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Pleurite: quais os sintomas e como tratar?

O principal sintoma da pleurite é a dor aguda no peito, que se agrava quando a pessoa respira fundo, espirra ou tosse. A dor pode irradiar ainda para ombros e costas. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem dificuldade para respirar, espirros, tosse e febre.

Em alguns casos de pleurite, pode haver acúmulo de líquido no espaço entre as duas camadas da pleura. Se o volume de fluido acumulado for muito elevado, o atrito entre as duas membranas da pleura diminuem, o que alivia ou elimina a pleurisia.

Contudo, o excesso de líquido no espaço pleural pode comprimir os pulmões ao ponto de haver um colapso total ou parcial desses órgãos. Os sintomas mais característicos nesses casos são a dificuldade respiratória e a tosse. Quando esse líquido fica infeccionado, geralmente surge a febre.

Leia também: Quais as causas da pleurite?

Tratamento

O tratamento da pleurite varia conforme a causa e a gravidade do caso. Nas infecções virais, são usados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Se a infecção for causada por bactérias, são administrados medicamentos antibióticos.

Quando há risco de formação de coágulos ou presença de embolia pulmonar, pode haver necessidade de usar anticoagulantes para dissolver os coágulos já formados ou prevenir a formação dos mesmos.

Para os casos de pleurite em que ocorre um grande acúmulo de líquido entre as camadas da pleura, o tratamento inclui ainda a drenagem do fluido por meio de um tubo inserido no tórax. Trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado em hospital.

O diagnóstico da pleurite é feito através de exames de sangue, raio-x de tórax, tomografia computadorizada, ecografia e eletrocardiograma.

Quando necessário, podem ser retiradas amostras do líquido e do tecido pleural para serem analisadas em laboratório. O líquido pode ser retirado com uma agulha, enquanto que as amostras de tecido podem ser recolhidas através de biópsia.

O que é VDRL?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O VDRL é um exame de sangue inespecífico para pesquisa de sífilis.

VDRL, é uma sigla em inglês, que significa Venereal Disease Research Laboratory. Esse exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis.

Leia também: O que é sífilis?

Os resultados do exame de VDRL podem ser:

  • Reagente, quando ocorre a detecção dos antígenos, portanto considerado positivo para a doença, ou
  • Não reagente, quando não foram encontrados antígenos na amostra de sangue, com isso, considerado negativo para a doença.

Existem ainda outros resultados determinados por fração, no entanto, o VDRL é considerado um exame inespecífico para essa doença, sendo um ou outro resultado, porque não é incomum acontecer um resultado falso-positivo ou falso-negativo. Ou seja, um resultado reagente não ser positivo, ou um negativo não ser verdadeiramente negativo.

Falso-positivo:

Outras doenças podem alterar o VDRL, tornando-o reagente, mesmo sem a pessoa nunca ter tido contato com a bactéria treponema pallidum muito menos ser portador de sífilis. Alguns exemplos são: a mononucleose infecciosa, brucelose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças autoimunes, câncer, hepatite A, hanseníase, tuberculose, malária e, ocasionalmente, até gravidez.

Falso-negativo:

Da mesma forma, um resultado não reagente, ou negativo, pode acontecer quando a quantidade de anticorpos ainda não é detectada, mas o paciente teve contato ou é portador da doença.

Portanto, na suspeita de sífilis, deve ser solicitado em seguida, ou em conjunto, um exame mais específico, como o FTA-ABS ou o TPHA. Os exames específicos, após o paciente ter contato com o treponema, o teste se manterá positivo pelo resto da vida, independentemente do tratamento.

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Olho de peixe: o que é, como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O olho de peixe é uma verruga que surge na planta dos pés, daí também ser chamada de verruga plantar. O olho de peixe, assim como todas as outras verrugas, é causada pelo vírus HPV.

O nome desse tipo de verruga, “olho de peixe”, é devido à sua aparência arredondada e elevada, com textura áspera e dura e que tem pequenos pontinhos pretos no meio, o que faz lembrar um olho de peixe.

O olho de peixe pode ser profundo e geralmente é doloroso. Porém, também pode se desenvolver mais superficialmente, sob a forma de placas. Nesses casos, a dor é menor.

Como surge o olho de peixe?

As áreas de impacto e traumas, como a planta dos pés, são os locais mais propícios para o desenvolvimento do olho de peixe, já que nessas áreas podem haver pequenos cortes ou rachaduras que favorece, a entrada do HPV na pele.

A transmissão do vírus HPV, responsável pela formação do olho de peixe, ocorre pelo contato direto com outras verrugas ou objetos contaminados.

Como tirar olho de peixe?

O olho de peixe pode desaparecer espontaneamente em poucos meses ou permanecer durante anos. Porém, devido à dor e ao risco de reinfecção, o mais indicado é tirar o olho de peixe através dos tratamentos médicos indicados para isso.

O tratamento do olho de peixe pode ser feito através de crioterapia (congelamento da lesão através da aplicação de nitrogênio líquido), eletrocauterização, aplicação de ácidos, cirurgia para retirar a verruga e uso de medicamentos específicos para estimular o sistema imunológico (imunoterapia).

Não tente tirar o olho de peixe em casa. Manipular ou tentar remover a verruga pode causar lesões que aumentam o risco de infecções e pode ainda favorecer o aparecimento de novos olhos-de-peixe.

Vale lembrar que a vacina contra o HPV não é usada no tratamento do olho de peixe, já que ela não tem efeito sobre as verrugas que já surgiram, mas pode prevenir o aparecimento do olho de peixe.

O diagnóstico e tratamento do olho de peixe pode ser feito por um médico de família ou clínico geral habilitados ou pelo médico dermatologista.

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Quais são os sintomas do edema pulmonar?

Os sinais e sintomas mais comuns do edema pulmonar são falta de ar, aumento da frequência respiratória e cardíaca, tosse, transpiração fria, dificuldade em permanecer deitado, ansiedade e agitação. A pulsação também fica mais rápida e fraca, com variações da pressão arterial. 

Casos mais graves de edema de pulmão podem manifestar ainda alteração da coloração das extremidades do corpo (pontas dos dedos, nariz, lábios), que ficam azuladas ou arroxeadas, além de retração dos músculos entre as costelas.

Outros sinais e sintomas incluem ainda sensação de sufocamento e morte iminente, além de tosse produtiva com secreção espumosa e sanguinolenta. Há casos de edema agudo pulmonar em que a pessoa chegar a espumar pela boca.

Se a pessoa estiver sofrendo um infarto, poderá sentir ainda uma forte dor no meio do peito, que pode irradiar para a parte interna do braço esquerdo, para o  pescoço ou para a mandíbula.

O edema agudo de pulmão é mais frequente em situações em que o bombeamento do sangue está prejudicado. Como consequência, o coração precisa bater com mais força, o que aumenta a pressão sanguínea dentro dos capilares e favorece o extravasamento de líquido para os pulmões, dificultando as trocas gasosas. 

O tratamento do edema pulmonar depende da causa e inclui o uso de medicamentos específicos, oxigênio e suporte ventilatório.

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Labirintite tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a labirintite tem cura a depender de sua causa.

O tratamento da labirintite é feito após o/a médico/a identificar a causa específica da labirintite.

O tratamento visa melhorar os sintomas que incomodam a pessoa e ajudá-la na recuperação. Isso poderá envolver:

  • Uso de medicações como para evitar náusea e vômitos;
  • Realização, por parte do/a médico/a, de certas manobras no consultório médico;
  • Exercícios de reabilitação feitos em casa;
  • Uso de sedativos.

O tratamento deve ser seguido após a consulta e orientação médica. Com o tratamento a pessoa poderá apresentar uma melhora significativa da labirintite.

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Bronquite tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, bronquite tem cura.

Como, na maioria das vezes, a bronquite é causada por vírus, o tratamento é realizado combatendo os sintomas. Isso é feito com uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a irritação e diminuir a tosse.

Na bronquite aguda, não é indicado o uso de antibióticos pois estes não terão efeito na eliminação dos vírus.

No caso da bronquite crônica, a cura e o tratamento serão dependentes da doença de base que deu origem ao processo crônico inflamatório. O tratamento poderá incluir uso de broncodilatadores, corticóides, oxigênio além de outras medicações que serão ponderadas dependente da gravidade da doença em questão.

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Quais os sintomas da bronquite?

Quais são as causas da acidose respiratória?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A acidose respiratória pode ser causada por diversas doenças e situações, agudas ou crônicas, dentre elas destacamos as:

  • Doenças pulmonares;
  • Tabagismo;
  • Intoxicação por álcool;
  • Intoxicação de fumaça ou substâncias tóxicas como poeira de sílica;
  • Medicamentos sedativos;
  • Anestesia geral;
  • Tumores intracranianos;
  • Obesidade;
  • Doenças neuromusculares.
O que é a Acidose respiratória?

A acidose respiratória ocorre quando há um acúmulo de gás carbônico (CO2) no organismo, que é o gás eliminado pelos pulmões durante a expiração. A retenção desse gás aumenta a concentração de ácido carbônico no sangue, levando à acidose.

Quais as causas de Acidose respiratória?

As doenças pulmonares, como crises de Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), Trauma torácico, derrame pleural ou Pneumonia, geram uma obstrução direta nas vias pulmonares, impedindo que o CO2 seja eliminado.

A exposição a substâncias tóxicas, como o tabagismo, fumaça ou poeira de sílica, aumenta a concentração de CO2 nos pulmões, causando lesão dos alvéolos, que não são mais capazes de realizar a troca do CO2 pelo O2.

Outras causas como doenças neuromusculares, obesidade, anestesia ou uso de certos medicamentos sedativos, impedem a eliminação do CO2 por causar fraqueza na musculatura torácica (músculos da respiração), levando ao que chamamos de hipoventilação (diminuição da frequência respiratória), que da mesma forma, resulta no acúmulo de CO2 nos pulmões.

Tumores intracranianos, dependendo do seu tamanho e localização, podem causar compressão do centro responsável pela respiração (centro respiratório), localizado no tronco cerebral, causando desequilíbrio nesse sistema, com consequente hipoventilação, e acúmulo de CO2.

Portanto, a acidose respiratória pode ser causada por diferentes fatores, doenças ou distúrbios que dificultam ou deprimem a respiração normal. Como resultado, o ar não é exalado adequadamente e o gás carbônico acumula-se no corpo.

Veja também: Quais são as causas da alcalose respiratória?

Quais são os sinais e sintomas de acidose respiratória?

Os sinais e sintomas da acidose respiratória incluem esforço respiratório, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, diminuição da produção de urina, hálito cetônico, dor no peito, alterações neurológicas, como dor de cabeça e confusão mental.

Qual é o tratamento da acidose respiratória?

O tratamento da acidose respiratória será determinado de acordo com a causa do problema. Pode ser indicado a administração de oxigênio e broncodilatadores nos casos de Asma e DPOC; cessar o tabagismo está sempre indicado; afastamento do trabalho, quando a causa for exposição a substâncias tóxicas no serviço; remoção de secreções respiratórias e antibióticos, nos casos de pneumonia, até neurocirurgia, nos casos de tumor intracraniano.

É necessária a avaliação médica, pelo médico da família, clínico geral ou pneumologista, para definição da causa e em seguida iniciar o melhor tratamento.

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Um abscesso é contagioso?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. O abscesso não é contagioso nem é transmitido de pessoa para pessoa. Ele pode ser consequência de alguma infecção que se restrinja àquela localidade ou ser provocado por alguma infecção generalizada no sangue.

Em qualquer uma dessas formas, não é possível haver transmissão da infecção de uma pessoa para outra. Por isso, o abscesso não é contagioso.

Portanto, a pessoa com abscesso pode se relacionar normalmente com outras pessoas sem risco de contágio da infecção.

O que é um abscesso?

Um abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido do corpo. O mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas.

Abscesso

Contudo, o abscesso também pode estar presente em outros órgãos, como cérebro, pulmão, fígado, mamas, entre outros.

No local do abscesso, pode-se observar alguns sinais e sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e aumento da temperatura local. A porção central do abscesso é amarelada, o que indica a presença de pus.

Em grande parte dos casos, o pus é uma consequência de alguma infecção sanguínea que se manifesta na pele.

Qual é o tratamento para abscesso?

O abscesso requer tratamento específico. O tratamento depende da localização e extensão do abscesso, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.

Normalmente, os abscessos na pele são tratados através de uma incisão no local para drenar o pus e fazer uma limpeza.

O tratamento do abscesso também pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, como em casos de imunodeficiência ou quando os abscessos são recorrentes. 

Quando o abscesso está localizado dentro de algum órgão, pode haver necessidade de removê-lo cirurgicamente.

O tratamento do abscesso é escolhido pelo/a médico/a, que irá avaliar a história do/a paciente e as possíveis causas do abscesso.