O tratamento da vaginose por Gardnerella vaginalis e Mobiluncus sp é feito principalmente com medicamentos derivados imidazólicos, como o metronidazol, e visa restabelecer o equilíbrio da flora vaginal através da redução do número de bactérias anaeróbias e um possível aumento dos Lactobacillus.
O medicamento mais indicado para tratar a gardnerella é o metronidazol administrado em doses de 500 mg - 2x ao dia ou 250 mg - 3x ao dia, durante 7 dias. A clindamicina na dose de 300mg 2x ao dia por 7 dias é outra opção de tratamento.
Outros antibióticos são menos efetivos e podem não resolver a infecção.
Em geral, o tratamento da vaginose por gardnerella em mulheres não atinge 100% de eficácia e mais de 50% das pacientes tratadas podem apresentar um novo caso, dentro de um ano.
O tratamento da gardnerella pode ser prescrito pelo/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou ginecologista.
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A diferença entre meningite viral e bacteriana é que as virais são provocadas por vírus e normalmente apresentam sintomas mais brandos que as bacterianas, que são mais graves e provocadas por bactérias.
Os sintomas da meningite viral são parecidos com os da gripe, com febre e dor de cabeça, e a nuca fica pouco rígida e dolorida.
A maioria dos casos de meningite viral evoluem sem complicações e o tratamento visa apenas controlar os sintomas através de medicamentos para dor e febre.
Já a meningite bacteriana é bem mais perigosa que a meningite viral, podendo levar à morte se não for diagnosticada precocemente. O tratamento é feito com medicamentos antibióticos específicos para o tipo de bactéria.
Os tipos de meningites bacterianas mais comuns são causados pelas bactérias meningococo, pneumococos e haemophylus. Dentre os 3 tipos, a meningite meningocócica é a que se transmite mais facilmente pela via respiratória e também a mais temível das meningites bacterianas, pois apresenta um quadro clínico mais grave e de evolução mais rápida.
Já a pneumocócica e a haemophylus são menos frequentes, uma vez que as vacinas disponíveis são bastante eficazes na prevenção desses dois tipos de meningite.
Quais os sintomas da meningite viral e bacteriana?Sintomas de meningite viralA meningite viral caracteriza-se pelo aparecimento súbito de dor de cabeça, fotofobia (sensibilidade à luz), rigidez de nuca, náuseas, vômitos e febre.
Na meningite causada por enterovírus, a pessoa também pode apresentar sinais e sintomas gastrointestinais e respiratórios, dores musculares e erupções cutâneas.
Em geral, as meningites virais apresentam evolução rápida, benigna e sem complicações, com exceção das pessoas com a imunidade baixa.
Dentre os principais vírus causadores de meningites estão o enterovírus, arbovírus, vírus do sarampo, vírus da caxumba, vírus da coriomeningite linfocítica, HIV-1, adenovírus, vírus do grupo do herpes simples tipo 1 e 2, varicela zoster, Epstein-Barr e citomegalovírus.
A meningite viral pode ser transmitida pela saliva de uma pessoa infectada ao tossir, espirrar, beijar ou falar. No caso do enterovírus, que habita o intestino, a transmissão pode ocorrer através das fezes.
Sintomas de meningite bacterianaA meningite bacteriana, em crianças com mais de 1 ano de idade e adultos, apresenta como principais sinais e sintomas: febre alta com início súbito, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos em jato, náuseas, rigidez de nuca, dor no pescoço, pequenas manchas vermelhas na pele (meningite meningocócica).
Em bebês com menos de 1 ano de idade, os sintomas da meningite bacteriana incluem moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação, choro agudo e persistente, rigidez corporal com ou sem convulsões.
As principais bactérias causadoras de meningite são o meningococo (meningite meningocócica), pneumococo (meningite pneumocócica) e haemophilus influenzae. A transmissão ocorre através da eliminação de gotículas de secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
Geralmente, as meningites virais não necessitam de um tratamento específico. Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos para aliviar a dor e a febre, além de um acompanhamento rígido para identificar precocemente qualquer eventual complicação.
O tratamento da meningite bacteriana é feito com medicamentos antibióticos específicos para a bactéria causadora da infecção.
Para prevenir complicações e possíveis sequelas, é fundamental consultar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou infectologista logo no início dos sintomas.
Saiba mais em: O que é meningite?
A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo que a Candida albicans é a espécie mais prevalente. Pode acometer diversos locais do corpo, como os genitais (levando a vulvovaginite nas mulheres e balanopostite nos homens), cavidade oral e esôfago, bexiga, pele e unhas, dentre outros locais, menos acometidos.
Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida através de relações sexuais.
Como reconhecer a Candidíase Peniana (balanopostite)?É comum que os homens não apresentem sintomas, mas quando se manifestam podemos observar:
- Coceira intensa é sintoma mais característico;
- Ardor ao urinar;
- Ardência ao contato com a secreção vaginal;
- Pele do pênis avermelhada e brilhante;
- Inchaço leve da glande ('cabeça do pênis');
- Descamação ao toque da pele da região peniana (pele friável);
- Pequenas ulcerações ou vesículas com crostas cobertas por uma secreção esbranquiçada com aspecto de queijo;
- Excreção de secreção peniana esbranquiçada semelhante ao sêmen.
A candidíase no homem pode estar ligada a fatores imunológicos ("queda" da imunidade) ou relacionados ao nível de açúcar no sangue. Sendo assim, é importante investigar causas que alterem a imunidade, como diabetes, uso de medicações e HIV.
Como é feito o diagnóstico?Um clínico geral, urologista ou dermatologista podem facilmente diagnosticar a candidíase peniana. As formas de diagnóstico incluem a avaliação dos sintomas clínicos e exames laboratoriais. No caso da avaliação laboratorial, colhe-se amostras de secreção das ulcerações ou vesículas presentes no pênis analisando-as com o auxílio de microscópio. Neste exame serão procurados nas amostra das secreções o fungo do gênero Candida. O mais comum nas infecções genitais é o Candida albicans.
O tratamento da candidíase peniana consiste no uso de medicamentos antifúngicos em forma de pomadas e cremes, para uso local, e por via oral ou injetável.
É importante buscar orientação médica para, com base nos sintomas e exames laboratoriais, definir a melhor forma de tratamento e retirar possíveis dúvidas. Além disso, é preciso evitar relações sexuais durante o tratamento, seguir a dosagem da medicação prescrita e a duração do tratamento adequado. Estas medidas possibilitam a cura da candidíase e ajudam a evitar a sua reincidência.
Como prevenir a Candidíase Peniana?A prevenção desta infecção tem seu foco principal em cuidados de higiene e que fortaleçam o sistema imunológico.
- Higienizar adequadamente a região peniana para manter esta área limpa e seca;
- Os cuidados de higiene devem ser feitos com mais atenção na área do pênis coberta pelo prepúcio, em homens não circuncidados;
- Buscar hábito alimentares saudáveis com uma alimentação rica em frutas, legumes, e água;
- Evitar roupas quentes, apertadas ou molhadas;
- Usar preservativos durante as relações sexuais;
- Usar antibiótico apenas sob prescrição médica.
Os fungos se proliferam mais facilmente em ambientes quentes e úmidos. Por este motivo, se deve manter a região genital limpa, seca e priorizar o uso de roupas mais leves.
Em homens com prepúcio longo (pele que recobre a glande - “cabeça do pênis”) ou portadores de diabetes, pode ser necessária a circuncisão - retirada cirúrgica do prepúcio – como uma forma de prevenir a candidíase, uma vez que esta área de mucosa pode ser limitada na sua capacidade de defesa local.
Uma alimentação saudável com baixo consumo de açúcar e a prática de exercícios físicos são hábitos que reforçam o sistema imunológico e ajudam a evitar não somente a candidíase peniana, mas também outras doenças além de influenciar positivamente na qualidade de vida das pessoas.
Conheça mais sobre o assunto nos links:
O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.
A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.
Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.
Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.
O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.
O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.
Quais os efeitos colaterais do omeprazol? Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.
Efeitos colaterais pouco comunsOutros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.
Efeitos colaterais rarosJá as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.
O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.
É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.
Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.
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Caroços doloridos nas axilas podem ser abscessos (acúmulo de pus), cistos sebáceos infectados ou ainda gânglios linfáticos aumentados devido a uma inflamação ou infecção. Apesar da dor e do incômodo, esses caroços normalmente não representam nada de grave.
Se, além de doloridos, os caroços estiverem também avermelhados e com aumento da temperatura local, provavelmente trata-se de uma inflamação ou infecção localizada.
Os nódulos ou caroços nas axilas que levantam suspeitas de serem algo de grave são aqueles que não causam dor, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).
Nesses casos, o caroço é um gânglio linfático que aumenta de tamanho e fica endurecido, mas geralmente não é dolorido e não apresenta vermelhidão e aumento da temperatura local.
No seu caso especificamente, já foram feitos exames que indicaram a presença de uma glândula inflamada. Para saber se pode ou não remover esse nódulo, consulte novamente o/a ginecologista ou mastologista para uma avaliação detalhada.
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AVC é a sigla usada para acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame". Existem 2 tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O mais comum é o isquêmico, representando a grande maioria dos casos.
O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria está obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro.
Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é provocado por um sangramento decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo.
Há ainda outro tipo de acidente vascular cerebral, cujos sintomas têm um tempo de duração menor, inferior a 24 horas. Trata-se do ataque isquêmico transitório (AIT). A artéria, nesses casos, fica obstruída por alguns minutos ou durante horas, sendo esse o tempo de duração dos sintomas. Depois disso, o fluxo sanguíneo volta aquela artéria, permitindo o desaparecimento das manifestações e a pessoa volta ao normal.
Contudo, mesmo nos casos de AIT, é importante procurar ajuda, pois o ataque isquêmico transitório pode ser o primeiro sinal de um AVC. Sabe-se que 20% das pessoas que têm um AIT sofre um derrame dentro de um período de 3 meses.
Quais são os sinais e sintomas de um AVC?Os sintomas do AVC têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados. A pessoa pode apresentar:
⇒ Perda de força, adormecimento ou paralisia em algum membro ou na face, apenas de um lado do corpo; ⇒ Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão); ⇒ Dificuldade para falar ou entender frases;
⇒ Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
⇒ Dor de cabeça forte e persistente;
⇒ Dificuldade para engolir.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sinais e sintomas do AVC variam conforme a área do cérebro que foi afetada. O acidente vascular cerebral é súbito. Os seus sintomas têm início imediato, logo após o rompimento ou a obstrução do vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC podem se manifestar na face, na força muscular, na fala, na visão e com dor de cabeça. As manifestações podem surgir de forma isolada ou combinada.
Sinais de AVC na FaceA face da pessoa pode ficar “torta” subitamente, com um canto da boca ou uma pálpebra caída. Os sinais ficam ainda mais evidentes quando a pessoa sorri.
Sinais de AVC na ForçaA perda de força também tem início súbito e é sentida em um dos braços ou em uma das pernas, podendo também se manifestar com perda de equilíbrio ou dificuldade de andar.
Sinais de AVC na FalaOutro sinal frequente do AVC é a alteração da fala. A pessoa costuma apresentar um discurso confuso e a sua fala pode tornar-se estranha ou difícil de compreender. O indivíduo também pode apresentar dificuldade para compreender frases.
Sinais de AVC na VisãoO AVC quando acomete a região posterior do cérebro, principalmente, pode provocar perda súbita da visão ou outras manifestações visuais, como visão turva ou visão dupla.
Sinais de AVC: Dor de cabeçaPara finalizar, outro sintoma muito comum de AVC: a dor de cabeça, que costuma ser muito forte e começa subitamente, sem uma causa aparente, podendo levar ao desmaio. Sintoma mais comum nos casos de AVC hemorrágico.
Quais as possíveis sequelas de um AVC?As consequências e as possíveis sequelas de um acidente vascular cerebral depende de fatores como: tipo de AVC, tamanho da lesão, localização da área cerebral afetada, estado de saúde da pessoa, e mais importante, o tempo de início do tratamento.
Tempo é cérebro! Quanto antes for iniciado o tratamento menos risco de sequelas para o paciente.
Cada pessoa irá reagir de forma diferente, de acordo com o caso.
A recuperação do acidente vascular cerebral costuma ser lenta, mas também depende de cada caso. Aproximadamente 30% das pessoas apresenta uma melhora significativa dos sintomas dentro de 1 mês.
Contudo, muitos outros irão apresentar sequelas. Por isso, o prognóstico de um AVC geralmente é bastante reservado.
Pouco tempo após um AVC, as células cerebrais começam a morrer. Porém, se a circulação sanguínea não estiver totalmente interrompida, elas ainda podem permanecer vivas durante algumas horas.
Por isso, é muito importante que a vítima de um AVC receba atendimento especializado o quanto antes, a fim de minimizar as lesões cerebrais.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
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Em caso de afogamento, a primeira coisa a fazer é tirar a vítima da água.
O ideal é socorrer a pessoa que está se afogando sem entrar na água, utilizando uma boia, tábua, colete salva-vidas, corda, galho ou qualquer outro objeto que a faça flutuar ou lhe permita agarrar para não afundar.
A seguir, providencie um cabo para rebocar a vítima no objeto flutuante. O cabo deve ter um laço para que a pessoa possa prendê-lo ao corpo, já que a correnteza pode impedi-la de segurar no cabo.
Após retirá-la da água, mantenha-a aquecida e peça ajuda ligando para o número 193. Se a vítima estiver consciente, deixe-a sentada enquanto aguarda pela chegada da ambulância. Se estiver inconsciente, siga os seguintes primeiros socorros:
1) Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida;
2) Observe se ela está respirando;
3) Ligue e siga as instruções dadas pelo atendente do 193 (leve a vítima ao hospital ou espere pela chegada do socorro).
Se a pessoa não estiver respirando, é necessário fazer a reanimação cardiopulmonar:
1) Posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a cabeça não deve estar mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral);
2) Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente sobre o meio do tórax dela;
3) Com os braços esticados, coloque as mãos bem no meio do tórax da pessoa (entre os dois mamilos), apoiando uma mão sobre a outra;
4) Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes, ritmadas e não podem ser interrompidas;
5) Evite a respiração boca a boca se estiver sozinho, não interrompa as compressões cardíacas;
6) O melhor é revezar nas compressões com outra pessoa, mas a troca não deve demorar mais de 1 segundo;
7) A reanimação cardiorrespiratória só deve ser interrompida com a chegada do socorro especializado ou com a reanimação da vítima.
Não tente fazer a ressuscitação dentro da água. Sempre que possível, retire a vítima da água na posição horizontal.
Nunca tente salvar uma vítima de afogamento se não tiver condições para o fazer, mesmo que saiba nadar. É preciso ser um bom nadador e estar preparado para salvar indivíduos em pânico.
Lembre-se que quase metade das pessoas que se afogam sabem nadar. Portanto, se não for apto para prestar o socorro, marque o local do afogamento e procure ajuda.
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Os sintomas de tireoide alterada surgem quando a tireoide não está funcionando adequadamente ou por produzir hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidades insuficientes (hipotireoidismo), o que pode ocorrer em homens e mulheres, em qualquer etapa da vida.
Os sintomas de tireoide alterada são:
-
Hipotireoidismo:
- Falta de energia;
- Lentidão;
- Diminuição da frequência cardíaca (o coração bate mais devagar);
- Intestino preso;
- Perda de memória;
- Cansaço excessivo;
- Intolerância ao frio;
- Dores musculares e articulares;
- Sonolência;
- Pele seca;
- Unhas quebradiças;
- Queda de cabelo;
- Ganho de peso;
- Irregularidade menstrual;
- Depressão.
- Hipertireoidismo:
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Ansiedade;
- Irritabilidade;
- Problemas para dormir;
- Aumento de apetite;
- Perda de peso;
- Diarreia;
- Fraqueza;
- Tremores;
- Aumento da transpiração;
- Apesar de se sentir com muita energia, a pessoa também se sente muito cansada;
- Olhos saltados.
Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Um sintoma que também pode surgir, tanto no hipo como no hipertireoidismo, é o aumento no volume da tireoide, chamado bócio.
A presença de nódulos é outro problema frequente da tireoide, mas apenas em 5% dos casos eles são malignos.
Saiba mais em: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?
A tireoide é uma glândula que está localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão ("gogó") e que produz os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que agem em todos os sistemas do corpo humano.
A tireoide atua na função de órgãos como, coração, cérebro, fígado e rins, além de desempenhar um importante papel no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, regulação dos ciclos menstruais, fertilidade, peso, memória, concentração, humor e controle emocional.
O diagnóstico e o tratamento das alterações na tireoide são da responsabilidade do médico endocrinologista.
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