Coceira na vagina, dor ao urinar, atraso menstrual e corrimento branco ou esverdeado podem ter explicações diferentes. Você pode estar com mais de um acometimento ao mesmo tempo, como, por exemplo, infecção urinária e infecção vaginal.
A maioria desses sintomas pode ser justificado por uma infecção vaginal. Essa infecção vaginal é conhecida como vulvovaginite e, as mais comuns são:
- Candidíase
- Vaginose bacteriana
- Tricomoníase
A presença de alguma dessas infecções pode explicar os seus sintomas.
No entanto, nenhuma dessas infecções causa atraso menstrual. Por isso, se o seu atraso menstrual for maior de 15 dias da data esperada de vir a menstruação, é recomendado fazer um teste de gravidez.
Coceira na vaginaA coceira na vagina pode ter diversas causas:
- desajuste na flora normal vaginal
- infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)
- alergia ao látex da camisinha
- redução de estrógeno
- alergia a produtos de higiene
A coceira na vagina precisa ser avaliada pelo médico ginecologista ou médico de família. Com a história clínica e o exame físico, o médico poderá avaliar se a paciente está com alguma alergia no campo exterior à vagina ou se há alguma infecção na parte interna da vagina.
Para aliviar a coceira, é necessário identificar a causa da infecção e fazer o tratamento correto e completo.
Caso a coceira na vagina seja causada por alergia, é necessário identificar o que está provocando a reação alérgica e afastar o agente irritante para acabar com a coceira.
Além disso, é importante usar calcinhas de algodão e evitar o uso de calça jeans apertada.
Antes de tomar qualquer medicação, é muito importante passar por uma avaliação médica para que haja a identificação do que está causando a coceira. A partir da avaliação, o medico poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso. Isso pode ser feito com o uso de pomada interna vaginal ou com comprimidos que devem ser tomados via oral.
CandidíaseCandidíase é uma infecção vaginal causada pelo fungo Candida.
Os principais sintomas são:
- Corrimento vaginal branco e espesso
- Coceira e irritação na vagina
- Dor ao urinar
- Dor durante a relação sexual
A candidíase não deve ser tratada quando a mulher está sem sintomas. Porém, na presença deles, é importante fazer uma consulta médica para melhor indicação de qual medicação usar. Em geral, o tratamento consiste no uso de pomada vaginal medicamentosa utilizada por 7 a 14 dias.
Além de coceira na vagina, a vaginose bacteriana provoca corrimento vaginal cinzento e normalmente com mau cheiro (peixe podre), dor durante as relações sexuais e ardência ao urinar.
A vaginose surge quando ocorre um desequilíbrio nas bactérias que compõem a flora vaginal.
Relações sexuais frequentes, uso de duchas vaginais ou período pré-menstrual favorecem a alteração da flora bacteriana vaginal, podendo desencadear a vaginose.
O tratamento da vaginose pode ser feito com medicamentos antibióticos orais ou pomada vaginal com antibiótico. A vaginose pode ser transmitida para o parceiro, por isso ele também pode precisar receber tratamento.
TricomoníaseÉ uma infecção transmitida durante as relações sexuais e causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Na mulher, ele causa vulvovaginite e, no homem, uretrite.
Em alguns casos ela não provoca sintomas. Quando estão presentes, os sintomas podem ser:
- coceira vaginal intensa
- corrimento vaginal abundante
- odor fétido
- sangramento após a relação sexual
O tratamento dessa infecção (feito com antibióticos orais) é de extrema importância principalmente em mulheres grávidas. Ela pode causar efeitos adversos na gestação inclusive perda gestacional.
Dor ao urinarA dor ao urinar pode estar presente nos casos dessas infecções vaginais como a candidíase, a vaginose bacteriana ou a tricomoníase. Porém, uma infecção urinária pode ser uma outra explicação do seu problema.
Infecção urinária é muito comum entre mulheres sexualmente ativas. Essa infecção deve ser devidamente tratada uma vez que pode evoluir para uma infecção nos rins ou sistêmica.
Corrimento branco e esverdeadoEsse tipo de corrimento é comum nas vulvovaginites explicadas acima. É muito importante prestar atenção no tipo do corrimento, no cheiro, na cor e na quantidade. Essas informações são úteis para caracterizar qual agentes está causando a infecção.
Coceira antes da menstruaçãoNo período pré menstrual, as alterações hormonais provocam mudanças no pH interno da vagina e isso pode favorecer a proliferação da flora habitual da vagina. Com isso, é comum as mulheres apresentarem sintomas de candidíase, como a coceira, antes da menstruação.
Consulte um ginecologista ou médico de família para essa avaliação e indicação do melhor tratamento para seu caso. Esses sintomas são bem irritativos e podem impactar a qualidade de vida da mulher.
Vale a pena ressaltar que o tratamento recomendado deve ser seguido corretamente e pelos dias indicados. Quando o tratamento não é realizado dessa forma, há chances da coceira não desaparecer.
Referência:
FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Nesta idade já existe uma grande quantidade de hormônios sexuais agindo no corpo de seu filho, isto sempre levanta a dúvida se um caroço ou nódulo de mama nesta idade representa apenas um problema hormonal ou pode ser um nódulo na mama mesmo. Seu filho precisa ser examinado por um médico, leve ele num pediatra (alguns não atendem crianças com mais de 12 anos) ou ginecologista que eles saberão conduzir a investigação adequada para esse tipo de situação.
A dificuldade para urinar no homem e na mulher pode ser causada por uma série de fatores, que vão desde o uso de medicamentos a doenças graves como o câncer. As causas podem ser psicológicas, mecânicas, neurológicas, químicas ou infecciosas.
Em alguns casos, a dificuldade para urinar pode vir acompanhada de perda de sangue pela urina, dor ao urinar, febre e ainda outras alterações urinárias, como urgência urinária e aumento do número de micções.
A presença de outros sintomas pode indicar a presença de infecção urinária ou ainda doenças e alterações da próstata, como câncer e hiperplasia benigna.
Infecções urináriasAs infecções urinárias baixas, mais frequente em mulheres, caracterizam-se por dificuldade de micção com eliminação de uma pequena quantidade de urina, várias vezes ao dia que pode vir acompanhada de sangramento. É comum haver ainda dor ou ardência ao urinar, bem como a presença de corrimento amarelado, que pode ser notado na roupa íntima.
Leia também: quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária.
Hiperplasia benigna de próstataA hiperplasia benigna de próstata é um aumento de tamanho da glândula causado por uma proliferação benigna das suas células. Afeta sobretudo homens com mais de 40 anos, podendo causar dificuldade para urinar, fraqueza e interrupção do jato de urina, incontinência urinária, urgência para urinar e aumento do número de micções.
Veja também: quais os sintomas da hiperplasia prostática benigna.
Câncer de próstataA dificuldade para urinar e o aumento do número de micções são os principais sinais e sintomas do câncer de próstata. Porém, essas manifestações só costumam aparecer na fase avançada da doença, uma vez que o crescimento do tumor costuma ser bastante lento. Por isso o câncer de próstata não costuma manifestar sintomas no início.
Se a doença já estiver num estágio avançado, pode ocorrer ainda dor nos ossos e nas costas (lombar), presença de sangue na urina, insuficiência renal, entre outros sintomas e complicações.
MedicamentosUso de medicamentos, como alguns medicamentos para resfriado, descongestionantes nasais, antidepressivos tricíclicos e anticolinérgicos utilizados para tratar incontinência urinária podem causar dificuldade para urinar.
Outras causas- Transtornos do sistema nervoso que afetam a área de inervação do sistema urinário;
- Cirurgiarecente;
- Tecido cicatricial formado após um procedimento invasivo da uretra;
- Síndrome da bexiga tímida, uma condição que afeta alguns homens que não conseguem urinar se estiverem perto de outras pessoas.
Em caso de dificuldade para urinar, é recomendado procurar um médico clínica geral, urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada.
Saiba mais em:
Não, nem toda hérnia umbilical ou inguinal tem indicação absoluta de cirurgia, embora o único tratamento definitivo seja a cirurgia, alguns casos de hérnia pequenas, sem queixas ou pessoas com contraindicações, pode ser indicado apenas acompanhamento.
O que pode ser feito durante esse acompanhamento é:
- Evitar pegar peso ou fazer força exagerada e
- Fortalecimento muscular
A sociedade brasileira de hérnia e parede abdominal desaconselha o uso de cintos e faixas.
Porém, hérnias grandes ou sintomáticas precisam ser operadas, a não ser que a pessoa tenha alguma contraindicação absoluta para a cirurgia, como doenças graves ou ter menos de 5 anos de idade. Fora esses casos excepcionais, todas essas hérnias devem ser operadas devido ao maior risco de complicação.
O estrangulamento é a complicação mais grave e temida de uma hérnia, com uma frequência estimada de 3%.
Chamamos de estrangulamento quando a parte do intestino que formou a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento, e por algum motivo não consegue mais retornar para dentro do abdômen.
Se isso não for tratado com urgência, essa parte do intestino "estrangulada" deixa de receber oxigênio através do sangue. O resultado é uma isquemia (necrose), que provoca a morte dessa parte da alça intestinal, rompimento da sua parede, permitindo a passagem de líquidos e fezes que estavam no interior do órgão para dentro do abdômen. E é esse material intestinal que leva a uma infecção generalizada, muitas vezes fatal.
Saiba mais em: Uma hérnia pode estourar?
Quais os sintomas de estrangulamento da hérnia?Os sinais e sintomas principais são: dor súbita, contínua e intensa durante várias horas no local da hérnia, febre, distensão (estufamento) abdominal, mudança de aparência da hérnia (escurecimento ou vermelhidão), aumento da frequência cardíaca, perda de apetite, náuseas e vômitos.
Na presença desses sintomas, procure atendimento médico com urgência para avaliação e tratamento imediato. É importante lembrar que o estrangulamento pode ocorrer em hérnias pequenas ou grandes.
Como é a cirurgia para hérnia?A cirurgia para hérnia inguinal pode ser feita pelo método convencional (aberta) ou por laparoscopia. A cirurgia aberta é realizada por meio de um corte na região da virilha e a hérnia é recolocada na cavidade abdominal. Depois, a incisão é fechada e a parede abdominal é reforçada com um material sintético.
Depois da cirurgia, a pessoa pode retornar às suas atividades aos poucos. Em geral, são necessárias aproximadamente 6 semanas para uma recuperação completa.
A cirurgia por laparoscopia é realizada através de pequenos “furinhos” feitos no abdômen, por onde serão introduzidos o material cirúrgico, e por onde a hérnia será reparada. O local também é reforçado com o material sintético e o tempo de recuperação desse procedimento é menor e menos incômodo.
Quais as causas de hérnia?As principais causas de hérnia inguinal e umbilical são o aumento da pressão dentro do abdômen e a presença de uma área de fragilidade na parede abdominal.
O aumento de pressão na cavidade abdominal pode ser causado por esforço excessivo para evacuar, levantamento de pesos, gestação, obesidade, tosse crônica, entre outras condições.
Já a fragilidade na parede abdominal costuma estar presente desde que a pessoa nasce. Contudo, também pode surgir posteriormente com a idade, sedentarismo, ou exercícios físicos intensos, tosse crônica, predisposição genética, traumatismos, cirurgias no abdômen, permanecer de pé por períodos prolongados, entre outros fatores.
Em geral, a hérnia pode ser empurrada suavemente para dentro da cavidade abdominal quando a pessoa está deitada. Aplicar gelo sobre a hérnia diminui o inchaço e auxilia essa manobra chamada redução. Quando a redução não for possível, pode ser um sinal de encarceramento.
Uma vez que a hérnia não é um tipo de lesão com cura espontânea e que pode causar complicações graves, a indicação da cirurgia para correção é bastante comum.
Para maiores esclarecimentos e avaliação do seu caso, recomendamos consultar um médico cirurgião geral.
Leia também: Quais são os tipos de hérnia?
O tratamento da sarna humana é feito com o uso de loções para o corpo, próprias para matar o parasita que provoca a doença. A sarna humana, em algumas situações, pode ser tratada ainda com medicamentos por via oral, que deve ser prescrito pelo médico.
Também podem ser usados medicamentos anti-histamínicos para aliviar a coceira e a vontade de coçar, evitando que a pessoa arranhe a pele e provoque uma infecção por bactérias. Fazer banhos ou compressas frias podem ajudar a diminuir a coceira.
Mulheres grávidas e crianças em fase de amamentação devem utilizar medicamentos e dosagens próprias para essas fases.
Vale lembrar que alguns tipos de sabão, creme e pomada não são indicados para tratar a sarna humana e podem até mesmo piorar o quadro.
Além dos medicamentos, são indicadas medidas de higiene, que incluem:
- Não compartilhar roupas, roupas de cama e toalhas;
- Lavar diariamente roupas, roupas de cama e toalhas; não é preciso fervê-las uma vez que o ácaro não sobrevive muito tempo fora da pessoa (hospedeiro);
- Retirar objetos do quarto, como bichos de pelúcia que não podem ser lavados, embalá-los em sacos plásticos e guardá-los em local distante das pessoas por alguns dias;
- Manter as unhas curtas para evitar lesões causadas pela coceira.
A sarna humana é uma doença contagiosa que afeta a pele. A doença é causada por um parasita, um ácaro chamado Sarcoptes scabiei. A fêmea desse parasita forma um túnel na pele e deposita ovos no local, gerando uma reação alérgica.
A transmissão da sarna ocorre pelo contato direto, de pessoa para pessoa, ou através de roupas, roupa de cama e toalhas usadas pela pessoa com sarna.
Quais são os sintomas da sarna humana?Os sintomas da sarna humana geralmente aparecem depois de 3 a 4 dias que ocorreu o contágio, podendo se prolongar por várias semanas. Os sintomas incluem: coceira, principalmente à noite, bem como erupções cutâneas parecidas com picadas, sobretudo entre os dedos, nas mãos, nas axilas, nos seios, nas nádegas, nos genitais e no abdômen.
Em crianças mais novas e bebês, a sarna pode afetar outras partes do corpo, como cabeça, palmas das mãos e plantas dos pés.
Existe uma forma grave e rara de sarna, chamada sarna crostosa ou norueguesa, que causa descamação e crostas na pele. Nesses casos, há uma hiperinfestação do ácaro causador da doença. Essa forma de sarna afeta principalmente indivíduos com doenças que baixam a imunidade.
Procure um médico de família, clínico geral, pediatra ou dermatologista para o diagnóstico e tratamento da sarna.
Leia também: Estou com manchas vermelhas pelo corpo o que pode ser?
A causa mais comum de edema no lábio é a reação alérgica. Outras causas possíveis são: infecções, dermatites, doenças autoimunes e até mesmo câncer.
Reação alérgicaO edema no lábio geralmente é originado por uma reação alérgica, que pode ser associada a algum alimento, bebida, picada de insetos, contato com substâncias irritantes e ainda, traumatismo ou exposição ao frio.
A reação alérgica costuma vir acompanhada de coceira local. A grande preocupação é que essa reação alérgica progrida e leve ao edema das estruturas internas da boca, o que poderia dificultar a respiração e causar risco de morte, o Angioedema ou edema de glote.
Por isso, se além do edema labial perceber edema na língua, coceira na garganta, tosse ou alteração no tom da voz, deve procurar imediatamente m serviço de emergência médica.
Entretanto, felizmente, a maioria dos casos de reação alérgica, evolui com melhora espontânea dentro de poucas horas.
Outras causas de edema labialNos casos de infecção, é normal que tenha se iniciado por uma ferida, e apresente além do edema sinais como coloração avermelhada, calor local, dor e pontos amarelados ou esbranquiçados (coleção de pus). Nessa situação deve procurar atendimento médico para iniciar tratamento com antibioticoterapia, evitando uma complicação grave de infecção na face, a celulite de face.
As dermatites e doenças autoimunes são situações menos preocupantes, mas que merecem toda atenção para que a causa seja definida e o tratamento possa ser iniciado. E o câncer, uma doença grave, mas lentamente progressiva, não costuma se apresentar de forma abrupta, geralmente uma lesão aparece pequena e vai aumentando gradativamente e não causa dor.
Procure um médico clínico geral, médico de família ou dermatologista para avaliação, diagnóstico e tratamentos adequados para cada caso.
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Alergia na pele: o que causa, tipos de alergia e como tratar.
Alguns remédios utilizados para remover verrugas e que não precisam de receita médica são o Wartner, o Duofilm e o Pointts.
No entanto, é necessário consultar um médico dermatologista ou clínico geral antes de iniciar qualquer tratamento, devido ao risco de ser uma lesão mais grave apenas semelhante a uma verruga simples, trazendo riscos para a sua saúde e demora em um diagnóstico muito vezes mais perigoso. Outra situação são as contraindicações, por exemplo o paciente diabético que não deve fazer uso de algumas apresentações.
Além disso, o tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e pode incluir:
- Aplicação de ácidos ou outras substâncias químicas;
- Crioterapia (congelação);
- Eletrocirurgia (queima);
- Cirurgia a laser;
- Cirurgia para retirar a verruga (excisão);
- Imunoterapia com o objetivo de estimular as defesas do organismo para que este rejeite a verruga.
Veja também Toda verruga é HPV?
Cada tipo de verruga requer um tratamento específico. Se tiver dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento, consulte um médico dermatologista.
Existem vários tipos de meningite, classificados de acordo com a causa:
- Meningite viral, causada por vírus;
- Meningite bacteriana, causada por bactéria;
- Meningite fúngica, causada por fungos;
- Meningite medicamentosa, causada por medicamentos;
- Meningite carcinomatosa, causada por câncer;
- Meningite inflamatória, causada por doenças inflamatórias;
Todos os tipos de meningite apresentam sintomas semelhantes. A principal diferença entre elas está na rapidez e na intensidade com que o quadro evolui.
Dentre todos os tipos de meningite, as meningites virais e as bacterianas são as mais comuns e também são aquelas que podem causar surtos e epidemias.
O que é meningite viral?Meningite viral é um tipo de meningite causada por vírus. Os seus sintomas mais comuns são:
- Dor de cabeça;
- Fotofobia (sensibilidade aumentada à luz);
- Rigidez de nuca (dificuldade em encostar o queixo no peito);
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre.
Quando a doença é causada por enterovírus, o paciente também pode apresentar:
- Manifestações gastrointestinais e respiratórias;
- Dor muscular;
- Erupção cutânea.
Geralmente as meningites virais têm evolução rápida e benigna, sem complicações, exceto nos casos de pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Quais os vírus que podem causar meningite viral?Os principais vírus causadores de meningites virais são:
- Enterovírus;
- Arbovírus, principalmente o vírus da febre do Nilo Ocidental;
- Vírus do sarampo;
- Vírus da caxumba;
- Vírus da coriomeningite linfocítica;
- HIV-1;
- Adenovírus;
- Vírus do grupo do herpes:
- Herpes simples tipo 1 e tipo 2;
- Varicela zoster;
- Epstein-Barr;
- Citomegalovírus.
A transmissão das meningites virais pode ocorrer pela saliva (tosse, espirro, fala, beijo) ou pelas fezes, no caso dos enterovírus, que habitam o intestino.
A meningite viral normalmente não precisa de um tratamento específico, sendo apenas controlados os sintomas com medicamentos para dor e febre, além de acompanhamento rigoroso para observar de forma precoce sinais de complicação da doença.
O que é meningite bacteriana?As meningites bacterianas são aquelas causadas por bactérias. É o tipo de meningite mais grave, podendo levar à morte se não for tratada a tempo.
Os seus sinais e sintomas incluem:
- Febre alta;
- Dor de cabeça intensa e contínua;
- Dor no pescoço;
- Vômitos, algumas vezes em jato;
- Náuseas;
- Rigidez de nuca (dificuldade em encostar o queixo no peito);
- Manchas vermelhas na pele, no caso da meningite meningocócica.
As principais bactérias que podem causar meningite são:
- Meningococo (meningite meningocócica);
- Pneumococo (meningite pneumocócica);
- Haemophilus influenzae tipo B.
Veja também: Qual a diferença entre meningite viral e bacteriana?
A meningite meningocócica é a mais grave de todas, não só por apresentar maior risco de morte e de deixar sequelas após o tratamento, mas também pelo potencial que tem de provocar surtos e epidemias, uma vez que é a mais facilmente transmissível pelas vias respiratórias.
Já as meningites causadas por pneumococo e Haemophylus são menos frequentes porque temos disponíveis vacinas, as quais são bastante eficazes para prevenir esses dois tipos.
O tratamento das meningites bacterianas é feito com medicamentos antibióticos específicos para o tipo de bactéria.
O que é meningite fúngica?A meningite fúngica é causada por um fungo. Normalmente ocorre quando o sistema imunológico está debilitado, como no caso de pessoas com AIDS, câncer ou que estão fazendo terapia com imunossupressores.
É um tipo de meningite que pode ser crônica e de difícil diagnóstico e tratamento, podendo apresentar os seguintes sinais e sintomas:
- Dor de cabeça;
- Irritabilidade;
- Confusão mental;
- Náuseas e vômitos;
- Febre;
- Rigidez de nuca;
- Coma, em alguns casos.
O principal fungo causador de meningite fúngica é o criptococo, que está presente no solo, frutas estragadas e fezes ressecadas de pombos.
A meningite causada por criptococos é uma das doenças oportunistas da AIDS, pois se aproveita da baixa imunidade do doente.
As meningites fúngicas não são transmitidas de pessoa para pessoa e o tratamento é feito com antifúngico endovenoso.
Toda vez em que houver quadro semelhante aos descritos acima, que levem a suspeita de meningite, você deve procurar imediatamente uma emergência médica para avaliação e orientação.
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