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Para que serve e como tomar cloridrato de ciclobenzaprina (miosan)? Provoca sono?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Cloridrato de ciclobenzaprina, ou miosan®, um dos representantes mais conhecidos da classe, é um relaxante muscular indicado para dores musculares agudas como torcicolo, lombalgias, fibromialgia, periartrite escapuloumeral, cervicobraquialgias.

Como tomar cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)?

Cloridrato de ciclobenzaprina é um medicamento de uso oral e se apresenta em comprimidos revestidos de 5 mg e 10 mg.

Uso adulto

A dose prescrita para adultos pode variar de 5 mg a 40 mg, de uma a 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 60 mg de medicamento.

O tratamento com as doses diárias de medicação deve durar no máximo de 2 a 3 semanas com acompanhamento médico. Os comprimidos não devem ser abertos, partidos ou mastigados.

É importante lembrar que a ciclobenzaprina deve ser utilizada apenas sob orientação e supervisão médica.

Cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®) provoca sono?

Sim, devido a sua ação sobre o sistema nervoso central, pode provocar sonolência. É necessário evitar dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que seu reflexos podem ficar mais lentos. Algumas atividades da vida diária também podem ser afetadas por causa do sono provocado pelo medicamento.

Contraindicações do cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)
  • Pessoas alérgicas a ciclobenzaprina ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Pessoas portadoras de doenças neurológicas como a miastenia gravis ou miopatias;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Menores de 15 anos;
  • Pessoas que têm glaucoma ou retenção urinária;
  • Pacientes em fase de recuperação de infarto de miocárdio;
  • Portadores de arritmia cardíaca, bloqueio, alteração de conduta, insuficiência cardíaca congestiva ou hipotireoidismo.
Efeitos colaterais do cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral do cloridrato de ciclobenzaprina são:

  • Sonolência
  • Boca seca
  • Vertigem

Este efeitos devem cessar rapidamente. Qualquer outra reação deve ser reportada ao/a. médico/a.

Utilize cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®) respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento indicado por seu/sua médico/a. Não consuma medicamentos sem prescrição.

Tomei veneno de rato: o que devo fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Se tomou veneno de rato, procure imediatamente um serviço de emergência, ou peça ajuda para que te levem a uma emergência, levando junto com você o rótulo, embalagem ou nome do veneno ingerido.

Se por qualquer circunstância precisar aguardar para ser levado a uma emergência, pode ligar para o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) - 0800 722 6001, que deverá orientar quanto as medidas que já podem ser tomadas, até sua avaliação médica na urgência.

  • Não está indicado induzir vômitos em casa,
  • Não beba leite, água, álcool ou qualquer outro líquido, mesmo que acredite ser um antídoto para veneno de rato.

Na emergência você deverá ser avaliado quanto a fatores importantes que determinarão o seu tipo de tratamento, são eles:

  1. Nome da substância;
  2. Tempo da exposição;
  3. Quantidade ingerida;
  4. Sinais e sintomas de intoxicação.

A maioria dos tipos de raticida, ou veneno de rato, encontrados no mercado Brasileiro, agem no organismo interferindo no sistema de coagulação do sangue, portanto o maior risco para a pessoa que toma essa substância tóxica, é de ocasionar sangramentos, que podem ser desde pequeno sangramento nasal até grandes hemorragias, porém esse risco está relacionado principalmente com o tipo de raticida e a quantidade ingerida.

Os tratamentos variam de acordo com a avaliação médica e conforme os fatores acima descritos, podem se dividir em:

  • Conservador, apenas hidratação, coleta de exames de sangue e observação;
  • Lavagem gástrica, algumas substâncias pela alta toxicidade, exige lavagem gástrica, embora só possa ser realizada até 1h após a ingestão do veneno;
  • Carvão ativado, assim como a lavagem gástrica, quando indicado deverá ser realizado apenas até 1h após a ingestão;
  • Vitamina K, quando os exames se apresentarem alterados e houver sinal de sangramento.

Portanto, no caso de tomar veneno de rato, procure imediatamente um serviço de urgência médica, para que evite maiores problemas e sequelas para o seu organismo.

O que é doença de Paget? Quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A doença de Paget, conhecida também por osteíte deformante, é uma doença crônica osteometabólica, em que ocorre uma reabsorção exagerada do material ósseo e remodelação inadequada, com consequente formação de um osso anormal, de tamanho aumentado, matriz mais esponjosa, portanto mais frágil.

Pessoas com doença de Paget apresentam uma decomposição acelerada do tecido ósseo em áreas específicas, que levam a destruição e regeneração óssea anormal, causando deformidade nos ossos afetados.

Pode acometer apenas um osso ou muitos ossos localizados em várias partes do esqueleto. Os locais mais acometidos são as clavículas, ossos dos braços, das pernas, da pelve, da coluna vertebral e do crânio.

A causa da doença de Paget não está bem estabelecida. Acredita-se haver influência de fatores genéticos, mas a doença também pode ser provocada ou deflagrada por uma infecção viral.

A doença é mais prevalente em homens com mais de 40 anos de idade.

Quais são os sintomas da doença de Paget?

O principal sintoma da doença de Paget é a dor óssea. Além da dor no osso, podem estar presentes outros sinais e sintomas como:

  • Fraturas patológicas;
  • Deformidades ósseas;
  • Osteoartrites;
  • Compressão de nervos;
  • Degeneração da coluna vertebral (estenose de canal);
  • Dor ou rigidez nas articulações e dor no pescoço;
  • Curvatura das pernas e outras deformidades visíveis;
  • Deformidades no crânio;
  • Dor de cabeça;
  • Perda auditiva;
  • Baixa estatura;
  • Aumento da temperatura da pele sobre as áreas afetadas.

No entanto, a doença de Paget não manifesta sintomas na maioria dos casos. O diagnóstico é feito acidentalmente, através de um exame de raio-x ou exames de sangue de rotina, que apresentam altos níveis de cálcio na circulação, ou quando ocorre a primeira fratura óssea.

Quais as possíveis complicações da doença de Paget?

As possíveis complicações da doença de Paget podem incluir: fraturas ósseas, surdez, deformidades, insuficiência cardíaca, hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue), paraplegia e estenose espinhal. Em casos raros, a pessoa pode desenvolver osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo.

Qual é o tratamento para doença de Paget?

O tratamento da doença de Paget inclui o uso de medicamentos inibidores de reabsorção óssea. Em alguns casos, pode ser indicada cirurgia, como nas compressões nervosas e osteoartrite grave, embora nenhum desses tratamentos seja totalmente eficaz contra a doença.

Não são todos os casos que necessitam do tratamento. Apenas em situações de doença ativa, ou situações específicas, deve ser iniciado o tratamento específico, como nos casos citados abaixo:

  • Acometimento de certos ossos, como os que sustentam o peso do corpo, estão comprometidos e o risco de fratura é maior;
  • Piora e evolução rápida das alterações ósseas;
  • Presença de deformidades ósseas;
  • Presença de dor refratária ou outros sintomas;
  • O crânio é afetado, o que pode levar à perda de audição;
  • Níveis de cálcio no sangue elevados e presença de sintomas decorrentes da hipercalcemia.

O tratamento com medicamentos ajuda a prevenir a degeneração e a formação óssea anormal. Os medicamentos mais indicados são:

  • Bisfosfonatos: Tratamento de primeira linha para a doença de Paget, ajudam a diminuir a remodelação óssea. Geralmente são administrados por via oral, mas também podem ser administrados por via intravenosa;
  • Calcitonina: Hormônio envolvido no metabolismo ósseo, diminuindo a concentração de cálcio no sangue e aumentando sua fixação nos ossos. Pode ser administrado sob a forma de spray nasal ou através de injeção subcutânea;
  • Paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides: Medicamentos que podem ser administrados por via oral, para alívio da dor.

Na maioria das vezes, a doença de Paget pode ser controlada com medicação. A cirurgia ortopédica pode ser necessária para corrigir deformidades em casos graves. Alguns pacientes precisam realizar uma artroplastia.

Os principais objetivos do tratamento da doença de Paget são: diminuir as dores, restabelecer o metabolismo normal dos ossos e prevenir deformidades, complicações ósseas (artrites, fraturas) e compressão dos nervos.

A doença de Paget óssea deve ser diagnosticada pelo médico reumatologista ou ortopedista.

O que é a doença de Paget da mama?

A doença de Paget da mama é uma outra doença, com o mesmo nome. Trata-se de um tipo raro de câncer de mama que acomete a camada mais superficial da pele da região da aréola e do mamilo. A doença de Paget mamária ocorre principalmente em mulheres dos 60 aos 70 anos de idade.

Vale lembrar que a doença de Paget óssea não tem nenhuma relação com câncer.

Quais os sintomas da doença de Paget da mama?
  • Coceira e vermelhidão na aréola ou mamilo;
  • Pele espessa e áspera;
  • Ardência;
  • Bolhas com líquido;
  • Sangramento nos mamilos;
  • Presença de nódulos.

No início, a doença pode ser confundida com uma alergia, pois começa com uma vermelhidão e descamação que geralmente provocam ardência e coceira. A seguir surgem feridas, que podem eliminar secreção e provocar dor intensa. Pode haver sangramento dos mamilos e em cerca de metade dos casos existe um nódulo palpável na mama.

Qual é o tratamento da doença de Paget da mama?

O tratamento da doença de Paget mamária depende sobretudo do diagnóstico precoce e da extensão do tumor, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais utilizada e resolutiva.

Nesses casos, a doença deve ser diagnosticada e acompanhada por um médico mastologista.

Qual exame detecta a dengue?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem 3 exames que detectam a dengue: NS1, PCR e o teste de sorologia IgM. A aplicação desses exames para diagnosticar a dengue depende de quando os sintomas tiveram início e quanto tempo depois a pessoa procurou atendimento médico.

Além disso, fatores epidemiológicos e individuais, como risco de gravidade, são levados em consideração pelo médico no momento de saber qual exame solicitar, ou se é necessário solicitar.

Se o paciente procurar atendimento nos primeiros 5 dias após o aparecimento dos sintomas, o diagnóstico preciso da dengue pode ser feito através dos exames:

  • NS1: Serve para identificar a proteína NS1 do vírus da dengue presente no sangue, podendo detectar até 80% dos casos da doença;
  • PCR: Este exame é capaz de detectar o material genético do vírus da dengue e tem uma eficácia ainda maior, de 90%.

Caso os sintomas tenham surgido há mais de 5 dias, é necessário fazer um teste de sorologia. O objetivo desse exame é detectar o anticorpo IgM produzido pelo sistema imunológico para combater o vírus da dengue.

O diagnóstico da dengue é sempre feito com esses exames?

Não, em uma situação de epidemia, os exames específicos para diagnosticar a dengue podem ser deixados de lado.

O exame geralmente só é feito em locais que não estão em situação de epidemia ou estão no início de uma infestação do mosquito, para orientar o combate ao inseto. Também podem ser realizados em pessoas com alto risco de desenvolver formas mais graves da doença e precisam assim de um diagnóstico mais preciso e rápido.

Nos lugares em que já existe uma epidemia, o diagnóstico muitas vezes é clínico-epidemiológico, sendo feito através de:

  • Observação dos sintomas:
    • Febre, geralmente em torno de 40ºC, que dura entre 4 e 7 dias;
    • Dor de cabeça intensa, que também se sente atrás dos olhos;
    • Manchas vermelhas pelo corpo;
    • Indisposição;
    • Dores musculares;
    • Náusea e vômito
  • Exame de sangue para verificar os níveis de plaquetas (pessoas com dengue geralmente apresentam taxas de plaquetas mais baixas que o normal - leia também: A quantidade de plaquetas altera no caso de dengue?). 
  • Informação se o local de residência do paciente é uma região endêmica de dengue ou se o mesmo esteve em alguma dessas regiões.

A grande dificuldade em diagnosticar a dengue está na semelhança dos seus sintomas com os de outras doenças comuns como gripe, viroses ou até mesmo algumas infecções bacterianas. 

Em caso de suspeita de dengue, procure um serviço de saúde com urgência e não tome nenhum medicamento sem indicação de um médico.

Espirrar sangue: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Espirrar sangue é indicativo de acometimentos nas vias aéreas superiores ou inferiores que podem ter várias causas, sendo a mais comum rinossinusite. Normalmente, o espirro é uma reação alérgica à algum componente presente no ar inspirado. Quando a reação alérgica é mais intensa ou quando há presença de algum microrganismo danificando a mucosa, o espirro pode vir acompanhado de sangue.

Espirrar sangue pode vir acompanhado de tosse com sangue e pode acontecer em abscessos pulmonares, tromboembolismo pulmonar, algumas doenças imunes, uso de drogas como a cocaína, distúrbios na coagulação, etc.

Você pode saber mais em:Tossir sangue: o que pode ser?

Ao tossir tenho catarro com sangue, o que pode ser?

Toda pessoa que está espirrando sangue deve ser investigada. Por isso, procure um/a médico/a de família ou clínico geral em alguma unidade de saúde para iniciar a investigação.

Nódulo em mama direita com dor, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Nódulo em mama direita com dor pode ser cisto ou fibroadenoma.

A presença de nódulo na mama é uma situação comum nas mulheres. Os cistos e fibroadenomas são as lesões mais comuns dentro das lesões benignas. E as lesões benignas são as mais comuns comparadas com as malignas.

Normalmente, as lesões malignas possuem as características de serem um caroço duro, que não se move, com bordas irregulares e único. Porém, cada pessoa pode haver uma manifestação diferente e não há um único padrão para identificar as lesões malignas.

Após identificar um nódulo na mama, é importante procurar um/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para um exame detalhado das mamas. Após o exame físico, o/a médico/a pode solicitar algum exame complementar como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia do caroço para caracterizar adequadamente o nódulo e saber a natureza dele enquanto benigno ou maligno.

Procure um serviço de saúde para marcar uma consulta.

Para saber mais sobre nódulos, você pode ler:

O que é nódulo hipoecoico? Pode ser grave?

Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?

O que é um nódulo hipoecóico e hipoecogênico?

Referência

CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

Como tratar hemorroida?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da hemorroida é feito de forma conservadora ou cirúrgica.

A maioria dos casos apresenta uma boa melhora apenas com o tratamento conservativo. Esse pode ser feito com aumento da ingestão de líquidos e uma dieta rica em fibras. Fibras são presentes em:

  • Frutas: maça, banana, laranja, pêssego, pera, abacaxi, uva, morango;
  • Legumes: feijão, lentilha, grão de bico e outros grãos;
  • Vegetais cozidos ou crus: brócolis, couve flor, espinafre, cenoura, ervilha, repolho, couve, abobrinha, alface, cebola, cogumelos, pepino, tomate;
  • Castanhas: nozes, amêndoas, avelã.

A dieta rica em fibra facilita a formação do bolo fecal evitando que as fezes fiquem duras e provoquem sangramentos.

O banho de assento morno e um creme analgésico tópico na região do ânus diminui a irritação e a coceira que a hemorroida provoca.

Quando nenhuma dessas medidas resolveram, o tratamento ambulatorial pode ser útil com ligadura da hemorroida, aplicação de laser, crioterapia ou escleroterapia com objetivo de ressecar a hemorroida e o tecido ao redor dela, principalmente nos casos em que há prolapso.

Se todas essas medidas apresentar uma falha ou nos casos em que a hemorroida está bem exteriorizada, proeminente e com uma extensão grande para o interior do canal anal, a cirurgia pode ser eficaz para remover a hemorroida.

A abordagem inicial da hemorroida pode ser feita pelo/a clínico geral ou médico de família. Se o tratamento conservativo não for suficiente, deverá haver uma avaliação do/a médico/a proctologista.

Leia também: Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?

Úlcera gástrica tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A úlcera gástrica tem cura.

O tratamento inclui: medicamentos que interrompem a produção de ácido pelo estômago, antibióticos para eliminar a bactéria H. pylori (uma das principais causas de úlcera gástrica) e mudanças na alimentação. Alguns casos podem necessitar de cirurgia.

Dependendo dos sintomas da úlcera gástrica, o paciente pode precisar tomar um ou mais destes medicamentos durante algumas semanas. Eles irão interromper a dor e ajudar na cicatrização do estômago.

Quanto tempo leva para curar?

As úlceras gástricas demoram algum tempo para cicatrizar e curar, por isso os medicamentos devem ser mantidos, mesmo que já não haja dor.

A alimentação deve seguir uma dieta apropriada durante um período mínimo de 4 semanas, em que o paciente deve evitar alguns alimentos e bebidas, tais como álcool, café, chá, refrigerantes, sucos cítricos, frutas cítricas, hortelã, mostarda, vinagre, alimentos gordurosos, frituras, pimentas e molhos vermelhos.

Além disso, as refeições devem ser feitas em porções pequenas e várias vezes ao dia, evitando ficar muito tempo em jejum.

É importante também parar de fumar, pois o fumo dificulta a cicatrização da úlcera gástrica. O uso de anti-inflamatórios não hormonais também deve ser abandonado durante o tratamento, uma vez que a utilização frequente desses medicamentos é a 2ª maior causa de úlcera gástrica.

A cirurgia pode ser necessária se a úlcera não cicatrizar, voltar constantemente, perfurar, sangrar ou obstruir o estômago ou duodeno.

Nestes casos, a cirurgia pode retirar a úlcera gástrica, diminuir a quantidade de ácido produzida pelo estômago ou fechar a perfuração e interromper a hemorragia.

O/a médico/a responsável pelo tratamento da úlcera gástrica é o/a gastroenterologista.

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Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia