A prolactina alta ou hiperprolactinemia é o aumento do hormônio prolactina no sangue que pode ter várias causas e com efeitos diferentes em homens e mulheres.
O aumento da produção de prolactina ocorre principalmente durante a amamentação, mas pode também ser causada por estresse e alguns fatores patológicos como prolactinoma (tumor benigno), distúrbios na hipófise ou no hipotálamo, estímulo dos mamilos, traumas ou lesões no tórax, hipotireoidismo, uso de medicação e insuficiência renal crônica.
As medicações que podem elevar a prolactina incluem: antipsicóticos (risperidona, clorpromazina, haloperidol), antidepressivos (clomipramina, amitriptilina), anti-hipertensivos (metildopa, reserpina, verapamil), antieméticos (domperidona, metoclopramida), analgésicos opioides (morfina).
Quais são os sintomas de prolactina alta?A prolactina alta pode causar distúrbios menstruais (irregularidade menstrual, ausência de menstruação), infertilidade, hipogonadismo, disfunção erétil, diminuição da libido e galactorreia (saída de leite pelas mamas).
A prolactina é produzida pela glândula hipófise, localizada no cérebro. O aumento da produção do hormônio ocorre, em condições normais, durante a gravidez e após o parto. A hiperprolactinemia pode afetar homens e mulheres adultos em idade fértil.
Qual é o tratamento para prolactina alta?O tratamento para prolactina alta dependerá da causa que provocou o aumento do hormônio e pode variar desde o uso de uma medicação específica para reduzir a produção da prolactina, radioterapia e até cirurgia para retirada do tumor.
Esse tratamento será avaliado pelo/a médico/a endocrinologista.
O tratamento para ácido úrico alto é feito através do controle da dieta e de outras doenças associadas, além do uso de medicação específica para eliminar ácido úrico, quando necessário. O objetivo é prevenir episódios de gota (um tipo de artrite provocado pelo acúmulo de cristais de ácido úrico na articulação) e evitar cálculos renais (pedras nos rins).
Algumas doenças são associadas a níveis elevados de ácido úrico, portanto, havendo o controle delas, o ácido úrico é normalizado por consequência. Esse é o caso da hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal, obesidade e aumento dos triglicerídeos.
Dieta para ácido úrico altoA dieta visa restringir os alimentos ricos em purina, uma proteína que depois de ser metabolizada pelo organismo dá origem ao ácido úrico.
Alguns alimentos que devem ser evitados no caso de ácido úrico elevado:
- Sardinha, anchova, frutos do mar;
- Aves, carne vermelha, bacon;
- Embutidos em geral;
- Miúdos como rim, coração e fígado;
- Bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.
Alimentos que podem ser consumidos moderadamente devido ao teor moderado de purina:
- Carne Bovina (100 g por dia);
- Frango sem pele (120 g por dia);
- Peixes como pescada e merluza (100 g por dia);
- Feijão, lentilha, grão-de-bico (1/2 xícara por dia);
- Couve-flor, aspargos, espinafre, cogumelos;
- Margarina, manteiga e chocolate.
Alimentos que podem ser consumidos em maior quantidade devido ao baixo teor de purina:
- Frutas, suco de frutas, café;
- Leite desnatado, queijo minas, iogurte desnatado;
- Arroz, massa, pão, cereais;
- Verduras e legumes;
- Nozes, azeite e óleos.
É importante que o paciente beba pelo menos 10 a 12 copos (250 ml) de água por dia (2,5 litros), para ajudar a eliminação do ácido úrico do organismo.
Perder pesoA redução do peso para atingir o peso ideal é outra medida que auxilia a baixar a taxa de ácido úrico, uma vez que a obesidade contribui para o desenvolvimento da doença.
Medicamentos para ácido úrico altoOs medicamentos específicos para baixar o ácido úrico são indicados apenas em alguns casos. Um deles é o Alopurinol, que diminui a velocidade de produção do ácido úrico, reduzindo sua quantidade no sangue e na urina. Lembrando que toda medicação deve ser utilizada apenas após indicação médica.
O/a médico/a de família ou clínico/a geral poderá realizar uma avaliação detalhada e indicação de uso de medicamentos a depender do quadro clínico de cada paciente.
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O tratamento para cisto sinovial depende do tamanho e da localização do cisto (punho, mão, joelho, coluna), sendo a cirurgia e a punção do cisto os métodos de tratamento mais comuns.
A aspiração ou punção do cisto consiste na colocação de uma agulha no seu interior, seguida pela aspiração do conteúdo do cisto através de uma seringa. O procedimento provoca pouca dor e resolve definitivamente o problema em praticamente metade dos casos.
Após o esvaziamento do cisto, o/a médico/a pode optar por injetar corticoide no interior do mesmo, o que aumenta a taxa de sucesso em cerca de 10% dos casos.
Cistos sinoviais com menos de 0,5 cm, localizados nos dedos ou na palma da mão, são mais difíceis de serem puncionados e geralmente não necessitam de tratamento, caso não provoquem sintomas.
Se o paciente sentir dor, se houver perda da funcionalidade ou no caso de recidiva dos cistos maiores que foram previamente puncionados, recomenda-se o tratamento cirúrgico, com ressecção do cisto sinovial.
A cirurgia para remover o cisto é relativamente simples e bastante segura, podendo resolver de vez o problema em cerca de 90% dos casos, com um tempo médio de recuperação de aproximadamente 20 dias.
O/a médico/a pode optar também pelo uso de órteses e medicamento anti-inflamatório para reduzir a dor associada às atividades.
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Para alguns pacientes ainda é a melhor opção, porém cada vez mais a resistência das bactérias vai aumentando, para algumas pessoas não resolve mais.
O tratamento da fístula anal é quase sempre feito através de cirurgia. A operação permite abrir e expor o trajeto fistuloso (fistulotomia) ou fechar esse trajeto suturando o local fistulectomia). O tipo de cirurgia é escolhido de acordo com as características e a profundidade da fístula.
O tratamento das fístulas anais mais superficiais normalmente é mais simples. A técnica escolhida nesses casos é a fistulotomia, que consiste em abrir e fazer uma raspagem dos trajetos. Na cirurgia é feita uma abertura nos tecidos até chegar à fístula, expondo o seu trajeto e permitindo que a fístula cicatrize de dentro para fora.
Já as fístulas mais complexas podem ser difíceis de tratar. Por exemplo, se a fístula anal tiver um trajeto alto e envolver o músculo esfíncter, a abordagem do tratamento torna-se mais difícil e delicada. O esfíncter controla a abertura do ânus e, consequentemente, a eliminação de fezes e gases.
Quando a remoção ou a exposição da fístula pode destruir esse músculo, é realizada uma drenagem do trajeto por meio de um fio cirúrgico que deixa o canal limpo e aberto, impedindo o desenvolvimento de abcessos.
A colocação desse fio, chamado sedenho, favorece a cicatrização simultânea dos tecidos e ajuda a evitar a incontinência fecal.
Após a limpeza da fístula, também é possível fechar a sua abertura interna e preencher o trajeto fistuloso com uma substância específica que favorece a cicatrização a partir do interior.
Outra forma de fechar a abertura interna da fístula é colocando um retalho feito com a mucosa que recobre o canal anal e o reto. Esse procedimento cirúrgico é usado sobretudo para tratar casos de fístulas anais mais complexas ou que acometem uma grande área do esfíncter.
As cirurgias de fístula anal geralmente são feitas em duas etapas. Isso significa que os pacientes são submetidos a 2 procedimentos cirúrgicos durante o tratamento. O tempo de espera entre cada operação varia entre 2 e 4 meses.
O objetivo do tratamento cirúrgico é eliminar a fístula e preservar a função do esfíncter. Vale lembrar que a fístula pode voltar após a cirurgia, não importa a técnica utilizada.
A cirurgia de fístula anal deve ser feita por um médico cirurgião coloproctologista.
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A cirurgia de hemorroida pode ser feita de diversas formas a depender do grau da hemorroida e da indicação clínica do/a paciente.
Em geral, as hemorroidas internas que não são exteriorizadas podem ser removidas com escleroterapia ou laqueadura com elástico.
Na escleroterapia, o/a proctologista injeta uma substância que provoca o fechamento desse vaso sanguíneo dilatado e, por consequência, acaba com a hemorroida.
Na laqueadura, é aplicado um elástico na base da hemorroida para cessar o fluxo de sangue e fechar a hemorroida.
As hemorroidas externas ou que possuem um grau avançado de exteriorização podem ser removidas por meio de cirurgia, com necessidade de anestesia geral ou raquidiana, em que é feito o corte da hemorroida e a posterior retirada do vaso sanguíneo afetado.
Outras técnicas também podem ser indicadas como por exemplo:
- Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) em que o vaso sanguíneo que supre a hemorroida é suturado sem a necessidade de cortes;
- Laser;
- Crioterapia;
- Coagulação por raios infravermelhos;
- Grampeamento - técnica de hemorroidopexia (PPH).
O tempo de recuperação será diferente de acordo com a técnica cirúrgica empregada, podendo variar de 7 a 30 dias. Esse tempo também pode ser maior caso a pessoa apresente alguma complicação como infecção no sítio cirúrgico.
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O tratamento para flebite inclui:
- Aplicação de calor úmido no local;
- Medicamentos anti-inflamatórios;
- Repouso com elevação da perna;
- Orientação para movimentação ativa da perna, para evitar imobilização e formação de coágulos que podem se desprender e tornar-se trombos;
- Uso de meia elástica compressiva;
- Uso de anticoagulantes;
- Tratamento cirúrgico (em alguns casos).
As complicações mais graves da flebite são a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar, embora na maioria dos casos a evolução seja de caráter benigno, sem comprometimento da circulação e raramente apresentando embolismo pulmonar.
É fundamental que ao notar os primeiros sinais e sintomas de flebite, o/a paciente procure ou seja encaminhado para o/a médico/a angiologista, para uma avaliação adequada do comprometimento vascular existente.
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Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido o tratamento será realizado, com maiores chances de uma resposta satisfatória ao tratamento.
Febre é a temperatura corporal cima dos 37,8ºC, quando for medida embaixo do braço (axila). Dependendo da região do corpo onde coloca-se o bulbo ou o sensor do termômetro, essa temperatura pode variar:
- boca (oral): normal até 37,8ºC;
- ouvido (membrana timpânica): normal até 38,3ºC;
- retal (anal): normal até 38ºC.
A temperatura corporal pode sofrer pequenas mudanças durante o dia, dependendo da atividade física realizada, do clima, roupas usadas, ovulação da mulher, primeiro trimestre da gravidez, idade e até mesmo, de pessoa para pessoa. No entanto, só é considerada febre quando há um aumento da temperatura para acima da média do corpo humano. O instrumento utilizado para medir a temperatura é o termômetro, que deve ser mantido no corpo durante cerca de 5 minutos.
A febre não é uma doença, é uma reação à algum problema que atinge o organismo. Pode ser causada por uma infecção, inflamação, trauma, câncer, alterações no sistema nervoso central e no sangue, entre outros. Pode estar acompanhada de sintomas como: mal estar, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fadiga.
O controle da febre pode ser feito com a tentativa de resfriamento do corpo: fazer compressas frias embaixo dos braços, pescoço e região das virilhas (inguinal), manter roupas leves e tomar banhos com água morna ou fria. Os medicamentos usados para o controle da febre são os antitérmicos, tais como: dipirona, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, paracetamol. Porém, qualquer medicamento só deve ser usado segundo a prescrição médica.
Uma vez que a febre pode ter causas variadas, deve-se procurar um médico sempre que a febre persistir e se a pessoa apresentar além da febre, algum outro sinal ou sintoma.