Perguntar
Fechar
Whey protein: o que é, para que serve e como tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Whey protein é um suplemento à base de proteínas do soro do leite. O seu uso é frequente entre pessoas que praticam musculação e outras atividades físicas com o objetivo ganhar massa muscular. A tradução do termo em inglês “whey protein” significa literalmente “proteína do soro do leite” (whey = soro do leite; protein = proteína).

Das proteínas presentes no whey protein, 20% são do leite de vaca e 80% são caseína. O soro geralmente é obtido durante a preparação de queijos.

O whey protein contém proteínas de alto valor biológico. Isso significa que essas proteínas são muito bem aproveitadas e absorvidas pelo organismo. Para se ter uma ideia, o ovo possui um valor biológico de 100%. O whey protein varia de 110 - 159%.

O whey protein possui elevadas concentrações de aminoácidos essenciais, que são a matéria prima necessária para o corpo produzir proteínas. Um desses aminoácidos é a leucina, fundamental para estimular a produção de proteínas musculares e DNA.

Para que serve whey protein?

O whey protein serve principalmente para ajudar a aumentar e manter a massa muscular, além de favorecer a recuperação dos músculos depois do exercício físico.

Uma vez que os músculos são constituídos por proteínas, é fundamental consumir doses adequadas desse nutriente. Caso contrário, o corpo vai buscar na musculatura os aminoácidos de que necessita, com consequente perda de massa magra.

Quando o objetivo é ganhar massa muscular, a suplementação com whey protein pode ser indicada, principalmente pelo alto valor biológico dessas proteínas e pela necessidade de uma maior ingestão proteica nesses casos.

A caseína, proteína que compõe a maior parte do suplemento, é absorvida lentamente pelo organismo, fornecendo proteínas aos músculos em recuperação por tempo prolongado.

Porém, o whey protein não é usado apenas para aumentar os músculos. O uso do suplemento também é indicado para pessoas com câncer, imunidade baixa, idosas, desnutridas ou que têm uma dieta pobre em proteínas.

Vale lembrar que existem diferentes formas de produzir e processar o whey protein, por isso a concentração de proteínas, as misturas e o valor biológico dos suplementos variam de acordo com o fabricante.

Qual a diferença entre whey protein concentrado, isolado e hidrolisado?Whey protein concentrado

O suplemento de whey protein concentrado pode ter de 30% até 80% de proteínas em sua composição, dependendo do fabricante. Quanto menos proteína tiver o suplemento, maiores são as quantidades de gordura e lactose (açúcar do leite).

O whey protein concentrado é o mais utilizado e também o mais barato, isso devido ao seu baixo custo de fabricação e processamento. Por ter mais lactose em sua composição, não é indicado para pessoas com intolerância à mesma.

Whey protein isolado

O whey protein isolado é a forma mais pura de whey protein, sendo composto por 90% de proteínas ou mais. Além disso, o whey isolado normalmente é livre de gorduras e contém menos de 1% de lactose, podendo ser consumido por pessoas intolerantes ao açúcar do leite.

O whey protein isolado contém ainda todos os nutrientes do leite, como vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais. A forma isolada do suplemento é facilmente digerida.

Whey protein hidrolisado

O suplemento de whey protein hidrolisado é uma formulação mais pura e hidrolisada, uma espécie de "quebra" de proteínas, tornando a sua absorção mais rápida. Possui também uma maior quantidade de outros ingredientes. Em alguns produtos, a maltodextrina, um carboidrato de absorção lenta, pode ser o principal ingrediente, o que pode causar aumento de peso.

Como tomar whey protein?

Em geral, a dose recomendada de whey protein para aumentar a massa muscular é de 30 g por dia, logo depois do treino. O ideal é tomar com água e não leite, para que a absorção seja mais rápida.

A dose indicada de whey protein varia de acordo com a idade, o peso, a alimentação e o estilo de vida de cada pessoa. Por exemplo, pessoas que praticam exercícios de resistência precisam de 1,2 g a 1,4 g de proteínas por cada kg de peso por dia, enquanto para exercícios de força, como a musculação, a dose diária necessária de proteínas é de 1,6 g a 1,7 g/kg.

É muito importante ressaltar que aumentar o consumo de whey protein não aumenta o ganho de músculos na mesma proporção. Isso porque o corpo só é capaz de absorver uma certa quantidade de proteínas de cada vez. O excesso é eliminado. Além disso, o consumo de proteínas em excesso pode causar diarreia, náuseas, gases e cãibras.

Por fim, e devido ao grande número de fabricantes do suplemento, a vigilância dos órgãos sanitários mantém rígido acompanhamento, portanto, a recomendação ao consumidor é que procure sempre um produto com certificação de procedência e regulamentado, para evitar danos a sua saúde.

O nutricionista é o profissional indicado para avaliar a necessidade de suplementação com whey protein, esclarecer e orientar quanto as doses adequadas em cada caso.

Perder peso muito rápido faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Perder peso muito rápido pode fazer mal, porque quanto mais rápido é o emagrecimento, maior é a perda de massa muscular, de vitaminas e outros nutrientes, o que não é bom nem recomendável. A não ser que seja feita uma dieta baseada em acompanhamento médico e/ou com nutricionista.

Dietas muito restritivas, que emagrecem rápido, fazem o corpo queimar músculos para obter energia. O resultado é uma perda de peso significativa em pouco tempo, mas boa parte dela é devida à massa muscular que foi consumida pelo próprio organismo.

Isso é prejudicial por, pelo menos, duas razões:

  1. Perder músculo prejudica a capacidade do corpo de queimar calorias e dificulta a manutenção do peso: Os músculos são fundamentais para acelerar o metabolismo, ou seja, quanto mais massa muscular a pessoa tiver, mais calorias ela irá queimar;
  2. Degradação de órgãos: Casos mais severos de emagrecimento rápido e exagerado fazem com que o corpo passe a consumir não só a proteína dos músculos, como também de órgãos como fígado, coração e rins.

Além da perda de massa muscular, emagrecer rápido pode baixar os níveis de cálcio e potássio na circulação sanguínea, o que pode causar:

  • Falta de cálcio:

    • Cãibras;
    • Aumento da pressão arterial;
    • Depressão;
    • Irritabilidade;
    • Ansiedade,
    • Unhas fracas;
    • Cáries;
  • Falta de potássio:
    • Fraqueza;
    • Cãibras;
    • Náuseas e vômitos;
    • Aumento do açúcar no sangue;
    • Parada respiratória.

Perder peso muito rápido só é recomendado em casos específicos, quando há necessidade de emagrecer para realização de uma cirurgia, por exemplo.

Perder peso muito rápido sem intenção, o que pode ser?

Várias doenças e condições podem provocar emagrecimento. Algumas delas:

  • Câncer;
  • Depressão;
  • Diabetes;
  • Hipertireoidismo;
  • Tabagismo;
  • Infecções;
  • Distúrbios alimentares (Anorexia, bulimia);
  • Diarreia de longa duração;
  • Medicamentos, como anfetaminas, quimioterápicos, laxantes e remédios para a tireoide;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Úlceras na boca, aparelhos dentários, perda de dentes ou qualquer outra situação que impeça a pessoa de comer normalmente.

Para emagrecer de forma saudável, deve-se seguir um plano alimentar indicado por um médico endocrinologista, nutrólogo ou por um nutricionista, se possível acompanhado por exercícios físicos.

Em caso de perda de peso sem motivo aparente, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Bioimpedância: o que é e como é feito o exame?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A bioimpedância é um exame que utiliza uma corrente elétrica para avaliar a quantidade de gordura corporal, massa muscular e o percentual de água que a pessoa tem no corpo.

A bioimpedância normalmente é usada nas consultas de nutrição e nas avaliações físicas. O objetivo é obter informações sobre a composição corporal da pessoa e avaliar assim o seu estado nutricional.

Os exames de bioimpedância devem ser feitos com intervalos mínimos de 30 dias entre um e outro, ou conforme a indicação do médico ou do nutricionista. A bioimpedância também pode ser feita isoladamente, de acordo com a orientação médica ou nutricional.

A bioimpedância é contraindicada para grávidas e pacientes com marcapasso, pinos ou placas metálicas.

Como é feita a bioimpedância?

Existem diversos tipos de aparelhos usados para fazer a bioimpedância, porém, o sistema é basicamente o mesmo em todos. Quanto mais tecnologicamente avançado for o aparelho, mais preciso é o resultado do exame.

Durante a realização do teste, são colocados 2 eletrodos nas mãos e 2 eletrodos nos pés. A pessoa pode estar em pé ou deitada, de acordo com o método de bioimpedância utilizado.

Antes de começar o exame, a pessoa deve permanecer deitada, em repouso, durante 10 minutos. Todos os objetos e acessórios metálicos devem ser removidos, como relógio, pulseiras, anéis, colares e tornozeleiras, para não interferir com os resultados do teste.

Uma vez iniciada a bioimpedância, o indivíduo não deve se mexer. Depois, a corrente elétrica atravessa o corpo da pessoa, enviando informações ao aparelho sobre a quantidade de massa gorda, massa magra e o grau de hidratação do indivíduo.

O exame de bioimpedância é rápido e não provoca nenhum tipo de dor ou sensação. A pessoa não sente a corrente elétrica passando pelo corpo.

Como é o preparo para a bioimpedância?

O preparo para fazer a bioimpedância inclui alguns cuidados. Nas 24 horas que antecedem a realização do teste, deve-se evitar ingerir bebidas alcoólicas, bebidas e alimentos estimulantes, e não realizar exercícios físicos.

Também recomenda-se um jejum de 4 horas de qualquer alimento ou bebida, mesmo que seja água. Antes de fazer a bioimpedância, a pessoa também deve urinar para esvaziar a bexiga.

A bioimpedância é realizada por médicos, nutricionistas e educadores físicos.

Anorexia tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A anorexia tem cura, porém a recuperação completa pode demorar anos. O tratamento da anorexia, assim como de outros transtornos alimentares, é multidisciplinar e envolve médicos, médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista.

O tratamento inclui o ganho de peso através de dieta hipercalórica, orientada pelo nutricionista para recuperação e manutenção do peso adequado, psicoterapia realizada com psicólogo ou psicoterapeuta e apoio social-familiar durante todo o processo e, principalmente, nas possíveis recaídas.

Em muitos casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta e o coração não entre em sobrecarga. 

Os medicamentos usados para tratar o transtorno servem para controlar e tratar a ansiedade, a depressão e as atitudes compulsivas, uma vez que não há uma medicação específica para tratar a anorexia.

Contudo, uma vez que alguns medicamentos psiquiátricos podem provocar aumento de peso ou de apetite, muitas pessoas deixar de tomar a medicação, o que dificulta a cura da anorexia.

A psicoterapia, nomeadamente a terapia cognitivo-comportamental e a terapia familiar desempenham um papel muito importante no tratamento da anorexia.

Sem tratamento, a anorexia pode causar diminuição da massa óssea e muscular, desmineralização dos dentes, retardo no crescimento, perda total da gordura corporal, prisão de ventre grave, desnutrição extrema e morte.

Por isso, é indicado consultar o clínico geral ou médico de família que coordenará esse cuidado global do paciente.

Também pode lhe interessar: 

Como é o tratamento para vigorexia?

Quais os tipos de transtornos alimentares e seus sintomas?

Como é o tratamento para transtornos alimentares?

Cafeína estimula o apetite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em geral, a cafeína não estimula o apetite. Na maioria das pessoas a cafeína inclusive diminui o apetite. Porém, existem pessoas em que a cafeína por causar mais ansiedade e agitação, pode levar ao aumento da fome, ou "vontade de comer".

Portanto, cientificamente podemos dizer que a quantidade normalmente consumida de cafeína por dia, através do café, não altera o apetite a curto prazo.

Sabendo que o mecanismo de controle do apetite é bastante complexo e engloba diversos sistemas orgânicos, muitos estudos vêm se dedicando na compreensão da ação da cafeína nesse sistema.

Uma das formas descritas como ação da cafeína no controle do apetite, é o aumento da produção de um dos hormônios responsáveis por inibir o apetite quando em níveis elevados no sangue, o Peptídeo YY (PYY), entretanto esse aumento é mais evidente no café descafeinado (sem cafeína), o que sugere que existem mais substâncias capazes de interferir nesse metabolismo.

A cafeína é também um potente estimulante do sistema nervoso central, que aumenta o gasto energético do corpo e favorece a queima de gordura, justificando sua indicação nas dietas para redução de peso.

O uso de cafeína em cápsulas com o objetivo de emagrecer deve ser feito sob orientação de um profissional, nutrólogo ou nutricionista, devido aos riscos de efeitos colaterais como taquicardia, problemas vasculares e de pressão arterial.

Leia também:

Cafeína durante a gravidez faz mal?

Cafeína tira a dor de cabeça?

L-Carnitina emagrece? Para que serve e como tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A L-carnitina pode ajudar a emagrecer, pois transporta as gorduras para as mitocôndrias das células, onde são metabolizadas e usadas como fonte de energia pelo corpo. Alguns estudos com indivíduos obesos e mais velhos, apontaram uma perda de peso de 1,3 kg a mais em pessoas que usaram L-carnitina em relação àquelas que não tomaram o suplemento.

Além de poder auxiliar o emagrecimento, a L-carnitina pode ainda melhorar o desempenho nos exercícios físicos, a recuperação depois do treino, a resistência e a fadiga física e mental.

Contudo, os estudos são controversos e são necessárias mais evidências para confirmar a eficácia do uso da L-carnitina para emagrecer em pessoas mais jovens, magras e ativas. Isso porque pessoas obesas já possuem grandes quantidades de L-carnitina no fígado e nos músculos.

Além disso, uma vez que os idosos possuem menos massa muscular, aonde a substância fica armazenada, pode haver queda dos níveis de L-carnitina. As mulheres também perdem uma quantidade considerável de massa muscular com a idade. Por isso, nesses casos, o uso de L-carnitina pode auxiliar discretamente o emagrecimento.

Vale lembrar que a L-carnitina pode apenas contribuir para a perda de peso. Por isso, o uso do suplemento deve ser associado a uma dieta balanceada, com poucas calorias, além de exercícios físicos. O uso isolado de L-carnitina não emagrece.

O que é L-carnitina?

A L-carnitina é uma substância produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, além de ferro e vitaminas B3, B6 e C.

A L-carnitina também está presente em alimentos de origem animal, como carne de vaca, carne de porco, peixe, frango e leite, sendo também consumida sob a forma de suplemento alimentar.

No entanto, cerca de 70% da L-carnitina armazenada no corpo é proveniente da alimentação. O organismo produz e utiliza a L-carnitina quando necessita usar a gordura como fonte de energia.

Como tomar L-carnitina?

A dose recomendada de L-carnitina é de 0,5 g a 2 g por dia. Doses de até 3 g por dia, durante 21 dias, também são toleradas e não causam efeitos colaterais.

É importante ressaltar que a ideia de que quanto mais L-carnitina a pessoa consumir, maior será o emagrecimento, está errada. O uso do suplemento não altera ou influencia o ritmo normal da queima de gordura corporal e o excesso de L-carnitina acaba sendo eliminado pela urina.

Também foi observado que, ainda que a L-carnitina aumente o transporte de gorduras, não significa que toda a gordura transportada seja metabolizada. Sabe-se que mais da metade dessas gorduras acabam retornando às reservas de gordura corporal ao invés de serem “queimadas” e transformadas em energia.

Portanto, para avaliar um real benefício e mais esclarecimentos do uso da L-carnitina no seu caso, recomendamos agendar uma consulta com médico/a nutrólogo ou consultar um nutricionista.

Leia também: 7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer

Diarreia faz emagrecer?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A diarreia pode levar à perda de peso. Quando ela acontece de repente, isso ocorre principalmente devido à perda de água, que pode causar desidratação.

Já quando a diarreia é constante, além da perda de água, ela pode prejudicar a absorção dos nutrientes. Por isso, a diarreia pode trazer problemas de saúde, não sendo uma boa forma de emagrecer.

Causas possíveis para a diarreia são:

  • Infecção viral, bacteriana, por parasitas ou intoxicação alimentar: podem provocar diarreia aguda;
  • Uso de alguns medicamentos como laxantes, antiácidos com magnésio ou antibióticos: podem provocar diarreia aguda ou crônica, dependendo de como são usados;
  • Problemas intestinais e endócrinos: podem causar diarreia constante;
  • Síndromes de má absorção, como doença celíaca, insuficiência pancreática, intolerância a carboidratos (como a lactose): podem causar diarreia frequente.

Alguns alimentos podem aumentar a diarreia, como os que contém cafeína (café, chás e refrigerantes), manitol e xilitol (como alguns medicamentos, chicletes e balas). Comer frutas em excesso também pode aumentar a diarreia.

Quando a diarreia for muito intensa, frequente ou estiver acompanhada de cólica ou febre, é importante procurar um médico de família ou um gastroenterologista.

Para emagrecer, não existe nada mais eficaz e seguro que uma dieta adequada e exercícios físicos regulares. Um nutricionista e um educador físico podem ajudar.

Para saber mais sobre o que pode ajudar a emagrecer, leia também:

Referência:

Gotfried J. Diarreia. Manual MSD. Versão para profissionais de Saúde.

Doar sangue engorda ou emagrece?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A doação de sangue não interfere no peso da pessoa, por isso, quem doa sangue não engorda nem emagrece em decorrência do procedimento. 

Durante a doação de sangue, aproximadamente 450 mL de sangue é retirado da pessoa. Após a doação, o organismo é capaz de recuperar esse volume doado, repondo as células sanguíneas e voltando aos padrões hematológicos anteriores. Essa quantidade de sangue perdida não é capaz de provocar a redução ou aumento no peso da pessoa. Portanto, doar sangue não engorda nem emagrece. 

A doação de sangue é uma atitude voluntária e altruísta que depende exclusivamente da disposição da pessoa em doar sangue. Essa atitude pode salvar vidas e deve ser feita com o exclusivo objetivo de doar sangue e não com outros fins como perder, ganhar peso e investigar doenças sexualmente transmissíveis. 

Se você deseja engordar ou emagrecer, procure um profissional de saúde adequado como médico/a de família, clínico geral ou nutricionista.