Não. Comer chocolate durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.
O chocolate não precisa ser evitado durante a amamentação pois sua ingestão não causará nenhum prejuízo à mulher ou ao/à bebê.
A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela.
Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.
Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.
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Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.
Não. Comer ou beber água enquanto está dando de mamar não faz mal, muito pelo contrário.
Beber água durante a amamentação é fundamental para garantir a hidratação da mulher, fazendo com que ela produza adequadamente o leite necessário para o/a seu/sua bebê.
Por isso, toda mulher que está amamentando deve ingerir uma quantidade maior de água e outros líquidos comparativamente às outras pessoas. Uma boa dica é deixar uma garrafa de água filtrada ou fervida disponível e de fácil acesso para a mulher durante o processo de amamentação. Assim, ela poderá ingerir a água sempre que desejar.
Além da adequada hidratação, a mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.
Leia também: Amamentar aumenta o apetite?
Pode sim. Não há contra-indicações da amoxicilina na amamentação (salvo caso de alergias ou outras situações especiais constatadas pelo pediatra).
Ainda não se sabe exatamente as causas das cólicas no bebê, porém sua melhora espontânea na grande maioria das vezes, sugere uma relação com o amadurecimento do sistema intestinal da criança, ou seja, faz parte do desenvolvimento normal do seu organismo.
Existem diversas teorias, como a relação direta com a alimentação da mãe, ambientes mais frios, ou ainda fatores psicossociais da família, porém pediatras afirmam que não há comprovação científica para nenhuma delas.
A única exceção se dá para casos em que a mãe amamenta uma criança com intolerância a lactose, nesse caso sim, a mulher não deve ingerir alimentos que contenham proteína do leite, porém essa confirmação deve ser dada apenas pelo/a pediatra responsável.
Mesmo ainda em estudo, nutricionistas e pesquisadores nesta área, acreditam que alguns alimentos, se consumidos em excesso, aumentam as chances do bebê produzir mais gases e por isso aumentam as crises de cólicas, portanto sugerem que a mãe evite esses alimentos enquanto estiver amamentando, são eles:
- Café;
- Leite;
- Chocolate;
- Pimenta ou comidas apimentadas;
- Brócolis;
- Feijão;
- Repolho.
Vale lembrar que não é o alimento em si que vai provocar cólicas no bebê, mas sim o exagero deles na alimentação da mãe.
A sociedade brasileira de pediatria sugere algumas dicas simples para auxiliar o bebê no momento das crises de cólicas, como:
- Acolher o bebê quando estiver com dor,
- Aquecer o bebê, com mantas e confortá-lo com almofadas,
- Fazer massagens na barriguinha do bebê no sentido do relógio, para auxiliar a eliminação dos gases,
- Deitar o bebê de barriga pra cima e flexionar suas perninhas sobre o abdômen,
- Dar um banho morno ou aplicar compressas na barriga do bebê, sempre com muito cuidado devido a temperatura,
- Evitar locais barulhentos ou abafados,
- Estipular uma rotina para o bebê, tanto de alimentação como de passeios e banho,
- Dar medicamento apenas quando prescrito pelo médico assistente (pediatra).
Recomenda-se também que a mãe durma bem e beba bastante líquido, porque aumenta a produção de leite materno. As cólicas podem ainda ser causadas ainda por algum tipo de alergia ou intolerância ao leite artificial.
O/A pediatra é o/a médico/a indicado/a para diagnosticar as causas das cólicas de seu bebê e esclarecer todas as dúvidas, além de prescrever alterações na alimentação, quando necessário.
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Tanto a Amoxacilina® quanto a Cefalexina® são antibióticos que podem ser usados durante a amamentação.
Segundo as normas publicadas pelo Ministério da Saúde, a orientação principal é que o uso de antibióticos na amamentação, seja feito por curto período de tempo, visando reduzir os risco para o bebê.
A preocupação é a mudança da flora intestinal deste bebê, levando à diarreia, desidratação e ou monilíase.
Especificamente sobre a Amoxacilina® e a Cefalexina®, ambos são antibióticos frequentemente utilizados na amamentação, por apresentar baixas concentrações da substância no leite materno, por isso raramente causam efeitos colaterais.
Antibióticos na amamentaçãoEstudo recente sobre o uso de antibióticos na amamentação, descreve a segurança dos antibióticos e outros fármacos, além de classificar as substâncias em quatro grandes grupos, conforme descrito abaixo:
Compatíveis - para os medicamentos com estudos comprovados de que a medicação é segura ou oferece baixo risco para uso na amamentação;
Provavelmente compatíveis - medicamentos que não possuem estudos ou evidências de segurança; nesses casos a recomendação é para avaliar riscos e benefícios para seu uso;
Possivelmente perigosos - evidências de risco para o lactente ou para a produção de leite, porém seu uso pode ser aceito se os benefícios ultrapassarem os riscos;
Perigosos - medicamentos que oferecem risco elevado, por isso estão formalmente contraindicados.
Tanto a Amoxacilina®quanto a Cefalexina®, foram classificadas no grupo de medicamentos compatíveis, grupo de baixo risco, assim como nas normas do Ministério da Saúde 2010.
Importante lembrar que a interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamentos só deve ocorrer quando o medicamento em questão for mesmo considerado perigoso para o bebê, devendo ser avaliado com bastante critério, pelos enormes benefícios que a amamentação oferece ao recém-nato.
Para maiores informações procure o seu ginecologista/obstetra.
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Referências:
- Ministério da Saúde.
- Hale TW, Rowe HE. Medications and Mother’s Milk, no ano de 2017.
Sim. Pode tomar Benzetacil durante a amamentação, não há contra-indicações e não vai prejudicar o bebê.
Caso a medicação tenha sido prescrita pelo/a profissional de saúde e você não tenha alergia à penicilina, você pode fazer uso da injeção Benzetacil mesmo estando amamentando. Não há necessidade de interromper a amamentação para tomar a injeção. A amamentação deve ser continuada normalmente sem nenhuma interferência.
Benzetacil é um antibiótico da família da penicilina, bastante usado no combate a algumas infecções, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A única forma de tomar Benzetacil é através de injeção intramuscular. O local de aplicação recomendado é na parte superior lateral da nádega. Em crianças pequenas e bebês, a injeção geralmente é aplicada na coxa.
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Existe medicamento para estimular a produção de leite e seu ginecologista pode passar para você na maternidade ou uns dias antes. Mas não se preocupe a quantidade de leite não tem uma relação direta com o tamanho dos seios.