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Fiz um exame de sangue - TSH e o resultado deu alterado?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O resultado deste exame significa que você tem hipotireoidismo. O ideal é aguardar 30 dias, refazer o exame e se continuar alterado vai ter que começar a tratar. Procure seu médico ou um endocrinologista.

Posso fazer exame de sangue menstruada?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A maioria dos exames de sangue podem ser feitos estando menstruada, porém alguns exames podem apresentar resultados diferentes, por isso é importante perguntar ao médico se não haverá problema em fazer o exame de sangue que ele solicitou estando menstruada.

O sangue utilizado para os exames laboratoriais é o sangue que circula pelas vasos sanguíneos do corpo, não tendo nenhuma relação direta com o sangue sai pela vagina, que é na verdade a camada interna do útero que sangra quando não há gravidez, ou seja, a menstruação, que acontece todos os meses.

O médico responsável pelo pedido de exame ou o responsável do laboratório onde será colhido o sangue poderão orientar especificamente sobre o preparo para o exame pedido.

O que é creatinina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada), presente nas proteínas dos músculos. É produzida em nosso corpo, em uma taxa praticamente constante, que é diretamente proporcional à massa muscular da pessoa, ou seja, quanto maior a massa muscular, maior essa taxa.

Através da medida da creatinina no sangue e na urina, podemos calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.

A creatinina é filtrada principalmente nos rins, embora uma pequena quantidade seja secretada ativamente. Não sofre reabsorção renal, sendo livremente filtrada. Se a filtração do rim está deficiente, os níveis sanguíneos de creatinina aumentam, por isso ela é utilizada como um indicador da função renal.

Para que serve o exame de creatinina?

O exame de creatinina serve para medir a concentração de creatinina no soro sanguíneo. Trata-se de um teste simples usado como o principal indicador da função renal.

Contudo, os resultados do exame de creatinina só se alteram quando já houve destruição das estruturas responsáveis pela filtração renal, os néfrons. Sendo assim, este teste não é adequado para detectar uma doença renal em seu estágio inicial.

O teste de depuração de creatinina confere uma melhor estimativa da função renal. A depuração (clearance) de creatinina pode ser estimada usando a concentração de creatinina no soro sanguíneo e algumas ou todas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso e raça.

Creatinina baixa, o que pode ser?

Valores baixos de creatinina podem ser sinal de baixa estatura, pouca massa muscular (mulheres, idosos, pacientes acamados), doença hepática avançada e desnutrição.

Vale ressaltar que a creatinina baixa não é necessariamente um sinal de mau funcionamento dos rins. Em muitos casos, os valores obtidos nos resultados dos exames refletem de forma indireta a quantidade de massa muscular da pessoa ou o seu grau de nutrição.

Creatinina alta, o que pode ser?

A creatinina pode estar alta nas seguintes condições: ingestão de carne, doenças musculares, uso prolongado de cortisona, hipertireoidismo, uso de medicamentos, como metildopa, trimetoprim, cimetidina e salicilatos.

Vale lembrar que valores altos de creatinina indicam uma redução da capacidade de filtração dos rins. Como resultado, a creatinina começa a se acumular no sangue e os seus valores ficam mais altos.

Porém, não se pode esquecer que a creatinina é proveniente do metabolismo da creatina presente no tecido muscular. Por isso, pessoas com mais massa muscular ou que praticam exercícios físicos regularmente podem apresentar creatinina alta sem ter qualquer problema nos rins.

Como baixar a creatinina?

Para baixar a creatinina, os rins precisam recuperar a capacidade de filtrar o sangue. Não existe um tratamento ou medicamento específico para baixar os níveis de creatinina.

Se a agressão aos rins for pontual, como na insuficiência renal aguda, os órgãos podem recuperar por completo a sua função. Nesses casos, o tratamento incide sobre a doença que está lesionando os rins.

Porém, na insuficiência renal crônica, quando os rins já apresentam lesões irreversíveis, é muito difícil baixar a creatinina, uma vez que os rins não recuperam completamente a sua função.

No início da doença renal crônica, pode ser que os rins se recuperem e os níveis de creatinina fiquem mais baixos. Porém, para isso, é importante controlar os fatores de risco, como diabetes, hipertensão arterial ou uso de medicações.

Contudo, na fase final da doença renal crônica, a recuperação da função renal é muito difícil. Nos casos mais graves, os danos aos rins são tão extensos que só é possível baixar a creatinina por meio de hemodiálise.

Quais são os valores de referência da creatinina?

No Brasil e nos EUA, os valores de referência normais para a creatinina no sangue variam entre 0,7 mg/dL e 1,5 mg/dL.

Os valores de referência da creatinina podem variar conforme o laboratório. Porém, os valores médios são os seguintes:

  • Crianças de 1 a 5 anos: 0,3 mg/dL a 0,5 mg/dL;
  • Crianças de 5 a 10 anos: 0,5 mg/dL a 0,8 mg/dL;
  • Homens adultos: 0,7 mg/dL a 1,2 mg/dL;
  • Mulheres adultas: 0,5 mg/dL a 1,1 mg/dL.

O laboratório que faz o exame de creatinina deve informar os valores de referência. Os valores de creatinina devem ser analisados individualmente, uma vez que podem variar conforme a idade, o sexo e a quantidade de massa muscular da pessoa.

Mais importante que níveis absolutos de creatinina é a evolução dos níveis de creatinina ao longo do tempo. Níveis crescentes indicam dano renal, níveis decrescentes significam uma melhoria das funções dos rins.

A interpretação dos exames laboratoriais deve ser feita pelo/a médico/a que solicitou os exames. Em caso de alteração no exame de creatinina, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou nefrologista.

Leia também:

Creatinina baixa, o que pode ser?

Creatinina alta: o que fazer para baixar?

Referência

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Hemograma completo detecta DST?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, o hemograma completo não detecta DST. O hemograma pode auxiliar no diagnóstico de outras doenças, como anemia, leucemia, processos infecciosos e inflamatórios, alterações no sistema imunológico, entre outras.

Para detectar doenças sexualmente transmissíveis (DST), é necessário realizar exames de sangue específicos para o vírus ou agente causador da infecção. 

O exames VDRL, anti-HIV e ANTI-HCV, por exemplo, servem para identificar sífilis, infecção pelo vírus HIV e Hepatite C respectivamente.

Quando o resultado desses exames dá como "não reativo", significa que não foram encontrados os vírus causadores da doença que está sendo investigada.

Contudo, alguns exames para detectar DSTs podem dar resultados falso-negativos. Isso significa que apesar de não ter ocorrido nenhuma reação ao vírus procurado (não-reativo), a pessoa pode estar com a doença.

Esses resultados "falso-negativos" acontecem sobretudo no início da doença ou no período conhecido como "janela imunológica".

Veja também: O que é janela imunológica?

Vale lembrar que tanto o hemograma como os exames de sangue usados para investigar DSTs devem ser interpretados pelo/a médico/a que solicitou o exame, de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelo/a paciente, juntamente com outros exames, quando necessário.

Saiba mais em:

Exames VDRL, HIV e ANTI-HCV não reativo o que significa?

Como saber se tenho uma DST?

Que doenças o hemograma pode detectar?

Meu exame de sangue TSH ultra sensível deu 0,07 uUI/ml...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Seu exame está alterado e pode significar que sua tireoide está com a produção de hormônio alterada (o diagnóstico só com seu médico...), provavelmente não deve ser por causa da sibutramina.

Hemograma do meu filho deu plaquetas altas?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

As plaquetas estão um pouco aumentadas, esse resultado isolado não tem nenhum significado clínico (pode até significar algo, porém depende do restante: história, exame físico, hipóteses diagnósticas, resultados dos exames, provas terapêuticas e assim por diante...)

Minha filha fez hemograma e deu plaquetas elevadas?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O aumento das plaquetas pode estar relacionado com muitas doenças e situações médicas, algumas são simples e algumas são grave (algumas muito graves). O ideal é sua filha fazer acompanhamento com pediatra e se ele achar necessário procurar um Hematologista.

O que significa VDRL não reativo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O VDRL é um teste de sangue para a doença sexualmente transmissível chamada Sífilis. Quando o resultado do teste é "não reativo" significa que há grande chance da pessoa nunca ter entrado em contato com o agente que causa a doença, ou seja, significa que a pessoa não está com sífilis.

Este teste é um teste simples mas não é completamente específico, ele serve apenas na triagem inicial da doença. Caso o resultado seja "reativo", o/a médico/a pode solicitar outros testes para confirmação da doença.

Há uma pequena porcentagem do teste ser falso negativo, ou seja, apresentar o resultado "não reativo" mas na verdade o/a paciente está com a doença. Isso ocorre na fase inicial da doença em que a pessoa já está com alguns sintomas, os anticorpos (células protetoras) já estão elevados, mas o teste ainda está negativo.

A interpretação completa e correta do teste VDRL deve ser feita pelo/a médico/a que avaliará o paciente de uma forma global, examinando fisicamente e correlacionando o resultado do exame com a história pessoal pregressa do/a doente.

Também pode lhe interessar: 

Como ocorre a transmissão da sífilis?

Quais os sintomas e tratamento da sífilis?

Como saber meu tipo sanguíneo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

É possível saber o tipo sanguíneo através de exame de sangue (tipagem sanguínea), doação de sangue ou ainda consultando exames anteriores que tenham essa informação, como o teste de tipagem sanguínea do recém-nascido, realizado juntamente com o teste do pezinho.

1. Exame de tipagem sanguínea

O exame de sangue para determinar o tipo sanguíneo é chamado de tipagem sanguínea. Para realizar o teste, basta dirigir-se a um hospital ou laboratório de análises clínicas que faça esse tipo de exame. O valor varia entre R$ 10,00 e R$ 25,00.

Também é possível realizar o exame de tipagem sanguínea gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O teste normalmente é solicitado para as gestantes durante o pré-natal. Contudo, qualquer pessoa pode fazer o exame, inclusive crianças, mas antes é necessário passar por uma consulta médica em uma Unidade Básica de Saúde.

Não é necessária nenhuma preparação para fazer o exame de tipagem sanguínea. A coleta de sangue pode ser feita por ordem de chegada ou agendada por telefone ou pessoalmente, dependendo do local.

2. Doação de sangue

Uma outra maneira de descobrir o tipo sanguíneo é doar sangue. A doação é gratuita e pode ser feita em unidades de coleta de sangue, como hemocentros e centros de hematologia. Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar mais de 50 kg.

Além disso, é preciso apresentar um documento original com foto expedido por órgão oficial, como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, entre outros. Pessoas com menos de 18 anos precisam de autorização por escrito dos responsáveis para poder doar sangue.

Em geral, o doador recebe um cartão ou uma carteirinha em que consta o seu tipo de sangue. Caso não tenha esse documento, ligue para o local e confirme se eles têm o seu cadastro com a informação sobre o tipo sanguíneo.

Indivíduos com febre, gripe, resfriado ou que tiveram diarreia recentemente, bem como gestantes e mulheres no pós-parto não podem doar sangue temporariamente. Em algumas situações específicas, o impedimento da doação é definitivo. São elas:

  • Ter tido hepatite depois dos 11 anos de idade;
  • Ter hepatite B, hepatite C, HIV/AIDS, doença de Chagas e doenças causadas pelo vírus HTLV I e II;
  • Usar drogas injetáveis;
  • Ter tido malária.

Existem ainda outras condições que impedem temporariamente a doação de sangue. Por isso, antes de se dirigir ao local, é recomendável ligar e confirmar se cumpre os requisitos para ser doador.

3. Resultado da tipagem sanguínea do recém-nascido

O teste de tipagem sanguínea é um dos exames realizados no recém-nascido logo após o nascimento e serve especificamente para determinar o tipo sanguíneo do bebê. A amostra de sangue usada para o teste é a mesma usada para o teste do pezinho.

O resultado do exame de tipagem sanguínea feito no recém-nascido fica registrado na maternidade, no prontuário do recém-nascido. Além disso, é entregue uma caderneta da criança com o resultado do exame. Assim, se a pessoa perder o exame, tem como verificar na maternidade o resultado.

Quais são os tipos sanguíneos?

Os tipos sanguíneos são determinados pelo tipo de antígeno que os glóbulos vermelhos do sangue têm na sua superfície. Os antígenos são substâncias que ajudam o corpo a diferenciar entre suas próprias células e as que são estranhas ou potencialmente perigosas, desencadeando uma resposta imune no organismo. Existem 4 grandes grupos de tipo sanguíneo: A, B, AB e O. Cada grupo caracteriza-se pela presença de antígenos específicos:

  • Sangue tipo A possui o antígeno A;
  • Sangue tipo B tem o antígeno B;
  • Sangue tipo AB possui os antígenos A e B;
  • Sangue tipo O não possui o antígeno A nem B.

Contudo, para definir o tipo sanguíneo, é necessário também identificar a presença ou ausência do fator Rh:

  • Rh positivo: pessoas apresentam antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos possuem sangue Rh positivo (+);
  • Rh negativo: pessoas que não têm antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos possuem sangue Rh negativo (-).

Ao incluir o fator Rh, os 8 tipos sanguíneos mais prevalentes podem ser identificados: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+ e O-.

Como saber se posso doar ou receber sangue pelo meu tipo sanguíneo?

Tipo sanguíneo O: indivíduos tipo O podem doar sangue a qualquer pessoa, porque seu sangue não possui antígenos. Por isso, o tipo sanguíneo O é chamado de “doador universal”, pois pode doar sangue para os tipos A, B, AB e O. No entanto, eles só podem receber sangue tipo O, já que um sangue com qualquer antígeno (A ou B) é reconhecido como estranho pelo organismo.

Embora o tipo O- tenha sido considerado o doador universal, pesquisas mais recentes sugerem que anticorpos adicionais às vezes estão presentes no sangue e podem causar reações graves durante uma transfusão.

Tipo sanguíneo A: pessoas com sangue tipo A podem doar para indivíduos do tipo A e do tipo AB. Podem receber apenas sangue tipo A e tipo O.

Tipo sanguíneo B: pessoas do tipo sanguíneo B podem doar sangue para quem tem sangue tipo B e tipo AB. Podem receber sangue apenas dos tipos B e do tipo O.

Tipo sanguíneo AB: indivíduos do tipo AB podem doar sangue apenas para outros indivíduos do grupo AB. Podem receber qualquer tipo de sangue (A, B, AB e O). Por isso, o tipo sanguíneo AB é chamado de “receptor universal”.

Uma vez que os tipos sanguíneos são ainda organizados pelo fator Rh, é fundamental também saber se você é Rh positivo ou Rh negativo.

Rh positivo: pessoas com sangue Rh positivo podem receber sangue Rh positivo e Rh negativo.

Rh-negativo: pessoas com sangue Rh negativo podem receber apenas sangue Rh negativo.

Por exemplo: quem tem tipo sanguíneo B+ só pode doar sangue para pessoas com sangue dos tipos B+ e AB+. Por outro lado, alguém com sangue B- pode doar para quem tem sangue tipo B-, B+, AB- e AB+.

Quais são os tipos sanguíneos mais comuns e mais raros?

No Brasil, cerca de 90% da população tem tipo sanguíneo A e O. Os grupos sanguíneos B e AB são mais raros. Na Índia e no Japão, por outro lado, o tipo sanguíneo mais comum é o B.

Por que é importante saber meu tipo sanguíneo?

A tipagem sanguínea é especialmente importante para mulheres grávidas. Se a mãe for Rh- e o pai for Rh+, a criança provavelmente será Rh+. Nesses casos, a mãe precisa receber um medicamento específico. Este medicamento impede o corpo da mulher de formar anticorpos que podem atacar as células sanguíneas do bebê

Nem todos os tipos de sangue são compatíveis, por isso é importante saber o seu tipo de sangue. Receber sangue incompatível com o seu tipo sanguíneo pode desencadear uma resposta imune perigosa, que pode levar à morte. Isso porque o sistema imunológico irá atacar e destruir os glóbulos vermelhos que formam esse sangue.

Para mais informações sobre como saber o seu tipo sanguíneo, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Cada vez que faço hemograma as plaquetas estão...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Estando dentro dos valores de normalidade, a princípio não há com o que se preocupar.

Entretanto, sabendo que dentre as causas comuns de plaquetas baixas, estão as doenças crônicas como a psoríase e uso regular de certos medicamentos, como no seu caso, recomendamos informar esses resultados ao seu médico assistente, para uma avaliação mais detalhada e se for preciso, fazer as alterações pertinentes.

Mesmo que esteja dentro da normalidade e que resulte apenas em orientações alimentares e de hábitos de vida, poderá prevenir uma plaquetopenia (queda das palquetas), futura.

Quais as causas de plaquetopenia (plaquetas baixas)?

As principais causas de plaquetopenia são:

  • Infecções virais e bacterianas (dengue, chikungunya, febre amarela, sepse);
  • Uso crônico de certos medicamentos;
  • Gestação;
  • Doenças crônicas (diabetes, hipertensão, psoríase)
  • Doenças imunológicas (púrpura trombocitopênica imune (PTI);
  • Doenças reumáticas (Lúpus eritematoso sistêmico);
  • Doenças da medula óssea (mieloma múltiplo);
  • Doenças que causem o aumento do baço, como esquistossomose, leucemia, linfoma; entre outras.
O que são as plaquetas?

As plaquetas, ou trombócitos, são células do sangue, produzidas pela medula óssea, que participam ativamente do processo de coagulação do corpo, embora não seja a única responsável por essa função. Existem ainda os fatores de coagulação, que agem junto, e são fundamentais para que o processo ocorra de maneira satisfatória.

Para mais esclarecimentos fale com seu/sua médico/a clínica geral, ou hematologista.

Saiba mais sobre o assunto nos artigos a seguir:

Para que serve a contagem das plaquetas e como entender os resultados?

O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?

Qual é o perigo de ter plaquetas baixas?

Referências:

  • Charles S Abrams, et al.; Platelet biology. UpToDate: Jul 10, 2019.
  • Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.
Para que serve a contagem de reticulócitos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Reticulócitos são glóbulos vermelhos levemente imaturos. A contagem de reticulócitos é um exame de sangue que mede a quantidade dessas células no sangue. O exame de reticulócitos serve para determinar se os glóbulos vermelhos estão sendo produzidos pela medula óssea a uma taxa apropriada. O número de reticulócitos no sangue indica quão rapidamente eles estão sendo produzidos e liberados pela medula óssea.

A contagem de reticulócitos é realizada através da colheita de uma amostra de sangue e não é necessária nenhuma preparação especial para a realização do exame.

Em adultos saudáveis sem anemia, um resultado normal para a contagem de reticulócitos deve apresentar valores entre 0,5% e 2,5%. As faixas de valores normais podem variar um pouco entre os laboratórios, que podem utilizar medições diferentes ou analisar amostras diferentes.

Os valores normais do exame de reticulócitos depende do nível de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio. O intervalo entre os valores é maior se a hemoglobina estiver baixa devido a sangramentos ou destruição dos glóbulos vermelhos.

Reticulócitos altos

Um nível de reticulócitos alto, com uma contagem acima dos valores normais, pode ser sinal de anemia hemolítica (tipo de anemia em que os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo), sangramento, eritroblastose fetal (doença do sangue presente no feto ou em bebê recém-nascido) ou doença renal com aumento da produção do hormônio eritropoietina.

Níveis de reticulócitos aumentados também podem ser observados durante a gravidez.

Reticulócitos baixos

Reticulócitos baixos, com uma contagem de reticulócitos abaixo do normal, podem indicar a presença de:

  • Insuficiência da medula óssea causada por toxicidade de certos medicamentos, tumores, radioterapia ou infecção;
  • Cirrose hepática;
  • Anemia causada por baixos níveis de ferro, folato ou vitamina B12;
  • Insuficiência renal crônica.

O médico que solicitou o exame de reticulócitos é o responsável pela interpretação dos resultados do mesmo.

Fiz exames de sangue de TSH e T4 Livre...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Quer dizer que os exames estão normais. Ainda assim, é fundamental que leve o resultado para o médico que o solicitou, porque provavelmente está conduzindo uma investigação e esses resultados darão seguimento ao seu acompanhamento.

O que quer dizer TSH e T4?

O TSH (hormônio estimulante da tireoide), produzido na hipófise (glândula localizada abaixo do cérebro), age estimulando a glândula tireoide a produzir seus hormônios específicos (T3 e T4). Os valores considerados normais para esse hormônio estão entre 0,5 e 5,0 µUI/mL, porém podem variar em função do método utilizado e do laboratório.

O T4 (tiroxina) é o hormônio produzido na glândula tireoide, que está na sua maior parte na forma inativa, ligada a uma proteína; e o T4 livre (tiroxina livre circulante no sangue), é a fração desse hormônio, que não está ligada a nenhuma proteína, por isso pode ser convertido em T3 (tri-iodotironina), o hormônio que age efetivamente no metabolismo do corpo.

Seus valores considerados normais, variam também de acordo com a faixa etária, método de estudo e laboratório, com valores entre: Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dL e Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL.

Para que servem os exames de TSH e T4?

São os exames utilizados na prática médica, para acompanhar ou investigar possíveis alterações na função da tireoide. Muito utilizado por exemplo na suspeita de hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Trata-se de um exame simples, realizado através de uma amostra de sangue, aonde são dosados os níveis desses dois hormônios, além de outros, e comparados aos valores considerados normais, ou adequados para aquela faixa etária.

O/A médico/a responsável por essa avaliação e maiores esclarecimentos é o/a endocrinologista.

Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?