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O que é xantelasma gástrico?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Xantelasma gástrico é uma doença rara, que ocorre no estômago, pode-se apresentar em uma ou mais lesões, são pequenas lesões de forma circular ou oval, com coloraçäo amarela ou amarelo-esbranquiçada. não sabemos bem a causa deste tipo de lesão, pode estra relacionado ao colesterol elevado, podemos dizer que de forma geral e leiga que xantelasma gástrico é um pequeno tumor do estômago geralmente benigno.

Câncer de estômago tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. O câncer de estômago costuma ser "estadiado", ou seja, classificado em graus, de acordo com os fatores abaixo:

  1. Subtipo do tumor;
  2. Localização e extensão;
  3. Acometimento de linfonodos, próximos a lesão;
  4. Metástases (comprometimento de outros órgãos).

De acordo com o estadiamento, são definidas as taxas de chance de cura completa ou de tempo estimado de sobrevida. Por exemplo, os estágios mais iniciais, classificados como Estádio I, apresentam chance de cura de até 75%, enquanto o estágio mais avançados, considerado Estádio IV, em média não ultrapassa 4% (segundo a American Cancer Society - 2016).

Para alcançar a cura, é muito importante que o tratamento tenha início logo na fase inicial da doença. A remoção cirúrgica de parte ou de todo o estômago (gastrectomia parcial ou total), além dos nódulos linfáticos que estão próximos, e tratamento complementares, como radio e quimioterapia, serão definidos pela equipe médica, de acordo com cada caso.

A remoção dos gânglios linfáticos faz parte da cirurgia de retirada do estômago, pois serve para determinar se há células malignas nestes linfonodos, delimitando a margem de segurança e por vezes, modifica a classificação e ajustes no tratamento.

A radioterapia e a quimioterapia são formas de tratamento secundárias, que complementam o tratamento cirúrgico, seguindo os protocolos estabelecidos para cada tipo de tumor.

Juntos, cirurgia, radioterapia e quimioterapia compõem a terapia curativa do câncer de estômago, podendo alcançar as taxas de cura esperadas.

Contudo e infelizmente, há casos em que o câncer de estômago não tem cura e o tratamento se torna apenas paliativo, através de quimioterapia e radioterapia. Algumas dessas situações são:

  • Tumores não passíveis de serem retirados, seja pelo tamanho ou comprometimento de órgãos vitais;
  • Condições clínicas que impedem a realização da cirurgia curativa, como cardiopatia grave ou insuficiência renal, por exemplo;
  • Presença de metástases.

O tratamento do câncer de estômago deve ser realizado e acompanhado por médico/a oncologista.

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4 causas de dor forte na boca do estômago
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor forte na boca do estômago, na região epigástrica, ou seja, no meio da barriga acima do umbigo pode representar situações de maior ou menor gravidade.

Quatro importante e frequentes causas de dor na boca do estômago são: a gastrite, a úlcera gástrica, a úlcera duodenal e a pancreatite.

1. Gastrite

A gastrite corresponde a inflamação da mucosa que reveste o estômago internamente. É a causa mais frequente de dor epigástrica. A dor causada pela gastrite geralmente é em queimação e pode piorar a noite.

Outros sintomas frequentes de gastrite são:

  • Náuseas ou vômitos;
  • Sensação de inchaço na barriga;
  • Queimação na região do abdômen ou no meio do peito;
  • Falta de apetite.

O tratamento da gastrite inclui:

  • Mudanças dietéticas: redução de alimentos ácidos, que contém cafeína, álcool.
  • Medicamentos: inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol e outros) e antiácidos.
  • Pode ser necessário usar antibióticos para combater a bactéria E. coli, associada a casos de gastrite.
2. Úlcera gástrica

A úlcera gástrica é uma condição em que ocorre a formação de uma pequena ferida no estômago em forma de úlcera.

Causa uma dor na boca do estômago de forte intensidade, que também costuma ser em queimação, e piora ao comer.

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos que reduzem a acidez gástrica, como antiácidos e inibidores da bomba de prótons. Da mesma forma que na gastrite, também pode ser necessário o uso de antibióticos que visam erradicar a bactéria H. pylori, quando ela está presente no estômago

3. Úlcera duodenal

A úlcera duodenal também corresponde a formação de uma ferida, mas no duodeno, uma região entre o estômago e o intestino.

Causa também dor em queimação, mas diferentemente da dor causada pela úlcera gástrica, a dor da úlcera duodenal é aliviada ao se comer.

Para ajudar na cicatrização e resolução da úlcera duodenal algumas medidas são necessárias, como:

  • Redução do consumo de álcool;
  • Redução do estresse;
  • Comer fracionado, várias vezes ao dia e em menor quantidade;
  • Usar medicamentos que diminuem a acidez do estômago.
4. Pancreatite

A pancreatite corresponde a inflamação do pâncreas, um órgão localizado na região esquerda e superior do abdômen, geralmente próximo ao estômago.

A pancreatite causa uma dor em faixa, ou seja, toda a região superior da barriga pode dor. A dor da pancreatite é uma dor forte, que pode fazer com que a pessoa adquira uma posição de defesa ou tenha uma grande reatividade ao se tocar na região da dor.

O tratamento da pancreatite envolve uma série de atitudes a serem tomadas, como:

  • Cessação do uso de álcool;
  • Uso de analgésicos para controle da dor;
  • Em casos agudos, pode ser necessário ficar em jejum durante um certo período;
  • Uso de enzimas pancreáticas.

Caso apresente dor na boca do estômago de forte intensidade, procure o seu médico para uma avaliação inicial.

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Azia constante: qual é o tratamento?

Referências bibliográficas:

Diagnóstico Clínico. Oxford.

Queimação no estômago: medidas caseiras e remédios para aliviar a azia
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a queimação de estômago, você pode utilizar medidas caseiras, como chás naturais e hábitos de vida mais saudáveis. Para os casos de dor intensa ou não responder as medidas naturais, é preciso iniciar medicamentos, como o omeprazol e pantoprazol.

As plantas medicinais que descreveremos, foram testadas cientificamente e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Isto significa que o seu consumo é seguro e que pode prepará-las em casa, seguindo a dosagem máxima recomendada.

Os medicamentos devem ser orientados pelo médico que o acompanha, definindo a melhor dose e tempo de uso, caso a caso. Tanto o tratamento natural quanto os medicamentos, têm o objetivo de reduzir a produção de ácido gástrico no estômago, acelerar o seu esvaziamento e proteger a parede deste órgão.

1. Chás para queimação de estômago Alcachofra (Cynara scolymus L.)

O uso das folhas de alcachofra ameniza a sensação de queimação no estômago, dor, desconforto abdominal, gases e náuseas. Além das folhas secas e moídas, adequadas para fazer o chá, a alcachofra pode ser encontrada em cápsulas e comprimidos.

Como fazer: A alcachofra deve ser administrada por via oral. Se você preferir o chá, pode tomar de 1 a 2 g da folha seca por dia em 150 ml de água. Para tomar duas vezes ao dia: ferva 150ml de água em fervura e adicione 1 g de folhas de alcachofra. Para ingerir quatro vezes ao dia faça o mesmo procedimento colocando na água até 0,5g da planta.

Já os comprimidos ou cápsulas, podem ser ingeridos de duas a quatro vezes ao dia. Ao optar pelos comprimidos ou cápsulas, siga as instruções do fabricante.

Contraindicações: Mulheres grávidas ou amamentando e pessoas com obstrução do ducto biliar, não podem usar alcachofra em nenhuma das suas formas (chá, cápsulas ou comprimidos).

Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolia)

As folhas da espinheira santa funcionam no tratamento da queimação do estômago, como protetoras da mucosa gástrica e antiácido. Entretanto, é indicado apenas em casos em que não há presença de úlcera gástrica.

Como fazer: O chá de espinheira-santa deve ser feito com 3g de folhas secas em 150 ml de água quente. Deve ser tomado logo depois do preparo, de três a quatro vezes ao dia. Nos casos das cápsulas ou comprimidos se deve tomar 860mg de duas a três vezes ao dia, entretanto, não deixe de ler as orientações do fabricante.

Contraindicações: Não deve ser usado na gravidez e durante a amamentação, pois há indícios que o uso de espinheira-santa causa redução do leite materno. Crianças com menos de seis anos também não devem usar a planta.

Gengibre (Zingiber officinale)

O gengibre é indicado para queimação no estômago, azia e vômitos. A parte da planta utilizada é o caule subterrâneo chamado rizoma. Pode ser encontrado em forma de cápsulas ou comprimidos, em pó e em rizomas, que é a forma mais facilmente encontrada.

Rizoma: caule subterrâneo do gengibre utilizado para fazer chás.

Como fazer: Corte o rizoma do gengibre em pedaços de 0,5 a 1 g, junte 150 ml de água em uma panela com tampa e leve ao fogo. Ferva por cinco minutos. A seguir, desligue o fogo e aguarde de 3 a 5 minutos. Após esse tempo o chá estará pronto para beber.

O gengibre em pó deve ser usado na dose de uma colher de chá rasa para uma xícara de 150ml de água. Você dever ferver a mistura da água com o pó de gengibre durante 1 minuto em uma panela tampada. A seguir, apague o fogo e deixe em infusão por 5 minutos. Recomenda-se beber de 3 a 4 xícaras de chá por dia.

Ao usar cápsulas ou comprimidos de gengibre, siga as recomendações dos fabricantes. A dose máxima deve ser de 4g do rizoma por dia para fazer o chá.

Contraindicações: O gengibre é contraindicado para pessoas com pressão alta e cálculos biliares e menores de 12 anos. Pessoas que tomam anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem consultar o seu médico antes de usar gengibre.

2. Remédios para queimação de estômago Omeprazol, pantoprazol

Alguns dos medicamentos inibidores da produção de ácido clorídrico no estômago são indicados em doenças que provocam o aumento da secreção gástrica como, por exemplo, o refluxo. Nestes casos, os remédios mais usados são o omeprazol, pantoprazol, esoprazol e rabeprazol.

Efeitos colaterais: Náuseas, diarreia, dor de cabeça, dor abdominal, prisão de ventre, flatulência, erupções cutâneas.

Ranitidina, cimetidina

Existem também os medicamentos que inibem a secreção de ácidos no estômago induzidas pela histamina e gastrina, substâncias que provocam o aumento dos ácidos estomacais. A cimetidina, nizatidina e famotidina são os mais usados.

Efeitos colaterais: Cansaço, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, diarreia e prisão de ventre.

Metoclopramida, domperidona

A queimação e dor no estômago, especialmente quando acompanhadas de sensação de estufamento e de dificuldade de digestão, pode ocorrer quando o estômago se encontra muito cheio.

Nestas situações, os medicamentos usados têm o objetivo de estimular a motilidade intestinal e promover o esvaziamento do estômago de forma mais rápida. Estes medicamentos são a metoclopramida, domperidona e cisaprida.

Efeitos colaterais: Fraqueza, sonolência ou agitação, queda da pressão arterial, sonolência e diarreia. Já o uso de domperidona e cisaprida, embora seja raro, pode causar diarreia ou prisão de ventre.

Sucralfato e os sais de bismuto

Os protetores gástricos são um grupo de medicamentos que formam uma barreira de proteção contra a ação dos ácidos no estômago e no esôfago. Esta proteção evita que a sensação de queimação no estômago ocorra. Os mais utilizados são o sucralfato e os sais de bismuto.

Efeitos colaterais: Prisão de ventre, boca seca, náuseas, vômitos, dor de cabeça e irritação de pele. Os sais de bismuto apresentam como efeitos colaterais: dor de cabeça, tontura, náuseas, vômitos, diarreia e fezes escuras.

Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódio

Embora sejam bastante populares, os antiácidos são pouco indicados para aliviar a queimação devido à sua ineficácia e ao risco de efeito rebote, ou seja, a pessoa melhora rapidamente quando ingere o medicamento e a seguir a queimação retorna de forma mais intensa.

Os antiácidos mais utilizados para inibir a ação ácido clorídrico do estômago são o hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódio.

Efeitos colaterais: Prisão de ventre e diarreia.

Quando devo procurar atendimento de emergência?

Alguns sintomas servem de alerta de que algo mais grave pode estar acontecendo no seu organismo. Estes sintomas incluem:

  • Permanência da queimação e dor de estômago por mais de 2 semanas,
  • Febre,
  • Vômitos com sangue,
  • Perda de peso.

Na presença de qualquer um destes sinais de alerta, procure um atendimento médico em uma emergência hospitalar.

Para saber mais sobre queimação no estômago, você pode ler:

Como tratar queimação no estômago?

Um copo de água ou leite alivia a azia?

Senti uma dor muito forte com queimação no estômago...

Referências:

  • Angência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2016.
  • Ganguly, S.; Roy, S. Medicinal Plants and Herbs: A Review. International Journal of Pharmacy & Life Sciences, 6(3):4288-4290, 2019.
  • Federação Brasileira de Gastroenterologia
O que pode ser Dor no Estômago e o que devo fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor no estômago, que geralmente é descrita como uma dor na porção superior da barriga (dor na boca do estômago) pode ter diferentes causas.

Entre as principais causas destacam-se:

  • Síndrome dispéptica: ocasionada por gastrite, úlcera péptica e doença do refluxo gastroesofágico;
  • Gases;
  • Gastroenterites;
  • Constipação.

O uso de medicamento, determinados alimentos ou mesmo estresse e ansiedade também podem ocasionar, ou piorar dores estomacais.

Além disso, a dor referida como sendo no estômago não necessariamente é ocasionada por problemas ou doenças no estômago, já que podem ser causadas por alterações em outros órgãos e áreas do abdômen.

A maior parte dos casos de dor de estômago melhoram espontaneamente e não apresentam gravidade. Causas mais frequentes de dor no estômago:

Gastrite

A gastrite é a presença de inflamação no revestimento do estômago, e é uma das principais causas de dor no estômago constante.

É comum as pessoas relatarem uma sensação de queimação ou de pontada no estômago muito incomoda após comer certos tipos de alimentos, como alimentos picantes, ácidos, alimentos gordurosos ou que contém cafeína.

O tratamento consiste basicamente em mudanças dietéticas, como a redução dos alimentos que provocam irritação gástrica, e uso de medicamentos da classe dos inibidores de bomba de prótons, os IBPs, (omeprazol, pantoprazol, etc).

Úlcera péptica

A úlcera é uma ferida que ocorre no revestimento interno do estômago, a mucosa gástrica, mas também pode atingir o revestimento do esôfago e do duodeno.

A úlcera péptica causa dor na região do estômago, essa dor geralmente piora com o jejum e alivia quando se come algo.

O tratamento é feito com inibidores de bomba de prótons. Caso se esteja a tomar medicamentos que agravem a úlcera, como anti-inflamatórios não esteroides, deve-se suspendê-los.

Se for constatada a presença da bactéria H. pylori na endoscopia, ela deve ser tratada com antibióticos.

Doença do refluxo gastroesofágico

Se refere ao retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. Um dos principais sintomas do refluxo gastroesofágico é a azia, que é a sensação de queimação no estômago após as refeições.

A doença do refluxo gastroesofágico ode ocorrer por conta da presença de uma hérnia de hiato.

Esse tipo de hérnia ocorre quando parte do estômago passa pelo diafragma para a cavidade torácica. A hérnia de hiato dificulta a digestão e facilita o refluxo

O tratamento é feito com uso de medicamentos da classe dos inibidores da bomba de prótons e medidas gerais, como:

  • Diminuição da ingesta de irritantes gástricos (café, alimentos picantes, ácidos);
  • Redução do consumo de refrigerantes e álcool;
  • Dieta fracionada (comer mais vezes em menor quantidade);
  • Elevação da cabeceira da cama.

Em algumas situações podem estar indicada a cirurgia.

Gases

A presença de excesso de gases é uma das causas mais frequentes de dores abdominais, inclusive dores na região do estômago. Pode estar relacionado a dor em cólica ou constipação (prisão de ventre).

O alívio dos gases pode ser feito através de algumas medidas, as principais são:

  • Comer devagar e pausadamente;
  • Evitar o consumo de bebidas gaseificadas;
  • Evitar mascar chicletes e pastilhas;
  • Diminuir o consumo de alimentos que aumentam a produção de gases como: leite, feijões e alimentos ricos em fibras.
Gastroenterite

Gastroenterites são infecções virais ou bacterianas que acometem o trato gastrointestinal, geralmente também levam a sintomas de vômitos e diarreia. A ingestão de alimentos contaminados com toxinas também pode provocar gastroenterites;

A gastroenterite pode levar ao aparecimento de sangue ou muco nas fezes. Eventualmente, também pode desencadear febre.

Grande parte dos casos as gastroenterites resolvem-se com o decorrer do tempo e constituem um quadro autolimitado.

A hidratação faz parte do tratamento, já que um dos principais riscos das gastroenterites é a desidratação.

Constipação

A prisão de ventre pode causar gases e dores difusas por todo o abdômen, inclusive na região do estômago.

O tratamento inclui principalmente aumento da ingestão hídrica e de alimentos ricos em fibras, como verduras, legumes e alimentos integrais.

O que pode ser dor de estômago com diarreia ou vômitos?

As principais causas de dor de estômago com a presença de diarreia, náuseas ou vômitos são as gastroenterites e a síndrome do intestino irritável.

Gastroenterite

Quando a dor de estômago vem acompanhada de diarreia ou vômitos é provável que seja causada por uma gastroenterite.

Gastroenterite é um termo que se refere a um processo inflamatório gastrointestinal, causado por bactérias, vírus ou toxinas alimentares.

A gastroenterite pode levar também ao aparecimento de sangue ou muco nas fezes. Eventualmente também pode desencadear febre.

Grande parte dos casos as gastroenterites resolvem-se com o decorrer do tempo e constituem um quadro autolimitado.

Em alguns casos quando esses sintomas são persistentes podem exigir uma avaliação médica, principalmente quando acomete crianças pequenas e idosos.

Síndrome do Intestino Irritável

Outra possibilidade é a síndrome do intestino irritável, que é uma perturbação do tubo digestivo sem uma causa orgânica específica.

A síndrome do intestino irritável pode ocasionar diferentes sintomas, como dor abdominal, diarreia, gases, constipação e distensão abdominal.

Leia também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

O que é bom para dor no estômago?

O tratamento para dor no estômago irá depender principalmente da sua causa.

Quando a causa da dor no estômago for uma gastrite ou a doença do refluxo gastroesofágico, o tratamento irá incluir mudanças na alimentação e uso de medicamentos.

O grupo dos inibidores da bomba de prótons é um dos principais medicamentos usados nos quadros de gastrite e doença do refluxo gastroesofágico. O seu uso deve ser orientado e prescrito por um médico.

Entre as medidas alimentares importantes para aliviar a dor estomacal, estão:

  • Evitar alimentos picantes, ácidos ou gordurosos;
  • Evitar alimentos que contenham cafeína;
  • Comer de forma fracionada: mais vezes em pequenas quantidades;
  • Evitar o consumo abusivo de álcool;
  • Gerir melhor episódios de ansiedade ou estresse.
Quando devo procurar um médico?

Deve procurar um médico de família ou clínico geral nas seguintes situações:

  • A dor piora muito rapidamente;
  • A dor não desaparece;
  • A dor vai e volta muitas vezes, de forma recorrente;
  • Dificuldade em respirar ou engolir;
  • Vômito ou diarreia persistentes que não melhoram;
  • Pressão intensa ou dor no peito;
  • Presença de sangue no vômito ou nas fezes;
  • Febre alta que não baixa;
  • Tossir sangue;
  • Na presença de perda de peso sem causa aparente;
  • Fadiga extrema ou perda de consciência.

Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou clínico geral.

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Senti uma dor muito forte com queimação no estômago...