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Qual é a temperatura normal do corpo humano?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A temperatura normal do corpo varia entre 36,1ºC e 37,2ºC, com oscilações ao longo do dia que normalmente não ultrapassam os 0,6ºC. A temperatura corporal é mais baixa pela manhã, depois aumenta durante o dia e atinge o valor máximo no início da noite. A média da temperatura corpórea deve ficar em torno dos 36,5ºC. Isso vale para adultos, bebês e crianças.

Quando a temperatura do corpo está entre 37,3ºC e 37,8ºC, considera-se que a pessoa está com uma febrícula, ou seja, um pequeno aumento da temperatura, mas que não causa repercussões importantes no organismo.

Algumas condições podem aumentar a temperatura corporal normal sem necessariamente caracterizar um quadro de febre. Nos primeiros 3 meses de gravidez, por exemplo, é normal haver um aumento da temperatura do corpo da gestante. Depois da ovulação, também é comum haver uma elevação da temperatura do corpo da mulher.

A elevação da temperatura nesses casos pode chegar a 1ºC e é considerada normal e aceitável. O controle da temperatura corporal é feito por um centro regulador que compensa as perdas e os ganhos de calor entre o corpo e o ambiente.

Qual é a temperatura corporal em caso de febre?

Apenas quando a temperatura do corpo está acima de 37,8ºC tem-se o estado de febre, em que podem aparecer alguns sintomas como calafrios, transpiração e mal-estar.

Quando a temperatura corporal atinge cerca de 39ºC, já pode causar confusão mental e delírios. Acima de 40ºC, pode desencadear convulsões.

Se a febre vier acompanhada de manchas na pele, gemidos, mudanças de comportamento, alterações da consciência, convulsões, dificuldade para respirar, vômitos persistentes e dor de cabeça intensa, deve-se procurar um serviço de urgência.

Febre em bebês com menos de 3 meses também é um sinal de alerta para procurar atendimento médico com urgência.

A febre é uma defesa do corpo contra uma infecção. Isso porque o aumento da temperatura corporal ajuda a controlar a multiplicação dos micro-organismos e torná-los menos ativos.

Por isso, os medicamentos para baixar a febre (antipiréticos) devem ser usados apenas se necessário, quando a temperatura corporal está igual ou superior a 38ºC, para aliviar o desconforto. O uso desses remédios em excesso pode ser tóxico para o organismo, além de prolongar a duração da doença e aumentar os riscos de complicações.

A febre é um sintoma de infecção por Coronavírus (COVID-19)?

A febre (temperatura corporal superior a 37,8ºC) é sim um sintoma da infecção por COVID-19. Nas pessoas infectadas por coronavírus a febre se inicia de forma leve e, com o passar do tempo, vai se tornando alta (acima de 38ºC) e persistente.

Além da febre, também são sintomas do contágio por coronavírus:

  • Tosse
  • Dificuldade respiratória

Em caso de febre, você deve utilizar paracetamol.

Se você começar a apresentar dificuldade respiratória deve buscar um serviço hospitalar o quanto antes.

Quais os riscos se a temperatura do corpo estiver muito alta?

Desde que a temperatura não ultrapasse os 40ºC, não há riscos graves para a saúde. No entanto, temperaturas muito altas, acima de 43ºC, podem até levar à morte. Porém, raramente o corpo alcança temperaturas tão altas.

O aumento da temperatura do corpo acompanhado de alterações nas funções vitais e falha na capacidade de autorregulação da temperatura é chamado de hipertermia.

Já a hipotermia ocorre quando a temperatura fica abaixo de 35ºC, o que prejudica as funções vitais do organismo pelo motivo oposto, a queda da temperatura.

É possível ter febre mesmo tomando antibiótico?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível ter febre mesmo tomando antibiótico.

Dependendo do tipo de infecção e do antibiótico, o medicamento só começa a fazer efeito depois de várias horas, e, nesse período, a pessoa pode continuar tendo febre. A injeção de benzetacil, por exemplo, demora entre 12 e 48 horas para começar a fazer efeito. 

Assim que entra em ação, o antibiótico começa a destruir as bactérias responsáveis pela infecção, eliminando dessa forma o mecanismo que está causando a febre.

Porém, se a pessoa já estiver tomando antibiótico há pelo menos 2 dias e continuar com febre, é porque a medicação pode não estar fazendo efeito por alguma razão.

Esses casos:

  • dose do antibiótico pode estar baixa;
  • O medicamento não foi tomado nas horas certas;
  • Há perda da medicação por vômito;
  • Interação do antibiótico com alimentos ou remédios;
  • Resistência bacteriana;
  • Outras causas

podem diminuir o efeito do antibiótico.

Se continua tendo febre mesmo que já esteja tomando antibiótico há pelo menos 48 horas, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento para que sejam feitos os ajustes necessários à medicação.

Febre que não passa mesmo tomando remédio: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Febre que não passa mesmo tomando remédio pelo tempo indicado deve ser investigada. A febre é um mecanismo do nosso organismo de aumentar a temperatura corporal na presença de alguma infecção, doença auto-imune ou uma situação de alerta.

Normalmente, no início de um quadro febril, as pessoas usam algum tipo de medicamento para reduzir ou cessar a febre. Após o uso dessas medicações e a não melhora do quadro ou então do aparecimento de outros sintomas, a pessoa deve procurar um serviço de saúde para investigar a origem dessa febre e proceder com o tratamento específico indicado.

Em alguns casos, a febre apresenta como um sinal de alerta e que algumas vezes o próprio corpo é capaz de resolver.

Quando alguma infecção é confirmada, geralmente pode ser indicado o uso de antibiótico para tratar a infecção, destruir o micro-organismo causador da infecção e, por consequência, acabar o mecanismo que está produzindo a febre. Nesse caso, o antibiótico deve ser usado pelo tempo indicado na receita médica.

Quando a febre é o único sintoma apresentado, recomenda-se esperar mais 3 dias para que outros sintomas possam se manifestar. A exceção a essa indicação é para bebês com menos de 3 meses.

O que fazer para baixar a febre?

1. Tire as roupas quentes e vista roupas frescas;

2. Utilize o remédio antitérmico indicado pelo/a médico/a na dose prescrita na receita;

3. Tome banho com água morna (cerca de 34ºC);

4. Aumente a ingestão de líquidos.

Em caso de bebês com menos de 3 meses, com febre de 40ºC e ainda com presença de sintomas com gemidos, irritação, falta de ar ou manchas na pele, o/a médico/a pediatra ou o/a médico/a de família deverá ser contactado.

Adultos com febre que dura mais de 3 dias podem consultar o/a clínico/a geral ou médico/a de família.

Dores no abdômen, febre, vômito e enjoos, o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dores no abdômen, febre, vômito e enjoos podem ser sintomas de dengue, intoxicação alimentar (virose), apendicite, entre outras doenças. O melhor a fazer nesses casos é não se automedicar e procurar atendimento médico o mais rápido possível.

No caso da dengue, a pessoa pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Febre alta, em torno de 40ºC;
  • Dores musculares;
  • Dor nas articulações;
  • Dor abdominal;
  • Dor de cabeça e nos olhos;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Indisposição;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Já a intoxicação alimentar é um tipo de virose do aparelho digestivo, que pode ser causada por vírus (enterovírus) ou bactérias, como a Escherichia coli. São mais comuns no verão e podem causar sintomas como:

  • Diarreia;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Febre;
  • Mal estar;
  • Cólicas intestinais.

As dores no abdômen, a febre, o vômito e os enjoos também podem ser sinais de apendicite e, neste caso, o paciente deve ser submetido a uma cirurgia de emergência o mais rápido possível.

Se o apêndice (porção do intestino que está inflamada) "romper", pode haver extravasamento de fezes para a cavidade abdominal evoluindo com sepse, conhecida por infecção generalizada que pode levar à morte.

Os sintomas típicos da apendicite são:

  • Dor abdominal, por vezes localizada no lado inferior direito (mas nem sempre);
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Febre;
  • Perda de apetite.

Porém, a apendicite também pode provocar outros sintomas, como:

  • Dor na "boca do estômago" ou ao redor do umbigo;
  • Gases;
  • Indigestão;
  • Diarreia ou prisão de ventre;
  • Mal estar geral;
  • A febre pode não estar presente no início dos sintomas, mas pode ocorrer com a evolução do problema.

Por isso, devemos ressaltar que nesse caso o mais adequado é procurar atendimento médico o mais rápido possível para identificar e tratar a causa desse problema.

Qual a temperatura da febre?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Febre é a temperatura corporal cima dos 37,8ºC, quando for medida embaixo do braço (axila). Dependendo da região do corpo onde coloca-se o bulbo ou o sensor do termômetro, essa temperatura pode variar:

  • boca (oral): normal até 37,8ºC;
  • ouvido (membrana timpânica): normal até 38,3ºC;
  • retal (anal): normal até 38ºC.

A temperatura corporal pode sofrer pequenas mudanças durante o dia, dependendo da atividade física realizada, do clima, roupas usadas, ovulação da mulher, primeiro trimestre da gravidez, idade e até mesmo, de pessoa para pessoa. No entanto, só é considerada febre quando há um aumento da temperatura para acima da média do corpo humano. O instrumento utilizado para medir a temperatura é o termômetro, que deve ser mantido no corpo durante cerca de 5 minutos.

A febre não é uma doença, é uma reação à algum problema que atinge o organismo. Pode ser causada por uma infecção, inflamação, trauma, câncer, alterações no sistema nervoso central e no sangue, entre outros. Pode estar acompanhada de sintomas como: mal estar, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fadiga.

O controle da febre pode ser feito com a tentativa de resfriamento do corpo: fazer compressas frias embaixo dos braços, pescoço e região das virilhas (inguinal), manter roupas leves e tomar banhos com água morna ou fria.  Os medicamentos usados para o controle da febre são os antitérmicos, tais como: dipirona, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, paracetamol. Porém, qualquer medicamento só deve ser usado segundo a prescrição médica.

Uma vez que a febre pode ter causas variadas, deve-se procurar um médico sempre que a febre persistir e se a pessoa apresentar além da febre, algum outro sinal ou sintoma.

O que é septicemia e quais os sintomas?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A septicemia, também chamada de sepse ou sepsis, é uma síndrome que ocorre nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo o organismo, potencialmente fatal.

A sepse é desencadeada pela invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos (principalmente bactérias, mas também vírus ou outros microrganismos), por isso, é habitualmente chamada pelo público leigo de "infecção do sangue", mas pode continuar mesmo depois que os agentes infecciosos que a causaram não mais estão presentes.

Sempre que nosso corpo é invadido por microrganismos, nosso sistema imunológico é ativado para que possamos combater o agente invasor. Uma das formas usadas pelas nossas células de defesa para atacar agentes invasores é através da liberação de mediadores químicos que provocam uma resposta inflamatória.

A inflamação que surge em locais infectados não é provocada pela bactéria em si, mas sim pela resposta imunológica do corpo. A inflamação é uma forma de defesa do organismo. A vermelhidão, a dor, o calor, o inchaço e o pus, característicos de feridas infectadas, são, a grosso modo, o resultado da "batalha" entre o sistema imunológico e os germes invasores.

Em geral, as infecções têm início em locais específicos do organismo, como pele, pulmões, vias urinárias, ouvidos. Alguns exemplos de infecções bacterianas localizadas em um ponto específico do corpo são:

  • Pneumonia = infecção do pulmão;
  • Cistite = infecção da bexiga;
  • Otite = infecção do ouvido;
  • Erisipela= infecção da pele;
  • Meningite = infecção das meninges e do sistema nervoso.

Em um primeiro momento, as bactérias estão alojadas em um órgão, como o pulmão, por exemplo, e são combatidas pelos nossos mecanismos de defesa. Sem controle da infecção, essas bactérias multiplicam-se e começam a migrar em grande número para outros locais, podendo chegar a um vaso e chegar à circulação sanguínea.

Bactérias podem cair no sangue em situações triviais, como durante uma escovação dos dentes que provoca sangramento gengival ou quando ralamos o joelho no chão. Um pequena quantidade de bactérias no sangue são rapidamente inativadas e controladas pelo sistema imunológico.

O problema aparece quando uma quantidade muito grande de bactérias chega à corrente sanguínea, espalhando-se pelo corpo. Uma vez que as células de defesa precisam atuar em vários locais ao mesmo tempo para combater a infecção, elas acabam por desencadear um processo inflamatório difuso.

Todos nós já tivemos uma inflamação, seja no dente, na pele ou em qualquer outro ponto do corpo. Esse processo acontecendo internamente e simultaneamente em vários vasos sanguíneos e órgãos é como uma guerra que está sendo travada dentro do corpo. Há mortes de ambos os lados e muita destruição das estruturas ao redor. Isso é a sepse.

Há graus de gravidade da sepse. Certas bactérias são mais virulentas que outras e cada organismo possui uma capacidade maior ou menor de atuar face a agentes invasores, provocando uma inflamação mais ou menos acentuada. Pacientes saudáveis com infecções provocadas por bactérias menos agressivas costumam controlar bem suas infecções, não evoluindo para quadros de sepse mais severas.

Sintomas da sepse

Qualquer infecção pode levar à sepse. Muitas pessoas provavelmente já tiveram uma sepse em estágio inicial. Para se caracterizar uma sepse basta apresentar uma infecção, além de dois ou mais dos sinais ou sintomas descritos a seguir (os quatro mais clássicos de uma longa lista, descrita em https://pulmccm.org/2012/review-articles/surviving-sepsis-guidelines-criteria-diagnosis-sepsis/):

  • Febre (temperatura corporal maior que 38,3º) ou hipotermia (menor que 36º);
  • Taquicardia (frequência cardíaca maior que 90 batimentos por minuto);
  • Frequência respiratória maior que 20 incursões por minutos ou PaCO2 < 32mmHg;
  • No hemograma: leucocitose (leucócitos acima de 12.000/mm3) ou leucopenia (menos de 4000 leucócitos/mm3).

Saiba mais em: Infecção no sangue é grave? Quais os sintomas e como tratar?

Na verdade, até uma gripe mais forte pode fazer com que o paciente apresente critérios para sepse. Ter critérios para sepse não significa que o paciente esteja muito grave e que vá morrer. Esses critérios indicam que o paciente deve ser tratado adequadamente para que o quadro não evolua, sendo sinais de alerta para os médicos.

Você pode ter uma amidalite e ter critérios para sepse. Porém, se a infecção for tratada adequadamente, a maioria das pessoas irá se recuperar. Porém, se o paciente for negligente e não procurar atendimento médico, a infecção, que inicialmente estava restrita à garganta, pode se espalhar pelo sangue e ficar muito mais difícil de ser controlada. Uma sepse branda pode virar uma sepse grave.

Um quadro clínico bem característico de sepse é a presença de infecção com febre alta, calafrios, cansaço, prostração, perda de apetite, não conseguir sair da cama. 

Idosos com sepse podem não ter febre, mas costumam apresentar grande prostração, desorientação e confusão mental. A avaliação médica e o tratamento com antibiótico são importantes para evitar que o quadro evolua de forma catastrófica.

Febre, dor de garganta e tem bolhas na boca, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Febre, dor de garganta e presença de bolhas na boca são sintomas comuns de garganta inflamada, ou um processo de inflamação ou infecção em uma das estruturas encontradas dentro da boca.

Esses sintomas se apresentam com frequência nos quadro de amigdalite (inflamação das amigdalas), aonde além dos sintomas descritos o paciente costuma apresentar focos de pus, "amarelados" nas amigdalas e muita dificuldade para engolir; faringite (inflamação na faringe),  laringite (inflamação na laringe) ou mesmo quadro viral inespecífico, as viroses e resfriados.

A febre é um sintoma de defesa do organismo, nos mostrando que o corpo está reagindo adequadamente contra algum agente agressor, seja ele vírus ou bactéria, e com isso produzindo anticorpos para eliminar a doença. Porém algumas vezes não basta só a nossa defesa imunológica. Nos casos de infecção bacteriana, por exemplo, é necessário o uso de antibióticos para combater o germe e completar o tratamento definitivo, além de evitar complicações.

Por isso, nesses casos de febre, dor de garganta e lesões na boca, é necessário que procure um atendimento de emergência, e seja avaliado por um médico. O diagnóstico quase sempre é simples, determinado apenas pela avaliação e exame físico, possibilitando a prescrição do tratamento específico.

Saiba mais sobre o assunto nos links:

Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite

Dor e dificuldade ao engolir. O que pode ser e o que fazer?

Garganta inflamada, o que fazer?

Febre na gravidez faz mal ao bebê?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, febre na gravidez não faz mal ao bebê, nem prejudica a saúde ou o desenvolvimento do feto, desde que não seja superior a 38,5ºC e esteja sob controle.

Febre alta, acima de 38,5ºC ou 39ºC, e prolongada durante a gestação pode provocar parto prematuro ou abortamentos, por isso é importante saber a causa da febre e vigiar a temperatura corporal.

Resfriados podem ser comuns na gravidez e dificilmente causam febre. Porém, se for uma gripe, a situação é diferente, pois é provável que haja febre e ela pode chegar aos 40ºC se não for controlada.

Durante o estado febril ou na presença de inflamações, o corpo libera substâncias chamadas prostaglandinas, que podem provocar contrações uterinas e causar abortamentos (principalmente no início da gravidez) e partos prematuros (no final da gestação).

Também é importante saber a causa da febre, o processo infeccioso que leva ao aumento da temperatura pode também causar complicações para a gestação e o bebê. 

O que fazer em caso de febre na gravidez?

Comunique o seu médico obstetra ou médico de família sempre que tiver febre durante a gestação, mesmo que seja uma febre baixa.

Se a febre ultrapassar os 38,5ºC, procure atendimento médico. Não deixe a febre subir e permanecer alta.

Algumas medidas que podem ajudar a controlar a febre e baixar a temperatura corporal, se a febre não estiver muito alta:

  • Tome um banho com água à temperatura ambiente (a água não deve estar gelada, senão pode piorar o quadro);
  • Beba bastante água;
  • Descanse o tempo que for necessário, mesmo depois da febre baixar.

Fale com o seu médico se tiver febre e não tome nenhum medicamento sem orientação médica.

Evite a automedicação durante a gravidez, pois muitos medicamentos podem ser prejudiciais ao bebê.

Também pode lhe interessar: Estresse durante a gravidez faz mal para o bebê?