A cólica intestinal é causada na maioria das vezes por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais, mas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas no intestino.
Tudo o que possa provocar gases, prisão de ventre ou diarreia pode originar cólicas intestinais, o que pode ser causado por:
- Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na alimentação provoca prisão de ventre, pois as fibras dão consistência ao bolo fecal e favorecem a sua passagem pelo intestino;
- Falta de água: A água umedece o bolo fecal e facilita a passagem das fezes pelo intestino. Uma dieta rica em fibras, mas com pouca ingestão de água, prende o intestino;
- Comer em excesso: Comer demais pode alterar as contrações do intestino e causar espasmos, resultando em cólica intestinal;
- Fermentação de alimentos: Feijões, grão de bico, ervilha, repolho, couve de Bruxelas, refrigerantes, são alguns exemplos de alimentos que provocam gases intestinais e podem causar cólicas;
- Infecção intestinal: Pode ser causada por alimentos estragados, contaminados ou pesados demais. Provoca diarreia, cólicas e costuma durar uma semana.
Dentre as doenças e problemas no intestino que podem causar cólica intestinal, destacam-se:
- Síndrome do intestino irritável: Não se trata propriamente de uma doença, mas de uma desordem no funcionamento do intestino que provoca dor abdominal (cólicas), estufamento, "intestino preso" e diarreia. Pode haver presença de muco nas fezes. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre (leia também: O que é a síndrome do intestino irritável?);
- Diverticulose: É a presença de divertículos (pequenas saculações) no intestino grosso, que surgem devido à maior força que o intestino tem que fazer para empurrar fezes endurecidas. Pode causar leves cólicas intestinais, estufamento e constipação intestinal (veja mais em: O que é diverticulose e quais os sintomas?);
- Diverticulite: Ocorre quando o divertículo é infectado por bactérias ou fica inflamado. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Na presença de infecção, pode haver febre, náuseas, vômitos, calafrios, cólicas e prisão de ventre (veja mais sobre o assunto em: O que é diverticulite?);
- Doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa, doença de Crohn): Podem causar diarreia contínua (às vezes com sangue), dor abdominal, cansaço e perda de peso. Nos casos mais graves, essas doenças podem levar à incapacitação física e necessitar de cirurgia (saiba mais em: O que é retocolite ulcerativa? Tem cura?).
Consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista se as cólicas intestinais vierem acompanhadas de:
- Dores abdominais fortes prolongadas;
- Náuseas ou vômitos;
- Presença de sangue nas fezes;
- Emagrecimento;
- Febre;
- Dor no peito.
Procure também o/a médico/a se as cólicas forem persistentes ou graves ao ponto de interferir no seu dia-a-dia.
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Dor nos olhos pode ser uma sintoma decorrente de diversas causas, dentre as quais podemos citar:
Traumas diretos nos olhosQuedas, pancadas, queimaduras, substâncias irritantes como ácidos ou bases podem causar dor nos olhos devido à úlcera ou abrasão de córnea no processo.
Corpos estranhosFragmentos de sujeira, poeira, madeira ou metais, plantas, lentes de contato, podem causar abrasão de córnea com o atrito, com dor nos olhos intensa associada.
Inflamações e infecçõesGeralmente vêm acompanhadas de vermelhidão e lacrimejamento, além da dor nos olhos. Exemplos: uveítes (inflamação intraocular), esclerites (inflamação da esclera) e ceratoconjuntivite (inflamação da córnea).
Blefarite (inflamação comum e persistente das pálpebras)Produz sintomas como irritação, coceira, prurido e, em alguns casos, olho vermelho. Esta doença afeta frequentemente as pessoas que têm tendência a apresentar pele oleosa e ou secura ocular.
A blefarite pode começar na infância, causando granulação nas pálpebras e continuar por toda a vida como uma afecção crônica ou iniciar apenas na fase adulta.
HordéoloConhecido popularmente como terçol ou terçolho, é um pequeno abscesso que acomete a borda das pálpebras, causado por uma inflamação das glândulas sebáceas. Embora não seja grave, pode ser muito doloroso. A inflamação é normalmente causada por uma infecção bacteriana e acontece mais frequentemente em crianças.
Na maioria dos casos, o terçol pode ser combatido com maior rapidez através de compressas de água quente ou morna. Quando tratados, desaparecem após mais ou menos uma semana.
Em casos mais graves, os médicos podem utilizar uma agulha para drenar o pus acumulado. Existem também pomadas elaboradas especificamente para tratá-los, normalmente compostas por eritromicina.
Aumento da pressão intra ocularPode ser um início de glaucoma e neste caso pode vir acompanhado de dor de cabeça. No glaucoma, há dor intensa, mais do que a dor de uma cefaleia usual, e não melhora com analgésicos comuns.
O olho fica vermelho, como em uma conjuntivite, e a visão pode ficar turva. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma diminuição progressiva do campo visual, que pode resultar em cegueira.
Defeitos ópticosAlguns casos de defeitos de refração, como ocorre na hipermetropia, miopia ou no astigmatismo podem levar a dor ocular.
Cefaleia retro-ocular ("dor atrás dos olhos")Comum na dengue, mas também pode ser sintoma de cefaleia comum. Deve-se distinguir a dor que ocorre em um olho, ambos, ou alternando os olhos.
A dor que alterna lados normalmente deriva de uma cefaleia primária como a migrânea (enxaqueca) ou cefaleia do tipo tensional. A dor em ambos os olhos pode ser devido a uma cefaleia primária ou secundária, como é a dor de cabeça decorrente de um quadro de sinusite.
A dor ocular unilateral (um só olho) pode ser uma enxaqueca, cefaleia em salvas, cefaleia idiopática em pontadas, neuralgia do trigêmeo do primeiro ramo ou trigêmino-autonômicas, hemicranias paroxísticas (episódicas ou crônicas). Mais raramente pode ser uma cefaleia secundária a um aneurisma cerebral, tumor cerebral. Pode ser acompanhada de lacrimejamento.
O que fazer em caso de dor nos olhos?A prevenção deve ser realizada com bons cuidados de higiene e proteção no caso de atividades perigosas, como trabalhos de soldagem, batida de ferro sobre ferro, serragem de madeira, jardinagem, que exigem uso de máscara ou óculos de proteção, dependendo da atividade.
Em casos de blefarite, a limpeza dos olhos deve ser feita todos os dias, pela manhã, devendo atentar para quaisquer mudanças visíveis ou perceptíveis nos olhos.
Se a pessoa usa lentes de contato, deve fazer a correta higiene das mesmas e verificação de mudança de grau.
Em caso de dor nos olhos, um médico, de preferência oftalmologista, deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado.
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Dor no maxilar perto do ouvido pode ter como primeira hipótese diagnóstica distúrbios da articulação temporomandibular (ATM), mas pode ocorrer devido a várias causas, tais como:
- Neuralgia do trigêmeo: é uma dor de forte intensidade, que pode atingir a mandíbula, região maxilar e toda a região da face inervada pelo nervo trigêmeo;
- Fibromialgia: é uma condição que pode ocasionar dores por todo o corpo, incluindo a fase e região maxilar próximo ao ouvido;
- Sinusite: pode causar dor na face, coriza amarelada e obstrução nasal;
- Mastoidite: pode cursar com dor na região atrás da orelha, com inchaço e vermelhidão;
- Otite: é a infecção do ouvido, causa dor que pode se estender para toda a região próxima da orelha.
A mastigação é uma ação bem complexa, e que engloba vários músculos e grupos musculares, ossos, articulações e ligamentos. Estes são os responsáveis pela capacidade de abrir e fechar a mandíbula de forma coordenada.
Quando essa harmonia se desequilibra de alguma forma, o resultado é uma série de sintomas e sinais, chamado "Distúrbios da Articulação Temporomandibular", mais conhecidos talvez pela sigla DATM. Esse termo engloba dois grandes grupos de pacientes:
- os que exibem patologias da articulação temporomandibular em si;
- os que exibem distúrbios tocantes aos músculos da mastigação (disfunção dolorosa miofacial).
Os distúrbios da articulação temporomandibular podem causar dor no maxilar perto do ouvido, embaixo da orelha.
O profissional de saúde com mais competências para tratar estes distúrbios (quando tenham sido diagnosticados de forma correta) é o cirurgião-dentista especializado em oclusão dentária, que trata de forma adequada cada causa específica.
Em caso de dor no maxilar perto do ouvido, um médico deverá ser consultado para avaliação, tratamento e/ou encaminhamento a um cirurgião bucomaxilofacial, ou otorrinolaringologista, se necessário (distúrbios da ATM).
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Dor e coceira nos seios pode acontecer quando:
- As mamas aumentam muito de tamanho.
- A pele estica de forma exagerada ou muito rápida.
- Há problemas de pele, como alergias, mudanças climáticas ou micoses.
Alterações hormonais, como a gravidez, amamentação, uso de anticoncepcionais e período pré-menstrual, também são situações que causam a dor e coceira nas mamas. Elas melhoram espontaneamente com o reequilíbrio hormonal.
No entanto, embora mais raro, esses sintomas podem sinalizar um problema mais grave, como um tumor. Sendo assim, no caso de sintomas na mama que não melhoram em poucos dias, ou não tenham um motivo aparente, procure o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
1. Alergia, EczemaA coceira nos seios pode ser uma alergia a algum produto, como sabonetes, cremes ou tecidos que estiveram em contato com os seios. Para a alergia, pode ser feito uso de cremes de corticoide e comprimidos antialérgicos.
O eczema é uma alteração dermatológica, também chamado dermatite. Trata-se de uma inflamação da pele decorrente de alguma alergia. O tratamento do eczema é feito com cremes à base de corticoide, que promove uma melhora rápida dos sintomas.
2. Alterações hormonaisAs alterações hormonais são uma causa bastante comum de dor e coceira nas mamas, principalmente quando as mamas crescem muito, como na gravidez e durante a amamentação.
Os seios podem ficar doloridos e inchados devido às mudanças hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Isso acontece principalmente próximo à menstruação ou com uso de anticoncepcionais hormonais.
Durante a gravidez, as mamas também podem ficar doloridas porque as glândulas mamárias aumentam, preparando-se para o armazenamento do leite.
Nesse caso, está indicada usar sutiã adequado, com boa sustentação, creme hidratante e roupas confortáveis. Para mulheres acima do peso, buscar orientação dietética e atividades físicas, para reduzir o volume das mamas, e tratar os sintomas.
3. Ressecamento da peleA pele ressecada tem como efeito uma descamação da pele e sensação de coceira. A dor pode ocorrer se houver feridas devido à falta da hidratação. Para aliviar os sintomas, é preciso aumentar a ingesta de água, usar roupas confortáveis e cremes hidratantes nas mamas diariamente, além de evitar banhos quentes, que prejudicam ainda mais os sintomas.
4. Sarna (escabiose)A escabiose é uma infestação cutânea contagiosa, que se apresenta com vermelhidão, pequenas bolhas e coceira intensa, que piora durante a noite. A coceira ocorre principalmente nos dedos das mãos, axilas, palma da mão, aréolas e genitais.
Causada por um ácaro chamado Sarcoptes scabiei, a doença deve ser tratada com a lavagem de todas as roupas de uso próprio, além de roupas de cama e banho. Para alívio dos sintomas, pode ser feito uso de antialérgicos e pomadas, prescritas pelo dermatologista.
5. TumorCoceira e vermelhidão constante no bico do seio, mais especificamente na região da aréola (ao redor do bico), pode significar um tipo raro de câncer de mama, chamada doença de Paget.
Os sintomas da doença de Paget são:
- Coceira no mamilo ou na aréola (geralmente é o primeiro sintoma);
- Feridas na aréola ou bico do seio;
- Eliminação de secreção;
- Dores fortes.
O tratamento da doença de Paget consiste na remoção cirúrgica do tumor.
Quando procurar o médico?Se esses sintomas durarem mais de 10 dias ou demorarem a desaparecerem após o uso de medicamentos específicos para dermatites alérgicas, procure o/a médico/a mastologista ou dermatologista para uma avaliação.
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Na maioria das vezes, é normal sim. Aliás, esse é um dos sintomas mais frequentemente queixados pelas gestantes.
As causas são tão variadas quanto em outras fases da vida, e podem incluir carga de peso excessiva, atividade física feita de forma incorreta ou exagerada, atividade repetitiva ou postura viciosa no trabalho, etc.
Algumas causas específicas da gravidez também existem como, por exemplo, o inchaço e o relaxamento dos ligamentos da coluna que ocorrem devido a um hormônio que é próprio desse período.
Existem alguns fatores de risco conhecidos como, por exemplo, a idade materna avançada e o sobrepeso materno, além do número de gestações anteriores.
O tratamento inclui alongamento, atividade física leve e feita sob supervisão e medicamentos analgésicos e relaxantes musculares.
Essas pacientes devem sempre procurar o conselho de seu bstetra, para que outras possíveis causas de dor possam ser investigadas, e para que o tratamento seja prescrito da forma mais adequada.
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Diarreia associada com dor de estômago está associado, na maioria das vezes, a um quadro de intoxicação alimentar ou infecção gástrica e intestinal.
Quando esses sintomas são transitórios, a pessoa deve se hidratar e repor os líquidos que estão sendo perdidos e evitar alimentação gordurosa e apimentada.
Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, é indicado procurar um serviço de saúde para avaliação.
Se essa situação for constante e durar mais de uma semana, é importante consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigação.
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Sim, na maioria das vezes, a dor no estômago na gravidez é normal. A dor de estômago é um sintoma muito comum durante a gestação e está relacionada ao aumento de determinados hormônios, alterações psicossomáticas e alterações anatômicas próprias da gravidez.
Durante a gravidez, o estômago passa a produzir maior quantidade de enzimas digestivas e ácido. Além disso, com o seu avanço, ocorre o aumento do tamanho do útero, empurrando o estômago para cima, o que favorece a ocorrência de refluxo gastroesofágico, e os sintomas de dor e queimação.
Para reduzir o sintoma, é importante diminuir o tamanho das porções de alimentos ingeridas, ou seja, comer menor quantidade de alimentos em cada refeição e realizar mais refeições por dia. Outra medida que reduz os sintomas, é não ingerir líquidos durante a refeição, evitando a dilatação do estômago.
Alimentos gordurosos e pesados também têm a digestão mais lenta, mais dificultada, o que pode prejudicar ainda mais os sintomas.
Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicação para aliviar as queixas.
Dor no estômago durante a gravidez pode ser intoxicação alimentar?Se a dor no estômago vier acompanhada de diarreia, pode ser um sintoma de intoxicação alimentar, infecção no estômago ou no intestino. Nesses casos, recomenda-se manter uma boa hidratação para repor os líquidos que estão sendo perdidos, evitar alimentos gordurosos e apimentados e entrar em contato com médico/a obstetra assistente.
Se houver presença de sangue nas fezes, vômitos e ou febre, recomenda-se procurar um serviço de saúde para avaliação de emergência.
Dor no estômago durante a gravidez pode ser gastrite?Dor no estômago acompanhada de náusea e queimação pode ter como causa uma gastrite sim. A gastrite é uma inflamação generalizada na parede do estômago, que pode causar edema e feridas superficiais.
O principal sintoma da gastrite é a dor constante no estômago em queimação, sobretudo na “boca do estômago”. A dor geralmente melhora quando a pessoa come e piora com o estresse.
Outros sintomas da gastrite incluem azia, perda de apetite, náuseas e vômitos.
A gastrite tem como uma das principais causas o aumento da produção de ácido gástrico, o que aumenta a acidez do trato digestivo alto, principalmente do estômago. O ácido gástrico em grande quantidade agride a mucosa que reveste a parede interna do órgão, causado uma reação inflamatória.
Porém, a gastrite também pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, uma bactéria comum no estômago de cerca de 50% da população. A H. pylori também tem a capacidade de aumentar a acidez do suco gástrico, gerando um processo inflamatório da mucosa do estômago.
Outras causas conhecidas para dor no estômago são o estresse, uso de medicamentos, jejum prolongado, entre outras.
Para tratar a dor no estômago durante a gravidez, consulte seu/sua médico/a obstetra ou médico de família para identificar a causa e iniciar um tratamento adequado.
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Dor na parte de cima da barriga durante a gravidez, o que pode ser?
Sim, dor no pé da barriga pode ser gravidez. No início da gestação, é possível haver dores (cólicas) no baixo ventre ou pé da barriga devido ao crescimento do útero. A dor costuma ser leve, mas a intensidade varia em cada mulher.
Além de dor no pé da barriga, pode surgir também desconforto pélvico ou sensação de peso na região inferior do abdômen, como se algo estivesse torcido dentro da barriga.
Outros sintomas iniciais de gravidez incluem atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, mamas doloridas e inchadas e aumento da frequência urinária.
É importante observar com que frequência a dor no pé da barriga ocorre, bem como a ocorrência de outros sintomas.
Em quanto tempo aparecem os primeiros sintomas de gravidez?Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente aparecem depois de 3 semanas que ocorreu a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o óvulo.
Contudo, algumas gestantes podem apresentar os primeiros sintomas de gravidez logo no 6º dia após a fecundação. O atraso menstrual geralmente é o primeiro sintoma de gravidez. Contudo, alguns sinais podem surgir antes mesmo do atraso menstrual.
Vale lembrar que os sinais e sintomas de gravidez variam muito de mulher para mulher, bem como a intensidade, frequência e duração dos mesmos. Uma mesma mulher pode apresentar sintomas diferentes de uma gestação para outra.
Muitos dos primeiros sintomas de gravidez podem ser parecidos com as manifestações da tensão pré-menstrual.
Quais são os sintomas de gravidez?No início da gestação, além do atraso menstrual, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:
- Dor no pé da barriga (dores abdominais), náuseas, vômitos;
- Aumento das mamas, alterações no paladar, gases;
- Tonturas, desejos alimentares, inchaço abdominal;
- Sangramento vaginal, dor de cabeça, dor nas mamas;
- Escurecimento dos mamilos, cansaço, sonolência;
- Constipação intestinal, tonturas, dor de cabeça;
- Aumento da frequência urinária, tontura, variações de humor;
- Dor na coluna lombar, acne e corrimento vaginal.
Depois, ao longo da gravidez, a mulher pode apresentar manchas na pele, aparecimento de uma linha escura no centro do abdômen, estrias, dor nas costas, azia, dor nas pernas, varizes (se houver predisposição) e hemorroidas.
A maioria das gestantes deixa de sentir náuseas depois do 3º mês de gravidez. Também é depois dos 3 primeiros meses que a sonolência diminui.
Identificar os sintomas de gravidez é muito importante para iniciar o acompanhamento pré-natal o mais precocemente possível.
Dentre as medidas que podem ser tomadas logo no início da gravidez incluem: controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, controle da alimentação, suplementação com ácido fólico e ferro, controle da pressão arterial, tratamento precoce de infecções, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar.
Se a menstruação não estiver atrasada, é muito provável que a dor não seja sinal de gravidez e por isso deve ser investigada pelo médico a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.