Se tomar o remédio errado, siga o seguinte procedimento:
- Não provoque vômitos, pois o remédio pode ser espalhar pelo tubo digestivo e piorar a situação;
- Não beba água, leite ou qualquer outro líquido;
- Não faça esforços físicos pois pode acelerar a absorção do medicamento pelo organismo;
- Ligue para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica), número 0800 014 8110, ou para o Disque Intoxicação da ANVISA, através do 0800 722 6001, ou pelo site http://portal.anvisa.gov.br/disqueintoxicacao, com a embalagem do remédio em mãos;
- Siga as instruções da assistência toxicológica;
- Procure um pronto socorro ou uma unidade básica de saúde, levando consigo a embalagem ou a bula do medicamento.
Dependendo da pessoa e da quantidade de remédio errado ingerida, poderão surgir sintomas como:
- Inchaço;
- Irritação na pele;
- Diarreia;
- Alteração na pressão arterial;
- Batimentos cardíacos acelerados e
- Dificuldade de respirar.
Tomar o remédio errado pode ser perigoso principalmente no caso de pessoas alérgicas aos componentes da fórmula.
Por isso, é importante ter alguns cuidados que ajudam a evitar o erro de tomar remédio de forma equivocada, tais como:
- Leia com atenção os rótulos dos remédios antes de tomá-los;
- Não guarde os medicamentos fora das embalagens originais;
- Não coloque os remédios todos juntos numa outra caixa;
- Não cole etiquetas que escondam as informações básicas da medicação;
- Leia por três vezes o rótulo para si mesmo/a, confirmando a medicação que fará uso, ou dará a alguém.
No caso de tomar algum medicamento errado ou de forma equivocada, entre em contato com seu médico da família imediatamente, ou ligue para os telefones de urgência (0800 014 8110 ou 0800 722 6001). Se não for possível, leve a pessoa que tomou a medicação, imediatamente, ao hospital mais próximo.
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O que fazer no caso de superdosagem de remédio?
O tratamento para impetigo, seja ele bolhoso ou não bolhoso consiste em:
- Higiene local e retirada das crostas na maioria das vezes é o suficiente para alcançar a cura;
- Evitar coçar ou mexer nas lesões, por isso está indicado fechar com curativos;
- Afastamento da escola, ou atividade laboral, até a cura completa;
- Pomada de antibiótico e
- Antibiótico oral, apenas em algumas situações.
Se o impetigo for localizado, a limpeza com água e sabão e a retirada das crostas em geral é o suficiente. Entretanto algumas vezes passa a ser necessário a introdução de pomadas com antibiótico e até mesmo antibiótico oral, nos casos de impetigo de repetição ou muito extenso.
A higienização consiste na remoção e limpeza das crostas, 2 a 3 vezes por dia, com água e sabão. A seguir, a pele deve ser seca com pano limpo ou gaze, e por fim, aplica-se a pomada ou o creme de antibiótico, se indicado.
Por ser uma lesão altamente contagiosa, é importante não tocar nem coçar as lesões, que podem ser cobertas e protegidas com uma gaze ou um curativo. O manuseio das lesões pode além de perpetuar a contaminação, levando a bactéria de um local para outro, contaminar outras pessoas, quando compartilham objetos, como talheres e toalhas.
Qual a pomada usada para tratar impetigo?A pomada mais indicada para casos de impetigo, quando se faz necessário, é a Pomada ou creme de mupirocina, deve ser aplicada nas lesões, após limpeza e remoção das crostas, pelo menos duas vezes ao dia.
Quais são os antibióticos usados para tratar impetigo?Em casos de impetigo extenso, refratário ou de repetição, é necessário o uso de antibióticos por via oral. O impetigo é considerado extenso quando a área acometida não permite o uso de pomadas devido à sua extensão ou ao número de lesões.
Os antibióticos normalmente escolhidos nesses casos são: Penicilinas (Benzetacil), Cefalosporinas (Cefalexina), Clindamicina ou Doxiciclina (para alérgicos à penicilina).
Lembrando que os antibióticos são medicações de receita controlada, obrigatória, portanto seu uso deve ser prescrito e devidamente orientado pelo/a médico/a assistente.
O tratamento com antibióticos orais por 7 dias é suficiente, na maioria dos casos de impetigo.
Se ao final do tratamento o paciente não apresentar uma resposta satisfatória, deve-se fazer uma coleta da secreção das feridas, e estudo laboratorial, para identificar o tipo de bactéria e iniciar um novo ciclo de antibiótico desta vez guiado pelos exames.
A higiene do local pode ser considerada como um "tratamento caseiro" para impetigo, e é o ponto fundamental do tratamento. Por vezes pode não ser suficiente para acabar com a infecção, necessitando de medicamentos tópicos ou orais, mas deve ser realizado de forma cuidadosa para que alcance seu objetivo.
Como prevenir o impetigo?- Ter uma boa higiene pessoal;
- Lavar as mãos com frequência;
- Evitar o contato com pessoas que estejam com impetigo;
- Não usar talheres, roupas ou toalhas de outras pessoas;
- Manter as unhas bem aparadas e limpas.
O impetigo é uma infecção de pele comum, que acomete a camada mais superficial da pele e atinge principalmente crianças. Pode ser causado por 2 tipos de bactérias: Staphylococcus aureus (mais comum em crianças de qualquer idade) e Streptococcus do grupo A, (mais frequente em crianças de 3 aos 5 anos).
Essas bactérias estão normalmente presentes no nariz e na pele. Quando alguma porta de entrada surge, como cortes pequenos ou picada de inseto, essas bactérias penetram na pele e causam a infecção. O impetigo pode ser transmitido de pessoa para pessoa e é altamente contagioso.
Os sinais e sintomas do impetigo podem incluir presença de espinhas, feridas ou bolhas vermelhas no rosto, nos braços, nas pernas ou em outras partes do corpo. Os sintomas costumam se manifestar cerca de 4 a 10 dias depois da infecção.
As lesões podem estar cobertas com uma crosta suave, seca e cor de mel. Em alguns casos, as bolhas podem se romper, dando origem ao impetigo bolhoso.
Na maioria dos casos, o impetigo é leve. Contudo, sem tratamento, pode ocorrer dor, inflamação, disseminação da infecção, presença de pus ou febre. Em casos raros, quando o impetigo é causado por estreptococos do grupo A, podem surgir complicações como: glomerulonefrite, febre escarlate e doença estreptocócica invasiva, que pode ser fatal.
O tratamento do impetigo deve ser realizado pelo médico pediatra ou dermatologista.
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Sono excessivo durante o dia pode ser causado por privação de sono ou apneia do sono, na maioria dos casos. Porém, o sono em excesso pode ter diversas causas. Algumas delas:
- Privação crônica de sono: Consiste em dormir menos horas do que é necessário para se sentir restaurado no dia seguinte. Pode ser voluntária (trabalhos noturnos, estudos) ou involuntária (filhos pequenos, ruídos, colchão inadequado);
- Apneia do sono: Caracteriza-se pela obstrução parcial ou total da passagem do ar pela garganta durante o sono, levando a um esforço respiratório que deixa o sono fragmentado e com má qualidade;
- Medicamentos ou drogas: Maconha, álcool, tranquilizantes, antialérgicos, anticonvulsivantes e antidepressivos podem provocar sono excessivo;
- Narcolepsia: Caracteriza-se por ataques de sono durante o dia, perda do controle muscular diante de emoções fortes, acordar à noite e não conseguir se mover e alucinações no início ou fim do sono (saiba mais em: O que é narcolepsia e quais são os sintomas?);
- Distúrbios do ritmo circadiano: Alterações dos horários normais de sono que mexem com o relógio biológico, causando insônia, cansaço e sono excessivo durante o dia;
- Hipersonia idiopática: A pessoa tem sono excessivo durante pelo menos um mês, acompanhado por episódios prolongados de sono noturno ou diurno quase todos os dias.
- Depressão: 80% das pessoas com depressão apresentam alteração no sono seja o sono excessivo ou o oposto, a insônia.
- Outras doenças: Anemia e hipotireoidismo também podem causar sonolência e sensação de cansaço e fraqueza.
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Caso apresente sono excessivo procure um médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário um médico especializado em medicina do sono, para um correto diagnóstico e tratamento adequando da causa.
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Quais são as fases do sono e o que acontece em cada uma delas?
Distúrbios do sono: Quais os principais tipos e como identificá-los?
A osteofitose não tem cura, porque o disco intervertebral desgastado não volta a se regenerar, portanto, os osteófitos, chamados popularmente de bicos de papagaio, permanecem. Mas essas alterações degenerativas do disco podem não causar mais sintomas após um tratamento eficaz, que ajuda a controlar a dor e melhorar a qualidade de vida da pessoa.
Fazem parte do tratamento da osteofitose medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, atividade física e fisioterapia, com terapias que trabalhem a musculatura da coluna. A cirurgia só é indicada nos casos mais graves.
A atividade física, desde de que seja adequada às condições e limitações do paciente, são importantes para prevenir a perda de massa muscular, que causa o aumento da dor.
O RPG (Reeducação Postural Global) e o Pilates são técnicas que podem trazer resultados muito satisfatórios, uma vez que trabalham postura, flexibilidade e tonificação da musculatura da coluna.
A fisioterapia também é essencial no tratamento da osteofitose porque além de utilizar técnicas analgésicas para alivio da dor também ajuda no fortalecimento e alongamento muscular.
Veja também: O que é RPG e para que serve?
A cirurgia somente é indicada nos casos mais graves de osteofitose, quando são observadas alterações significativas no alinhamento da coluna ou lesões nos nervos provocados pelos osteófitos.
Caso apresente osteofitose procure um médico de família ou clínico geral geral para uma avaliação inicial.
Os sinais e sintomas do mioma podem incluir dores pélvicas (baixo ventre), período menstrual mais prolongado e aumento do sangramento durante a menstruação. Contudo, cerca de metade das mulheres que têm miomas normalmente não apresentam sintomas.
As manifestações do mioma dependem da quantidade de miomas presentes no útero, bem como do tamanho e da localização dos mesmos na cavidade uterina.
As alterações menstruais, com períodos mais intensos e prolongados, podem causar cólicas, dores durante as relações sexuais e até provocar anemia devido à perda de sangue.
Também é comum a ocorrência de sangramentos de escapes, que são perdas de sangue fora do período menstrual.
Os sintomas do mioma também podem incluir aumento da frequência urinária (vontade constante de urinar) e infecções urinárias como cistite (infecção na bexiga), uretrite (infecção na uretra) e nefrite (infecção nos rins).
O tratamento do mioma pode incluir o uso de medicamentos específicos para controlar o seu crescimento, anticoncepcionais orais ou cirurgia. Nos casos mais graves, pode ser necessário retirar o útero (histerectomia).
O que é mioma?Um mioma é um tumor benigno que cresce no útero. São raros os casos em que o mioma evolui para um tumor maligno. O mioma pode surgir isoladamente ou em grupos, com miomas menores. O mioma uterino pode ocorrer em até metade das mulheres com idade fértil.
Quais são as causas do mioma?As causas do mioma não estão totalmente esclarecidas. Porém, sabe-se que os fatores genéticos desempenham um papel importante no desenvolvimento de miomas, já que o risco aumenta quando há história de mioma em familiares de primeiro grau da mulher.
O mioma ocorre durante a idade reprodutiva da mulher. Os miomas não aparecem antes que o corpo da mulher seja capaz de produzir o hormônio estrógeno.
Na gravidez e em períodos em que o corpo recebe doses extras de estrógenos, os miomas se desenvolvem mais rapidamente. Depois da menopausa, o mioma deixa de crescer, devido à diminuição dos níveis de estrógeno.
Qual é o tratamento para mioma?O tratamento do mioma depende da idade da mulher, do seu estado geral de saúde, da gravidade dos sintomas e ainda da localização do mioma. Quando não há sintomas, pode não ser necessário nenhum tratamento, apenas acompanhamento regular.
Em geral, o mioma precisa de tratamento quando cresce demais e começa a comprimir outros órgãos, quando o crescimento é muito rápido ou em casos de hemorragias ou infertilidade.
O tratamento do mioma é feito com terapia hormonal e cirurgia. Os hormônios ajudam a diminuir o tamanho do mioma antes da operação.
A remoção cirúrgica do mioma pode ser feita por laparoscopia (técnica minimamente invasiva feita através de pequenos cortes no abdômen) ou cirurgia aberta, em casos de miomas grandes.
Mesmo após a retirada do mioma, ele pode voltar a aparecer, no caso do útero ser preservado. Já em alguns casos, é necessário retirar todo o útero (histerectomia).
O diagnóstico do mioma pode ser feito através do exame ginecológico de rotina e confirmado através do ultrassom.
Em caso de sintomas de mioma, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista.
Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Útero aumentado, quais as principais causas?
Pela sua descrição, é possível que você tenha hemorroidas ou fissura anal.
Em decorrência do intestino preso, a pessoa fica dias sem evacuar e, quando evacua, as fezes saem endurecidas causando ferida na região do ânus e produzindo sangramento.
Nessa fase, é importante fazer uma consulta médica para avaliação pormenorizada, identificação do diagnóstico e indicação do tratamento adequado. Durante o exame físico, o/a médico/a poderá analisar se trata de fissura anal ou hemorroida. Em alguns casos, será necessária realização de um exame mais aprofundado como a retoscopia para identificação da extensão da hemorroida.
Quem tem ou está com o intestino preso, é fundamental reorganizar a dieta e a alimentação. Na maioria dos casos, a melhora do sangramento e da dor vem apenas com o tratamento conservativo. Esse pode ser feito com aumento da ingestão de líquidos e uma dieta rica em fibras.
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Sim, verruga pode coçar e faz mal coçar a verruga porque o contato com a lesão transporta o vírus para outros locais do corpo, podendo espalhar a infecção. Apesar de serem benignas, as verrugas são altamente contagiosas.
O vírus HPV que causa as verrugas penetra na pele através de pequenos ferimentos que atuam como porta de entrada.
Se depois de coçar a verruga a pessoa passar a mão em qualquer ferida na pele, mesmo que seja um pequeno corte que nem se nota, já pode haver contaminação pelo vírus.
Outro problema em coçar a verruga é o risco de provocar um ferimento com as unhas e causar uma infecção no local.
A transmissão do vírus HPV ocorre através do contato direto com as verrugas ou com objetos infectados.
Veja também: Toda verruga é HPV?
A melhor forma de evitar a proliferação de verrugas para outras partes do corpo ou a transmissão para outras pessoas é removê-las através da aplicação de medicamentos específicos ou métodos cirúrgicos.
Alguns cuidados que ajudam a prevenir o aparecimento de verrugas:
- Cobrir lesões ou cortes na pele com curativos;
- Evitar ficar descalço;
- Evitar o contato direto com as verrugas (próprias ou de terceiros);
- Usar preservativo;
- Tomar vacina contra HPV para prevenir verrugas genitais.
O diagnóstico e o tratamento das verrugas é da responsabilidade do médico dermatologista.
Para curar aftas na boca, língua, gengiva ou bochechas, recomenda-se aplicar pomadas com analgésico e corticoide para aliviar a dor e controlar a inflamação. O tratamento também inclui fazer bochechos com enxaguantes antissépticos bucais para diminuir a irritação no local e aplicar gel protetor na mucosa da boca.
O uso de pomadas só é possível quando a afta está localizada em locais de fácil acesso, como língua, boca (lábios), gengiva e parte interna da bochecha. A aplicação de medicamentos tópicos em aftas na garganta, por exemplo, é inviável. Nesses casos, o tratamento é feito com gargarejos e medicamentos por via oral, quando necessários.
Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos antibióticos para curar a infecção secundária que pode estar causando a afta na boca. Para tratar as aftas maiores, que apresentam sintomas intensos e duração prolongada, pode ser indicado também o uso de corticoide por via oral.
Alguns produtos e terapias como bicarbonato de sódio, nitrato de prata e aplicação de laser, agridem a base da afta e destroem as terminações nervosas, o que pode aliviar os sintomas em alguns casos. Porém, esses tratamentos não aceleram a cicatrização nem são capazes de curar a afta.
Durante o tratamento da afta, também deve-se evitar alimentos quentes, ácidos ou apimentados, que podem irritar ainda mais a lesão.
Que remédio posso usar para afta?Os remédios mais usados para tratar aftas são as pomadas à base de policresuleno, acetonido de triancinolona e amlexanox. Todas essas pomadas servem para acelerar a cicatrização da ferida e possuem algum anti-inflamatório ou corticoide nas suas composições. Não existe um remédio específico capaz de curar a afta.
Como usar pomada para afta? PolicresulenoAplique a pomada diretamente na afta utilizando um algodão ou cotonete e enxague bem a boca após a aplicação.
O medicamento não deve ser ingerido, devido ao risco de causar graves lesões no esôfago. Se houver ingestão acidental, beba água em abundância e procure atendimento médico.
Acetonido de triancinolonaLave as mãos antes de aplicar o medicamento. Aplique um pouco de pomada na afta, sem esfregar, até formar uma película fina. Recomenda-se aplicar apenas o necessário para cobrir a ferida com uma película fina de pomada. A aplicação deve ser feita à noite, antes de ir dormir.
A pomada de acetonido de triancinolona não é indicada em casos de tuberculose, úlcera e não deve ser usada para tratar herpes labial.
AmlexanoxLave as mãos antes de aplicar a pomada e seque suavemente a afta com um pano limpo e seco. Aplique uma fina camada da pomada sobre a ferida, sem esfregar.
A aplicação do medicamento deve ser feita 4 vezes por dia, depois das refeições e antes de dormir.
A pomada amlexanox não é indicada para menores de 18 anos, idosos com mais de 65 anos e pessoas que estão em tratamento de doença dos rins ou do fígado.
O que é afta?A afta é uma pequena ferida que surge na boca, que provoca muita dor e ardência. A lesão pode aparecer no lábio, na gengiva, na língua ou em qualquer parte da mucosa bucal, podendo surgir em grupos ou isoladamente.
As aftas podem ter formato redondo ou ovalado e ter coloração esbranquiçada, avermelhada ou amarelada. Dependendo do tamanho ou do número de lesões, a afta pode causar dificuldade para comer, beber e falar, febre, mal-estar e aumento dos gânglios do pescoço.
Em geral, a afta desaparece espontaneamente depois de 7 a 14 dias sem deixar cicatrizes, mesmo sem tratamento. Contudo, pode ser indicado o uso de produtos, medicamentos e outros tratamentos para diminuir os sintomas e prevenir infecções.
Quais as causas da afta?As causas da afta nem sempre são conhecidas. Acredita-se que o aparecimento da ferida esteja associado a uma sensibilidade exacerbada a uma bactéria encontrada na boca e a uma anormalidade do sistema imune. Nesse caso, os anticorpos atacam as bactérias e a superfície da mucosa oral, causando afta.
Contudo, sabe-se que algumas condições podem causar aftas, como traumatismos, mordidas na língua ou na bochecha, escovagem muito intensa dos dentes, movimentação de dentes afiados ou mal posicionados e mastigar alimentos muito duros. Existem ainda fatores de risco que favorecem o desenvolvimento de aftas, como:
- Predisposição genética;
- Casos de afta na família;
- Alterações hormonais;
- Ansiedade;
- Estresse;
- Sono irregular;
- Refluxo gastroesofágico;
- Falta de ferro, zinco, vitamina B12 ou ácido fólico (vitamina B9);
- Problemas odontológicos;
- Menstruação;
- Menopausa;
- Má higiene bucal;
- Má alimentação;
- Imunidade baixa;
- Doenças;
- Uso de medicamentos.
Uma das formas de prevenir as aftas é afastar os fatores de risco e as causas, quando possível, além de evitar o consumo de certos tipos de alimentos e bebidas, como:
- Alimentos apimentados ou muito condimentados;
- Alimentos processados com sal, como amendoim e batata frita;
- Frutas cítricas ou ácidas (limão, laranja, abacaxi, tangerina, kiwi, morango);
- Alimentos muito duros;
- Alimentos ou bebidas quentes;
- Açúcar branco;
- Chocolate.
O tratamento da afta tem como principais objetivos aliviar a dor, diminuir o tempo de duração da úlcera e reduzir a frequência de novos episódios. As aftas menores, com menos de 1 cm, tendem a curar-se espontaneamente em 7 a 10 dias sem deixar cicatriz. Já as maiores, com mais de 1 cm, podem durar até 6 semanas e deixar cicatriz.
Se as aftas não cicatrizarem dentro de um período máximo de 10 dias, você pode consultar o/a dentista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.