Dor no pé da barriga e sensação de querer urinar podem ser sintomas de infecção urinária. Outros sintomas incluem:
- Dor e ardência ao urinar;
- Vontade de urinar várias vezes ao dia, mas com pouca urina em cada micção;
- Presença de sangue na urina;
- Dores abdominais.
A infecção urinária geralmente ocorre quando bactérias provenientes do intestino chegam ao trato urinário e ali se multiplicam, especialmente na bexiga (cistite).
A doença afeta principalmente as mulheres. A anatomia do corpo feminino, com uma uretra mais curta e maior proximidade entre a vagina e o ânus, favorece a passagem das bactérias.
Se for mesmo infecção urinária, é importante começar o tratamento o mais rápido possível para evitar que a infecção chegue aos rins.
Geralmente, o/a médico/a pode iniciar o tratamento com antibióticos mesmo sem a realização de exame de urina.
Caso não haja melhora dos sintomas e resolutividade com o tratamento instituído, a infecção e o tipo de bactéria responsável pela doença devem ser determinados pelo exame de urina e urocultura. O resultado fica pronto em até 72 horas.
Após a identificação da bactéria, o medicamento prescrito pode ser mantido ou substituído por outro mais específico para aquele tipo de bactéria.
Procure o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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Dor no pé da barriga em homens: as 10 causas mais comuns e como tratar?
Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Qual o tratamento para infecção urinária?
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Um nódulo hipoecóico ou hipoecogênico é um nódulo que reflete pouco as ondas do aparelho de ultrassom. Como resultado, a imagem do nódulo aparece mais escura em relação ao restante do tecido do órgão examinado, como mama ou tireoide, por exemplo.
As imagens na ultrassonografia são formadas pela reflexão das ondas emitidas pelo aparelho. Quando os tecidos não refletem ou refletem pouco essas ondas, as imagens ficam escuras (hipoecoicas ou hipoecogênicas). Quando as ondas são bem refletidas, as imagens ficam claras (hiperecoicas ou hiperecogênicas).
Na mama, um nódulo hipoecoico não é, necessariamente, grave. Somente a sua presençanão significa que o mesmo seja maligno ou benigno, pois em ambos os casos o nódulo pode apresentar-se hipoecogênico.
Já na tireoide, nódulos sólidos e hipoecogênicos com mais de 1 cm de diâmetro devem ser investigados. Nesses casos, poderá ser indicada a complementação do Ultrassom com a punção em que são colhidas células do interior do nódulo para verificar a existência de células cancerígenas ou com potencial de malignidade.
Sempre após a realização de qualquer exame, é importante marcar uma consulta de retorno com o/a médico/a que solicitou o exame para que ele/ela possa dar seguimento ao acompanhamento e fazer a avaliação mais detalhada do quadro clínico da pessoa.
Para saber mais sobre nódulo hipercoico, você pode ler:
O que é nódulo hipoecoico? Pode ser grave?
O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?
Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Queimação no peito pode ser sintoma de diversas doenças ou problemas no sistema cardiovascular, digestivo ou respiratório, tais como:
- Esofagite;
- Gastrite;
- Refluxo gastroesofágico;
- Gases;
- Úlcera;
- Embolia pulmonar;
- Angina;
- Infarto.
A queimação no peito também pode ter origem muscular ou em transtornos psiquiátricos como ansiedade e síndrome do pânico.
A esofagite causa dor ou queimação no peito porque o esôfago atravessa a caixa torácica. Por isso outros problemas do aparelho digestivo que afetam o estômago também podem provocar sensação de ardência ou dor no peito.
Leia também: Quem tem gastrite e esofagite sente dor no peito?
É importante observar se a queimação ou a dor no peito vem acompanhada de outros sintomas, como falta de ar e respiração ofegante, que podem indicar algo mais grave como um infarto ou uma embolia pulmonar.
Saiba mais em:
Veja como Identificar um Infarto
O que é embolia pulmonar e quais os sintomas?
No caso da angina, a queimação no peito normalmente é desencadeada após grandes esforços físicos ou emoções fortes. A dor passa quando a pessoa descansa ou o estímulo é afastado.
A queimação no peito não deve ser ignorada, pois pode indicar um problema de fundo mais grave. Em caso de queimação no peito que não melhora, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
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As causas da inflamação no útero podem estar relacionadas a infecções por germes ou a lesões provocadas por traumas e produtos químicos.
A inflamação uterina mais comum é aquela que ocorre no colo do útero (cérvix ou cérvice), que é a região mais estreita do útero localizada no fundo da vagina e por onde sai o sangue menstrual. Esse tipo de inflamação (cervicite) muitas vezes não apresenta sintomas, o que pode levar a distúrbios mais graves devido à progressão dessa inflamação ou infecção para outras regiões próximas como ovários, trompas e região interna do útero (endometrite).
Causas mais frequentes de inflamação ou infecção no colo do útero:
- Germes transmitidos por meio do contato sexual como Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, vírus Herpes simplex, HPV (papiloma vírus humano), Mycoplasma genitalium,
- germes que estão presentes normalmente na vagina como Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Lactobacillus rhamnosus,
- alergias ou irritações causadas por produtos químicos como espermicidas,
- alergias ao látex de preservativos (camisinha) e diafragmas,
- lesões causadas por traumas como os provocados pelo parto ou por duchas vaginais frequentes.
A inflamação do colo do útero não interfere na possibilidade de engravidar e nem na boa evolução da gravidez desde que seja tratada adequadamente.
O Papanicolau ou citologia oncótica é o exame utilizado para diagnosticar as inflamações do colo do útero e o ginecologista e/ou obstetra são os especialistas indicados para o tratamento desses problemas.
As bolinhas que aparecem na língua, geralmente são situações benignas e passageiras, como uma afta, uma irritação por alimentos cítricos, pelo cigarro ou bebidas muito quentes.
No entanto, podem ser também resultado de uma infecção, pequenos traumas em processo de cicatrização, ou ainda, mais raramente, por situações graves como um câncer de língua.
1. Alimentos cítricos / CigarroO hábito de comer comida quente, alimentos muito ácidos, bebidas alcoólicas ou as substâncias do cigarro, podem causar uma irritação na língua, que aumenta o tamanho das papilas gustativas, como uma forma natural de defesa, tornando essas papilas mais evidentes, em forma de bolinhas vermelhas.
Talvez seja a causa mais comum da queixa de "bolinhas vermelhas na língua". Conforme a mudança dessas papilas pode alterar o paladar ou causar uma sensação de queimação na língua.
O tratamento deve ser evitar o produto que esteja causando essa irritação na língua. Evitar o cigarro e consumir alimentos mais frescos, assim como água e sucos em temperatura ambiente.
Com o tratamento e devidos cuidados, espera-se que as bolinhas desapareçam em 2 ou 3 dias. Caso isso não aconteça, é recomendado procurar um clínico geral ou médico da família, para melhor avaliação.
2. AftasAs aftas são feridas que podem aparecer em qualquer região da boca, inclusive na língua. Geralmente causadas por uma mordedura, uso de aparelho dentário e uso de próteses (dentadura). A virose é outra causa comum de aftas, especialmente em crianças.
Podem ser únicas ou múltiplas, e costumam resolver de maneira espontânea dentro de uma semana. Se o incômodo for grande, pode ser utilizado medicamentos tópicos que aceleram a cicatrização, como a pomada Omcilon®-A orabase.
Além disso, hábitos saudáveis como beber bastante água, comer bem e evitar alimentos ácidos, favorecem a sua cicatrização.
3. Verrugas por HPVO papilomavírus humano (HPV) pode acometer a boca inclusive a língua, com a formação de pequenas vesículas dolorosas.
Vale lembrar que o HPV é altamente contagioso, mas a lesão na boca pode ter cura se for tratada rapidamente. Procure dermatologista, clinico geral ou infectologista para dar início ao tratamento e evite contato próximo, para não contaminar outras pessoas.
4. Herpes simplesA ferida labial causada pelo herpes simples, é bastante conhecida. No entanto, o vírus pode se manifestar em outros locais, como na língua e gengiva, embora não seja tão comum.
Na língua os sintomas incluem pequenas bolhas dolorosas, por vezes avermelhadas, que cicatrizam espontaneamente dentro de 7 a 10 dias. Para acelerar a recuperação e aliviar os sintomas, são usados cremes antivirais, como o aciclovir®, aplicado 4 a 5 vezes por dia, em pequenas quantidades.
No caso de dor intensa, dificuldade de alimentação ou se o vírus acometer pessoas imunodeprimidas, é indicado associar o medicamento antiviral oral (aciclovir® ou valaciclovir®).
5. EscarlatinaA escarlatina é uma doença infecciosa que atinge crianças pequenas, apresentando os sintomas de febre, falta de apetite, mal-estar e a língua com tantas bolinhas vermelhas que parece uma framboesa, dando origem ao termo "língua em framboesa".
A alteração na língua é bastante característica dessa doença, e acontece devido ao aumento das papilas e coloração rosa intensa, causada pela bactéria.
O tratamento é feito com uso de antibióticos, penicilina, ou eritromicina, para quem tem alergia à penicilina. Na suspeita de escarlatina, procure um médico da família, clínico geral ou pediatra.
6. Câncer de bocaQuando uma bolinha representa um câncer, geralmente se apresenta como uma ferida única, dolorosa e de difícil cicatrização. Manchas brancas, dificuldade de mastigar devido à dor, perda de dentes e sangramento, são sintomas que podem vir associados.
Pode acometer qualquer pessoa, mas é mais comum em homens, tabagistas e com diagnóstico de HPV (papiloma vírus humano).
O que causa bolhas embaixo da língua?A mucocele é uma causa frequente de bolha embaixo da língua. Pode ser formada por acúmulo de saliva ou por traumas repetidos (como mordidas em um mesmo local). O tratamento é a remoção cirúrgica pelo dentista.
Outras causas de bolha nessa região são as aftas pós-traumáticas ou herpes.
O que podem ser bolinhas no fundo da língua?O fundo da língua é composto por papilas gustativas de maior tamanho, dispostos em um formato de V. São as estruturas responsáveis por identificar o gosto amargo dos alimentos. Devido ao seu tamanho diferenciado, quando acontece uma irritação local, elas aumentam ainda mais de tamanho, consequentemente causando uma sensação estranha e dolorosa, ao falar, engolir líquidos e alimentos.
Como é formada a língua?A língua é formada basicamente por músculo e papilas gustativas. As papilas são pequenas estruturas na parte superior da língua, são bolinhas muito pequenas, quase imperceptíveis, responsáveis por identificar o gosto das substâncias colocadas na boca.
As papilas são distribuídas na língua, de maneira que em cada região um sabor é sentido. O doce é percebido logo na ponta da língua, o salgado nas laterais e o amargo ao fundo.
Qualquer alteração ou ferida na língua, dificulta a percepção dos gostos e pode causar dor durante a alimentação. Com isso pode haver prejuízo na nutrição dessa pessoa.
Portanto, se as bolinhas não desaparecerem dentro de 7 dias, ou estiverem causando muito incômodo e dificuldade em se alimentar, procure um clínico geral ou dentista, para identificar com mais clareza o problema e iniciar o tratamento correto.
Leia também:
Bolhas na boca, quais as causas?
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Estou com bolinhas brancas na garganta. O que pode ser e o que fazer?
Mucocele: por que aparece e como tratar a bolha na boca?
Referência:
Martha Ann Keels et.al.; Soft tissue lesions of the oral cavity in children. UpToDate. Jun 24, 2019.
Caroço na nuca pode ser sinal de Linfonodo (gânglio linfático) aumentado. Isso pode ocorrer devido a infecções ou inflamações próximas ao pescoço, como alergias, amigdalite, mononucleose infecciosa ("doença do beijo"), otite, problemas dentários ou mesmo em quadros de virose ou gripe.
Mas existem também muitas outras causas, que devem ser avaliadas, no exame clínico e seguindo os demais sintomas que apareçam.
O médico de família ou clínico geral devem fazer essa avaliação.
Linfonodo aumentadoNa verdade, o aumento de um linfonodo, também conhecido por íngua, significa que o nosso corpo está reagindo a algum agente agressor, está reagindo a alguma infecção ou algo que não está adequado para o nosso organismo.
Nesses casos, os gânglios aumentam de tamanho, para aumentar a produção de anticorpos, e passa a ser palpável e doloroso, na forma de um "caroço" ou nódulo.
Resquício embrionárioOutra causa para caroço na nuca é resquício do período embrionário. A lesão é benigna e a retirada é feita por motivos estéticos ou quando há inflamações recorrentes no local.
LipomaPorém, o caroço na nuca também pode ser um lipoma, que nada mais é do que um tumor benigno formado por gordura. Nesses casos, o nódulo normalmente tem uma consistência mais firme que a de um linfonodo, e por ser uma lesão benigna, o lipoma não precisa ser retirado, exceto por razões estéticas.
CâncerQuando o caroço na nuca é um câncer, o nódulo geralmente é mais bem visualizado, endurecido, pode estar aderido a estruturas mais profundas, não causa dor ou vermelhidão e ainda surgem sinais e sintomas que chamamos de sistêmicos, por atingir outras partes do corpo, como emagrecimento, dificuldade de se alimentar, engasgos entre outros. E nesses casos um médico deve ser imediatamente procurado para avaliação detalhada.
Contratura muscularPor fim, contraturas musculares, de músculos posteriores do pescoço, também podem resultar em caroços na nuca. Nesses casos, o tratamento pode ser feito com relaxantes musculares, compressa morna no local e fisioterapia.
Se o caroço na nuca permanecer por mais de uma a duas semanas, um médico clínico geral ou médico de família deve ser consultado para uma melhor avaliação.
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Ardência anal pode ser sinal de fissura anal, hemorroida, ou ainda outras doenças. Se for uma fissura anal, além da ardência, você poderá apresentar também os seguintes sintomas:
- Dor anal intensa, durante e logo após evacuar,
- Sangramento, geralmente observado no papel higiênico e
- Coceira na região anal e ao redor.
Já as hemorroidas podem causar ardência e sintomas como:
- Coceira anal,
- Sangramento, também percebido na roupa íntima ou no papel higiênico,
- Dor ou ardência durante ou após a evacuação e
- Saliência palpável no ânus.
Se a causa for uma fissura anal, o tratamento normalmente consiste em:
- Banho de assento em água morna durante cerca de 10 minutos, 2 ou 3 vezes ao dia ou se sentar sobre uma bolsa de água morna. O calor aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a cicatrizar a ferida;
- Evitar esforço ao evacuar, pois, pode reabrir uma fissura que já está curada ou causar uma nova fissura;
- Aplicação externa de trinitrato de glicerina para estimular a circulação sanguínea e relaxar o esfíncter anal;
- Aplicação de creme com esteroides para diminuir o desconforto;
- Injeção de Botox para paralisar temporariamente o esfíncter anal e melhorar os espasmos;
- Cirurgia, quando o tratamento conservador não teve resultado.
Em caso de hemorroida, o tratamento é feito através de:
- Alterações na alimentação, com eliminação de alimentos que podem piorar o quadro, como álcool e pimenta, e inclusão de fibras;
- Não segurar a vontade de evacuar;
- Fazer banhos de assento com água morna ao invés de usar papel higiênico;
- Evitar fazer força para evacuar;
- Cirurgia, nos casos de hemorroida externa ou quando ocorrem episódios repetidos de trombose, dor ou sangramento.
Para uma investigação mais aprofundada do seu caso, consulte um/a médico/a proctologista ou um/a gastroenterologista.
Para saber mais sobre ardência e dor no ânus, você pode ler:
Ardência durante e após evacuar, o que fazer?
Referência
SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
O exame VDRL, sigla em inglês de Venereal Disease Research Laboratory, é um teste para detecção de pacientes que já tiveram sífilis, uma infecção sexualmente transmissível. O exame VDRL também serve para acompanhar a resposta ao tratamento da sífilis.
O exame VDRL é realizado através da coleta de uma amostra de sangue. Para fazer o exame, recomenda-se um jejum de 4 horas, embora não seja obrigatório.
VDRL negativo (não reagente)Quando o teste dá negativo (não reagente), usualmente indica que o paciente nunca teve contato com a bactéria causadora da sífilis, o Treponema pallidum, ou que, tendo já o paciente entrado em contato com a bactéria, o organismo ou o tratamento foram suficientes para eliminá-la.
Entretanto, pode acontecer da pessoa estar com sífilis e o teste dar negativo. É o chamado efeito prozona, que acontece quando há um elevado número de anticorpos produzidos pelo organismo durante o estado latente ou secundário da doença.
Resultados com títulos mais baixos, de 1/1 a 1/8, são um sinal de que a pessoa pode não ter sífilis, pois indicam que mesmo após diluir o sangue até 8 vezes, não foram encontrados anticorpos. Contudo, esses resultados também podem ser indicativos de falso positivo ou sífilis primária, em que a quantidade de anticorpos no sangue é baixa.
Leia mais sobre a sífilis em: O que é Sífilis?
VDRL positivo (reagente)Quando o VDRL é positivo (reagente), usualmente o resultado é mostrado em títulos (1/2;1/8;1/64; 1/128...), que reflete a quantidade de antígenos treponêmicos presentes no sangue do paciente. Quanto maior o denominador, maior a quantidade de antígenos circulantes.
Quando o título do resultado é igual ou superior a 1/16, o resultado é positivo (reagente). O resultado significa que os anticorpos estão presentes no sangue, mesmo quando este é diluído 16 vezes.
Algumas vezes o VDRL é positivo, contudo o paciente não teve contato com o treponema. É o chamado resultado falso positivo, que pode ocorrer em algumas condições, como: mononucleose infecciosa, brucelose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças autoimunes, câncer, hepatite A, hanseníase, tuberculose, malária e, ocasionalmente, até gravidez.
Como o VDRL não é uma exame muito específico para diagnóstico da sífilis, é recomendável a sua análise junto à história e exame clínicos e à coleta de teste treponêmico específico, como o FTA-ABS ou o TPHA, que podem dar resultado positivo ou negativo. Uma vez que o paciente tenha tido contato com o treponema, o teste se manterá positivo pelo resto da vida, independentemente do tratamento.
Faz parte dos exames de pré-natal a coleta do VDRL, associado a teste treponêmico específico, pois a sífilis congênita pode trazer vários prejuízos ao bebê.
O exame também deve ser repetido no 2º trimestre de gravidez, mesmo quando o resultado é negativo no primeiro trimestre. Quando o resultado do exame VDRL é positivo, é necessário iniciar de imediato o tratamento adequado da sífilis. Sem tratamento, a doença pode ser transmitida para o bebê através da placenta ou durante o parto.
Se a gestante for diagnosticada com sífilis, o exame VDRL deve ser repetido mês a mês como acompanhamento do tratamento para garantir que a bactéria foi completamente erradicada do organismo.
Leve o resultado do exame de VDRL para o médico que solicitou ou procure uma unidade de saúde para atendimento.
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