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Qual é o risco quando a criança tem "golf ball"?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Na maioria dos casos, a presença de "golf ball" não oferece risco algum para o bebê. Isoladamente, o "golf ball" é um achado sem importância, que não tem significado clínico. Contudo, ele pode estar associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.

Por essa razão, quando o "golf ball" é identificado na ultrassonografia do coração do feto, o médico complementa com exames fetais mais específicos, a fim de detectar sinais de doença cromossômica. Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o "golf ball" deixa de ter importância clínica e deve ser apenas acompanhado.

O médico irá relatar o achado e acompanhá-lo até o seu desaparecimento, o que na grande maioria dos casos ocorre entre a 22ª e a 25ª semana de gravidez.

Caso haja sinais de anomalias, como aumento da translucência nucal, o médico poderá recomendar uma amniocentese. Trata-se de um exame que permite analisar os cromossomos do bebê e detectar com precisão presença de síndrome de Down e outras alterações cromossômicas.

Vale lembrar que em mais de 90% dos casos, o "golf ball" desaparece espontaneamente, sem riscos ou consequências para o bebê.

Para mais informações, fale com o seu médico obstetra ou responsável pelo acompanhamento pré-natal.

Leia também: O que é "golf ball"?

O que é "golf ball" fetal que surge no ultrassom?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Golf ball é um achado que pode surgir no exame de ultrassom do coração do feto a partir do 2º trimestre de gravidez. Isoladamente, o golf ball é um achado sem importância, nem consequências. Na maioria dos casos, desaparece espontaneamente por volta da 22ª e 25ª semana de gestação e não representa nada de grave.

Não se sabe ao certo por que ocorre, mas acredita-se que faça parte de estruturas tendíneas ou musculares do coração e que se movimenta juntamente com elas. O nome "golf ball" é devido ao aspecto do achado, que é redondo, branco e pequeno, fazendo lembrar uma bola de golf.

Ainda é controverso se ele pode estar ou não associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.

Por isso, ao detectar o achado, o médico examina cuidadosamente o feto à procura de sinais que possam indicar alguma doença cromossômica e avalia outros fatores de risco como idade materna acima de 35 anos, presença de alteração cromossômica ou cardiopatia em filho anterior.

Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o golf ball deixa de ter importância, desaparecendo em mais de 90% dos casos durante o 3º trimestre de gravidez.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico obstetra ou o médico responsável pelo pré-natal.

Qual é a possibilidade do médico ter errado o sexo do bebê?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê, pode fazer um novo ultrassom a hora que quiser.

É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.

Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.

É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.

Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.

Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.

Como você está com 24 semanas, é possível que o/a médico/a tenha detectado o sexo do bebê, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.

Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.

Leia também:

Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebe?