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Doença celíaca e intolerância ao glúten é a mesma coisa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Doença celíaca e intolerância ao glúten são situações diferentes.

A doença celíaca é uma inflamação na mucosa do intestino decorrente da exposição a alimentos contendo glúten. Os sintomas mais frequentes são: diarreia, perda de peso, distensão abdominal e gases.

A intolerância ao glúten é uma dificuldade na digestão do glúten, apresenta características semelhantes à doença celíaca, porém os testes sorológicos são negativos e a biópsia intestinal é normal. Por isso, a intolerância ao glúten é conhecida como sensibilidade ao glúten não celíaca.

Caso você apresente algum sintoma desses, procure o cínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.

Veja também: Quais são os sintomas da doença celíaca?

Os 3 tipos de transtornos alimentares
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os transtornos alimentares mais comuns são a bulimia, a anorexia e a própria obesidade, que pode ser considerada um transtorno alimentar quando está relacionada com a compulsão alimentar.

Tratam-se de distúrbios que provocam alterações na alimentação, seja da frequência ou da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, podem estar presentes comportamentos que levam a diminuição da absorção do alimento ingerido como vômitos auto-provocados ou uso de laxantes.

Bulimia

A bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de grandes quantidades de alimentos, seguida por sentimentos de culpa ou arrependimento que levam a pessoa a induzir o próprio vômito para vomitar o que comeu para não engordar.

Quem sofre desse tipo de distúrbio alimentar, na maioria dos casos, mulheres também pode usar medicamentos laxantes e diuréticos, ficar várias horas sem comer ou praticar atividades físicas intensas para não ganhar peso.

Pessoas com bulimia geralmente não são muito magras e costumam estar no peso considerado normal. Contudo, têm obsessão com a forma física e tendem a fazer dietas muito rígidas.

Quando não suportam mais a fome, comem compulsivamente e em grande quantidade num curto espaço de tempo. A seguir, sentem-se culpadas por comerem tanto e forçam o vômito para não ganhar peso.

Anorexia

Os principais sintomas da anorexia são o excesso de preocupação com o peso e o medo exagerado de engordar. Indivíduos com esse tipo de transtorno alimentar sempre acham que estão gordos quando se olham no espelho, ainda que estejam extremamente magros.

Trata-se de um transtorno alimentar marcado pela distorção da autoimagem e que ocorre sobretudo na adolescência, sendo mais frequente em mulheres.

Essa sensação de estar acima do peso leva a pessoa a fazer dietas extremas, tomar diuréticos e laxantes, fazer exercícios físicos extenuantes, ficar longos períodos em jejum, entre outras medidas extremas para "não engordar mais".

Uma característica marcante de quem sofre desse transtorno alimentar é a magreza acima do normal. Nos casos mais graves, a anorexia pode causar desnutrição severa e levar à morte.

Obesidade e Compulsão alimentar

Enquanto que os sinais e sintomas da bulimia e da anorexia caracterizam-se pelo medo de engordar e da sensação de estar acima do peso, os da obesidade manifestam-se pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, deixando a pessoa com o peso muito acima do recomendado.

A obesidade é um problema causado por múltiplos fatores, genéticos, ambientais e psíquicos. Fatores como sedentarismo e a alimentação pouco balanceada, com ingestão excessiva de carboidratos e gorduras contribui para o seu desenvolvimento.

A obesidade pode ser agravada pelo comportamento de comer compulsivamente quantidades acima do normal, pessoas que tem o transtorno compulsivo alimentar não conseguem controlar o impulso por comer mesmo quando já se está satisfeito.

A obesidade aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral e favorece o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, hipertensão arterial, diabetes, artroses, entre outras doenças e complicações.

Caso apresente sintomas de transtornos alimentares procure o seu médico de família ou clínico para uma avaliação inicial. Muitas vezes, o tratamento dos transtornos alimentares requer a atuação de uma equipe interprofissional, que inclui médico clínico, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.

A falta de alimentação pode provocar a pressão baixa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Alimentação inadequada e deficiência nutricional pode ser uma das causas de queda da pressão arterial (hipotensão). No entanto, outras condições podem desencadear episódios de hipotensão como desidratação, gravidez, diabetes, problemas cardíacos ou vasculares, infecções, alterações endócrinas ou mesmo uso de alguns tipos de medicamentos.

Portanto, caso apresente episódios recorrentes de queda da pressão arterial consulte um médico para o correto diagnóstico.

Hipotensão crônica assintomática

Algumas pessoas também podem apresentar valores de pressão arterial mais baixos constantemente sem nenhuma causa específica, nesse caso tem-se um quadro de hipotensão crônica assintomática.

Nessa situação, raramente estão presentes sintomas, e esse quadro não é considerado propriamente uma doença, visto que não causa danos cardiovasculares a longo prazo, como ocorre com a hipertensão arterial (pressão alta), sendo assim não é necessário nenhum tipo de tratamento.

Quais os sintomas de pressão baixa?

A hipotensão pode ser assintomática, mas muitas vezes pode causar diferentes tipos de sintomas, um dos principais e mais frequentes é a tontura. Outros sintomas frequentes nos episódios de pressão baixa são:

  • Cansaço;
  • Náusea;
  • Sonolência;
  • Sudorese;
  • Palidez;
  • Irritabilidade;
  • Dor de cabeça;
  • Vertigem (sensação que tudo gira ao redor);
  • Alterações do sono;
  • Alterações de sensibilidade;
  • Zumbido no ouvido;
  • Sensibilidade ao frio;
  • Falta de ar;
  • Falta de apetite;
  • Dor no peito;
  • Dificuldade de concentração.
Como evitar episódios de pressão baixa?

Uma das principais medidas é manter-se bem hidratado, principalmente nos dias de muito calor. Também é importante evitar o jejum e comer de forma fracionada, ou seja, pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia.

Outras medidas são:

  • Limitar a ingesta de álcool;
  • Práticas atividade física moderada, evitar situações de exercício físico intenso, mas também evitar o sedentarismo;
  • Evitar refeições abundantes em carboidratos;

Em pessoas que apresentem má circulação venosa o uso de meias elásticas de compressão também pode ser benéfico.

Caso apresente sintomas de hipotensão consulte o seu médico de família ou clínico geral.

Tomar refrigerante faz mal aos ossos?

Sim, tomar refrigerante faz mal aos ossos porque prejudica a absorção de cálcio pelo organismo e favorece a perda de massa óssea, aumentando o risco de fraturas e osteoporose.

Os refrigerantes são ricos em fósforo, presente no ácido fosfórico. No corpo humano, o cálcio está sempre ligado ao fósforo. São chamados de gêmeos metabólicos, pois onde um está, lá está o outro também.

Ao tomar refrigerantes, seja ele normal, diet, light ou zero, o corpo precisa ir buscar o cálcio dos ossos para processar a grande quantidade de fósforo ingerida.

Esse desequilíbrio contribui para a perda de massa óssea, aumentando o risco de osteoporose.

Além disso, o fósforo e o cálcio competem entre si para serem absorvidos pelo organismo. Isso significa que tomar refrigerante dificulta a absorção do cálcio presente nos alimentos.

Outra substância que prejudica os ossos é a cafeína, presente em grandes quantidades nos refrigerantes à base de cola, como Coca-Cola e Pepsi.

Em excesso, a cafeína aumenta a concentração de cálcio nos músculos, bloqueando assim a sua recaptação para o sangue.

A cafeína também aumenta a produção das células responsáveis pela reabsorção óssea, ou seja, que retiram cálcio dos ossos.

O resultado é uma redução da massa óssea, com consequente aumento do risco de fraturas, principalmente nas mulheres.

Leia também: Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?

Listeriose na gravidez é grave? Como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a listeriose na gravidez pode ser grave, principalmente pelos riscos ao feto. Na grávida a infecção é frequentemente assintomática e auto-limitada, o sintomas podem se assemelhar a um quadro gripal ou pode ter repercussões gastrointestinais ou urinárias. Raramente se desenvolvem formas graves da doença como a meningoencefalite ou endocardite.

Embora as repercussões maternas não sejam graves, a listeriose pode ser transmitida para o feto e causar meningite fetal, morte fetal ou infecção neonatal. A infecção por listeria no 1º e 2º trimestre de gravidez leva a um alto risco de morte fetal, se não for tratada adequadamente e a tempo.

O bebê pode ser infectado ainda dentro do útero ou no momento do parto. A listeriose em bebês recém nascidos é a forma mais grave da doença e pode ser dividida em :

  • Precoce (adquirida dentro do útero):

    • Se não tratada provoca a morte do recém nascido em até 60% dos casos;
    • Ocorre logo nas primeiras horas ou poucos dias depois do nascimento;
    • Manifesta-se por septicemia (infecção generalizada) e acometimento do aparelho respiratório;
  • Tardia (adquirida durante o parto):
    • Normalmente surge cerca de 14 dias após o parto;
    • Manifesta-se sob a forma de meningite (inflamação das meninges) ou meningoencefalite (inflamação das meninges e cérebro) com infecção generalizada.

Como tratar listeriose na gravidez?

O tratamento da listeriose durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos, sendo a ampicilina e a penicilina os remédios mais utilizados. O tempo de duração do tratamento é de cerca de 21 dias.

A antibioticoterapia na gravidez na maioria dos casos consegue impedir o desenvolvimento da listeriose no feto ou no recém nascido.

O tratamento da listeriose em bebês é feito com os mesmos antibióticos usados em adultos.

O que é listeriose e quais os seus sintomas na gravidez?

A listeria é um tipo de intoxicação alimentar, causada pela bactéria Listeria monocytogenes. Os sintomas iniciais da listeriose na gravidez são semelhantes aos de uma gripe ou virose.

Leia também: Intoxicação alimentar na gravidez: quais os riscos?; Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?

Uma grávida com listeriose pode apresentar:

  • Febre persistente sem causa aparente;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Mal estar;
  • Dores nas costas;
  • Dor abdominal;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Diminuição dos movimentos fetais

Mais raramente a bactéria também pode acometer outros órgãos como: a pele, os olhos, gânglios linfáticos, valvas cardíacas, pericárdio, articulações.

O tratamento da listeriose na gravidez deve ser feito por um médico obstetra ou infectologista, é possível que os dois profissionais trabalhem em conjunto.

Batata Yacon é bom para quem tem diabetes? Quais os riscos do seu consumo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A batata yacon (Smallanthus sonchifolius) possui propriedades que auxiliam no controle dos níveis de glicose no sangue e na redução de peso, por isso sim, é bom para pessoas diabéticas. Entretanto é importante deixar claro que o alimento sozinho não é capaz de tantos benefícios como alguns descrevem.

A batata é um alimento proveniente dos Andes, e hoje já amplamente produzido no Brasil, rica em um carboidrato chamado inulina, água e potássio. Tem como benefícios a regulação do trânsito intestinal, a menor absorção de glicose pelo intestino e o maior estímulo da flora intestinal, que juntos promovem a saciedade e melhor controle da glicemia.

Seu sabor é levemente adocicado e a consistência semelhante a uma pera. Para que suas propriedades sejam mais bem aproveitadas pelo organismo, ela deve ser consumida em saladas, sucos ou mesmo na forma crua, bem lavada e em condições adequadas de conservação.

Contudo, como dito no início do artigo, em pessoas diabéticas, o tratamento deve ser sempre multidisciplinar. Não basta apenas um dieta equilibrada. A associação de dieta, com atividades físicas regulares e uso correto das medicações prescritas, são essenciais para uma glicemia satisfatória e redução dos riscos de complicações, inerentes à doença.

Batata yacon e controle do diabetes Batata Yacon

O carboidrato denominado inulina, presente na batata yacon, possui um valor calórico muito baixo e absorção lenta. Isto faz com que os níveis de glicose no sangue não se elevem rapidamente, o que ajuda equilibrar a glicemia (concentração de glicose no sangue).

Embora seja benéfica para pessoas com diabetes, o consumo da batata yacon não deve substituir nenhum medicamento e o paciente deve seguir as orientações médicas para controlar a doença.

Chá das folhas de batata yacon e controle do diabetes

O efeito de controle de glicemia por meio da ingestão do chá das folhas de batata yacon ainda não foi comprovado em seres humanos. O chá foi testado em camundongos nos quais teve ação hipoglicemiante (redução do açúcar no sangue) como efeito secundário a um aumento da secreção de insulina pelo pâncreas. Uma outra pesquisa realizada com ratos na China demonstrou que parte dos efeitos de diminuição da glicose sanguínea se deve à redução da absorção de glicose no intestino.

O número de estudos que testaram a ação hipoglicemiante do chá das folhas de batata yacon ainda é bastante reduzido e, além disso não há testes feitos em seres humanos, o que impossibilita afirmação sobre as propriedades da planta.

Riscos do uso das folhas de chá de batata yacon

Pesquisas desenvolvidas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto mostraram que a ingestão diária de altas doses de chá das folhas de yacon podem provocar efeitos colaterais graves, como lesões renais, com tempo prolongado de uso. Os experimentos que revelaram estes resultados foram efetuados com ratos que ingeriram doses de chá de batata yacon durante 90 dias.

A dose que desencadeou a lesão nos rins dos animais foi equivalente a três xícaras de chá consumidas diariamente por uma pessoa de 70 quilos, aproximadamente.

O que demostra, que embora não terem sido efetuados testes em seres humanos, é preciso ter cautela no uso de chá das folhas de batata yacon uma vez que também ainda não há evidência científicas de seus benefícios.

Se você é diabético, não substitua o medicamento para controle de sua glicemia por alimentos. Para usufruir dos benefícios da batata yacon como hipoglicemiante, este alimento precisa ser inserido em um plano alimentar balanceado.

Procure um/a nutricionista para o planejamento de uma rotina alimentar saudável e segura ao seu caso.

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Quem sofre de ansiedade pode tomar café?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pode, mas com moderação e de preferência descafeinado, isto porque em algumas pessoas que sofrem de ansiedade o café pode piorar os sintomas ansiosos, ou causar sintomas semelhantes aos da ansiedade, como agitação, taquicardia e nervosismo. Além disso, também pode prejudicar a qualidade do sono, a depende da quantidade do consumo e da hora que for tomado.

Para evitar esses sintomas é importante reduzir ao mínimo a quantidade de café tomada ao dia, como por exemplo, tomar apenas uma xícara de café durante a manhã, ou ainda, preferir as versões descafeinadas, já que a cafeína é uma das principais causas dos sintomas ansiosos.

O café em pequenas doses pode inclusive ser benéfico, no sentido de aumentar a atenção e atividade cognitiva.

Café causa ansiedade?

O café pode causar sintomas ansiosos ou piorar os sintomas de ansiedade em quem já tem transtorno de ansiedade, principalmente em pessoas que apresentam Transtorno de Pânico ou Transtorno de ansiedade generalizada. Também sabe-se que os homens são mais sensíveis ao efeito da cafeína do que as mulheres.

No entanto, não é o café em si que causa os transtornos de ansiedade, já que esse tipo de transtorno é multifatorial, ou seja, tem origem em diferentes causas. O café pode apenas piorar ou desencadear sintomas em pessoas mais susceptíveis.

Além disso, os sintomas decorrentes do uso de cafeína são semelhantes aos sintomas de uma crise de ansiedade como tremores, taquicardia, agitação, sudorese, distúrbios gastrointestinais e a própria sensação de ansiedade, o que pode contribuir para confundir o quadro e inclusive piorar ainda mais a ansiedade em quem já tem esse distúrbios ansiosos.

Caso perceba que o café está induzindo sintomas ansiosos e deseje reduzir a quantidade de café ingerida converse com o seu médico, visto que muitas pessoas tem dificuldade em diminuir o consumo de café e apresentam efeitos adversos decorrentes da falta de cafeína.

Escherichia coli: o que é, que doenças pode causar e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.

As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.

Escherichia coli

Nas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?

Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.

Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.

Qual é o tratamento para Escherichia coli?

O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.

Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?

Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.

Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).

A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.

Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.