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Qual a diferença entre bronquite e asma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A bronquite é uma infecção nos brônquios, localizados nos pulmões. Os principais sintomas da bronquite são a tosse (com duração superior a 5 dias) e a expectoração. Já a asma é uma doença pulmonar crônica, caracterizada por tosse, chiado no peito e falta de ar.

A bronquite pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é autolimitada e dura entre uma e três semanas.

A bronquite crônica está presente na doença pulmonar obstrutiva e caracteriza-se por uma tosse que dura mais de 3 meses durante pelo menos 2 anos seguidos.

A inflamação dos brônquios provoca um estreitamento dessas vias aéreas, o que dificulta a respiração e provoca os sintomas da doença, como a tosse.

A bronquite pode ser causada por vírus, bactérias, tabagismo e inalação de pó ou outros agentes poluentes.

Asma

A asma é uma doença das vias aéreas ou dos brônquios, causada por inflamação das vias aéreas. Os sintomas da asma incluem: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, tosse e chiado no peito.

Os sintomas da asma podem piorar à noite ou de madrugada, podendo também se agravar com a prática de atividade física. Ao longo do tempo, os sintomas da asma também podem variar de forma significativa, podendo desaparecer espontaneamente.

Contudo, mesmo na ausência de sintomas, a pessoa continua tendo asma, já que se trata de uma doença que não tem cura.

Em geral, as crises de asma são desencadeadas por alguns fatores que são particulares para cada pessoa. A asma exige um tratamento contínuo e principalmente cuidados para prevenir as crises.

Pacientes com asma podem apresentar uma infecção das vias aéreas superiores e, posteriormente, ter episódio de bronquite aguda.

A bronquite é diferenciada da asma de acordo com a história e o exame físico do/a paciente realizado durante a consulta médica.

Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A queda de cabelo feminino pode ter muitas causas, como doenças no couro cabeludo ou no organismo, falta de vitaminas, uso de produtos químicos ou devido à herança genética. O sucesso do tratamento para a queda de cabelos no homem ou na mulher depende da identificação da sua causa. Quando não há possibilidade de interromper a queda ou estimular o crescimento do cabelo com medicamentos, o transplante de cabelos pode ser uma solução.

Algumas causas e tratamentos para a queda de cabelo:

  • herança genética, o tratamento é feito com o uso de medicamentos para para tentar minimizar a queda e estimular o crescimento dos fios,
  • doenças hormonais, como o hipotiroidismo ou doença de Addison, deve-se tratar a doença assim que for diagnosticada,
  • doenças do couro cabeludo, como caspa, foliculites e tinea capitis, devem ser tratadas com shampoos específicos e medicamentos,
  • produtos químicos, como tinturas, alisantes e descolorantes, quando usados exageradamente ou em concentrações inadequadas podem levar à queda dos cabelos,
  • o esticamento ou tração dos cabelos, tanto em penteados frequentes como mantendo-os presos e repuxados constantemente, podem contribuir para a sua queda,
  • equipamentos térmicos, como as pranchas ou chapinhas e outros aparelhos que usam calor para arrumar os cabelos, podem acelerar sua queda,
  • doenças auto-imunes, como alopécia areata e lúpus eritematoso sistêmico,
  • deficiência de vitaminas como as vitamina A, B, D podem levar à queda de cabelos, sendo evitadas com uma alimentação variada e saudável, ou com o uso suplementar de vitaminas quando houver problemas relacionados à sua má absorção,
  • tricotilomania, distúrbio psiquiátrico no qual a pessoa arranca os cabelos, deve ser tratado pelo psiquiatra e psicólogo,
  • medicamentos, como os usados para tratamento do câncer.

Leia também:

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O dermatologista é o especialista que poderá diagnosticar a causa da queda de cabelos, orientar o seu tratamento ou o encaminhamento à outros profissionais da saúde.

O que é osteofitose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Osteofitose, popularmente conhecida como "bico de papagaio" ou "esporão de galo", é o crescimento anormal de uma pequena saliência óssea (osteófito) ao redor das articulações da coluna, entre as vértebras, cuja forma faz lembrar um bico de papagaio ou um esporão de galo.

A osteofitose é na realidade um dos sinais da doença degenerativa chamada artrose, que surge quando os discos intervertebrais começam a se ressecar e desgastar, perdendo a capacidade de estabilizar e absorver impactos da coluna. Assim, os discos começam a suportar mais peso ou têm que suportá-lo de forma errada.

Em resposta a essa situação de estresse, o corpo começa a depositar osso entre as vértebras para tentar diminuir essa sobrecarga e estabilizar a coluna, formando então os osteófitos. 

Esse osso extra, o osteófito, provoca dor e deixa a articulação mais rígida, restringindo os movimentos. Além disso, ele pode lesar nervos e provocar sintomas como:

  • Alteração da sensibilidade;
  • Formigamento nos membros superiores ou inferiores;
  • Perda de força muscular.

Dentre os principais fatores que provocam ressecamento e desgaste do disco intervertebral, levando à osteofitose, estão:

  • Sedentarismo;
  • Má postura;
  • Obesidade;
  • Traumatismos na coluna vertebral;
  • Predisposição genética;
  • Envelhecimento.

Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas sugestivos de osteofitose e artrose.

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Osteofitose tem cura? Qual o tratamento?

Quais as causas de sangue nas fezes?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As causas de sangue nas fezes variam de acordo com o distúrbio causador e com a intensidade do sangramento.

Fezes com coloração escura e com um cheiro forte, podem indicar a presença de um sangramento do sistema digestivo alto (boca, esôfago, estômago e duodeno). Também podem estar presentes outros sinais e sintomas associados como pressão baixa (hipotensão), pulso acelerado (taquicardia) e palidez cutânea.

Fezes acompanhadas de sangue com coloração vermelho vivo indicam sangramento mais próximo das regiões baixas do sistema digestivo, como intestino grosso, reto e ânus. Esse tipo de sangramento também pode ser identificado pela presença de pingos de sangue no vaso sanitário e no papel higiênico após a limpeza do ânus.

Porém, existe o exame de sangue oculto nas fezes, que é um teste de laboratório que identifica quantidades muito pequenas de sangue nas fezes. Nesses casos, o sangue normalmente não é visível a olho nu.

Esse tipo de exame é utilizado no rastreio de pólipos intestinais, que são consideradas lesões pré-cancerígenas.

O exame de sangue oculto nas fezes é realizado através da coleta de uma pequena amostra de fezes feita pela própria pessoa, para depois ser analisada em laboratório. Pode ser feito de duas formas: uma delas necessita de uma dieta específica que deve ter início de 3 a 5 dias antes do exame, enquanto que a outra forma não precisa de dieta especial.

Em caso de presença de sangue nas fezes, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral, gastroenterologista ou proctologista para uma avaliação detalhada, definição do diagnóstico e acompanhamento do tratamento indicado para seu caso.

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Sangue oculto nas fezes para que serve e como entender os resultados

O que é cisto sinovial e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Cisto sinovial é um nódulo, semelhante a uma bolsa, cheio de um líquido proveniente de uma articulação ou tendão (líquido sinovial). Pode surgir repentinamente junto a qualquer articulação do corpo, embora seja mais frequente nas mãos e nos punhos.

O interior do cisto cisto sinovial contém um fluido denso e claro, semelhante ao da articulação. O seu tamanho pode variar bastante, podendo ser pequeno como uma ervilha ou grande como uma bola de golfe. 

O cisto sinovial é o tumor benigno de mão ou punho mais comum e acomete, principalmente, pessoas entre 15 e 40 anos de idade. 

Os cistos sinoviais surgem quando há um defeito no processo de produção de um fluido espesso que lubrifica as articulações e os tendões. O tecido que produz esse fluido recobre as articulações e os tendões e chama-se sinóvia.

À medida que o cisto vai se enchendo com o líquido sinovial, ele aumenta de volume e fica saliente, com o aspecto de um nódulo.

A origem do cisto sinovial está relacionada com condições de fragilidade na cápsula da articulação ou na bainha do tendão, como acontece nas tendinites, artrose, lesões traumáticas e no reumatismo.

Os sintomas do cisto sinovial caracterizam-se pelo aparecimento de uma bolinha palpável que pode ou não provocar dor. Em geral, os cistos sinoviais não são dolorosos, especialmente no início. 

A dor, o desconforto e tamanho do cisto podem aumentar quando se usa mais a mão e o punho. A dor aumenta principalmente ao pegar objetos ou durante a flexão e extensão do punho.

A região do cisto sinovial pode ficar inchada e desfigurada, podendo até ocorrer rompimento e extravasamento do líquido, aumentando a pressão das estruturas vizinhas.

O diagnóstico do cisto sinovial pode ser feito pelo/a médico/a ortopedista, reumatologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

Leia também:

Cisto sinovial pode virar câncer?

Qual o tratamento para cisto sinovial?

Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?

Há meses com dor e dormência em braço esquerdo... O que será?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Significa que existe uma dor com envolvimento dos nervos (formigamento) este tipo de dor é muito comum nas doenças por esforço repetitivo como a síndrome do túnel do carpo, precisa ir a um médico para o correto diagnóstico, preferencialmente um ortopedista.

O que significa prova de Cotté positiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Prova de Cotté positiva significa que não houve obstrução à passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas de Falópio) durante o exame de histerossalpingografia. Portanto, a prova de Cotté positiva indica que as trompas estão desobstruídas.

A obstrução tubária é uma das causas de infertilidade, pois impede o encontro do espermatozoide com o óvulo, que ocorre dentro da tuba uterina.

A prova de Cotté é um procedimento realizado no exame de histerossalpingografia para observar se houve uma dispersão adequada do contraste no útero.

Se o resultado da prova de Cotté por negativo, significa que as trompas estão obstruídas por alguma razão, o que pode ser a causa da infertilidade da mulher.

Leia também: O que significa prova de cottè negativa?

A histerossalpingografia é um exame de raio-x realizado com contraste, através do qual o médico pode avaliar o interior do útero e das tubas uterinas na investigação de possíveis problemas de fertilidade.

Os resultados da histerossalpingografia devem ser avaliados pelo médico ginecologista.

Saiba mais em:

O que é a prova de Cottè e para que serve?

O que significam os resultados da histerossalpingografia?

Mioma pode virar câncer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, mioma não vira câncer.

O mioma (leiomioma), é um tumor benigno, ou seja, não canceroso.

O mioma precisa ser diferenciado das situações malignas como o leiomiossarcoma, que é um tumor maligno

Outra diferenciação é com o leiomioma atípico, uma variante do mioma comum, que pode evoluir para câncer.Esse mioma atípico tem um comportamento que fica no limite entre um tumor benigno e maligno. Felizmente, os leiomiomas atípicos são raros e representam apenas 0,5% a 1% dos casos de câncer de útero.

Os miomas são muito comuns e representam cerca de 90% dos casos de tumores uterinos benignos e não causam sintomas em aproximadamente 75% dos casos.

Apesar do risco de câncer ser praticamente nulo, os miomas podem crescer muito e necessitam de tratamento quando causam sintomas como sangramentos excessivos, dor abdominal, dor durante as relações sexuais e urgência urinária.

Portanto, uma mulher que tem um mioma no útero não deve se preocupar com a hipótese do mioma "virar" câncer, mas deve fazer um acompanhamento regular com o/a médico/a ginecologista para verificar a sua evolução.

Leia também:

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