana antes de acabar a cartela é normal? O que pode ser?

O que fazer caso apresente sangramento intenso durante o uso da pílula?

Já em situações em que a mulher apresenta sangramento irregular intenso e constante é válido consultar um médico, para avaliar se o sangramento não se deve a alguma outra disfunção, como presença de miomas ou pólipos uterinos.

Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte o seu médico de família ou ginecologista.

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Tenho sangramento de escape, posso engravidar?

É normal de sangramento de escape por causa do anticoncepcional?