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Que sequelas podem resultar de um aneurisma cerebral?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Os aneurismas cerebrais podem deixar sequelas graves ou não, dependendo do tamanho, localização e extensão do sangramento se houver ruptura.

Estudo brasileiro recente mostrou que pouco mais da metade dos pacientes que sofreram hemorragia subaracnóide (pela ruptura do aneurisma) apresentam sequelas, dentre elas:

  • óbito
  • alterações cognitivas: dificuldade de atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e/ou linguagem (dificuldade para falar e compreender);
  • déficits motores: dificuldade para movimentar um membro ou a metade completa do corpo;
  • alterações comportamentais: depressão, ansiedade, dificuldade de se relacionar, agressividade;
  • diplopia: visão dupla;
  • tontura;
  • cegueira;
  • dificuldade no controle da eliminação de urina e fezes;
  • dificuldade para engolir e tossir.

É importante frisar que a instituição precoce de terapias de reabilitação , como a fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional poderão promover uma recuperação satisfatória. O paciente deve ser seguido pelo médico neurologista e por todos esses outros profissionais para superar as sequelas.

AVC tem cura? Qual o tratamento e possíveis sequelas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A recuperação de um AVC e as suas possíveis sequelas dependem sobretudo da área do cérebro que foi afetada, da extensão, do tipo de lesão e ainda se a pessoa recebeu ou não um tratamento adequado a tempo.

O tratamento do AVC depende inicialmente da fase, se fase aguda ou crônica.

Na fase aguda, deve ser diagnosticado o tipo de AVC. O AVC isquêmico, lesão cerebral por falta de uma irrigação sanguínea deve ser abordado de forma imediata, para desobstruir o vaso "entupido", seja com uso de anticoagulantes ou abordagem cirúrgica/endovascular. No máximo dentro das primeiras 3,5 horas. No caso de AVC hemorrágico, sangramento dentro do cérebro, na maioria das vezes por ruptura de aneurisma, o tratamento já será o contrário, interromper a sangramento, por vezes é necessário cirurgia para remover o coágulo ou tratar o aneurisma.

Na fase crônica, após o tratamento inicial e estabilização do paciente, o tratamento vai se basear na prevenção de um novo episódio, controle das doenças, e reabilitação para as sequelas que tenha desenvolvido, os quais podemos citar:

  • Medicamento para controlar a pressão arterial;
  • Medicamentos para controle do açúcar no sangue e colesterol;
  • Anticoagulação (nos casos de AVC isquêmico);
  • Orientação nutricional;
  • Fisioterapia;
  • Terapia ocupacional;
  • Fonoaudiologia;
  • Psicologia.

As principais sequelas de um AVC são:

  • Paralisias;
  • Déficit Sensitivo (falta ou diminuição da sensibilidade de algum membro);
  • Afasias (déficit de linguagem);
  • Apraxias (perda da capacidade de executar movimentos coordenados);
  • Negligência (a pessoa ignora a metade afetada do corpo);
  • Agnosia visual (a pessoa não reconhece objetos visualmente);
  • Déficit de memória;
  • Lesões no tronco cerebral (caracteriza-se por dificuldade motora mais grave);
  • Alterações comportamentais;
  • Depressão.

É fundamental procurar assistência médica o mais rápido possível quando existe a suspeita de AVC, para que um diagnóstico preciso seja realizado e as lesões cerebrais sejam minimizadas.

Leia também:

Suspeita de AVC: o que fazer?

O que é AVC hemorrágico e quais são os sintomas?

O que pode causar um AVC?

Derrame cerebral: Quais são as causas e possíveis sequelas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral, pode ter como causas a ruptura de uma vaso sanguíneo (AVC hemorrágico) ou a obstrução ou diminuição do fluxo de sangue para o cérebro (AVC isquêmico).

O acidente vascular cerebral isquêmico é a forma mais comum de "derrame", embora nesses casos não haja um extravasamento de sangue para o cérebro, como ocorre no AVC hemorrágico.

O AVC isquêmico é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, reduzindo ou bloqueando completamente o fornecimento de sangue para aquela parte do cérebro.

Esses coágulos podem ser formados no próprio cérebro ou em outras partes do corpo. Ao se desprender, o coágulo chega ao cérebro através da circulação sanguínea e bloqueia uma pequena artéria, causando o AVC isquêmico.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para ter um derrame cerebral incluem pressão alta (hipertensão arterial), diabetes, familiares com história de derrame, idade avançada, doenças cardiovasculares, níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos, uso de anticoncepcionais hormonais, tabagismo, excesso de peso e falta de atividade física.

Sequelas

As possíveis sequelas decorrentes de um AVC dependem da extensão e gravidade do AVC e também do tempo de início do tratamento. Por isso, é muito importante que ao menor sinal sugestivo de AVC já se procure avaliação médica em um serviço de urgência, pois o tratamento oportuno reduz o risco de sequelas permanentes após o episódio de AVC. Dentre as possíveis sequelas de um derrame cerebral estão:

  • Perda dos movimentos (paralisia);
  • Alterações ou perda da sensibilidade;
  • Alterações na fala;
  • Dificuldade ou perda da capacidade de realizar movimentos que exigem coordenação;
  • Perda da capacidade de reconhecer objetos através da visão;
  • Perda de memória;
  • Alterações de comportamento.

Aos primeiros sinais e sintomas de um derrame cerebral, a pessoa deve ser levada o mais rapidamente possível a um serviço de urgência. Quanto mais cedo o tratamento tiver início, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances de recuperação do paciente.

Saiba mais em:

Derrame cerebral tem cura? Qual é o tratamento?

Quais os sintomas de um derrame cerebral?

A catapora pode deixar sequelas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A catapora pode deixar sequelas.

A consequência mais comum e menos grave é a cicatriz que ocorre devido à infecção de pele no local das lesões.

A maioria das pessoas que tem catapora consegue sair da doença sem grandes consequências. Porém, quando a catapora atinge adultos e pessoas com sistema imunológico deficitário podem ocorrer sérias complicações como:

  • Infecções de pele;
  • Pneumonia;
  • Hepatite;
  • Encefalite;
  • Faringite;
  • Diarreia;
  • Infecção do ouvido;
  • Síndrome de Reye.

Essas complicações vão depender de quão forte está o sistema imunológico da pessoa atingida.

É importante não coçar as lesões para evitar infecções na pele que deixam cicatriz.

Leia também:

Quais são os sintomas da catapora?

A melhor forma de prevenir as sequelas da catapora é evitando a doença. A vacina contra a catapora está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e compõe o calendário nacional de vacinação.