Não, não é verdade que todos devemos beber 2 litros de água por dia. A quantidade ideal de água que temos que ingerir diariamente varia de pessoa para pessoa, de acordo com peso, idade, alimentação, temperatura ambiente e estilo de vida.
Por isso, nem todas as pessoas precisam beber 2 litros de água todos os dias. Para adultos, a recomendação é de 30 ml/kg/dia.
Assim, um adulto com 70 kg precisa, em média, de 2,1 litros de água por dia, enquanto para outro adulto com peso de 50 kg, basta 1,5 litro de água, para manter-se bem hidratado.
Essa quantidade deve ser ajustada conforme as necessidades do indivíduo e do ambiente. Por exemplo, se a pessoa estiver com febre, se o dia estiver quente, durante e após os exercícios físicos, depois de uma refeição muito temperada, deve-se aumentar a ingestão de água.
Se um atleta estiver praticando exercícios de alto rendimento, a água deverá ser consumida aos poucos ou com quantidades variadas de minerais, para evitar a diluição dos mesmo, e com isso, o risco de fadiga ou dificuldade na execução dos movimentos.
Como saber quando preciso beber água?Para saber se o corpo está precisando de água, basta seguir a sensação de sede. Se tiver sede, é porque já passou da hora de beber água e o corpo está dando o sinal para evitar uma desidratação.
Porém, uma outra forma de saber se o corpo precisa de água é observar a cor da urina. Se ela estiver incolor, como a água, é sinal de que você está bebendo a quantidade de água que o seu organismo precisa.
Contudo, se a urina estiver com uma cor amarela forte, é porque está faltando água, portanto precisa ingerir mais líquidos ao longo do dia.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou um clínico geral.
Leia também: Beber muita água faz mal?
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Sim, tomar refrigerante faz mal aos ossos porque prejudica a absorção de cálcio pelo organismo e favorece a perda de massa óssea, aumentando o risco de fraturas e osteoporose.
Os refrigerantes são ricos em fósforo, presente no ácido fosfórico. No corpo humano, o cálcio está sempre ligado ao fósforo. São chamados de gêmeos metabólicos, pois onde um está, lá está o outro também.
Ao tomar refrigerantes, seja ele normal, diet, light ou zero, o corpo precisa ir buscar o cálcio dos ossos para processar a grande quantidade de fósforo ingerida.
Esse desequilíbrio contribui para a perda de massa óssea, aumentando o risco de osteoporose.
Além disso, o fósforo e o cálcio competem entre si para serem absorvidos pelo organismo. Isso significa que tomar refrigerante dificulta a absorção do cálcio presente nos alimentos.
Outra substância que prejudica os ossos é a cafeína, presente em grandes quantidades nos refrigerantes à base de cola, como Coca-Cola e Pepsi.
Em excesso, a cafeína aumenta a concentração de cálcio nos músculos, bloqueando assim a sua recaptação para o sangue.
A cafeína também aumenta a produção das células responsáveis pela reabsorção óssea, ou seja, que retiram cálcio dos ossos.
O resultado é uma redução da massa óssea, com consequente aumento do risco de fraturas, principalmente nas mulheres.
Leia também: Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?
Na falta de apetite o especialista a procurar pode ser o endocrinologista, o gastroenterologista, o nutrólogo, o nutricionista, o psiquiatra ou pediatra, dependendo da causa da falta de apetite e da idade do paciente.
Algumas causas de falta de apetite podem ser: gastrites, úlceras, dor ao mastigar ou engolir, ansiedade, hábitos alimentares inadequados, depressão, doenças endócrinas como hipotiroidismo ou insuficiência adrenal, anorexia nervosa, efeito secundário ao uso de medicamentos, náuseas, enjoos, anemias e infecções.
O clínico geral poderá auxiliar na identificação da causa da falta de apetite e encaminhar a um especialista se for necessário.
O chá das folhas de hortelã (Mentha piperita) é bastante utilizado na medicina popular. Os benefícios desta planta medicinal para a saúde estão relacionados, especialmente, aos distúrbios do sistema digestivo.
A hortelã pode ser usada para melhorar a digestão, reduzir gases e cólicas, aliviar náuseas, vômitos e sintomas de gripe e dor de garganta.
Benefícios do chá de hortelã1. Auxilia na melhora da digestãoAs plantas do gênero Mentha, tal como a hortelã (Mentha piperita), são indicadas para as pessoas que apresentam distúrbios digestivos. Estudos mostram que o chá de hortelã relaxa a musculatura do estômago e melhora o fluxo da bile. Este mecanismo está envolvido na digestão de gorduras e propicia uma melhor digestão.
2. Ajuda a reduzir de gasesO chá de hortelã-pimenta possui propriedades carminativas, isto é, ajudam a reduzir gases e cólicas. A infusão quente desta planta reduz os movimentos peristálticos do intestino e evita a liberação de gases.
3. Alivia náuseas e vômitosO mentol presente nas folhas de hortelã ajuda a aliviar episódios de vômitos e náuseas. Para este efeito, você pode consumir o chá de hortelã ou mastigar folhas de hortelã frescas. O aroma do óleo essencial de hortelã também ajuda nestes casos.
4. Ameniza sintomas de gripe e dor de gargantaPor ter ação descongestionante e expectorante, o mentol presente nas folhas de hortelã ajuda a aliviar a tosse e promove a excreção de muco. Além disso, o chá de hortelã também ameniza as tosses secas e dores de garganta.
Estudos mostram que a hortelã-pimenta pode ser benéfica para pessoas portadoras da síndrome do intestino irritável. Substâncias presentes na planta ativam receptores anti-dor no cólon e ajudam no tratamento da do, inchaço, gases e diarreia.
Deste modo a hortelã-pimenta atua como coadjuvante no tratamento e pode ser associada à uma alimentação saudável e ao tratamento medicamentoso. Se você tem esta síndrome converse com seu médico antes de começar a usar hortelã-pimenta.
Contraindicações quanto ao uso de hortelãO uso de hortelã na forma de chá ou óleo essencial é contraindicado em casos de:
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças com menos de 8 anos de idade;
- Pessoas alérgicas ao óleo essencial de hortelã;
- Pacientes com obstrução dos ductos biliares;
- Portadores de anemia.
Para o consumo seguro do hortelã busque orientação de um/a fitoterapeuta, nutricionista ou nutrólogo/a.
Leia mais
Não. Chá amarelo ou chá verde não cortam o efeito do anticoncepcional.
Não há contraindicações quanto ao uso desses chás por mulheres que tomam anticoncepcional, seja ele pílula, adesivo ou injetável.
O que pode cortar o efeito do anticoncepcional são alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.
Veja aqui o que pode cortar o efeito do anticoncepcional.
Esses chás podem ser utilizados pelas mulheres em uso de anticoncepcional. Se você usa alguma dessas medicações citadas, converse com seu/sua médico/a para tirar as dúvidas sobre os possíveis efeitos de alimentos e remédios nos anticoncepcionais.
Especialmente durante a gestação, o consumo de frutas e o hábito de uma alimentação saudável são essenciais. Os benefícios que as frutas trazem à mãe também são repassados ao bebê e, deste modo, algumas frutas são mais benéficas que outras. A pera se enquadra nesta condição de trazer benefícios importantes para a mulher e o feto durante a período gestacional.
Nesse artigo procuramos descrever com um pouco mais de detalhes os benefícios oferecidos por essa fruta.
1. Auxilia na manutenção do pesoA pera é uma fruta que possui alta densidade nutricional. É rica em nutrientes, fibras e possui baixo teor calórico. Isto quer dizer que a pera é capaz de oferecer nutrição e, ao mesmo tempo, auxiliar na manutenção do peso por promover saciedade, e evitar o sobrepeso é importante para que não ocorram complicações durante a gravidez.
2. Promove o bom funcionamento intestinalDurante a gravidez é comum que os intestinos funcionem de forma mais lenta. Nestes casos, a pera pode ser uma importante aliada para promover o bom funcionamento intestinal. A alta concentração de fibras presentes na fruta ajuda a regular a função e estimula a motilidade intestinal. A maior concentração de fibras da fruta é encontrada em sua casca. Por este motivo, lave bem a pera e consuma sem descascá-la.
3. Ajuda a manter a hidrataçãoRica em água e potássio, a ingestão de pera auxilia na hidratação do organismo. Na gravidez o estado de hidratação da mulher deve ser observado, uma vez que a água é importante no desenvolvimento da gestação e formação do bebê. Além disso, o potássio é importante para o bom funcionamento do coração, dos neurônios e do coração.
4. Promove reforço ao sistema imunológicoA grande quantidade de vitamina C presente na pera ajuda a fortalecer o sistema imunológico a mulher grávida, reduzindo o risco de gripes e infecções. Estes distúrbios podem ser bastante prejudiciais durante a gestação.
Portanto, a pera é um alimento benéfico para ser acrescentado à sua dieta, durante e depois da gravidez, promovendo uma alimentação saudável, fundamental para o desenvolvimento do bebê e para sua saúde. Sendo assim, recomendamos que procure um/a nutrólogo/a ou nutricionista para obter um plano alimentar adequado às suas necessidade.
Leia também:
Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?
Os benefícios mais comuns são:
- Redução e auxílio no controle da pressão arterial;
- Redução do colesterol ruim (LDL);
- Auxilia no bom desenvolvimento neurológico do feto, quando utilizado pela gestante - até o 8º mês;
- Ajuda na cognição e memória;
- Contribui para o emagrecimento.
O controle da pressão arterial é justificado pela ação vasodilatadora do ômega 3, que relaxa a parede das artérias, o que ajuda a baixar levemente a pressão arterial, sendo por isso algumas vezes indicado no controle da hipertensão arterial.
Sabe-se também que o uso regular de ômega 3 nas doses adequadas traz diversos benefícios para a saúde do coração e vasos sanguíneos, reduz risco de arritmias além de auxiliar no controle da pressão.
Outro benefício do ômega 3 é a sua capacidade de baixar o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos, porém reduz também o colesterol bom (HDL), o que não é desejado, visto que o HDL também exerce a função de descolar o LDL da parede da artéria, prevenindo tromboses e doenças cardiovasculares.
Na gravidez, o ômega 3 auxilia o crescimento e o desenvolvimento do feto e de todo o seu sistema nervoso, estimulando o cérebro e potencializando as transmissões entre as células nervosas. Entretanto, próximo ao parto, é aconselhável interromper o seu uso, até após o nascimento, uma vez que a sua ação vasodilatadora pode aumentar o sangramento.
Após o nascimento, principalmente entre os 6 e os 12 meses de idade, o ômega 3 aumenta o campo de visão e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
Leia também: Posso tomar Ômega 3 na gravidez?
O uso de ômega 3 se mostra benéfico para a saúde mental e cognição, melhorando o humor, a motivação, a memória, a concentração e o aprendizado.
Estudos sugerem que o ômega 3 pode contribuir para o processo de emagrecimento através de dois mecanismos: ajudando no controle do apetite e potencializando a ação da insulina, que favorece a transformação do açúcar em energia antes que seja armazenado sob a forma de gordura no corpo.
Veja também: Tomar ômega 3 emagrece?
O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. O consumo diário deve ser superior a 1,8 g, o equivalente a 300 gramas de peixe por semana.
Clique aqui para saber quais são os alimentos com mais ômega 3.
Já a utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um médico ou nutricionista, que terá em conta o histórico da pessoa e as suas necessidades, indicando quanto, quando e como se deve tomar.
Saiba mais em:
O consumo de cápsulas de ômega 3 é desaconselhado em alguma situação?
Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?
A planta ora-pro-nobis é considerada segura para consumo. Quando ingerida, ela age sobre os rins, tendo efeito diurético e ajudando a baixar a pressão arterial.
A ora-pro-nobis é uma planta alimentícia não convencional (ou seja, não é costume para a maioria das pessoas usá-la como alimento). Como todo alimento quando consumido em excesso pode fazer mal, também não se deve comer a ora-pro-nobis em excesso.
Para quem tem problemas renais, é importante consultar um médico de família, um nefrologista ou um nutricionista para saber o que pode comer. Alguns medicamentos também podem causar problemas no caso de problemas renais. Por isso, só use o que for indicado pelo médico.
Para saber o que pode fazer mal para os rins, leia também:
Referências:
Kazama CC, Uchida DT, Canzi KN, Souza P, Crestani S, Gasparotto Jr A, Laverde Jr A. Involvement of arginine-vasopressin in the diuretic and hypotensive effects of Pereskia grandifolia Haw. (Cactaceae). J Ethnopharmacol. 2012; 144(1): 86-93.
Garcia JAA, Corrêa RCG, Barros L, Pereira C, Abreu RMV, Alves MJ, Calhelha RC, Bracht A, Peralta RM, Ferreira ICFR. Phytochemical profile and biological activities of 'Ora-pro-nobis' leaves (Pereskia aculeata Miller), an underexploited superfood from the Brazilian Atlantic Forest. Food Chem. 2019; 294:302-8.
Maciel VBV, Yoshida CMP, Goycoolea FM. Agronomic Cultivation, Chemical Composition, Functional Activities and Applications of Pereskia Species - A Mini Review. Curr Med Chem. 2019; 26(24): 4573-84.