Hérnia inguinal na gravidez pode ser perigoso devido ao risco de aumento ou estrangulamento da hérnia, uma vez que na gestação o crescimento da barriga aumenta a pressão intra-abdominal, o que pode agravar ou até causar uma hérnia nesse período.
A hérnia é uma parte da alça intestinal, que passa por dentro de uma abertura anormal da cavidade, mais frequentemente para região inguinal.
O estrangulamento ocorre quando a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento. Como resultado, a alça intestinal estrangulada sofre uma torção e deixa de receber sangue e oxigênio. A parte afetada então pode evoluir com isquemia (morte das células), ruptura da alça, perfuração dessa parte do intestino, causando extravasamento de fezes e líquido intestinal, o que poderia levar a morte da gestante e ou do bebê, por infecção generalizada.
Grávidas com hérnias inguinais sintomáticas devem se submeter à cirurgia de correção da hérnia durante ou após o 2º trimestre de gravidez para evitar complicações que podem ser fatais. Já as hérnias inguinais que não causam sintomas podem ser tratadas cirurgicamente depois do parto.
Dentre os sintomas da hérnia inguinal estão o abaulamento local, desconforto na região, dores intensas, náuseas, vômitos e mal-estar generalizado.
Saiba mais em: O que é hérnia inguinal e quais os sintomas?
O ideal é que mulheres que têm hérnia inguinal e pretendem engravidar façam a cirurgia de correção pelo menos 6 meses antes da gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra ou médico de família.
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Hérnia inguinal: como é a cirurgia e recuperação pós operatório?
A Loratadina® é um anti-histamínico, indicado para o alívio dos sintomas de alergias, principalmente nos casos de alergia de pele e respiratória, como a rinite alérgica e congestão nasal.
A medicação pode ser comprada sem receita, porém algumas apresentações vêm associadas a outra substância, como, por exemplo, a pseudoefedrina no Claritin D®, a qual possui contraindicações absolutas.
Por isso antes de tomar um antialérgico, converse com o seu médico, informe os seus sintomas e todas as medicações que faz uso, para evitar uma interação medicamentosa e efeitos colaterais indesejados.
A loratadina® não possui corticoide e não tem como efeito colateral, o aumento de peso.
Para que serve?A medicação é indicada para reações alérgicas, reduzindo os seguintes sintomas:
- Coceira no nariz,
- Tosse seca,
- Espirros,
- Coriza, congestão nasal,
- Lacrimejamento e
- Alergias de pele em geral.
O medicamento pode ser encontrado em comprimidos e na forma de xarope, sempre uma vez ao dia, nas doses prescritas pelo médico.
A dosagem varia de acordo com a idade, peso e condições de saúde de cada pessoa.
Loratadina provoca sono?Na maioria das vezes não provoca sono, porque a sua composição praticamente não age no sistema nervoso central. No entanto, devido à ação anti-histamínica, algumas pessoas podem referir uma discreta sonolência.
A idade, quantidade de medicamentos que faz uso e hábitos de vida, interferem nessa resposta.
Efeitos ColateraisOs efeitos colaterais mais comuns são de boca seca, náuseas, vômitos, cansaço, sensação de agitação e dor de estômago.
Contraindicações- Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de Loratadina®;
- Pessoas com asma ou bronquite;
- Pessoas com problemas nos rins ou fígado;
- Crianças menores de 12 anos;
- Mulheres grávidas ou amamentando.
Não utilize qualquer medicamento sem orientação médica.
No caso de palpitação, dor de cabeça intensa e desorientação, pare a medicação e procure imediatamente uma emergência!
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Olhos amarelos e urina escura podem ser sintomas de doença no fígado ou na vesícula biliar, as mais comuns são: Hepatite A, B, C, Hepatite autoimune e coledocolitíase (pedra na vesícula).
Apesar das hepatites apresentarem causas distintas, os sintomas são semelhantes e incluem:
- Olhos e pele amarelados (icterícia);
- Urina escura;
- Dor de cabeça e no corpo;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Perda de apetite;
- Aumento do abdômen, por acúmulo de líquido;
- Febre;
- Fezes claras.
Vale lembrar que a hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda.
Hepatite é uma inflamação do fígado causada por vírus (hepatites virais), bactérias, medicamentos, drogas ou álcool. Os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B, C, embora existam também hepatites causadas pelos vírus D, E, G.
Uma outra condição que pode deixar os olhos amarelos e a urina escura é a coledocolitíase (cálculo no principal canal biliar). Trata-se de um cálculo ("pedra") que sai da vesícula e aloja-se no principal canal (colédoco) que leva a bile ao intestino.
Além de olhos amarelos e urina escura, os sintomas incluem também:
- Dores abdominais;
- Cólicas, náuseas, vômitos e mal-estar;
- Fezes claras;
- Pode haver também febre com calafrios.
Seja qual for a causa dos olhos amarelos e da urina escura, é muito provável que você esteja com algum problema relacionado com o fígado ou vesícula, e precisa ser visto com urgência por um médico, de preferência um gastroenterologista ou hepatologista.
Saiba mais em: Urina escura: o que pode ser?
Sim, meningite tem cura na maioria dos casos e o tratamento depende do agente causador (vírus, bactéria, fungo).
As meningites bacterianas são mais graves, tratadas com antibiótico venoso e o paciente precisa ficar internado em isolamento. O tratamento das meningites virais inclui repouso, cuidados gerais e medicamentos para aliviar os sintomas, podendo haver necessidade de internação, dependendo do caso.
Já as meningites fúngicas nem sempre têm cura e podem necessitar de tratamento por toda a vida. A terapia é feita com medicamentos antifúngicos.
No caso da meningite bacteriana, o tratamento com antibiótico deve começar o quanto antes. O medicamento é escolhido de forma padronizada inicialmente, e após resultados de exames colhido (sangue e líquido cefalorraquidiano) o medicamento pode ser substituído ou incluído mais algum, de acordo com o tipo de bactéria que for detectada.
Em geral, os antibióticos são administrados por via venosa durante um período mínimo de 7 a 14 dias. Dependendo da evolução do quadro e do agente causador, a antibioticoterapia pode ser prolongada.
O uso de corticoide pode ajudar a prevenir sequelas em casos de meningite bacteriana.
Já a meningite viral não necessita de tratamento com antibióticos, uma vez que é causada por vírus. Normalmente é utilizado o tratamento de suporte, com repouso e medicamentos que se façam necessários, de acordo como o quadro clínico, como os antitérmicos e analgésicos para amenizar os sintomas, podendo ou não haver necessidade de internação.
Uma exceção é a meningite herpética, causada pelo vírus do herpes, cujo tratamento é feito com a administração endovenosa de aciclovir.
Lembrando que a meningite é uma doença grave, por isso o diagnóstico e o tratamento devem ser precoces, pois são os fatores fundamentais para alcançar a cura e a prevenção de sequelas, comuns a essa doença.
Por isso, em caso de suspeita de meningite, não se automedique e procure atendimento médico imediatamente.
Saiba mais em:
Sim. Homem com HPV pode ter filhos. O vírus HPV não é transmitido de pai para filhos e também não afeta a fertilidade masculina. Por isso, pessoas infectadas pelo vírus podem ter filhos normalmente.
No caso dos homens, as verrugas anogenitais (ânus e pênis) são os principais sintomas do HPV. No caso das mulheres, as verrugas podem aparecer na vagina e colo do útero, podendo causar câncer de colo uterino.
O HPV é um vírus facilmente transmitido, sendo a via sexual o seu principal meio de transmissão. Quanto maior o número de parceiras ou parceiros, maiores são os riscos de contágio.
Quais os sintomas do HPV no homem?No homem, o HPV se manifesta na forma de verrugas genitais fixas ou moles, lisas ou rugosas. Aparecem principalmente na glande ("cabeça" do pênis) e no prepúcio (pele que recobre a glande), podendo surgir ainda no saco escrotal, na região posterior do pênis, na região anal e na uretra (canal da urina).
O HPV é mais comum em homens que não fizeram a cirurgia de fimose, ou seja, que têm a glande recoberta pela pele.
O tamanho das lesões varia entre 3 e 5 milímetros de diâmetro e tendem a aparecer em grupos de 3 ou 4 verrugas, geralmente com aspecto de couve-flor.
Veja também: Como é feito o diagnóstico do HPV?
Assim como na mulher o HPV está muito associado ao câncer de colo de útero, no homem, o HPV está presente em praticamente 70% dos casos de câncer de pênis.
Grande parte dos homens com HPV não manifesta sintomas, sendo assim difícil de identificar a doença apenas pela observação. O diagnóstico nesses casos é feito por meio de uma peniscopia, um exame que permite identificar a presença de lesões microscópicas que denunciam a presença do vírus.
Como ocorre a transmissão do HPV no homem?A transmissão do HPV no homem ocorre pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada de outra pessoa. Não é necessário haver penetração para que o HPV seja transmitido. Basta manipular o local afetado para poder contrair o vírus.
Além disso, apesar do uso de preservativo ser indicado para prevenir todas as formas de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive o HPV, a transmissão pode ocorrer, uma vez que existem partes da pele que não ficam totalmente protegidas com a camisinha, podendo haver contado com a lesão nessas áreas.
Uma possibilidade de prevenção ao vírus HPV recentemente ofertada é a vacina que pode proteger contra os principais tipos de HPV associados ao câncer e às verrugas genitais.
Leia também: Quem tem HPV pode doar sangue?
Como tratar HPV no homem?Não existe um medicamento ou tratamento capaz de curar definitivamente o HPV, seja no homem ou na mulher. Mesmo após a remoção das verrugas, elas reaparecem em até 25% dos casos.
O tratamento para HPV inclui o uso de medicamentos aplicados diretamente no local, sobretudo à base de ácidos, além de procedimentos cirúrgicos para destruir ou retirar as verrugas.
Homens com HPV devem procurar um urologista, médico/a de família, dermatologista ou infectologista para receber uma avaliação e iniciar o tratamento adequado.
Saiba mais em:
Como tomar a vacina contra HPV?
Sim, prisão de ventre pode ser um sintoma de câncer de intestino. Nesses casos, a constipação intestinal pode se alternar com diarreia e a pessoa pode apresentar também anemia, fraqueza, cólicas, perda de peso, sangue ou muco nas fezes, perda de apetite, dor no estômago, entre outros sintomas.
Contudo, vale frisar que existem diversas causas para a prisão de ventre, sendo a baixa ingestão de fibras e água uma das principais. Outras doenças do aparelho digestivo e o uso de alguns medicamentos também podem prender o intestino.
No caso do câncer de cólon, a prisão de ventre e outros sinais e sintomas geralmente só se manifestam quando a doença está avançada, já que o câncer de intestino não costuma causar sintomas na fase inicial. Além disso, a alteração dos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia) nesses casos não está associada à alimentação.
Veja também: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Os fatores de risco para desenvolver câncer de intestino incluem idade acima de 50 anos, alimentação pobre em fibras e rica em gorduras, excesso de peso, sedentarismo, tabagismo e história de câncer ou pólipos intestinais na família.
O diagnóstico do câncer de intestino é feito através de colonoscopia. Se for detectada no início, a doença pode ter cura, daí ser muito importante ter atenção aos sinais e sintomas.
Leia também: Colonoscopia pode detectar câncer de intestino?
Em caso de prisão de ventre (menos de 3 evacuações por semana) ou diarreia acompanhados de algum dos sintomas apresentados, procure um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para uma avaliação.
Saiba mais em:
O que fazer se ficar mais de uma semana sem evacuar?
Quais são os sintomas de prisão de ventre?
Qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre?
A única forma de ter certeza sobre a natureza dessa lesão, é com a ressecção da lesão ou parte dela, para fazer um exame do próprio tecido. Entretanto nem sempre essa é a melhor opção, ou está indicado imediatamente.
Com a evolução da medicina e principalmente das imagens que dispomos hoje, muitas vezes não é necessária uma cirurgia aberta de crânio para definir uma lesão, porque os exames são capazes de avaliação detalhada.
O granuloma eosinófilo é uma lesão óssea, benigna, que raramente atinge o cérebro, quando encontrada no crânio, de origem desconhecida e muitas vezes chega a cura de forma espontânea. Um dos motivos de não se indicar a cirurgia imediatamente.
Contudo, nos casos sintomáticos, quando há queixas de dor, edema ou sinais de crescimento da lesão, o tratamento está indicado. Os tratamentos indicados atualmente são a administração de corticoides, cirurgia, radio ou quimioterapia, dependendo de cada caso.
Os cistos dermoides no crânio são raros e costumam surgir por volta dos 22 anos de idade. Apesar de ter um crescimento extremamente lento, o seu conteúdo pode alcançar a meninge, provocando meningite química. O tratamento cirúrgico pode ser necessário para remover o cisto dermoide. Se não for completamente retirado, o cisto tende a surgir novamente.
Já os cistos epidermoides cranianos são mais comuns que os dermoides. Na maioria dos casos o cisto é detectado entre os 50 e 60 anos. Se não forem completamente removidos também tendem a voltar e raramente evoluem para câncer (carcinoma).
Portanto o tratamento vai variar de acordo com cada caso. Nas lesões pequenas, sem sintomas, com características típicas de benignidade, está correto e comprovado o tratamento conservador, com novo exame após um ano.
Nos casos de lesão grande, ou que causem dor, edema, ou ainda que os exames não sejam muito esclarecedores, provavelmente será indicado cirurgia para ressecção e melhor avaliação da lesão.
O diagnóstico só poderá ser feito pelo médico neurologista ou neurocirurgião, responsáveis também por definir junto ao paciente a melhor conduta.
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