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Ultrassonografia transvaginal dói?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A ultrassonografia transvaginal geralmente é um exame simples que não envolve dores nem durante nem depois do exame.

Toda dor é uma percepção relativa e muito pessoal que envolve os medos e inseguranças da mulher perante aos resultados esperados, bem como a confiança que deposita no/a profissional que está realizando o exame. Por isso, apesar de ser um exame inócuo e que não causa dores, algumas mulheres podem sentir desconfortáveis.

A ultrassonografia transvaginal é realizada com a mulher na posição deitada e com as pernas dobradas e afastadas uma da outra. O/a médico/a introduz o transdutor (uma espécie de caneta mais grossa) coberto com preservativo e gel lubrificante para facilitar a entrada no introito vaginal. Esse transdutor transmite as informações identificadas no colo do útero e útero da paciente para um monitor onde o/a profissional poderá visualizar possíveis alterações ou normalidades.

Geralmente é um procedimento rápido que não produz dor, porém como dito acima, essa percepção pode ser pessoal e variar de pessoa a pessoa.

Quem está usando creme vaginal pode fazer exame transvaginal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem está em uso de creme vaginal pode realizar o exame transvaginal normalmente.

O ultrassom transvaginal é solicitado para avaliar os órgãos pélvicos da mulher. Isso pode ser mesmo que a mulher esteja usando creme vaginal. Isso porque o creme vaginal não irá atrapalhar a realização do exame e não vai interferir no resultado.

Cremes vaginais servem para tratar vários tipos de infecções vaginais, na maioria das vezes causadas por fungos ou bactérias. São, portanto, antibióticos ou antifúngicos que só devem ser usados com prescrição médica.

A mulher que está em uso do creme vaginal deve continuar o uso normalmente como indicado na receita, mesmo tendo o exame transvaginal marcado. 

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Dr. Charles Schwambach
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Cisto funcional é um cisto ovulatório, todos os meses a mulher produz um desses cistos, talvez esse cisto, se ele se transformou em corpo lúteo (possível numa gravidez), possa ser a causa de você não estar menstruando.

Dor na vagina após transvaginal: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sentir dor na vagina após o ultrassom transvaginal não é propriamente normal. Durante o exame a mulher pode sentir algum desconforto, devido à pressão exercida pelo transdutor no canal vaginal. Mesmo assim, a maioria das pacientes não sente dor ou incômodo.

No entanto, a realização do ultrassom transvaginal é uma experiência diferente para cada mulher. Se ela estiver ansiosa e preocupada, há maiores chances de sentir desconforto durante o exame, pois tende a ficar mais tensa. Quanto mais relaxada a paciente estiver, menor será o incômodo.

A dor na vagina após o transvaginal pode ser o resultado dessa tensão na hora de fazer o exame. O mais indicado é conversar com o/a médico/a que realizou o ultrassom ou com o/a médico/a que fez o pedido do ultrassom e explicar a situação. Se ele/ela achar necessário, poderá pedir para examinar a paciente para verificar se está tudo bem. O que não convém é continuar com a dor sem consultar um/a profissional.

Fazer a endovaginal ou o ultrassom?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A endovaginal e o ultrassom são os mesmos exames, porém podem ser conhecidos com nomes diferentes.

O ultrassom pode ser um exame a ser realizado em diversos órgãos e partes do corpo humano. A endovaginal, é o ultrassom endovaginal, realizado pela via vaginal para ter acesso às estruturas pélvicas.

A ultrassonografia endovaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.

Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométriosangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.

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Fiz uma ultrassonografia transvaginal e apareceu...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ausência de líquido livre em fundo de saco de Douglas significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto ele está livre.

O saco de Douglas ou fundo de saco de Douglas é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto no caso das mulheres e entre a bexiga e o reto no caso dos homens. Por ser um espaço na região abdominal, o saco de Douglas pode ser invadido por algumas estruturas locais ou massas abdominais em crescimento. Ele também pode acumular líquidos dos órgãos ao redor (útero, ovário, abdômen, peritônio e tubas uterinas) que, ao serem detectados, pode facilitar o diagnósticos de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.

Sendo assim, como o resultado apresenta ausência de líquido nesse local, a interpretação é que o resultado está dentro da normalidade nesse quesito.

De toda forma, é preciso avaliar as outras informações presentes no resultado do ultrassom e isso será feito pelo/a médico/a em sua consulta de retorno. É importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela possa prosseguir com a avaliação clínica.

Virgem pode fazer ultrassom transvaginal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não é recomendado a realização do ultrassom transvaginal em mulher virgem.

Para mulher virgem, é indicada a ultrassonografia abdominal.

A ultrassonografia transvaginal não é o exame indicado para avaliação ginecológica em pacientes virgens. Quando for necessária uma avaliação das estruturas e órgãos pélvicos, o/a médico/a pode solicitar o ultrassom abdominal para as mulheres virgens. Esse exame também é capaz de demonstrar as estruturas como o útero, ovários, trompas, presença de massa pélvica, etc.

A perda da virgindade é associada ao rompimento do hímen durante a primeira relação sexual. Durante o ultrassom transvaginal, o/a médico/a introduz o aparelho na vagina da paciente e, caso tenha o hímen intacto, pode causar ruptura dessa membrana.  Por isso, não é recomendado a realização da ultrassonografia transvaginal em mulheres virgens.

Caso a mulher seja virgem, é importante informar para o/a profissional de saúde que poderá solicitar outros exames no lugar da ultrassonografia transvaginal.

Vou fazer o exame transvaginal, quantos dias devo ficar sem relação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não há uma indicação exata quanto à abstinência sexual antes da realização da ultrassonografia.

Por isso, não há necessidade de evitar relações sexuais antes de fazer o ultrassom.

Para realização do exame transvaginal a mulher não precisa ficar alguns dias sem ter relação sexual.

A mulher que vai fazer exame transvaginal pode ter relação sexual no dia anterior ao exame ou até mesmo no próprio dia pois isso não irá interferir no resultado.

Algumas informações sobre o exame transvaginal:

  • Informe o/ médico/a se você tiver alguma sensibilidade ou alergia ao látex;
  • Use roupas confortáveis;
  • Esteja atenta à higiene local após o ultrassom, pois pode ficar um pouco de gel no canal vaginal;
  • Após o procedimento não é necessário fazer nenhum tipo de repouso e você pode voltar às suas atividades normalmente logo a seguir ao exame.

O preparo para a realização do exame transvaginal é simples, sendo geralmente feito com a bexiga vazia ou parcialmente cheia. O procedimento não costuma provocar dor, nem antes nem depois.

O/a profissional de saúde poderá explicar os passos para a realização do exame transvaginal e dar oportunidade para que você tire possíveis dúvidas em relação ao ultrassom.

Posso fazer ultrassom transvaginal estando com sangramento?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Precisa fazer essa pergunta para o serviço de ultrassonografia que vai fazer seu exame, do ponto de vista médico você pode fazer o exame mesmo com sangramento, porém algumas clínicas não realizam o exame se estiver com sangramento.

Fiz o exame transvaginal e na conclusão: ...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Sim. Se caso esteja com menos de 5 semanas de gestação, se a desconfiança é de uma gravidez com idade maior que 5 semanas, provavelmente não está grávida.

Mulher com suspeita de gravidez pode fazer exame transvaginal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A mulher com suspeita de gravidez pode fazer o exame de ultrassom transvaginal. Não precisa ter medo pois o exame não faz mal para a gravidez ou para o bebê.

O exame de ultrassonografia transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.

Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down.

No 1º trimestre de gravidez,o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.

A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.

O/a médico/a ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.

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Ultrassom transvaginal mostrou cistos nos ovários, é grave?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A presença de cistos nos ovários não é necessariamente uma condição grave de saúde.

Cistos nos ovários e uma situação frequente na maioria das mulheres.Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos do/a paciente.