Significa que existe uma dor com envolvimento dos nervos (formigamento) este tipo de dor é muito comum nas doenças por esforço repetitivo como a síndrome do túnel do carpo, precisa ir a um médico para o correto diagnóstico, preferencialmente um ortopedista.
Sim, é comum ter dores nas panturrilhas durante a gravidez. Uma das principais causas de dores nas panturrilhas é a insuficiência venosa, ou seja, uma ineficiência das veias da perna, causando inchaço e dificuldade de retorno do sangue ao coração.
Na gravidez, pelo aumento do útero em dimensão e peso, acontece uma compressão das veias no baixo ventre (pelve), o que dificulta o retorno venoso e aumenta a chance das veias das pernas se tornarem ineficientes. Esta alteração anatômica, além das alterações hormonais, é, inclusive, um dos fatores que fazem com que a trombose venosa seja mais comum na gravidez.
É comum na gestação, inclusive, o surgimento de varizes nas pernas e até hemorróidas. Normalmente as alterações regridem após a resolução da gestação. É importante o uso de meias elásticas e a elevação das pernas, especialmente no final da tarde e à noite, e evitar ficar em pé ou sentada durante muitas horas.
É importante a avaliação do obstetra, para avaliar a necessidade de outros tratamentos.
Saiba mais em: É comum ter dores na panturrilha durante a gravidez?
Sentir dor na vagina após o ultrassom transvaginal não é propriamente normal. Durante o exame a mulher pode sentir algum desconforto, devido à pressão exercida pelo transdutor no canal vaginal. Mesmo assim, a maioria das pacientes não sente dor ou incômodo.
No entanto, a realização do ultrassom transvaginal é uma experiência diferente para cada mulher. Se ela estiver ansiosa e preocupada, há maiores chances de sentir desconforto durante o exame, pois tende a ficar mais tensa. Quanto mais relaxada a paciente estiver, menor será o incômodo.
A dor na vagina após o transvaginal pode ser o resultado dessa tensão na hora de fazer o exame. O mais indicado é conversar com o/a médico/a que realizou o ultrassom ou com o/a médico/a que fez o pedido do ultrassom e explicar a situação. Se ele/ela achar necessário, poderá pedir para examinar a paciente para verificar se está tudo bem. O que não convém é continuar com a dor sem consultar um/a profissional.
Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, sendo o principal deles o atraso menstrual. Os outros sintomas de gravidez podem ser:
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas;
- Aumento da frequência urinária;
- Desconforto pélvico ou dor abdominal ("pé da barriga");
- Cansaço.
Esses sintomas que você está sentindo podem ser sintomas de gravidez, mas podem ser outros acometimentos. Por isso, é importante procurar um centro de saúde para uma avaliação detalhada da sua história e do seu quadro clínico para certificar ou descartar o diagnóstico de gravidez.
O tratamento para pedra nos rins (cálculos renais) pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do tamanho da pedra, da sua localização, da presença de sintomas e da intensidade da dor.
Na presença de náusea, vômitos, febre e dores intensas, a pessoa precisa ir ao serviço de urgência para tomar medicamentos pela veia.
Os remédios que são colocados diretamente na corrente sanguínea e absorvidos imediatamente. Assim, os sintomas melhoram de forma mais rápida, reduzindo a perda de líquidos e o incômodo da dor.
Nos casos de dores não muito intensas e sem a presença de outros sinais e sintomas, pode-se esperar que o cálculo seja expelido naturalmente.
Isso é feito com uso de analgésicos e anti-inflamatórios para tolerar a dor, medicamentos para dissolver a pedra e aumento da ingestão de água.
CirurgiaAs pedras que são maiores e não são capazes de passar para o canal da urina precisam de intervenção cirúrgica para sua retirada ou para facilitar a redução do tamanho. Isso pode ser feito com ondas de choque, laser, cirurgia comum ou com introdução de sonda pela uretra.
Litotripsia extracorpóreaEsse tratamento cirúrgico fragmenta as pedras em pedaços bem pequenos através de um aparelho que emite ondas de choque. Depois, os cálculos são expelidos juntamente com a urina.
Nefrolitotripsia percutâneaEssa cirurgia é feita por meio de uma pequena incisão pela qual se chega ao rim. Depois, é introduzido um aparelho que destrói e remove o cálculo renal.
A retirada das pedras é feita pela introdução de um tubo bem fino e flexível (endoscópio) no uréter, com o qual é possível destruir e remover os cálculos com o auxílio de pinças especiais.
Saiba mais em: Como eliminar pedras nos rins?
A decisão de qual tratamento mais indicado em cada situação é realizada pelo/a médico/a juntamente com o/a paciente.
Leia também:
Como é a cirurgia para pedra nos rins?
A tireoide alterada (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) pode ter diversas causas e acometer mulheres, homens, adultos e crianças, embora seja mais comum em mulheres.
O hipotireoidismo (queda na produção dos hormônios T3 e T4) é causado principalmente por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune que leva o organismo a produzir anticorpos que danificam a tireoide, reduzindo assim a sua capacidade de produzir os hormônios.
Já o hipertireoidismo (produção excessiva dos hormônios T3 e T4) pode ser causado por:
- Doença de Graves: doença autoimune que provoca aumento do volume da tireoide (bócio). É a causa mais comum de hipertireoidismo;
- Nódulo tóxico: presença de um único nódulo na tireoide que produz muito hormônio tireoidiano (veja também: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?);
- Bócio multinodular tóxico: vários nódulos na tireoide que produzem excesso de hormônio tireoidiano além de causar aumento do volume da glândula;
- Tireoidite subaguda: inflamação da tireoide que provoca um aumento doloroso da glândula;
- Tireoidite pós-parto: pode ocorrer vários meses após o parto, os sintomas do hipertireoidismo podem durar meses, sendo frequentemente seguido por diversos meses de sintomas de hipotireoidismo (fadiga, cãibras, inchaço e ganho de peso);
- Tireoidite silenciosa: assemelha-se à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada com a gravidez e não é acompanhada por dor na tireoide;
- Ingestão excessiva de iodo: substâncias com altas concentrações de iodo, como comprimidos, certos expectorantes e amiodarona (medicamento usado para tratar arritmias cardíacas);
- Superdosagem de hormônio tireoidiano: pessoas que tomaram altas doses de hormônio tireoidiano para tratar hipotireoidismo.
O diagnóstico e o tratamento da tireoide alterada devem ser realizados pelo clínico geral ou endocrinologista.
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A principal diferença entre angina estável e instável é que a angina estável geralmente ocorre em situações de esforço e a dor desaparece com o repouso. Já a angina instável surge de repente e não cessa com o repouso, podendo ser um sinal de ataque cardíaco (infarto do miocárdio).
Características da angina estável:
- É a forma mais comum de angina;
- Normalmente ocorre em situações de esforço físico, como subir escadas ou durante exercícios;
- Desaparece com o repouso;
- Também pode ser desencadeada por perturbações emocionais, exposição a baixas temperaturas, refeições pesadas, tabagismo.
Características da angina instável:
- O desconforto ou a dor no peito não cessam com o repouso;
- Surge de forma súbita, mesmo quando a pessoa está em repouso;
- Trata-se de uma condição perigosa, pois geralmente antecede um infarto;
Leia também: O que é angina e quais os sintomas?
Quais os fatores de risco para angina estável e instável?- Tabagismo;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial (pressão alta) não controlada;
- Níveis elevados de colesterol e triglicérides;
- Falta de atividade física;
- Obesidade;
- Estresse;
- Idade superior a 45 anos;
- Herança genética.
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Tenha uma alimentação equilibrada, com pouca gordura e açúcar;
- Não fume;
- Mantenha o diabetes, a pressão arterial e as taxas de colesterol e triglicérides sob controle;
- Diminua os níveis de estresse.
O tratamento da angina é feito com mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e exercícios de reabilitação cardíaca, sob orientação e supervisão de um médico cardiologista.
A dor no útero pode ter diversas causas e as mais comuns são a inflamação no útero, cólica menstrual, gravidez ectópica, endometriose, miomas e câncer de útero.
O tratamento deve ser feito de acordo com a causa da dor uterina e pode envolver desde o uso de bolsa de água quente para aliviar as cólicas menstruais, até o uso de analgésicos para dor e administração anti-inflamatórios e antibióticos, no caso e inflamações e infecções. Em algumas situações podem ainda ser necessárias cirurgias para retiras miomas ou tumores.
Para definir o melhor tratamento é importante consultar o médico ginecologista.
1. Inflamação no úteroA inflamação no útero é uma condição que acomete os tecidos que formam o útero. Os sintomas incluem dor região inferior da barriga, sangramento e dor durante ou após o ato sexual, sangramento fora do período menstrual, dor ao urinar, presença de corrimento amarelo, cinza ou marrom e sensação de inchaço na barriga.
Quando acontece uma infecção dor órgão reprodutores femininos (tubas uterinas, ovários e colo do útero, chamamos de doença inflamatória pélvica.
As inflamações podem ser causadas pela bactéria (Candida sp.), infecções sexualmente transmissíveis por bactérias como Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, irritações químicas ou físicas, lesões ou alergias. Quando a inflamação afeta o colo do útero é chamada de cervicite.
2. Cólica menstrualA cólica menstrual é caracterizada por dor em cólicas no útero que pode irradiar para a região lombar e pernas durante o período menstrual. Geralmente, é uma dor aguda e intermitente (dor que vai e volta).
A dor pélvica provocada pela cólica menstrual pode ser amenizada com uso de analgésicos e compressa de água quente no baixo ventre.
3. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se fixa em local anormal, ou seja, quando a implantação acontece fora do útero. Neste caso, o óvulo pode implantar-se nas tubas uterinas, em um dos ovários, abdome ou cérvix.
Os sintomas da gravidez ectópica incluem sangramento vaginal ou manchas de sangue que podem vir acompanhados de cólica ou dor no baixo ventre. No entanto, algumas mulheres somente apresentam sintomas quando a estrutura que contém a gravidez ectópica se rompe.
O feto não consegue sobreviver em uma gravidez ectópica. Além disso, é uma situação de risco para a vida da mulher devido ao intenso sangramento. Por este motivo, é importante que você busque uma emergência hospitalar para realização de tratamento cirúrgico.
4. MiomasOs miomas são tumores benignos localizados no útero e formados por tecido muscular e fibroso. Os sintomas dependem da quantidade de miomas, do seu tamanho e da sua localização dentro do útero. A mulher pode sentir dor uterina, sangramento vaginal anormal, prisão de ventre, vontade de urinar frequentemente e com urgência e história de repetidos abortos espontâneos.
O tratamento somente é efetuado quando o mioma provoca problemas como dor intensa e sangramentos frequentes. Nestas situações, o ginecologista pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas. Quando os medicamentos não fazem efeito, pode ser indicado remover o mioma cirurgicamente.
5. EndometrioseEndometriose é o crescimento do tecido endometrial (tecido de revestimento do interior do útero) para fora da cavidade uterina. É caracterizada por dor antes e durante a menstruação e durante a relação sexual, entretanto, algumas mulheres não apresentam sintomas.
O tratamento envolve o uso de medicamentos para alívio da dor no útero e no baixo ventre e para retardar o crescimento do inadequado do tecido do endométrio. Em alguns casos, é necessário um procedimento cirúrgico para retirar o tecido endometrial que está fora do útero.
6. AdenomioseAdenomiose uterina é a presença de células do endométrio (camada interna do útero) na musculatura uterina (miométrio). São sintomas comuns da adenomiose a dor crônica no útero, sangramento menstrual intenso e anemia.
Para tratar a anemia podem ser usadas as pílulas anticoncepcionais ou implantação do DIU. Entretanto, quando estas opções não funcionam, pode ser recomendada a cirurgia para retirada do útero (histerectomia).
7. Câncer de colo de úteroO câncer de colo de útero é um tumor que se forma a partir de alterações que ocorrem no colo do útero, localizado no fundo da vagina. Estas alterações podem ser tratadas e curadas quando descobertas rapidamente.
Entretanto, na medida em que a doença avança a mulher pode apresentar sinais como dor no útero, corrimento e/ou sangramento vaginal.
Estou sentindo dor no útero, o que posso fazer?O tratamento da dor no útero vai depender da sua causa e pode envolver o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou mesmo, procedimentos cirúrgicos.
Deste modo, se você sentir dor no útero, é importante que você busque o médico de família ou ginecologista.
Dor no útero, fiquei atento a alguns sinais de alertaAlguns sintomas são sinais de alerta para situações mais graves que podem trazer risco à vida:
- Sangramento vaginal anormal fora do período menstrual com duração de mais de 7 dias,
- Sangramento vaginal intenso,
- Dor intensa no útero,
- Febre,
- Tonturas e
- Desmaios.
Na presença destes sintomas você deve procurar rapidamente um hospital para avaliação e tratamento de emergência.
Para saber mais sobre dor no útero, você pode ler:
Dor pélvica na mulher, o que pode ser?
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Dor no pé da barriga pode ser gravidez?
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.