Sim. A trombose venosa profunda (TVP) tem cura.
O tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas e repouso. Dependendo do caso, pode ser necessário realizar cirurgias para dissolver ou retirar os coágulos, prevenindo complicações graves como a embolia, e consequente tromboembolismo.
O tratamento da trombose tem como objetivos diminuir o risco de embolização, principalmente para os pulmões, impedir o crescimento do trombo e a formação de novos trombos.
A embolização é um processo aonde um desses coágulos se soltam e ganham a corrente sanguínea, podendo parar em qualquer outro sistema aonde o calibre do vaso sanguíneo seja mais estreito; obstruindo a passagem de sangue e originando uma isquemia. Os órgãos mais acometidos são o pulmão - tromboembolismo pulmonar ou TEP, o cérebro - derrame ou AVC isquêmico "embólico" e coração - infarto agudo embólico
Estima-se que até 50% dos casos de trombose venosa profunda nas pernas evolua com embolia pulmonar se não tratada a tempo, com risco elevado de morte.
Qual o tratamento da trombose venosa profunda?AnticoagulantesO tratamento da trombose venosa profunda é feito com medicamentos anticoagulantes, como a heparina. O medicamento é eficaz para diminuir o risco de embolia pulmonar e de formação de novos trombos.
Após 5 dias de heparina, que é administrada com injeções subcutâneas, o paciente passa a receber apenas anticoagulantes em comprimido, como a warfarina. A warfarina é mantida por pelo menos 6 meses, dependendo da gravidade e dos fatores de risco do paciente.
Atualmente, além da warfarina dispomos dos chamados "novos anticoagulantes" com maior facilidade de ajustar doses e posologia. Mas cada caso deve ser avaliado para qual a melhor opção de medicamento além do tempo que deverá fazer uso.
Repouso e meias elásticasO indivíduo com trombose deve permanecer na cama em repouso absoluto durante os primeiros dias de anticoagulação, pois movimentar o membro acometido aumenta o risco de embolização.
Contudo, assim que houver autorização médica, a pessoa deve começar a andar o quanto antes. Já o uso de meias elásticas é recomendado para diminuir o inchaço nos membros inferiores e favorecer a circulação sanguínea nas pernas.
Implante de filtroNos pacientes que apresentam contraindicação a anticoagulantes ou que, apesar da anticoagulação, continuam a apresentar novos episódios de tromboembolismo, indica-se a implantação de um filtro na veia cava.
O filtro de veia cava é um tipo de rede localizada dentro da veia cava, na região abdominal, e que impede que êmbolos vindos das pernas cheguem aos pulmões.
O tratamento da trombose venosa profunda pode ser feito em ambiente hospitalar ou domiciliar, conforme avaliação médica.
É preciso estar atento às alterações que a trombose venosa profunda pode provocar, principalmente se existe predisposição para a doença ou houve exposição a fatores de risco que favorecem a formação de trombos.
Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico angiologista ou cirurgião vascular deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
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Meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. As meningites são causadas principalmente por vírus (meningite viral) e bactérias (meningite bacteriana).
A meningite também pode ser provocada por fungos (meningite fúngica), parasitas, lesões físicas, infecções (otites, por exemplo), câncer e uso de medicamentos.
A inflamação geralmente é decorrente de alguma infecção no líquido cefalorraquidiano, que fica entre as meninges e a medula espinhal e entre as meninges e o cérebro. As meningites podem causar lesões no cérebro e na medula.
As meningites virais são as mais frequentes e costumam ser menos graves. A meningite bacteriana, causada principalmente pelas bactérias Neisseria meningitidis (meningococo) e Streptococcus pneumoniae (pneumococo), é bem mais grave e pode ser fatal.
A meningite fúngica é mais rara e afeta sobretudo pessoas com o sistema imunológico comprometido, como as pessoas com diabetes, câncer, HIV/AIDS.
Apesar de ter tratamento, a taxa de mortalidade da meningite é alta, variando entre 5% e 15% dos casos. Quando não leva a óbito, a meningite pode deixar sequelas, como surdez e atraso do desenvolvimento psicomotor, em até 25% das pessoas que ficam doentes.
Qualquer pessoa pode contrair meningite, mas sabe-se que a doença atinge sobretudo crianças com menos de 5 anos.
Quais são os sintomas da meningite?Os sintomas da meningite incluem febre, dor de cabeça, rigidez ou dor na nuca, náuseas, vômitos, manchas vermelhas ou roxas na pele (meningite meningocócica), dores musculares, confusão mental, sonolência e dificuldade para acordar.
As manchas na pele não desaparecem quando são pressionadas. No início, surgem manchas pequenas, que depois evoluem para manchas roxas ou negras. Esse sinal indica a passagem de sangue dos vasos sanguíneos para os tecidos localizados abaixo da pele.
Nos bebês, a meningite causa febre, irritação, cansaço, falta de apetite, endurecimento ou elevação da moleira, gemidos ao tocar na criança, inquietação, choro agudo, rigidez ou moleza corporal.
No início, os sintomas da meningite podem ser confundidos com os de uma gripe ou gastroenterite. Contudo, a evolução da doença pode ser rápida, podendo levar a óbito em poucas horas.
Na meningite bacteriana do tipo meningocócica, os sintomas geralmente começam a se manifestar depois de 4 dias que ocorreu a infecção. Porém, o período de incubação pode variar de 1 a 10 dias.
Como ocorre a transmissão da meningite?A meningite viral pode ser transmitida pela saliva (fala, tosse, espirro, beijo) ou pelas fezes. A meningite bacteriana geralmente é transmitida de pessoa para pessoa através do contato com a saliva (tosse, espirro, fala, beijo) da pessoa doente ou portadora da bactéria.
É importante lembrar que a maioria das pessoas está imune contra muitos dos vírus e bactérias que podem causar meningites.
Porém, nem todas as meningites são contagiosas ou transmissíveis, pois isso depende da sua causa. Se a doença for provocada por um traumatismo craniano, por exemplo, ela não é transmissível.
Contudo, as meningites virais e bacterianas são altamente contagiosas e podem provocar surtos e epidemias.
Meningite bacterianaA meningite meningocócica, por exemplo, é um tipo de meningite bacteriana, causada pela bactéria meningococo. Além de ser muito contagiosa, provoca um quadro grave e de evolução rápida. O mesmo acontece com a meningite pneumocócica, causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo), que apresenta um elevado risco de morte e sequelas graves.
Meningite viralA meningite viral é menos grave e mais comum que a meningite bacteriana e pode melhorar sem um tratamento específico.
Qual é o tratamento para meningite?O tratamento da meningite depende do agente causador (vírus, bactéria, fungo). As meningites bacterianas necessitam de tratamento imediato com antibióticos específicos para o tipo de bactéria e o/a paciente precisa ficar internado/a.
O tratamento das meningites virais incluem repouso, cuidados gerais e medicamentos para aliviar os sintomas. Os antibióticos não são necessários. Pode, ou não, haver necessidade de internação, dependendo do caso. Na maioria dos casos, a meningite viral resolve-se espontaneamente sem necessidade de tratamento.
Sim, existe vacina contra certos tipos de meningite meningocócica (tipos A, C, W e Y), pneumocócica e por Haemophilus influenzae tipo b. Elas estão incluídas no Calendário Nacional de Imunização e são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Outras formas de prevenir a meningite incluem cuidados como evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e higienizar adequadamente os ambientes (casa, escolas, hospitais, creches).
Procure o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família o mais rápido possível na presença de sinais e sintomas de meningite. O diagnóstico e tratamento precoce pode evitar sequelas e complicações que podem inclusive provocar a morte do/a paciente.
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Meningite tem cura? Qual o tratamento?
Em caso de mordida de gato, lave bem a ferida com água e sabão, deixando a água escorrer durante alguns minutos sobre o ferimento. É importante retirar totalmente o sabão após a lavagem para não interferir na ação dos medicamentos que podem ser aplicados no local da mordida pelos profissionais especializados.
Depois, irrigue abundantemente o ferimento com soro fisiológico a 0,9%, imobilize e eleve o membro afetado. Após os primeiros socorros, a vítima deve ser levada a um serviço de saúde para receber tratamento e orientações adequadas.
É provável que a pessoa que foi mordida pelo gato receba também vacina ou soro antirrábico, uma vez que o gato também pode transmitir a raiva, como o cão e outros animais.
Além da raiva, a mordida de gato pode transmitir uma bactéria chamada Pastereulla Multocida, que está presente na saliva dos felinos, essa bactéria pode levar a uma grave doença infecciosa, que atinge principalmente pessoas mais suscetíveis como imunodeprimidos. O risco de infecções é baixo, principalmente, se tomados os devidos cuidados nas primeiras 8 horas após a mordida, por isso a ida ao serviço de saúde rapidamente é importante, Dor, inchaço e vermelhidão no local do ferimento são sinais de que pode haver uma infecção e é preciso procurar tratamento imediatamente.
De qualquer forma, qualquer mordida de animal deve ser tratada num pronto-socorro. Mordidas de gato, cão, rato ou qualquer outro animal doméstico ou silvestre, podem causar infecções fatais se não forem devidamente tratadas. Por isso o acompanhamento médico é sempre necessário, mesmo que não haja sinais de infecção.
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Não é normal sentir esses sintomas se eles ocorrerem com muita frequência e intensidade. A tontura após comer pode ser originada por um episódio de hipotensão pós-prandial, já a tontura ao se levantar pode ser decorrente de um quadro de hipotensão ortostática.
Hipotensão é o termo que se refere a queda da pressão arterial, portanto, esses episódios de tontura podem estar diretamente relacionados a diminuição abrupta dos valores de pressão.
Tontura após comer (hipotensão pós-prandial)A hipotensão pós-prandial é a queda da pressão arterial após comer, ou seja, após as refeições. A causa da hipotensão pós-prandial ainda não é bem estabelecida.
Esse quadro atinge principalmente idosos, pessoas com hipertensão arterial (pressão alta) e com doenças que afetam o sistema nervoso autônomo.
Além do sintoma de tontura, a pessoa com hipotensão pós-prandial pode também apresentar desmaios e quedas após comer.
Algumas pessoas relatam ainda sensação de fraqueza, fadiga, dor de cabeça, dor nas pernas, entre outros sintomas.
Qual o tratamento?Como os episódios de hipotensão pós-prandial são mais comuns em pessoas hipertensas e que fazem uso de medicamentos para baixar a pressão, deve-se ajustar o horário em que se toma os remédios. Assim se evita que os medicamentos hipotensores sejam tomados antes ou durante as refeições.
Outras medidas para aliviar os sintomas são:
- Fazer refeições em pequenas quantidades e em intervalos curtos;
- Preferir alimentos com baixo teor de carboidratos;
- Evitar o consumo de álcool durante e após as refeições;
- Evitar atividades físicas após as refeições
- Evitar ficar em pé após as refeições.
- Fazer repouso após as refeições.
Já a tontura ao se levantar de manhã cedo pode ser causada por um quadro de hipotensão ortostática, na qual também ocorre queda da pressão arterial, mas dessa vez desencadeada pelo ato de levantar-se rapidamente.
Esse sintoma pode acontecer não apenas de manhã cedo, mas também em outros momentos durante os dias nos quais a pessoa passa da posição deitada para a posição ortostática (em pé). A hipotensão ortostática também é mais comum em idosos.
A pessoa com hipotensão ortostática pode inclusive apresentar episódios de pré-síncope ou síncope na qual apresenta caracterizada por uma sensação de desmaio e fraqueza, no qual ocorre escurecimento da visão ou perda de consciência transitória.
Qual o tratamento?Algumas medidas importantes para serem tomadas por pessoas que apresentam hipotensão ortostática são:
- Levantar-se devagar, em etapas, principalmente durante a manhã e ao sair da cama;
- Elevar a cabeceira da cama de 10 a 15 cm;
- Praticar atividade física;
- Aumentar o consumo de água e manter-se bem hidratado;
- Evitar lugares quentes e abafados, porque diminuem o retorno venoso e levam a queda da pressão arterial;
- Usar meias elásticas compressivas, porque ajudam na circulação sanguínea e no retorno venoso.
Na vigência de tontura após comer ou após se levantar, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
A dor abaixo do umbigo pode ocorrer por diversas causas como apendicite, diverticulite, infecção urinária e prisão de ventre. Pode acontecer durante a gravidez devido ao aumento do tamanho do útero. Em homens a dor embaixo do umbigo é frequentemente provocada por prostatite.
O tratamento é efetuado de acordo com a causa podendo ser utilizados medicamentos como antibiótico, anti-inflamatórios, medicação para dor e medidas simples como alimentação leve e pobre em gorduras e aumento da ingestão de líquidos.
1. ApendiciteÉ a inflamação do apêndice e, geralmente, se manifesta como dor intensa na região inferior direita do abdome, abaixo do umbigo que piora ao espirrar ou tossir. Além disso, inclui como sintomas náuseas, vômitos, perda de apetite, inchaço abdominal, prisão de ventre ou diarreia, febre baixa e dificuldade de eliminar gases.
O que posso fazer: A apendicite é uma emergência médica e o seu tratamento é cirúrgico. Por este motivo, ao perceber os sintomas é necessário buscar atendimento em emergência hospitalar imediatamente.
2. Infecção urináriaÉ qualquer infecção no sistema urinário e pode afetar a bexiga (cistite), uretra (uretrite) e os rins (pielonefrite), geralmente, provocada por bactérias.
Os principais sintomas incluem dor abaixo do umbigo na região da bexiga, vontade de urinar com frequência, ardor ao urinar, eliminação de urina em pouca quantidade a cada micção, febre e, nas situações mais graves, sangue na urina.
O que posso fazer: Aumente a ingestão de água, pois o líquido ajuda a eliminar as bactérias do sistema urinário. É importante a avaliação do médico de família, ginecologista ou urologista para identificação da bactéria que está causando a infecção e indicação do melhor antibiótico para tratamento.
3. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável pode desencadear dor abaixo do umbigo, entretanto o desconforto em todo o abdome é bastante comum. Além da dor abaixo do umbigo pode ocorrer cólicas, alternância entre diarreia e prisão de ventre, sensação de esvaziamento incompleto do intestino e flatulência.
O que posso fazer: Evite ingerir bebidas alcoólicas, cafeína, açúcar, leite e derivados e alimentos picantes, gordurosos ou que produzem gases (repolho, couve-flor, feijão). Dê preferência à uma dieta leve e rica em fibras (peixe, frango grelhado, arroz, espinafre.
A síndrome do intestino irritável não tem cura. Por isso, é preciso avaliação de um médico de família ou gastroenterologista para controlar as crises com antiespasmódicos e anti-inflamatórios.
4. Prisão de ventrePessoas com prisão de ventre tendem a apresentar dor abaixo do umbigo e inchaço no abdome, ambos associados ao excesso de gases intestinais.
O que posso fazer: Consuma alimentos ricos em fibra e pobres em gordura e aumente a ingestão de água. A prática de atividade física também é importante para estimular a motilidade intestinal e saída das fezes. A avaliação de um médico de família e nutricionista podem resolver a prisão de ventre de forma mais específica.
5. DiverticuliteDiverculite é uma doença que ocorre quando os divertículos, pequenas bolsas intestinais que acumulam pequenas quantidades de fezes) inflamam ou ficam infectados.
Os sintomas mais comuns da diveticulite são dor abaixo do umbigo do lado esquerdo do abdome, febre, náuseas, vômitos, dificuldade de urinar, prisão de ventre, diarreia, presença de sangue nas fezes.
O que posso fazer: O tratamento inicial da diverticulite ocorre em casa com dieta leve e líquida e uso de anestésicos e antibióticos. Entretanto, nos casos graves em que a pessoa apresenta febre acima de 38,3 °C, dor abdominal intensa e não há melhora com o uso de antibióticos, é necessário hospitalização para tratamento cirúrgico.
Causas de dor abaixo do umbigo na gravidezÉ bastante comum que as mulheres sintam dor abaixo do umbigo durante a gravidez devido às alterações no corpo para se adaptar ao crescimento do bebê. Este tipo de dor é transitória e cessa espontaneamente.
É mais frequente nos três últimos meses de gestação devido ao maior desenvolvimento do tamanho do útero e, por este motivo, menor espaço para o bebê no ventre da mãe.
Entretanto, se dor abaixo do umbigo for persistente e intensa, vier acompanhada de sangramento e/ou contrações uterinas busque atendimento de emergência o quanto antes. Estes sintomas podem ser sinais de gravidez ectópica, aborto espontâneo entre outras condições que oferecem risco à mulher e ao bebê.
Causas de dor abaixo do umbigo em homensA prostatite é a inflamação ou infecção da próstata e costuma ser causa frequente de dor embaixo do umbigo em homens. Embora seja mais comum que a dor ocorra entre os testículos e o ânus (períneo), pode se manifestar também sobre a região da bexiga.
Além da dor no períneo e região baixa do abdome, podem ocorrer sintomas como calafrios, febre, ardor e sensação de queimação ao urinar, incapacidade para esvaziar a bexiga, dor nos testículos e pênis e ejaculação dolorosa.
Ao perceber estes sintomas, tome banho quente para aliviar a dor, evite consumir alimentos condimentados e bebidas ácidas e com cafeína. Evite também andar de bicicleta e outras atividades semelhantes que exercem pressão sobre a próstata.
Uma avaliação do urologista é importante para que seja efetuado o melhor tratamento.
Nos casos de dor abdominal, esteja atento aos sintomas e procure avaliação de um médico de família, urologista, ginecologista ou obstetra. São sinais de gravidade:
- Dor abdominal intensa,
- Presença de sangue nas fezes ou urina,
- Febre acima de 38,3 °C,
- Em mulheres grávidas: contrações uterinas e perda de sangue pela vagina,
- Em homens: ejaculação dolorosa, dor nos testículos e pênis.
Na presença destes sinais busque imediatamente atendimento em um serviço de emergência.
Para saber mais sobre dor no umbigo abdominal, você pode ler:
Dor no umbigo: o que pode ser?
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Dor do lado direito da barriga: o que pode ser?
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.
O tempo de vida dos pacientes com câncer de pulmão depende da idade, do estágio da doença e principalmente do tipo de tumor.
As estatísticas de sobrevida na área médica utilizam como base o período de 5 anos, então os resultados estão sempre relacionados a este número, o paciente que irá viver por mais de 5 anos ou por menos de 5 anos. Entretanto, isso é apenas uma estimativa, na prática cada caso é um caso e deve ser avaliado dessa forma.
Contudo, podemos dizer que os estudos atuais demonstram os seguintes dados: os tipos de câncer mais comuns no pulmão são divididos em quatro estágios (I a IV), sendo o estágio I o mais leve, e o IV os casos mais agressivos e disseminados. Em relação a quanto tempo de vida, os casos no estágio I, que são submetidos a tratamento adequado de forma rápida, sobrevivem por pelo menos mais 5 anos, ou até chegam a cura. No estágio II esse número cai para 60%, e a partir do III menos de 50% sobrevive por mais de 5 anos.
Em relação à chance de cura do câncer de pulmão, no estágio inicial a probabilidade de cura com o tratamento cirúrgico, associado ou não outras terapias, como radioterapia ou quimioterapia pode chegar aos 90%, enquanto que em estágios de grau II, 60%. O câncer de pulmão em estágio 3 e 4, considerado avançado, tem poucas chances de cura. Nesses casos o tumor já está disseminado dentro do tórax ou em outros órgãos, conhecido por metástase.
O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, estágio da doença, idade e condição clínica do paciente.
Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, uma vez que, no início, os tumores normalmente não causam sintomas específicos que justificam uma investigação.
Saiba mais em: quais são os sintomas do câncer de pulmão?
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão é o médico pneumologista e oncologista, e eles são os mais indicados para esclarecer todas as informações detalhadas para cada caso.
Também pode lhe interessar: câncer de pulmão tem cura?
Não, o hemograma completo não detecta DST. O hemograma pode auxiliar no diagnóstico de outras doenças, como anemia, leucemia, processos infecciosos e inflamatórios, alterações no sistema imunológico, entre outras.
Para detectar doenças sexualmente transmissíveis (DST), é necessário realizar exames de sangue específicos para o vírus ou agente causador da infecção.
O exames VDRL, anti-HIV e ANTI-HCV, por exemplo, servem para identificar sífilis, infecção pelo vírus HIV e Hepatite C respectivamente.
Quando o resultado desses exames dá como "não reativo", significa que não foram encontrados os vírus causadores da doença que está sendo investigada.
Contudo, alguns exames para detectar DSTs podem dar resultados falso-negativos. Isso significa que apesar de não ter ocorrido nenhuma reação ao vírus procurado (não-reativo), a pessoa pode estar com a doença.
Esses resultados "falso-negativos" acontecem sobretudo no início da doença ou no período conhecido como "janela imunológica".
Veja também: O que é janela imunológica?
Vale lembrar que tanto o hemograma como os exames de sangue usados para investigar DSTs devem ser interpretados pelo/a médico/a que solicitou o exame, de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelo/a paciente, juntamente com outros exames, quando necessário.
Saiba mais em:
Sim. É normal ter dor lombar durante a menstruação.
Durante a menstruação, a região pélvica é mais irrigada e a mulher pode sentir um leve inchaço nessa região. Em decorrência disso, a dor lombar é frequente nesse período mas tende a melhorar com o fim da menstruação.
A dor lombar pode ser mais intensa no momento das cólicas menstruais e melhorar com repouso ou uso de medicação para alívio.
No momento da dor, o uso de compressas mornas na região lombar pode favorecer o alívio.
Como tratamento a longo prazo, a atividade física regular como natação, bicicleta, caminhada, pilates e yoga podem fortalecer a musculatura e evitar a dor lombar constante durante a menstruação. Massagens, osteopatia e acupuntura são outras técnicas que ajudam no alívio da dor.
Caso a sua dor seja de alta intensidade, é recomendado procurar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.