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Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A principal forma de transmissão da gonorreia é através de relações sexuais sem uso de preservativo com uma pessoa infectada, seja através de sexo oral, vaginal ou anal.

Além disso, a gonorreia também pode ser transmitida para o bebê na gravidez ou durante o parto normal, caso a mulher esteja contaminada. A transmissão da gonorreia durante o parto pode afetar gravemente os olhos do bebê, causando conjuntivite e podendo levar à cegueira. Por isso, na maioria das maternidades, há a prática de pingar colírio de nitrato de prata nos olhos dos recém nascidos para combater essa transmissão.

Mesmo sem apresentar sintomas, as gestantes infectadas podem transmitir a bactéria que causa a infecção. Além de cegueira, a gonorreia pode causar infecção no sangue e nas articulações do bebê. O período de incubação da gonorreia varia entre 2 e 8 dias. O risco de uma pessoa infectada transmitir a doença para o/a parceiro/a é de 50% por cada relação sexual. O tratamento adequado interrompe rapidamente a transmissão.

Como saber se peguei gonorreia?

Os sinais e sintomas da gonorreia começam a se manifestar de 2 a 8 dias após o contágio. Depois desse período de incubação, a pessoa sente ardência e dificuldade para urinar. Pode ainda surgir um corrimento amarelado ou esverdeado (até mesmo com sangue) saindo pelo canal da urina, tanto em homens como em mulheres.

Conheça os sintomas da gonorreia em: Quais os sintomas da gonorreia?

O tratamento da gonorreia é feito com antibióticos que atuam de forma eficaz. É importante que as duas pessoas do casal façam o tratamento e durante este período não tenha relações sexuais.

Veja também: Qual o tratamento para gonorreia?

Mulheres grávidas devem se submeter ao tratamento o quanto antes para evitar complicações para o bebê.

Se não for devidamente tratada, a gonorreia pode provocar esterilidade, meningite, afetar os ossos e também o coração.

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Saiba mais em: 

Como saber se tenho uma DST?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

Como se pega herpes genital?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O herpes genital é transmitido pela via sexual. Trata-se de uma infecção causada principalmente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, que é transmitido pelo contato com uma pessoa que esteja com lesões ativas, isto é, com feridas eliminando secreção.

Portanto, a pessoa pega herpes genital através de relações sexuais sem proteção com uma pessoa infectada. O contato íntimo pode ser vaginal, oral ou anal. Sem uso de preservativo masculino ou feminino, o Herpes simplex pode ser transmitido.

Por ser uma infecção sexualmente transmissível (IST) muito contagiosa, é importante evitar o contato direto com as bolhas e as feridas, sobretudo se estiverem eliminando secreção, que está repleta de vírus.

A transmissão do herpes genital tem muito mais chances de acontecer durante o aparecimento das bolhas. Contudo, o contágio também pode ocorrer na ausência de sinais e sintomas, ou seja, sem a presença de lesões.

Posso pegar herpes genital no vaso sanitário?

O vírus é altamente transmissível e a infecção também pode ocorrer através do contato com objetos contaminados. Contudo, essa forma de contágio é mais rara, já que fora das células, os vírus não sobrevivem.

Por isso, a transmissão do herpes genital através do uso de vasos sanitários, banheiros, toalhas e outros objetos contaminados raramente acontece. Mesmo assim, recomenda-se evitar compartilhar objetos pessoais ou íntimos que possam estar infectados.

Se a mãe tiver herpes genital, o bebê pode pegar herpes na gravidez?

Uma outra forma de contágio do vírus do herpes genital é quando a mulher apresenta lesões ativas de herpes durante a gravidez, principalmente no momento do parto. Nesse caso, por contato direto com as lesões, o bebê pode se infectar e desenvolver sequelas graves futuramente uma vez que a sua imunidade ainda não está totalmente desenvolvida.

Se a gestante estiver com lesões ativas de herpes genital próximo ao período do parto, podem ser indicados medicamentos antivirais específicos para combater o vírus ou, dependendo do caso, ser indicado o parto por cesariana para evitar que o bebê seja infectado.

Mulheres portadoras de herpes genital que pretendem engravidar devem sempre informar à/ao médica/o que possuem o vírus, mesmo na ausência de lesões.

Se pegar herpes genital, quanto tempo demora para aparecer os sintomas?

O vírus do herpes genital tem um período de incubação de até duas semanas. Depois dessa fase, começam a surgir os primeiros sintomas da doença, como vermelhidão e dor no local de contato, além da famosa lesão em vesículas (bolhas), que são típicas do herpes. Elas podem aparecer na vulva e na vagina, no ânus ou na boca.

A primeira manifestação do herpes genital normalmente é mais agressiva, dolorosa e permanece por mais tempo quando comparada com os surtos seguintes. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre e mal estar.

Em geral, a infecção se limita aos sintomas de pele, mas pode haver complicações graves. Uma delas é a encefalite herpética, que é a infecção cerebral pelo vírus do herpes. Ela pode ocorrer nas pessoas com imunodeficiências, como por exemplo em portadores do vírus HIV/AIDS com doença ativa.

Quanto tempo os sintomas do herpes genital levam para aparecer?

O vírus do herpes genital tem um período de incubação de até duas semanas. Depois dessa fase, começam a surgir os primeiros sintomas da doença, como vermelhidão e dor no local de contato, além da famosa lesão em vesículas (bolhas), que são típicas do herpes. Elas podem aparecer na vulva e na vagina, no ânus ou na boca.

A primeira manifestação do herpes genital normalmente é mais agressiva, dolorosa e permanece por mais tempo quando comparada com os surtos seguintes. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre e mal estar.

Como prevenir o herpes genital?

A forma mais eficaz de prevenir o herpes genital é não ter relações sexuais com pessoas infectadas. O uso de preservativo diminui o risco de infecção, mas ainda assim não é totalmente eficaz para proteger a transmissão da doença, já que as lesões podem surgir em locais próximos aos órgãos genitais e pode haver o contágio.

A infecção não tem cura, e o tratamento com pomada ou comprimidos antivirais serve somente para acabar com as lesões visíveis e os sintomas. Porém, o vírus continua para sempre alojado nas células nervosas do indivíduo, e os sintomas podem reaparecer em momentos de estresse ou baixa imunidade. A cada nova recorrência, é preciso repetir o tratamento.

Para saber qual é o melhor método de tratamento em cada caso, é necessário consultar o/a clínico/a geral, médico/a de família, urologista ou ginecologista.

Para saber mais sobre herpes, você pode ler:

Herpes Labial: 4 formas eficazes de tratar

Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?

Quem tem herpes pode engravidar?

Referências

Cole, S. Herpes Simplex Virus: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Nursing Clinics of North America, 55(3):337-345, 2020.

Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.

Sociedade Brasileira de Infectologia.

Quais os sintomas e tratamento da sífilis?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os primeiros sinais e sintomas da sífilis são pequenas feridas que surgem nos órgãos genitais e o aparecimento de caroços nas virilhas (ínguas). As manifestações da sífilis primária costumam surgir de 7 a 20 dias depois de uma relação sexual desprotegida com alguém infectado.

As ínguas e as feridas não causam dor, não coçam, não ardem e não produzem pus. As feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz, mesmo sem tratamento.

Os sintomas então desaparecem e a pessoa pensa que está curada. Porém, apesar da sífilis permanecer adormecida durante meses ou anos, a bactéria continua circulando no sangue.

Na mulher, a sífilis pode se manifestar na região dos grandes lábios, vagina, região entre ânus e vagina, clitóris e colo do útero. No homem, a doença se manifesta no órgão genital, geralmente na glande e na pele que a recobre.

Quais os sintomas da sífilis secundária?

Depois de um tempo, geralmente 1 ou 2 meses, podem surgir manchas nos troncos e extremidades do corpo (palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelo, perda de peso, febre, mal-estar e dor de cabeça.

As manchas e os demais sintomas também desaparecem espontaneamente. Contudo, após alguns anos, começam a surgir complicações graves, como paralisia, cegueira, doenças neurológicas, problemas cardíacos, doenças ósseas, podendo provocar inclusive a morte do paciente.

Qual é o tratamento para sífilis?

O tratamento da sífilis é simples e é feito com antibiótico, normalmente a penicilina. O tempo de duração do tratamento varia entre 7 e 14 dias, de acordo com a fase da doença.

O parceiro ou a parceira da pessoa que está em tratamento deve fazer os exames necessários para diagnosticar a sífilis. Se o resultado for positivo, ele ou ela também deverá realizar o tratamento.

É importante usar preservativos nas relações sexuais para prevenir a transmissão da doença, mesmo durante o tratamento.

No caso da sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto, o tratamento também é feito com penicilina. Entretanto a criança precisa ficar internada para uma investigação sobre possíveis complicações, e deverá ser acompanhada até os 18 meses.

Vale ressaltar que a sífilis é facilmente tratada, sobretudo no início dos sintomas. Por isso, pessoas que tiveram relações sexuais sem proteção e apresentam algum dos sintomas característicos da sífilis, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para investigar a causa, receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Saiba mais sobre o assunto nos links:

Hemograma completo detecta DST?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, o hemograma completo não detecta DST. O hemograma pode auxiliar no diagnóstico de outras doenças, como anemia, leucemia, processos infecciosos e inflamatórios, alterações no sistema imunológico, entre outras.

Para detectar doenças sexualmente transmissíveis (DST), é necessário realizar exames de sangue específicos para o vírus ou agente causador da infecção. 

O exames VDRL, anti-HIV e ANTI-HCV, por exemplo, servem para identificar sífilis, infecção pelo vírus HIV e Hepatite C respectivamente.

Quando o resultado desses exames dá como "não reativo", significa que não foram encontrados os vírus causadores da doença que está sendo investigada.

Contudo, alguns exames para detectar DSTs podem dar resultados falso-negativos. Isso significa que apesar de não ter ocorrido nenhuma reação ao vírus procurado (não-reativo), a pessoa pode estar com a doença.

Esses resultados "falso-negativos" acontecem sobretudo no início da doença ou no período conhecido como "janela imunológica".

Veja também: O que é janela imunológica?

Vale lembrar que tanto o hemograma como os exames de sangue usados para investigar DSTs devem ser interpretados pelo/a médico/a que solicitou o exame, de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelo/a paciente, juntamente com outros exames, quando necessário.

Saiba mais em:

Exames VDRL, HIV e ANTI-HCV não reativo o que significa?

Como saber se tenho uma DST?

Que doenças o hemograma pode detectar?

Qual o tratamento para herpes genital?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para herpes genital inclui higiene local, uso de pomadas e comprimidos antivirais. A doença é causada por um vírus (herpes simples), transmitido sobretudo por relações sexuais. Os principais sinais e sintomas incluem vermelhidão, dor e bolhas no local afetado.

O medicamento mais usado para tratar o herpes genital é o aciclovir, normalmente administrado por via oral ou diretamente sobre as lesões, sob a forma de pomada.

Quanto mais cedo o herpes genital começar a ser tratado, mais eficaz é o resultado. O ideal é começar o tratamento no máximo 2 dias após a manifestação dos sintomas.

O tratamento do herpes genital é eficaz e as lesões podem desaparecer inclusive sem deixar cicatrizes. Contudo, mesmo sem manifestar sintomas, o vírus permanece "adormecido" nas células nervosas. Portanto, em qualquer momento em que a imunidade da pessoa estiver baixa, ele pode voltar a se manifestar e provocar novas lesões.

Veja também: Herpes genital tem cura?

Quais as possíveis complicações do herpes genital?

O herpes genital é uma doença relativamente pouco grave. Entre as suas principais complicações estão a encefalite herpética, que é a infecção do cérebro causada pelo vírus, embora seja uma complicação rara.

Outra forma grave da doença é o herpes congênito, transmitido da mãe para o bebê, principalmente durante o parto.

Leia também:

Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?

Quem tem herpes pode engravidar?

Para saber o tratamento mais adequado para cada caso, é preciso consultar-se com o/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista ou urologista.

Veja também:

Quais são os principais sintomas do herpes genital?

Como se pega herpes genital?

Colpite tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Colpite tem cura. O tratamento depende do tipo de agente causador da colpite.

Geralmente, é feito com cremes ou pomadas vaginais que contém antibióticos, usadas durante uma semana a duas semanas, sem interrupção.

É recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, uma vez que o atrito do pênis com o colo do útero pode agravar o problema.

Em alguns casos, o tratamento inclui uso de antibióticos orais que deve ser tomado pela mulher e também pelo parceiro, pois sendo uma doença sexualmente transmissível, se não tratar as duas pessoas, a mulher pode ter outras infecções mesmo depois de terminar o tratamento.

Em outras situações que a mulher não apresente sintomas, o médico pode considerar não tratar com medicação, pois há chance de auto resolução.

É importante usar a medicação prescrita pelo médico pois cada tipo de colpite tem um tratamento diferente.

Para saber mais sobre colpite, você pode ler:

O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?

O que é colpite e o que pode causar?

Referências

Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.

Qual é o tratamento para condiloma acuminado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para condiloma acuminado inclui o uso de remédios com ácidos que são aplicados nas verrugas, cauterização elétrica (queimar as lesões), crioterapia (congelar as lesões), aplicação de laser e cirurgia. Em alguns casos, também podem ser usados medicamentos imunomoduladores, que atuam no sistema imunológico e ajudam a combater o vírus HPV, causador da doença. A modalidade de tratamento escolhida depende do tamanho e da localização das verrugas.

Porém, o condiloma nem sempre tem cura definitiva, uma vez que não existe um medicamento capaz de eliminar completamente o HPV do organismo. Por isso, o objetivo do tratamento é eliminar as verrugas. Mesmo assim, as lesões podem voltar a aparecer em cerca de 25% dos casos, já que o HPV continua circulante.

Se o condiloma afetar o colo do útero, o tratamento na fase inicial normalmente é feito com cauterização. Além de eliminar as verrugas, o objetivo do tratamento nesses casos é evitar que a infecção pelo HPV evolua para câncer.

No entanto, na maioria dos casos, principalmente em pessoas mais jovens, o sistema imune consegue combater o HPV eficazmente e a infecção não manifesta sintomas. Vale lembrar que o HPV está presente na maioria da população. Quando o organismo não consegue conter o vírus, surgem as verrugas.

O que é condiloma acuminado?

O condiloma acuminado é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo vírus HPV. A infecção se caracteriza pela presença de verrugas com aspecto de couve-flor na vulva, vagina, colo do útero, ânus, reto, pênis, boca e garganta.

Como prevenir o condiloma acuminado?

A prevenção da infecção por HPV é feita através do uso de camisinha, realização periódica do Papanicolau e vacinas. Porém, é importante ressaltar que a transmissão do HPV ocorre por meio do contato direto com a pele ou com as mucosas infectadas. Por isso não é necessário a penetração, basta o contato íntimo, manual ou corporal para haver a transmissão da doença.

Além disso, o uso de preservativo nem sempre é eficaz para prevenir o condiloma acuminado, já que existem áreas que não são cobertas pela camisinha e podem entrar em contato com as verrugas, como a região anal.

O exame preventivo ou Papanicolau é fundamental para diagnosticar precocemente a infecção pelo HPV e prevenir o câncer de colo de útero.

A vacina previne a infecção pelo HPV 6 e 11, que são responsáveis pela imensa maioria dos casos de verrugas genitais. No caso das mulheres, a vacinação também previne os principais causadores do câncer de colo do útero, que são o HPV 16 e 18.

Leia também: Como tomar a vacina contra HPV?

O tratamento do condiloma acuminado é da responsabilidade do médico dermatologista, urologista, ginecologista ou infectologista.

Relação sexual sem proteção: quais os riscos?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando é praticada uma relação sexual sem proteção (especificamente sem camisinha - seja porque rasgou ou porque não foi usada na relação), existe o risco de ocorrer:

  • Gravidez não planejada;
  • Infecções por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A camisinha (especialmente a masculina) é um excelente método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.

Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região podem ser encontrados no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS.

No que refere à prevenção da gravidez após relação sem proteção, existe a possibilidade do uso da "pílula do dia seguinte", método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, a já citada eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos seguros e eficazes a longo prazo.

Leia mais em:

Pílula do dia seguinte causa aborto?

Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?

e tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes, ela perde o efeito?

A eficácia deste medicamento é maior quando é tomado até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%.

Portanto, para realizar uma relação sexual sem riscos, a pessoa deve se proteger utilizando, principalmente, o preservativo(camisinha) feminino ou masculino.