Íngua é um linfonodo (pequeno órgão de defesa) que aumenta de tamanho quando precisa defender o organismo de alguma situação em local, geralmente, próximo como inflamações, infecções ou câncer (sendo o primeiro mais comum e o último menos frequente).
Bolinhas no braço podem ser sinal de queratose pilar. Trata-se de um problema genético que ocorre devido ao acúmulo de queratina, uma proteína que forma a barreira de defesa da pele. Esse excesso de queratina bloqueia a saída do pelo e forma-se então a "bolinha", chamada pápula.
As pápulas são pequenas e ásperas, sendo muitas vezes confundidas com cravos ou espinhas. As bolinhas podem surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos, mas são mais frequentes no braço.
A queratose pilar é comum em pessoas com síndrome de Down, embora esteja presente em cerca de 30% a 40% da população. Indivíduos com pele seca ou dermatite atópica têm mais risco de ter o problema.
O tratamento da queratose pilar é feito com hidratantes e medicamentos queratolíticos, que amenizam os depósitos de queratina da pele e fazem as bolinhas desaparecer temporariamente. Porém, se a pessoa deixar de usar os produtos, as pápulas voltam a aparecer.
Espremer, cutucar ou mexer nas bolinhas não é indicado, pois pode machucar a pele e causar infecções.
Saiba mais sobre o assunto em:
Estou com manchas vermelhas pelo corpo o que pode ser?
Queratose pilar tem cura? Qual o tratamento?
Consulte o médico de família, ou clínico geral ou dermatologista para avaliar o caso e prescrever o tratamento mais adequado para a queratose pilar.
O tratamento para íngua no pescoço vai depender essencialmente da sua causa, o que pode ser desde pequenas inflamações locais a doenças graves, como o câncer.
A íngua é um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.
Casos em que as ínguas no pescoço são causadas por pequenos processos inflamatórios e reativos, situação comum em crianças, muitas vezes não necessitam de tratamento.
É comum aparecer íngua no pescoço quando há alguma infecção localizada próxima do pescoço (na garganta, no ouvido, nos dentes, etc).
Na realidade, na maioria dos casos, os nódulos ou ínguas no pescoço são sintomas de alguma doença, que pode ou não necessitar de tratamento. Se for uma infecção, por exemplo, o tratamento com antibióticos deve ser iniciado o mais brevemente possível, para evitar complicações ou a propagação da infecção.
No caso do bócio na tireoide, outra causa de íngua no pescoço, o tratamento inclui medicamentos e/ou cirurgia para removê-lo. Casos em que os nódulos no pescoço são provocados por um tumor benigno, também podem necessitar de remoção cirúrgica.
Doenças malignas como linfoma, câncer de boca, laringe, faringe e esôfago, também podem se manifestar sob a forma de íngua no pescoço e, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de cura.
A íngua no pescoço, em adultos e crianças, deve ser examinada pelo/a médico/a de família ou clínico/a geral o quanto antes, para evitar possíveis complicações e para que a causa seja devidamente diagnostica e tratada.
Leia também: O que é adenite e o que pode causá-las?
Sim. Mulheres com cisto no ovário podem engravidar.
A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
Leia mais em:
Cisto no ovário causa infertilidade?
Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês o ovário de um lado libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.
Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.
Portanto, quem tem cisto no ovário esquerdo pode engravidar.
Se você apresenta cisto no ovário, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para tirar suas dúvidas e realizar a avaliação necessária.
A dor lombar associada a urina amarelada e dor no ânus sugerem algumas doenças ou alterações no organismo, sendo as principais hipóteses:
- Cólica renal
- Infecção urinária
- Hérnia de disco lombar (doença na coluna lombar)
- Hemorroidas (veias dilatadas na região anal)
Entretanto, esses sintomas podem ter origem diferentes, e não estarem interligadas.
O que pode ser dor no ânus?A dor no ânus pode vir acompanhada de outros sintomas, que devem ser observados para auxiliar no diagnóstico. As causas mais comuns são:
HemorroidasAs hemorroidas são a causa mais comum de dor no ânus e dificuldade de se sentar. Caracteriza-se pela presença de veias dilatadas na região anal, que causam dor no ânus, associada a sangramento vivo de pequena quantidade, observado nas fezes ou no papel higiênico durante a limpeza. O tratamento para hemorroidas são banhos de assento, alimentação adequada, evitando fezes endurecidas, roupas mais folgadas e de tecidos leves, além do uso de pomadas específicas como por exemplo: Proctyl® e Proctosan®.
Veja: Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?
Fissura analA fissura é uma ferida na região anal, que pode ser causada por pequenos traumas, que ocorrem devido a fezes endurecidas, relação anal, episódios de diarreia aonde há necessidade de limpeza local repetidamente, alergia local, entre outras situações. Outros sintomas são, coceira e pequeno sangramento. O tratamento consiste em uma boa higiene local, mantendo a região limpa e seca, o que geralmente resulta na cicatrização espontânea.
As infecções podem ser bacterianas ou fúngicas, e podem vir acompanhadas de coceira intensa, dor e dificuldade de se sentar. Pessoas com a imunidade mais baixa, ou que fazem uso de roupa apertada por muito tempo, ou de tecidos que não ajudam na transpiração, tem maior propensão em adquirir essas infecções. O tratamento dependerá do germe responsável.
Proctalgia fugazA proctalgia fugaz, é uma dor intensa, de início súbito, que acomete a região anal, por vezes incapacitante, que felizmente dura poucos minutos. Causada por espasmos violentos nos músculos do ânus. O tratamento visa o alívio dos sintomas, visto que não existe cura, através de medidas que relaxam a musculatura local, por medicamentos relaxantes e banhos quentes, além de orientações alimentar.
Abscesso analO abscesso anal é uma coleção de pus, com intensa inflamação local, que leva a dor lancinante, pulsátil e constante, portanto trata-se de uma patologia complicada, que merece atendimento de urgência. Os sintomas são a dor incapacitante, dificuldade em se sentar, febre, calafrios, ainda, sintomas urinários, como ardência e incontinência urinária. O tratamento é cirúrgico.
CâncerO câncer no ânus é considerado um tumor raro pelo Instituto nacional de câncer (INCA), com estimativa de 1 a 2% dos tumores colorretais. Os sintomas mais comuns são o sangramento anal de cor viva durante a evacuação, ou perceptível no papel higiênico, associado a dor na região do ânus. Pode apresentar também, emagrecimento, febre, coceira local, secreções incomuns, feridas na região anal e incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes). O tratamento varia de acordo com o estágio em que se encontra e características clínicas do paciente.
Para todos os casos possíveis de dor no ânus, o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento é o proctologista.
Entenda mais: Dor no ânus o que pode ser?
O que pode causar dor lombar?A dor lombar apresenta como principais causas: infecção urinária "alta", quando já acomete rim e ureteres, hérnia de disco lombar, cálculo renal impactado (cólica renal), sedentarismo, artroses e ansiedade.
Infecção urináriaAs infecções urinárias se apresentam com ardência ao urinar, urina de mal cheiro e coloração mais amarelada, ainda, dor na parte inferior da barriga, ou na região lombar, caso a infecção esteja alcançando a via urinária alta. Nos casos mais graves mais sintomas são evidenciados, como a febre, calafrios e desorientação nos casos mais graves.
Hérnia de disco lombarNos casos de hérnia de disco, a dor lombar é o sintoma principal. A dor costuma irradiar para região do glúteo, perna (unilateral), ou região anal, dependendo da altura da hérnia e de qual nervo está comprimindo.
Apesar de não ser um caso em que haja alteração na coloração da urina, deve ser investigada por ser uma doença muito comum na nossa população.
Cólica renalA cólica renal, é uma dor de forte intensidade, sabidamente uma das piores dores na medicina, ocasionada pela obstrução da via urinária, na maioria das vezes por um cálculo renal, embora cistos e tumores possam causar os mesmos sintomas.
Costuma ser unilateral, constante, associada a suor frio, mal-estar, náuseas e vômitos.
SedentarismoA falta de exercícios físicos, leva a uma atrofia da musculatura e desidratação de articulações, causando dores locais frequentes, artrose, especialmente em pessoas com sobrepeso e que precisam passar a maior parte do seu dia sentados, quando o peso do corpo se deposita exclusivamente na coluna lombar. Por isso a orientação, nesses casos, é de procurar se levantar e movimentar pernas e tronco constantemente durante o dia.
AnsiedadeA ansiedade acaba por gerar dores crônicas, sobretudo em pescoço e região lombar, devido a "tensão" gerada pela liberação de neurotransmissores. A atividade física e psicoterapia auxiliam muito no tratamento.
E a urina amarelada pode representar apenas uma baixa ingesta de água, por isso, uma urina se torna concentrada. Outra causa seria a infecção urinária, que nem sempre apresenta mais sintomas.
Portanto, no caso de dor lombar e ou urina amarelada, aconselhamos procurar um/a médico/a da família ou clínico geral, para correta avaliação e conduta.
Pode lhe interessar: Quais são os sintomas de uma cólica renal?
O tratamento de um coágulo no cérebro geralmente é feito através de uma pequena cirurgia, em que se faz uma abertura do tamanho de uma moeda pequena no crânio, para drenar o hematoma. Se o coágulo estiver na meninge (capa fibrosa que recobre o cérebro), nem é preciso abrir o crânio.
Outra forma de tratamento, dependendo da localização e da extensão do hematoma, é através de medicamentos anticoagulantes, que "afinam" o sangue e dissolvem o coágulo cerebral.
O diagnóstico do coágulo é feito com os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Um coágulo no cérebro aumenta a pressão interna do crânio e provoca a liberação de substâncias inflamatórias que podem levar a danos cerebrais irreversíveis. Em alguns casos podem causar a morte ou invalidez do/a paciente, por isso necessitam de tratamento médico urgente.
O tratamento dos coágulos cerebrais é feito pelo/a médico/a neurocirurgião/ã.
Sim, meningite é contagiosa, principalmente a viral e a bacteriana, que são transmitidas de pessoa para pessoa através de gotículas de saliva ou secreção expelidas por indivíduos infectados ao falar, tossir, espirrar ou beijar.
No caso da meningite viral causada por enterovírus (vírus que habitam o intestino), a transmissão ocorre pelo contato com fezes infectadas pela via fecal-oral.
É importante lembrar que não é preciso estar com meningite para transmitir a doença. A pessoa pode ter o vírus ou a bactéria e não desenvolver meningite, mas pode transmitir a doença mesmo assim. Isso pode ocorrer na meningite meningocócica, por exemplo, em que a pessoa tem a bactéria na garganta, não está doente, mas pode transmitir o micróbio, sobretudo pelobeijo.
Para ocorrer a transmissão da meningite é necessário haver contato íntimo e prolongado (morar na mesma casa, compartilhar o mesmo quarto). Daí o convívio com pessoas doentes ou infectadas ser importante para o contágio.
As crianças com menos de 1 ano são as mais suscetíveis às meningites, pois ainda não desenvolveram anticorpos capazes de combater os vírus e as bactérias que causam a doença.
Como prevenir a meningite?- Tomar a vacina, que protege contra os tipos A, B, C, W e Y da meningite meningocócica (saiba mais em: Vacina para meningite B provoca alguma reação ou efeito colateral?);
- Evitar locais com aglomeração de pessoas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Lavar as mãos depois de ir ao banheiro;
- Limpar e higienizar adequadamente os ambientes;
- Detectar e tratar precocemente os casos de meningite para evitar que a doença seja transmitida.
Procure imediatamente um médico se tiver tido contato com alguém doente ou se apresentar algum dos sintomas da meningite.
Leia também:
Meningite tem cura? Qual o tratamento?
Ardência no estômago depois de comer pode ser sintoma de doença do refluxo gastroesofágico, que muitas vezes é confundida com gastrite, azia ou má digestão.
A doença do refluxo caracteriza-se pelo retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, devido ao mau funcionamento de uma válvula que separa os dois órgãos chamada esfincter.
Como resultado, o conteúdo gástrico, que inclui também o ácido que ajuda na digestão, volta para o esôfago, que não está preparado para recebê-lo.
Se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite (inflamação do esôfago), podendo ainda provocar um estreitamento do órgão e o aparecimento de úlcera. Esses casos mais graves podem estar relacionados com câncer de esôfago.
Veja também: Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
A sensação de ardência ou queimação sobe do estômago em direção à garganta, com regurgitação do ácido estomacal quando chega à boca.
O refluxo é mais comum quando a pessoa bebe em excesso ou come alimentos gordurosos ou muito condimentados, pois relaxam o esfincter e permitem o refluxo gástrico.
Os medicamentos antiácidos apenas aliviam os sintomas de ardência ou queimação, mas não curam o problema.
Sentir ardência no estômago depois de comer deixa de ser normal se o paciente tiver azia e regurgitação duas vezes por semana ou mais. Nesses casos, deve-se consultar o/a médico/a gastroenterologista para avaliar a situação e indicar o tratamento adequado.
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