Perguntar
Fechar
É possível menstruar no primeiro mês de gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. O início da gravidez pode ser marcado por sangramento vaginal que lembra a menstruação e ocorre no período esperado por ela. Porém, normalmente esse sangramento costuma ter um aspecto diferente do sangramento da menstruação e tende a ser mais curto, em menor quantidade. Essa situação é bem menos comum e menos observada, mas pode ocorrer.

Os sangramentos que ocorrem durante a gravidez surgem na primeira e na segunda metade da gestação.

Quando ocorrem na primeira metade, entre a 20ª e a 22ª semana de gravidez, podem ser um sinal de abortamento, gravidez ectópica (gestação fora do útero) ou doença trofoblástica gestacional. Os sangramentos da segunda metade da gestação podem indicar a presença de placenta baixa.

O sangramento também pode não ter nenhuma relação com a gestação. Quando o sangramento é observado após relações sexuais, por exemplo, pode ser um sinal de lesão no colo do útero. Em geral, não provoca nenhuma complicação para a gestação.

Sangramento e cólicas podem ser sintomas de aborto?

Às vezes, o sangramento pode vir acompanhado de cólicas. Nesses casos, pode ser o resultado de um processo de abortamento. Em caso de descolamento da placenta, observa-se um aumento do fluxo sanguíneo acompanhado de cólicas. Contudo, se for caso de placenta baixa, normalmente não há dor.

Quais são os sintomas de gravidez?

Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.

Por isso, caso a mulher tenha feito relações sexuais desprotegidas no período fértil e não esteja em uso de nenhum anticoncepcional, é válido fazer um teste para confirmar a gravidez. Procure uma Unidade Básica de Saúde para uma consulta e orientação mais detalhada.

Também pode lhe interessar:

É possível menstruar estando grávida?

Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Após sete dias tomando os comprimidos ja pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo, antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha.

Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso a mulher use preservativos.

A pílula anticoncepcional deve ser tomada todos os dias à mesma hora, sem mastigar. Para ajudar a não esquecer de tomar o medicamento, recomenda-se associar a sua toma a outras atividades que a mulher faça todos os dias, mais ou menos à mesma hora.

Durante o1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação.

No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz.

Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, fale com o médico que receitou o medicamento ou consulte um ginecologista ou médico de família.

Caso tenha mais dúvidas sobre anticoncepcional leia:

Dúvidas anticoncepcional

Língua branca é sinal de doença?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A língua branca pode ter diversas causas, mas na maioria das vezes não é sinal de doença. Normalmente, a língua esbranquiçada é causada por bactérias, restos de alimentos e células mortas que se acumulam entre as papilas gustativas (saburra lingual).

Entretanto, quando apenas uma parte pequena da língua é branca, em especial quando a lesão branca é aveludada ou elevada como uma ferida, pode sim ser sinal de alguma doença.

Dentre as possíveis condições que podem deixar a língua saburrosa estão:

  • Má higiene bucal;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Tabagismo;
  • Febre;
  • Boca seca;
  • Desidratação;
  • Efeito adverso de algum medicamento;
  • Falta de ferro ou vitaminas;
  • Língua geográfica.
Doenças que podem causar língua branca

Contudo, há casos em que a língua branca pode ser sinal de alguma doença. Vejamos:

Doenças do fígado ou aparelho digestivo

Problemas no fígado ou no aparelho digestivo podem prejudicar a absorção de vitaminas, levando ao aparecimento de um manto branco na boca.

Infecções

Infecções da boca ou garganta também podem contribuir para o aparecimento de saburra lingual. É comum a associação entre a língua branca e a presença de dor de garganta, ocasionada por amigdalite ou faringite.

Leucoplasia

A leucoplasia corresponde a uma mancha ou conjunto de manchas brancas presentes na mucosa que reveste a boca ou a língua. Enquanto que a saburra lingual sai com raspagem, a camada branca nesse caso persiste.

A leucoplasia requer atenção devido ao risco de evoluir para câncer. Ocorre, principalmente, em tabagistas e consumidores de álcool.

Candidíase oral

O aparecimento de placas ou manchas brancas na língua ocorre também na candidíase oral, uma infecção bucal causada por um fungo. Além da língua, a doença também pode se manifestar nas mucosas da boca, no céu da boca e na garganta (orofaringe). As lesões podem causar dor e sangrar em alguns casos.

Consulte o/a dentista ou médico/a de família se a sua língua permanecer branca por várias semanas ou se você não conseguir remover a camada branca com raspagem ou escovação.

Também podem lhe interessar:

Referências:

Leucoplasia oral. BMJ best practice.

Ouvido entupido: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A sensação de ouvido entupido pode ter diversas causas, sendo que a mais comum e frequente está relacionada com a variação de pressão durante uma mudança de altitude, como ocorre durante a descida de uma serra ou quando o avião começa a descer, por exemplo.

Como o corpo demora algum tempo para se habituar a essa mudança de pressão, o ouvido fica entupido, pois a pressão do ambiente é diferente daquela que ele estava habituado.

Normalmente a situação se resolve ao engolir saliva, beber algum líquido ou bocejar. Outra forma de desentupir o ouvido é tapar o nariz, fechar a boca e soprar, sem deixar o ar sair.

Quando os músculos orais e nasais se movimentam, a tuba auditiva se abre. Por isso, engolir, mastigar ou bocejar ajuda a desentupir os ouvidos.

Contudo, a manobra de tapar o nariz, fechar a boca e soprar para aumentar a pressão nos ouvidos pode enviar ou favorecer a entrada de secreção nasal contaminada para o ouvido em algumas situações.

Colocar azeite ou álcool para aliviar a sensação de ouvido entupido não é indicado, pois pode piorar o quadro. Qualquer tratamento só deve ser iniciado após avaliação de um médico otorrinolaringologista, já que o ouvido entupido pode ser causado por diversas doenças.

Quais são as outras causas de ouvido entupido?Bruxismo

O deslocamento incorreto da mandíbula pode dar a sensação de ouvido tapado.

Bloqueio de algum ossinho do ouvido

No ouvido médio existem 3 ossinhos que ajudam a transmitir as ondas sonoras até o ouvido interno, por meio de movimentos em conjunto com o tímpano, através de contrações de músculos muito pequenos. Caso haja algum bloqueio ou disfunção nesse movimento, pode surgir a sensação de ouvido entupido.

Resfriado, gripe, rinite alérgica, aumento das adenoides

Podem causar obstrução nasal devido ao acúmulo de catarro, que pode ser empurrado para o ouvido, tapando-o.

Otite

As infecções de ouvido podem deixar o ouvido entupido. Normalmente a otite vem acompanhada de dor, febre, vertigem, tontura, além de agitação, choro fácil e perda de apetite, no caso das crianças.

Acúmulo de cera

O cerume em excesso pode obstruir parcialmente ou totalmente o conduto auditivo, bloqueando a transmissão das ondas sonoras para estruturas mais internas do ouvido.

Mesmo quando a quantidade de cera é normal, ela pode ser empurrada para o fundo do ouvido com a entrada de água ou com o uso de cotonetes, deixando o ouvido entupido e podendo até causar dor de ouvido.

O tratamento nesses casos consiste na retirada do excesso ou acúmulo de cera, através de lavagem do ouvido ou por meio de um instrumento apropriado. Contudo, quando a cera está compactada no fundo do ouvido, é necessário usar medicamento para o ouvido, antes de remover o cerume.

Em caso de ouvido entupido, deve-se procurar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para que as causas sejam devidamente identificadas e tratadas.

Com quantas semanas é possível ouvir o coração do bebê?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

É possível ouvir o coração do bebê cerca de 22 dias após a concepção, ou seja, por volta da quinta semana após a última menstruação, através de um Doppler fetal, ultrassom vaginal e abdominal ou um fetoscópio.

Ultrassom vaginal: O batimento cardíaco fetal pode ser visto através de um ultrassom vaginal cerca de 6 semanas após a DUM.

Ultrassom abdominal: Os ultrassons abdominais normalmente detectam o batimento cardíaco fetal por volta de 7 a 8 semanas de gravidez.

Doppler fetal: Pode-se ouvir o coração do bebê com 12 semanas de gestação, desde que a mulher tenha pouca gordura abdominal.

Fetoscópio: Próximo da vigésima semana de gestação, um fetoscópio pode detectar um batimento cardíaco fetal.

Detecção tardia: Se a mulher tiver a placenta unida à parte anterior útero e gordura abdominal, pode interferir a detecção dos batimentos do coração do feto, podendo atrasá-la por 7 ou 14 dias. Contudo, esses fatores não interferem quando é feita uma ecografia vaginal.

Toda e qualquer gestação deve ser acompanhada por um ginecologista. Ele poderá ajudá-la a sanar quaisquer dúvidas adicionais sobre sua gestação.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Sangue no nariz, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Nariz sangrando, uma condição chamada epistaxe, pode ter como causa uma simples irritação da mucosa nasal ou um resfriado, mas pode ser sintoma de problemas mais graves, como pressão muito alta ou distúrbios da coagulação do sangue. Porém, o sangramento do nariz esporádico e eventual é bastante comum e raramente representa alguma ameaça mais séria à saúde.

O nariz contém um grande número de pequenos vasos sanguíneos que sangram com facilidade. O ar que se move pelo nariz pode secar e irritar a mucosa que reveste o seu interior. Como resultado, podem se formar crostas que sangram quando são irritadas ou retiradas. As hemorragias nasais são mais frequentes durante o inverno, quando os resfriados são mais comuns e o ar tende a ser mais seco.

Grande parte dos sangramentos no nariz têm origem na parte da frente do septo nasal e podem ser facilmente contidos. Já os sangramentos que acontecem na porção mais alta do septo podem ser mais difíceis de controlar.

Quais as possíveis causas de sangramento nasal?
  • Baixa umidade do ar; ar muito frio ou seco;
  • Traumatismos nasais provocados por objetos introduzidos no nariz;
  • Alergias, resfriados;
  • Assoar o nariz com muita força, “cutucar" o nariz, espirrar repetidamente;
  • Inalação de substâncias irritantes, cirurgias no nariz ou próximas dele;
  • Deformidades anatômicas, corpos estranhos, tumores intranasais;
  • Inflamações derivadas de infecções do trato respiratório, como sinusite e rinite;
  • Uso de medicamentos nasais ou outros medicamentos que atuam na coagulação sanguínea, como aspirina e varfarina;
  • Distúrbios da coagulação do sangue, problemas cardíacos, pressão alta;
  • Leucemia, doenças infecciosas, anemia;
  • Uso de drogas, doenças vasculares;
  • Desvio de septo, abuso de sprays nasais descongestionantes;
  • Tratamento com oxigênio através de cânulas nasais.
O que fazer em caso de sangramento nasal?

1) Sente-se e incline-se para frente, tentando encostar o queixo no peito para evitar engolir o sangue;

2) Aperte o nariz durante 5 a 15 minutos, fazendo uma pinça com o polegar e o indicador, fechando as narinas;

3) Respire pela boca; após esse tempo, pode descomprimir o nariz lentamente.

Se o nariz continuar sangrando, repita o procedimento por 10 minutos ou mais. Além disso, aplique gelo ou compressas frias sobre dorso do nariz durante 10 minutos. A maioria dos sangramentos nasais cessam com esses procedimentos. Não tampe a narina introduzindo gaze.

Não é recomendável deitar-se enquanto o nariz está sangrando. Também deve-se evitar chupar ou assoar o nariz por várias horas após o sangramento. Se o sangramento persistir, pode ser usado um descongestionante nasal em spray para selar pequenos vasos e controlar a hemorragia.

Recomenda-se procurar um serviço de urgência se:

  • O sangramento nasal durar mais de 20 minutos;
  • O sangramento nasal ocorrer após um ferimento na cabeça, pois pode ser sinal de fratura do crânio;
  • O nariz estiver “quebrado” (nesses casos, o nariz sangra, incha e apresenta deformidade).
Qual é o tratamento para sangramento nasal?

O tratamento para sangramento nasal depende da causa da hemorragia e pode incluir:

  • Controle da pressão arterial;
  • Fechamento dos vasos sanguíneos através de calor, corrente elétrica ou nitrato de prata;
  • Tamponamento nasal;
  • Tratamento da fratura do nariz;
  • Remoção de corpos estranhos;
  • Redução da dose de medicamentos anticoagulantes ou suspensão do ácido acetilsalicílico (aspirina);
  • Tratamento de doenças e distúrbios que impedem a coagulação normal do sangue.
Como evitar sangramento nasal?

As medidas que podem ser tomadas para evitar sangramentos nasais frequentes incluem:

  • Manter a casa fresca;
  • Usar umidificador de ar na casa;
  • Usar spray nasal salino para evitar que a mucosa do nariz fique seca no inverno.

Se o seu nariz sangra frequentemente, é recomendável procurar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou médico/a otorrinolaringologista para descobrir a causa do sangramento e iniciar um tratamento.

Corrimento esverdeado sem cheiro e sem coceira, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Corrimento vaginal esverdeado que não apresenta cheiro nem coceira pode ser decorrente de alterações da flora vaginal. A flora vaginal pode se modificar em diferentes situações como:

  • Idade: no começo dos ciclos menstruais e na período próximo a menopausa ou após a menopausa, a vagina passa por modificações que pode alterar as bactérias ali presentes, favorecendo o aparecimento de corrimentos com um padrão diferente do habitual.
  • Alterações do ciclo menstrual: durante o ciclo menstrual, as alterações hormonais podem modificar o ambiente vaginal, modificando a flora e causando alterações no corrimento e modificando a sua cor.
  • Hábitos de higiene: alguns hábitos de higiene como a utilização excessiva de sabonetes e cremes com odor ou a realização de duchas vaginais também podem mudar o corrimento vaginal O uso de sabonetes impróprios para a região genital podem prejudicar a flora bacteriana normal, mas mesmo o uso de sabonetes íntimos em excesso também podem levar a modificações na cor e características do corrimento.
  • Doenças como o diabetes mellitus, podem modificar a flora vaginal, inclusive aumentando a chance de infecções fúngicas, como a candidíase.
  • Infecções vulvovaginais: infecções como a vaginose bacteriana e a tricomoníase podem ocasionar corrimento esverdeado sem cheiro se sem coceira.
Tricomoníase: Principal infecção vaginal que pode causar corrimento verde

Entre as infecções que atingem a vagina, se destaca a infecção pelo protozoário chamado Trichomonas vaginallis, chamada tricomoníase. Usualmente está associado a coceira intensa e odor desagradável, porém estes podem estar ausentes. Também pode apresentar-se como corrimento amarelado, pastoso ou grosso e, muitas vezes, bolhoso.

A mulher pode apresentar ainda, dor nas relações sexuais e ao urinar.

O diagnóstico da tricomoníase é realizado através do exame de papanicolau ou após análise do líquido vaginal (Swab). É importante frisar que a tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível e o parceiro deve ser examinado e tratado em conjunto, para não haver recontaminação.

Outras situações que podem causar corrimento vaginal verde

Há algumas fases da vida em que é mais comum a ocorrência dos corrimentos vaginais, como no período que antecede a primeira menstruação e na menopausa.

Outra época em que o corrimento é mais comum é no verão, porque o calor favorece a proliferação de bactérias e fungos. Ambientes abafados, quentes e úmidos, como a vagina, propiciam crescimento desses germes.

Na gravidez, corrimento esverdeado também é possivelmente causado pela tricomoníase e não traz prejuízo ao bebê. O tratamento é feito usualmente com antibiótico, de preferência o metronidazol, e não costuma deixar sequelas.

O diagnóstico e tratamento devem ser feitos por médico ginecologista.

Veja também:

Dor na barriga do lado esquerdo durante a gravidez, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

As dores na barriga durante a gravidez podem ter variadas causas, principalmente à partir do 2º trimestre, e atingem a região inferior do abdômen, o lado esquerdo e o lado direito. Essas dores geralmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.

No entanto, é importante observar se há a presença de outros sinais e sintomas que acompanhem essas dores, como sangramentos ou febre. Além disso, deve ser realizado um exame clínico a fim de avaliar outras causas de dores abdominais, como as dores devido à contrações uterinas, constipação intestinal, formação de gases, presença de vermes intestinais, pedras nas vias urinárias ou diverticulose

O obstetra deve ser consultado nos casos de dúvidas em relação ao desenvolvimento normal da gravidez.

Leia também:

Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?

É normal sentir cólicas no início da gravidez?

Causas de dor na virilha na gravidez: das primeiras às últimas semanas