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Suspeita de infarto: o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de suspeita de infarto, a primeira coisa a fazer é dirigir-se ao hospital mais próximo ou chamar uma ambulância através do número 192, com urgência. Enquanto aguarda pelo socorro, é importante:

  • Não fazer qualquer tipo de esforço;
  • Afrouxar as roupas;
  • Não beber nada nem tomar calmantes.

Se tiver que prestar socorro a uma pessoa com suspeita de infarto e ela estiver inconsciente, sem pulso e/ou sem respirar, sugere parada cardíaca ou cardiorrespiratória. Nesse caso deve chamar uma ambulância imediatamente e iniciar o procedimento de reanimação cardiopulmonar, com massagem cardíaca, até o socorro especializado chegar.

Como reconhecer uma parada cardíaca
  1. Se observar uma pessoa caída e suspeitar de parada cardíaca, aproxime-se da vítima para confirmar se esta desacordada;
  2. Movimente a pessoa e chame por ela alto, como "senhor", ou "senhora";
  3. Caso não responda e perceba que sua respiração não está normal, ausência ou respiração muito fraca, inicie imediatamente as massagens cardíacas e chame ambulância pelo 192;
  4. Se houver mais alguém com você peça que faça a ligação para que não perca tempo e possa iniciar as massagens cardíacas.
Como Fazer Massagem Cardíaca 
  1. Coloque-se de joelhos ao lado da pessoa, entrelace as mãos e coloque-as no centro do peito da vítima;
  2. Fazendo uso do peso do próprio corpo, com os braços sempre esticados, faça o movimento de compressões no tórax, fortes e ritmadas, afundando o peito da vítima cerca de 5 cm, na frequência de 100 a 120 bpm por minuto;
  3. O ideal é que duas pessoas se alternem a cada 2 minutos;
  4. Mantenha esse procedimento até chegar o socorro ou a pessoa retomar a consciência.

Saiba mais em O que fazer em caso (ou supeita) de ataque cardíaco?

Sintomas de Infarto
  • Dor forte no peito que dura mais de 20 minutos e irradia para o braço esquerdo, estômago, costas, mandíbula ou braço direito (mais raro);
  • Falta de ar;
  • Suor em excesso;
  • Palidez;
  • Alteração dos batimentos cardíacos.

Quanto mais cedo a vítima receber um tratamento adequado, menores serão os danos causados ao músculo cardíaco.

Leia também:

Infarto fulminante: Quais as causas e como evitar?

Quais os sintomas de um infarto fulminante?

Veja como Identificar um Infarto

O que pode causar um infarto?

Sofri um infarto. Que cuidados devo ter depois?

O que pode causar um infarto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O infarto é causado pela interrupção do fluxo de sangue para o coração. A sua principal causa é a obstrução das artérias coronárias, responsáveis pela irrigação do órgão. Essa obstrução é provocada na maioria das vezes por placas de gordura que se formam na parede da artéria.

Em outros casos, a obstrução do vaso sanguíneo é provocada por trombos (coágulos de sangue presentes na circulação sanguínea).

Quando, por alguma razão, o interior desses vasos fica mais estreito, dificultando a passagem do sangue, o fluxo de oxigênio para o miocárdio fica prejudicado, provocando danos ou morte de uma parte do músculo. É o chamado infarto agudo do miocárdio.

Como consequência, o coração torna-se incapaz de bombear adequadamente o sangue, a pressão arterial cai acentuadamente e a pessoa pode perder a consciência. Sem tratamento rápido e especializado, o infarto pode ser fatal.

Quais são os fatores de risco para ter um infarto?

Os principais fatores de risco para ter um ataque cardíaco incluem:

  • Tabagismo;
  • Colesterol alto;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Sedentarismo e
  • Estresse.

O hábito de fumar aumenta em até 5 vezes o risco de infarto. Isso porque a nicotina provoca uma contração dos vasos sanguíneos, reduzindo assim o calibre dos mesmos e causando lesões na parede interna das artérias.

Como prevenir um infarto?

Para reduzir as chances de infarto, deve-se eliminar ou diminuir os fatores de risco, ou seja, não fumar, controlar o peso, a pressão arterial, o diabetes e o colesterol, diminuir o estresse e praticar atividade física regularmente.

Quais são os sintomas de um infarto?

Os principais sintomas de infarto incluem dor no peito (por vezes forte, com duração de mais de 20 minutos), falta de ar, transpiração excessiva, palidez e alteração dos batimentos cardíacos.

Muitas vezes a dor pode irradiar para o braço esquerdo, costas e mandíbula, embora pessoas com comorbidades como a diabetes, podem não apresentar qualquer sintoma.

Em caso de ataque cardíaco, quanto mais cedo a pessoa receber um tratamento adequado, menos danos serão causados ao músculo cardíaco e menores serão as sequelas.

Leia também: Suspeita de infarto: o que fazer?

Sofri um infarto. Que cuidados devo ter depois?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são:

  • Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos;
  • Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);
  • Mudança de hábitos de vida;
    • Interromper hábitos sabidamente prejudiciais, como tabagismo e alcoolismo,
    • Praticar atividade física, orientada, com regularidade,
    • Manter alimentação saudável,
    • Manter controle rigoroso de doenças preexistentes como diabetes, hipertensão e colesterol alto,
    • Evitar estresse e ansiedade, mesmo que necessite de medicação para este resultado.

Os objetivos médicos após um episódio de um infarto, são basicamente: melhorar a capacidade física e laborativa do paciente o quanto antes, reduzir os riscos de um novo evento e melhorar a qualidade de vida e hábitos do paciente. Portanto, existem hoje testes e critérios bem consolidados para que esses objetivos sejam alcançados de forma precoce. A equipe médica saberá te orientar a cada cuidado.

O processo de reabilitação pode ser apontado como um cuidado fundamental após um infarto. Estudos comprovam que quando realizado de forma correta, reduz consideravelmente os riscos de um novo infarto. O processo pode variar um pouco entre os serviços, entretanto a grande maioria opta por dividir em três fases, aonde a primeira fase se inicia ainda na internação, com movimentação leve, passiva dos músculos e exercícios respiratórios.

Após o 7º dia, a atividade física do paciente vai aumentando gradualmente e ele é então submetido a um teste de esforço, dependendo do caso, para calcular o risco de sofrer novamente um infarto durante os próximos meses. O mesmo teste também serve para determinar o quanto a pessoa pode se esforçar após a alta. E então dá início a segunda fase de reabilitação, que deve levar em média 3 meses.

Após 3 meses de infarto, com boa resposta ao tratamento proposto, os exercícios podem ser alterados e intensificados.

Sofri um infarto. Quando vou ter alta hospitalar?

Em casos menos graves, a pessoa costuma receber alta 3 a 4 dias depois do evento, e em geral, pode voltar às suas atividades cotidianas depois de 1 mês.

Normalmente, nos primeiros dias após a alta, recomenda-se um nível de esforço físico leve. Ao realizar uma atividade, o nível de cansaço deve ficar entre 2 e 3, numa escala considerada de zero a 10. Contudo, isso pode variar de pessoa para pessoa.

Muitas vezes a caminhada é o primeiro exercício a ser indicado depois do infarto. Além de caminhar, o paciente também poderá realizar tarefas domésticas, como fazer compras, lavar, pendurar e passar roupa, jardinagem, ou qualquer outra em que a atividade não exija esforço.

Com o tempo, a resposta ao tratamento e orientações, será liberado para mais tarefas.

Como prevenir um novo infarto?

Durante um tempo prolongado, são indicados medicamentos como aspirina, betabloqueador e estatina como prevenção de novo episódio, além das medicações para controle rigoroso das doenças associadas, principalmente hipertensão e diabetes.

Contudo, a melhor forma de prevenir um novo ataque cardíaco é mudar o estilo de vida. Dentre as medidas indicadas estão: não fumar, evitar bebidas alcoólicas, perder peso quando necessário, praticar exercícios físicos regularmente, manter boa alimentação e controlar os níveis de colesterol, a pressão arterial e o diabetes

Pacientes que apresentam um risco maior de sofrer novos infartos, como os que apresentam sintomas como dor no peito, podem necessitar de cirurgia de revascularização do miocárdio ou angioplastia.

O médico cardiologista é o especialista responsável pelo acompanhamento após o infarto e deverá indicar o que fazer em cada caso.

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O que é ponte de safena?
Dra. Janyele Sales
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Medicina de Família e Comunidade

Ponte de safena é uma técnica cirúrgica de revascularização do miocárdio (músculo do coração). Quando uma pessoa apresenta obstrução crítica das artérias coronárias, que saem da artéria aorta e irrigam o miocárdio, pode ser necessário realizar a cirurgia de ponte de safena para restabelecer o fluxo sanguíneo. Se a irrigação sanguínea do músculo cardíaco não for restabelecida, a pessoa pode sofrer um infarto.

A cirurgia de revascularização do miocárdio consiste na implantação de um enxerto de vaso sanguíneo entre as artérias aorta e coronária. O enxerto permite melhorar o fluxo sanguíneo para o coração, criando uma nova rota ou desvio em torno de uma seção bloqueada ou danificada da artéria.

Para tal, podem ser utilizados alguns vasos sanguíneos, como a veia safena (retirada da perna), a artéria mamária e a artéria radial (retirada do punho).

A escolha do tipo de vaso utilizado na cirurgia de ponte de safena depende das coronárias e em quais pontos elas estão obstruídas. Essa informação geralmente é fornecida pelo exame de cateterismo cardíaco.

Usualmente, é necessário utilizar mais de um vaso para o restabelecimento do fluxo sanguíneo. Por isso, algumas pessoas dizem ter "duas safenas e uma mamária", referência aos vasos que foram utilizados para tal. Para alguns pacientes, é a única forma de restabelecer o fluxo sanguíneo ao miocárdio.

A cirurgia é feita pelo cirurgião cardíaco e, na maioria dos casos, requer circulação extracorpórea e recuperação pós-operatória em unidade de terapia intensiva (UTI).

Como é feita a cirurgia de ponte de safena?

O paciente deve estar em jejum absoluto, inclusive de líquidos, a partir da meia-noite da noite anterior ao dia da operação.

Antes da cirurgia de ponte de safena a pessoa recebe uma anestesia geral, permanecendo inconsciente e sem sentir dor durante o procedimento.

Assim que a pessoa estiver inconsciente, o cirurgião cardíaco realiza um corte de 20 cm a 25 cm no centro do tórax. O osso esterno é separado para criar uma abertura, permitindo que o que o cirurgião veja o coração e a artéria aorta.

A seguir, o cirurgião pega uma veia ou uma artéria de outra parte do corpo e a utiliza para fazer um desvio ou enxerto ao redor da área obstruída da artéria. Um dos vasos sanguíneos usados é a veia safena da perna. Para alcançar essa veia, é feita uma incisão (corte) na parte interna da perna, entre o tornozelo e a virilha.

Depois, uma extremidade do enxerto é suturada na coronária e a outra é suturada numa abertura feita na aorta.

Após a colocação do enxerto, o esterno é fechado com fios que permanecem dentro do corpo. A incisão cirúrgica é fechada com pontos.

A cirurgia de ponte de safena pode ter um tempo de duração de 4 a 6 horas. Após o procedimento, o paciente é levado à unidade de terapia intensiva (UTI).

A artéria mamária interna, localizada no peito, também pode ser usada como enxerto. Nesse caso, uma extremidade dessa artéria já está conectada a um ramo da aorta. A outra extremidade é fixada na artéria coronária.

O enxerto da cirurgia de revascularização do miocárdio também pode ser obtido a partir da artéria radial, localizada no punho.

A maioria das pessoas submetidas à cirurgia de ponte de safena fica conectada a um sistema de circulação extracorpóreo. Enquanto a pessoa está conectada à máquina, o coração para.

O sistema de circulação extracorpóreo faz o trabalho do coração e dos pulmões enquanto o coração está parado durante a cirurgia. A máquina fornece oxigênio ao sangue, remove gás carbônico da circulação e faz o sangue circular pelo corpo.

Contudo, há cirurgias de ponte de safena em que não se utiliza o sistema de circulação extracorpóreo. Nesses casos, o procedimento é feito com o coração batendo.

Como é a recuperação após a cirurgia de ponte de safena?

Após a cirurgia de ponte de safena, a pessoa permanece no hospital durante 3 a 7 dias. A primeira noite é passada numa unidade de terapia intensiva (UTI). Após 24 a 48 horas, o paciente geralmente é transferido para a enfermaria.

A pessoa pode ter 2 ou 3 sondas no peito para drenar o líquido da área do coração, que normalmente são removidos 1 a 3 dias depois da cirurgia.

Também podem ser colocados um cateter na bexiga para drenar a urina, além de.vias intravenosas drenar líquidos. Podem estar conectados pequenos fios a um marcapasso, que serão removidos antes da pessoa ter alta.

Em geral, leva de 4 a 6 semanas para a pessoa começar a se sentir melhor após a cirurgia de ponte de safena. Porém, o retorno a algumas atividades e o programa de reabilitação cardíaca podem ter início após alguns dias. O retorno ao trabalho, desde que não exija esforço físico, pode ocorrer dentro de 4 a 6 semanas.

O cirurgião cardíaco é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia de ponte de safena.

Quais os sintomas de um infarto fulminante?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma de um infarto fulminante é a forte dor no peito.

A dor pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou pescoço e a pessoa pode começar a transpirar. Nos infartos fulminantes, a pressão arterial do indivíduo cai rapidamente e ele logo perde a consciência.

Contudo, nem todos as pessoas que sofrem um ataque cardíaco sentem dor no peito. Por isso, é preciso ter atenção a outros sinais e sintomas, como falta de ar, desconforto no peito ao fazer esforços físicos ou em situações de estresse emocional, cansaço, dor no queixo, no pescoço ou ainda nas costas.

Cerca de metade dos indivíduos que sofrem um infarto fulminante não chegam a ser atendidos a tempo. O termo “infarto fulminante" refere-se justamente aos ataques cardíacos que provocam a morte da pessoa antes que ela possa receber atendimento ou chegar ao hospital.

O que fazer em caso de infarto?

Aos primeiros sintomas de um infarto, a pessoa deve ser levada a um serviço de urgência. Se for necessário esperar pelo socorro, é importante ter alguns cuidados com a vítima:

  • Ficar com a vítima, não a deixar sozinha;
  • Não deixá-la fazer esforços;
  • Desapertar-lhe as roupas;
  • Dar à vítima 2 comprimidos de AAS ou aspirina (ácido acetil salicílico), se fizer uso e for orientação médica;
  • Não dar bebidas ou calmantes à vítima;
  • Se possível sentar ou deitar em local seguro, para evitar uma possível queda, no caso de perder a consciência.

No caso da pessoa estar inconsciente, com ausência de respiração ou pulsação, chame uma ambulância imediatamente e comece a fazer massagem cardíaca na vítima até à chegada do socorro.

Massagem cardíaca em caso de infarto

1. Com as mãos entrelaçadas e no centro do peito da pessoa, faça 30 compressões, de maneira forte e ritmada. Use o peso do próprio corpo para afundar o peito da vítima cerca de 5 cm em cada compressão;

Massagem cardíaca (compressões no tórax)

2. Repita o procedimento até que a pessoa retome a consciência ou até à chegada da ambulância.

Se possível intercale com outra pessoa a cada 2 minutos para uma massagem mais eficaz, devido ao grande esforço que deve ser realizado.

Quais são os fatores de risco para o infarto?

Os principais fatores de risco para ter um infarto fulminante incluem predisposição genética, tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e estresse.

O que causa o infarto fulminante?

O infarto fulminante é provocado pelo entupimento de uma artéria que irriga o coração. A obstrução do vaso sanguíneo pode ocorrer devido ao acúmulo de gordura na parede da artéria ou coágulos. Como consequência, o fluxo de sangue é interrompido e a parte do músculo cardíaco que deixa de receber sangue morre.

Portanto em qualquer situação de dor ou desconforto no peito, procure um atendimento de urgência. Quanto mais cedo a pessoa receber atendimento, sendo um caso de infarto, maiores são as chances de lhe salvar a vida e menores serão os riscos de sequelas.

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As manchas de catapora podem ser permanentes?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, as manchas de catapora expostas ao sol podem tornar-se permanentes em pessoas mais susceptíveis. Para prevenir e tratar qualquer tipo de mancha na pele, inclusive as da catapora, é fundamental aplicar protetor solar diariamente para proteger a pele dos raios solares.

O filtro solar ideal deve ter um fator de proteção solar de no mínimo 30 (FPS), e proteger  contra os raios UVA e UVB.

Em alguns casos pode ser muito difícil tratar as manchas e as cicatrizes deixadas pela catapora. Mas há várias opções de tratamento dermatológico que podem amenizá-las como: laser, peelings, dermoabrasão, clareadores, entre outros tratamentos.

O laser pode estimular a produção de colágeno e deixar o relevo e a coloração da pele mais uniforme, tornando as marcas da catapora menores, menos evidentes e profundas.

Na dermoabrasão, é feita uma raspagem das camadas mais superficiais da pele que deixa a superfície da pele mais suave e ameniza as irregularidades das marcas da catapora.

Outra opção para suavizar as manchas da catapora são os cremes despigmentantes, que contêm substâncias clareadoras como a hidroquinona, o ácido glicólico e o ácido azeláico.

Já os peelings, como o de diamante ou cristal, melhoram a textura da pele e corrigem as irregularidades das cicatrizes, diminuindo as manchas da catapora. O tratamento pode ser feito com uma uma única aplicação.

Saiba mais em: Existe alguma forma de clarear manchas escuras na pele?

Para maiores informações sobre os possíveis tratamentos para as manchas da catapora, consulte um médico dermatologista.

O que é revascularização do miocárdio e quais as indicações?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A cirurgia de revascularização do miocárdio, conhecida popularmente como "ponte de safena", é um procedimento cirúrgico indicado para casos de estreitamento ou obstrução de artérias coronárias, as artérias responsáveis por nutrir o músculo do coração - miocárdio.

A obstrução das artérias coronárias levam a isquemia do miocárdio, ou seja, o infarto cardíaco, ou infarto agudo do miocárdio (IAM), uma doença grave que pode levar inclusive à morte, dependendo de sua extensão.

Atualmente a revascularização do miocárdio é um tratamento indicado apenas para os casos mais graves de obstrução de artérias coronárias, visando aumentar o fluxo sanguíneo, para reduzir riscos de IAM, controlar os sintomas, prolongar a expectativa de vida do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida.

O procedimento consiste em costurar parte de uma veia (retirada da perna) ou de uma artéria (retirada do tórax) na artéria coronária, de maneira a formar uma "ponte" que leva o sangue oxigenado ao músculo do coração (miocárdio).

Essa obstrução das artérias coronárias é o resultado de placas de gordura depositadas na parede do vaso. O termo "ponte de safena" refere-se aos casos em que a veia safena magna é usada como enxerto ("ponte") durante a cirurgia, embora hoje a tendência é de que enxertos com artérias sejam mais utilizados, devido aos melhores resultados que vem sendo demonstrados, principalmente em relação a sobrevida média.

As indicações para uma cirurgia de revascularização do miocárdio são:

  • Múltiplos estreitamentos das artérias, como ocorre frequentemente em diabéticos ou idosos;
  • Obstrução na artéria coronária esquerda, principal artéria responsável pela nutrição do miocárdio;
  • Mau funcionamento de áreas importantes do coração devido à diminuição do aporte sanguíneo.

A cirurgia de revascularização do miocárdio é feita por um médico cirurgião cardíaco.