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É normal ter dor lombar durante a menstruação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. É normal ter dor lombar durante a menstruação.

Durante a menstruação, a região pélvica é mais irrigada e a mulher pode sentir um leve inchaço nessa região. Em decorrência disso, a dor lombar é frequente nesse período mas tende a melhorar com o fim da menstruação.

A dor lombar pode ser mais intensa no momento das cólicas menstruais e melhorar com repouso ou uso de medicação para alívio.

No momento da dor, o uso de compressas mornas na região lombar pode favorecer o alívio.

Como tratamento a longo prazo, a atividade física regular como natação, bicicleta, caminhada, pilates e yoga podem fortalecer a musculatura e evitar a dor lombar constante durante a menstruação. Massagens, osteopatia e acupuntura são outras técnicas que ajudam no alívio da dor.

Caso a sua dor seja de alta intensidade, é recomendado procurar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.  

Para que serve e como tomar cloridrato de ciclobenzaprina (miosan)? Provoca sono?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Cloridrato de ciclobenzaprina, ou miosan®, um dos representantes mais conhecidos da classe, é um relaxante muscular indicado para dores musculares agudas como torcicolo, lombalgias, fibromialgia, periartrite escapuloumeral, cervicobraquialgias.

Como tomar cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)?

Cloridrato de ciclobenzaprina é um medicamento de uso oral e se apresenta em comprimidos revestidos de 5 mg e 10 mg.

Uso adulto

A dose prescrita para adultos pode variar de 5 mg a 40 mg, de uma a 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 60 mg de medicamento.

O tratamento com as doses diárias de medicação deve durar no máximo de 2 a 3 semanas com acompanhamento médico. Os comprimidos não devem ser abertos, partidos ou mastigados.

É importante lembrar que a ciclobenzaprina deve ser utilizada apenas sob orientação e supervisão médica.

Cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®) provoca sono?

Sim, devido a sua ação sobre o sistema nervoso central, pode provocar sonolência. É necessário evitar dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que seu reflexos podem ficar mais lentos. Algumas atividades da vida diária também podem ser afetadas por causa do sono provocado pelo medicamento.

Contraindicações do cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)
  • Pessoas alérgicas a ciclobenzaprina ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Pessoas portadoras de doenças neurológicas como a miastenia gravis ou miopatias;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Menores de 15 anos;
  • Pessoas que têm glaucoma ou retenção urinária;
  • Pacientes em fase de recuperação de infarto de miocárdio;
  • Portadores de arritmia cardíaca, bloqueio, alteração de conduta, insuficiência cardíaca congestiva ou hipotireoidismo.
Efeitos colaterais do cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral do cloridrato de ciclobenzaprina são:

  • Sonolência
  • Boca seca
  • Vertigem

Este efeitos devem cessar rapidamente. Qualquer outra reação deve ser reportada ao/a. médico/a.

Utilize cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®) respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento indicado por seu/sua médico/a. Não consuma medicamentos sem prescrição.

Sinto dor no tendão de Aquiles. O que pode ser e o que devo fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Dor no tendão de Aquiles é um sintoma de tendinite (inflamação no tendão). A tendinite de Aquiles causar dor na parte de trás da perna, na região próxima ao calcanhar. 

O tendão de Aquiles, também conhecido como tendão calcâneo, liga os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. É através dele que os músculos puxam o pé para baixo para nos impulsionar quando andamos, corremos ou pulamos.

Apesar de ser um tendão bastante forte e aguentar grandes tensões, o tendão de Aquiles também pode ficar inflamado quando é sobrecarregado pelo uso excessivo ou repetitivo.

Os principais sinais e sintomas da tendinite são dor e rigidez no tendão de Aquiles ao acordar, dor no tendão ou atrás do calcanhar que piora ao caminhar, correr ou subir escadas, dor intensa no dia seguinte aos exercícios, inchaço e aumento de volume do tendão.

No tendão de Aquiles, as principais causas de tendinite estão relacionadas com o esforço repetitivo, como andar, correr, saltar e subir escadas. Todos esses movimentos podem gerar tendinite e causar dor no tendão de Aquiles.

A tendinite também pode ser causada por um crescimento ósseo no local de inserção do tendão no osso (esporão calcâneo), traumas (pancadas), uso de calçados que apertam o tendão de Aquiles, infecções, além de outras doenças menos comuns.

Veja também: O que é a tendinite?

A tendinite de Aquiles pode ocorrer no meio do tendão ou na parte inferior do calcanhar, onde ele se insere no osso. No primeiro caso, mais comum em pessoas jovens e ativas, ocorrem pequenas rupturas no tendão, que fica inchado e mais grosso. No segundo, as partes danificadas do tendão podem calcificar e gerar esporões calcâneos.

Para aliviar a dor no tendão de Aquiles, a primeira coisa a fazer é diminuir ou interromper as atividades de impacto que pioram a dor, como correr ou saltar, por exemplo. A aplicação de gelo também ajuda a controlar a inflamação e aliviar a dor. A aplicação pode ser feita ao longo do dia, a cada 2 horas, durante 20 minutos.

O tratamento da tendinite também pode incluir medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia (eletroterapia, termoterapia, exercícios de alongamento e fortalecimento). A cirurgia pode ser indicada se a dor no tendão de Aquiles não melhorar após 6 meses de tratamento.

Se a dor persistir, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista para receber um diagnóstico e tratamento adequado.

Saiba mais em: 

Quais são os sintomas da tendinite?

É possível curar uma tendinite? Qual é o tratamento?

Estou com os seios inchados e doloridos o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Seios inchados e doloridos são queixas frequentes de mulheres em qualquer idade. A maioria desses problemas é explicada pelas flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual. Em geral, a época em que esses sintomas ficam mais intensos é na fase pré-menstrual, ou seja, dias antes de começar a menstruação.

Os outros tipos de dores ou sensibilidade nos seios são bem raros e podem acontecer não necessariamente vinculadas ao ciclo menstrual, e afetar apenas uma mama ou uma região dela. Nesse caso, havendo presença de outros sintomas como secreção mamilar, alteração da pele da mama, vermelhidão, coceira, nódulo ou caroço, é recomendada a consulta com o/a médico/a para avaliação e exame físico das mamas. 

O auto exame e observação do próprio corpo é muito importante para a compreensão do funcionamento de cada organismo e da percepção de alterações.

Também pode lhe interessar: Dor no seio durante a gravidez: o que fazer para aliviar?

Como saber se estou com o ouvido inflamado?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas de um ouvido inflamado ou infeccionado são: dor intensa, diminuição da audição, inchaço do canal auditivo, febre, agitação, perda de apetite, tontura e vertigem. Se ocorrer perfuração do tímpano, pode haver secreção no ouvido de odor desagradável.

Em crianças e bebês, uma inflamação ou infecção no ouvido pode causar também irritabilidade, choro fácil, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, obstrução e corrimento nasal.

A diminuição da audição ocorre principalmente devido ao inchaço e consequente fechamento do canal auditivo. Também é comum a sensação de ouvido tapado ou de pressão no ouvido.

As inflamações e infecções no ouvido, conhecidas como otites, são as principais causas de dor de ouvido. De acordo com a localização, a otite pode ser média (interna) ou externa.

Na otite média, a produção de muco é maior, com acúmulo de líquido no ouvido. O tímpano fica inchado e avermelhado. As mucosas do nariz também ficam inchadas.

No caso da otite serosa, que caracteriza-se pelo acúmulo de líquido por trás do tímpano, pode haver evolução para otite crônica, o que pode prejudicar a audição a longo prazo. Eventualmente pode ser necessário realizar cirurgias que auxiliem no tratamento da otite serosa.

Uma otite serosa sem tratamento pode levar à surdez definitiva se não for devidamente tratada.

Uma das complicações mais comuns do ouvido inflamado, dependendo da localização da inflamação, é a perfuração do tímpano. Nesses casos, ocorre saída de secreção clara, com pus ou sangue, pelo ouvido. Quando isso acontece, costuma haver uma melhora instantânea da dor e da audição.

Quais as causas de ouvido inflamado?

O ouvido pode ficar inflamado ou infeccionado após gripes, infecções de garganta e doenças respiratórias, já que a garganta, as vias respiratórias e os ouvidos estão interligados.

O acúmulo de água no ouvido também pode causar infecções e deixar o ouvido inflamado.

As inflamações na parte mais externa do ouvido (otite externa) também podem ser causadas por traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Na otite externa, a inflamação ou infecção acomete a pele do canal auditivo. A maioria dos casos é causada por bactérias. Já a otite média está mais associada a infecções das vias aéreas superiores e pode levar a complicações.

Pessoas que têm alergias, psoríase, dermatite seborreica ou eczema apresentam mais chances de desenvolver otite externa, bem como aquelas que produzem pouca cera no ouvido ou têm a pele mais fina.

O uso de tampões ou aparelhos auditivos também pode causar infecções bacterianas nos ouvidos, principalmente se não forem devidamente limpos ou secos.

Qual é o tratamento para ouvido inflamado?

O tratamento do ouvido inflamado é feito com remédios analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos de infecção causada por bactérias, podem ser utilizados antibióticos. A medicação pode ser de uso tópico (gotas ou pomadas) ou administrada por via oral, conforme o tipo de otite.

Procure o médico de família, ou clínico geral ou o pediatra em casos de sintomas sugestivos de otite. Em casos de complicações pode ser necessário a avaliação de um otorrinolaringologista.

Dor na uretra: O que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor na uretra pode ser um sintoma de uretrite. Trata-se de uma inflamação ou infecção do canal que a urina percorre da bexiga até o exterior (uretra).

Além de dor ou ardência na uretra, sobretudo na hora de urinar, pode haver saída de corrimento esbranquiçado ou amarelado com odor fétido, coceira, além de vontade constante de urinar, mas com dificuldade em eliminar a urina.

As uretrites inflamatórias tem como principais causas:

  • Traumatismos causados durante a relação sexual,
  • Traumatismos causados pela introdução de sondas e/ou materiais cirúrgicos na uretra,
  • Procedimentos cirúrgicos.

Já as uretrites infecciosas são causadas principalmente por infecção decorrentes de bactérias, sendo as mais frequentes, a clamídia e gonococo; ou por vírus, fungos e/ou protozoários.  

As uretrites causadas por fungos são provocadas principalmente pela cândida e habitualmente acomete pessoas que usam sonda vesical.

Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?

A tricomoníase é uma infecção da uretra causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e a doença é considerada sexualmente transmissível. Na mulher, pode provocar a saída abundante de corrimento vaginal, enquanto que nos homens pode não manifestar sintomas, embora possa causar inflamação na próstata.

Veja também: O que pode causar uretrite?

A uretrite é considerada uma infecção urinária, sendo muito mais comum na mulher que no homem.

Importante lembrar, que existem outras causas comuns de dor ao urinar, que não são uretrite, apesar de apresentar sinais e sintomas bastante semelhantes, como:

  • Cistite
  • Prostatite
  • Epididimite
  • Hiperplasia prostática benigna
  • Cálculo renal e
  • Síndrome da bexiga dolorosa

Portanto, é importante consultar o/a médico/a urologista caso apresente dor na uretra, o quanto antes, para determinar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.

Quanto mais precoce iniciar o tratamento, melhor a resposta e resolução do problema.

Saiba mais em:

Dor ao urinar, o que pode ser?

Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Qual é o tratamento para uretrite?

Como tratar dor de ouvido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para tratar a dor de ouvido primeiro é necessário definir a causa dessa dor, o que deverá ser feito pelo/a médico/a Otorrinolaringologista.

No caso de acúmulo de cera, basta uma limpeza realizada no próprio consultório médico, e dar seguimento em casa com medicamento receitado.

Nos casos de inflamação e ou infecção, conhecida por otite, pode ser necessário tratamento com remédios antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, de uso tópico (gotas, pomadas) ou por via oral. 

Alguns dos medicamentos usados no tratamento da otite incluem:

  • Otosporin;
  • Panotil;
  • Otomicina;
  • Otosynalar.

Outras causas de dores de ouvido podem estar relacionadas a garganta, aos dentes ou ainda na articulação temporomandibular (ATM).

No entanto, as otites são as principais causas de dor de ouvido, podendo ser externas ou internas, de acordo com a localização anatômica.

Como tratar otite externa?

O tratamento desse tipo de dor de ouvido, que costuma ser muito intensa, é feito com medicamentos tópicos em gotas ou pomadas. Algumas vezes precisa ser complementado com medicamentos orais.

As otites externas se caracterizam pela inflamação da região externa do ouvido, normalmente causada por excesso de umidade e traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Como tratar otite interna (média)?

O tratamento da otite média é feito com remédios por via oral. Medicamentos em gotas normalmente não aliviam esse tipo de dor de ouvido, pois o tímpano impede a sua absorção.

Na maioria dos casos, é possível tratar a otite média apenas com medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios.

Porém, crianças com menos de 2 anos e pacientes que apresentam febre devem ser tratados com antibióticos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

Leia também: Otite pode causar surdez ou perda de audição?; Uma otite pode virar meningite?

A otite média é uma inflamação do ouvido ou orelha média, uma cavidade localizada atrás do tímpano. Lembrando que o tímpano separa a orelha média da externa.

Veja aqui quais são os sintomas de ouvido inflamado.

Este tipo de otite geralmente envolve a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), uma estrutura que liga o ouvido médio à porção mais profunda no nariz, a nasofaringe, por isso infecções nasais podem dar origem a quadros de otite média.

Como tratar dor de ouvido em bebês?

Em bebês, de acordo com o tipo de infecção e a indicação do/a médico/a pediatra, o tratamento da dor de ouvido pode incluir:

  • Antibióticos por via oral;
  • Antibióticos e anti-inflamatórios em gotas;
  • Curativos e higienização da secreção.

Os antibióticos podem ser mantidos conforme prescrição, por até duas semanas, mesmo que a dor no ouvido e a febre já tenham desaparecido.

O paracetamol pode ser usado para aliviar a dor, além de gotas com anestésicos associados com medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.

Além disso, recomenda-se evitar o contato da orelha do bebê com a água durante o banho.

Como aliviar a dor de ouvido em bebês e adultos?

Além dos medicamentos prescritos pelo médico, a aplicação de calor local pode auxiliar no alívio da dor de ouvido. Para isso, basta aquecer um pano com o ferro de passar roupa ou com o secador de cabelo e colocar sobre o ouvido. Sempre com cuidado com a temperatura.

Como prevenir dor de ouvido?
  • Não deixar entrar água no ouvido;
  • Evitar usar cotonetes;
  • Não introduzir objetos no ouvido;
  • Aplicar 2 ou 3 gotas de óleo mineral ou vegetal antes e depois de entrar em piscinas, rios, lagoas ou no mar; essas substâncias impermeabilizam e secam a pele do ouvido, evitando a proliferação das bactérias causadoras da inflamação;
  • Controlar doenças alérgicas e inflamatórias que atingem as fossas nasais.

Em caso de dor de ouvido, consulte um médico clínico geral, médico de família ou otorrinolaringologista.

Fazer piercing no tragus dói? Quais os riscos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, fazer piercing no tragus dói. Apesar do tragus ser formado por cartilagem, que não tem receptores nervosos para dor, a pele que o recobre tem muitos receptores, o que causa dor no momento da perfuração.

A exata mensuração da dor depende da sensibilidade individual de cada pessoa, mas em geral costuma ser suportável.

Riscos de colocar um piercing

Os riscos de colocar um piercing no tragus são basicamente os mesmos de colocá-lo em outros locais do corpo, sendo eles:

  • Infecção local, a curto prazo é mais comum;
  • Reações alérgicas, que podem surgir até anos após a colocação do piercing, quando o organismo entende que possui um corpo estranho e tenta expulsá-lo;
  • Contaminação de vírus como da hepatite, HIV ou micoses atípicas.

Para minimizar as chances de complicações e os riscos para a saúde, é importante tomar algumas precauções antes de colocar o piercing:

  • Verifique se o estabelecimento possui licença da Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária;
  • A pele onde o piercing será colocado deve estar sadia, sem doenças, queimaduras ou alergias;
  • Verifique as condições de higiene do estabelecimento e peça para ver como é feita a esterilização e a higienização dos materiais utilizados;
  • Usar sempre agulhas e lâminas descartáveis;
  • Depois de colocar o piercing, lave o local com água e sabão diariamente, duas e três vezes ao dia, até a completa cicatrização, que pode levar até 6 meses.

Apesar dos riscos, a orelha é um dos locais mais seguros para se colocar um piercing, pois é arejada e seca, embora isso não significa que mereça menos cuidados, pois uma infecção no local pode provocar a morte do tecido (necrose) e deformidades definitivas.

Importante também realizar uma avaliação médica previamente à colocação de piercing, pois o uso de algumas medicações, como anticoagulantes, dependendo da dose, contraindicam esse procedimento, assim como certas doenças.

Convém informar ainda que de acordo com a lei estadual 9.828/97 de São Paulo, menores não podem fazer tatuagens nem mesmo com o consentimento dos pais, devido justamente ser uma situação de agressão e pele e um procedimento definitivo.

Caso aconteça alguma reação local não esperada como febre, mal-estar ou vermelhidão no local, procure um médico clínico geral, médico de família ou um dermatologista o quanto antes.

Saiba mais um pouco sobre esse tema nos artigos:

Piercing no tragus inflamado: o que fazer?

7 passos simples para cuidar do piercing inflamado