Alergia é o provável, mas pode ser algum tipo doença infecciosa, doença autoimune ou reação secundária a uso de medicamentos. Consulte um médico para uma avaliação.
A pele pode apresentar diversas reações alérgicas com sintomas muito semelhantes aos que relatou como inchaço em boca, mãos, pálpebras e manchas avermelhadas pelo corpo que coçam.
Geralmente a causa do processo alérgico, é difícil de ser identificada, mas pode ser decorrente de uso de medicamentos, exposição a alimentos, produtos de limpeza ou higiene pessoal, adereços ou tecidos que entrem em contato com a pele.
Quais são os principais tipos de alergia na pele?Existem diferentes tipos de alergia e manifestações alérgicas, as principais são: o eczema ou dermatite atópica, a dermatite de contato, a urticária e o angiedema.
Eczema ou dermatite atópicaÉ a mais frequente alergia da pele, de origem genética, acomete principalmente bebês e crianças pequenas. Manifesta-se através da presença de uma pele muito seca e que coça, pode formar lesões avermelhadas, de aspecto inflamado e endurecido, que pode apresentar escoriações devido a coceira intensa. Pode estar associada a asma, rinite alérgica ou alergia alimentar.
Dermatite de ContatoEsse tipo de alergia ocorre quando a pele entra em contato direto com um alérgeno como, por exemplo, metais presentes em bijuterias e adereços, produtos de limpeza ou cosméticos, certos tipos de tecidos sintéticos, plantas ou materiais de construção.
Pode apresentar sintomas diversificados como vermelhidão, coceira, sensação de ardência na pele, inchaço, formação de lesões ásperas e com fissuras. Os sintomas podem aparecer logo após o contato com o agente alérgeno ou demorar dias, ou meses para aparecer.
UrticáriaA urticária corresponde a um processo inflamatório na pele que ocorre quando há liberação de histamina pelo sistema imunológico. Leva ao vazamento de pequenos vasos sanguíneos que ocasiona a formação de lesões inchadas e vermelhas dispersas pelo corpo, que coçam muito. Pode acontecer após a ingestão de alimentos, uso de medicamentos, picada de insetos, exposição solar intensa ou prática de exercícios.
Leia mais em: O que é urticária?
AngiedemaO angiedema é uma reação inflamatória na pele semelhante a urticária, mas que acomete os tecidos mais profundos, portanto é comum ocorrer junto com a urticária. Atinge principalmente tecidos moles como pálpebras, boca ou genitais. Pode ser causado por uma reação alérgica a medicamentos ou alimentos.
Na presença de sintomas sugestivos de alergia na pele consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Eventualmente pode ser necessário o acompanhamento também por um dermatologista ou alergista.
A ascite ou barriga d'água é o acúmulo anormal de líquido no abdome e tem como principal sinal o crescimento progressivo da barriga. A depender do volume de líquido que se acumula na cavidade abdominal, o abdome se torna globoso (arredondado) e outros sintomas como dor na barriga, dificuldade de respirar e perda de apetite podem surgir.
Inicialmente, é comum que a pessoa não apresente sintomas. Entretanto, com a evolução da ascite a pessoa pode apresentar os seguintes sinais ou sintomas:
Crescimento da barrigaO crescimento da barriga e o alargamento da cintura são os sintomas mais característicos da ascite e ocorrem na medida em que o líquido anormal (líquido ascítico) se acumula no interior do abdome. Deste modo, quanto mais líquido se acumula, maior fica a barriga.
Dor abdominalA presença do líquido na barriga distende a parede do abdome e provoca dor. Quanto maior a quantidade de “água na barriga”, maior será a intensidade da dor. A dor pode vir ainda acompanhada de sensação de peso na barriga e pressão no abdome.
Ganho de peso, perda de apetite e inchaçoA pessoa com ascite pode ainda apresentar ganho de peso, apesar da perda de apetite que essa condição provoca. Neste caso, o aumento de peso ocorre devido à presença anormal de líquidos na barriga e inchaço (edema) das pernas e tornozelos.
Vontade de urinar com frequênciaA grande quantidade de líquido no abdome faz pressão sobre a bexiga o que leva a pessoa a ter vontade de urinar frequentemente.
A prisão de ventre em pessoas com ascite se deve à pressão do líquido abdominal (líquido ascítico) sobre os intestinos, o que dificulta a passagem e saída das fezes.
Dificuldade de respirarA dificuldade de respirar, que geralmente piora quando a pessoa se deita, acontece devido à pressão que o líquido abdominal anormal exerce sobre o diafragma. O diafragma é um importante músculo que participa da respiração.
Ascite (barriga d’água) tem cura?A ascite somente tem cura se a doença que a está provocando for tratada, uma vez que ela acontece em decorrência de alguns distúrbios de saúde. Deste modo, a ascite não é, em si, uma doença.
Para além do tratamento da sua causa, a ascite pode ser tratada por meio da redução da ingestão de sal, abstinência de bebida alcoólica, uso de medicamentos, a exemplo dos diuréticos.
Quando estas medidas são insuficientes para reduzir ou eliminar ascite, é avaliada a necessidade de drenagem do líquido abdominal. Estes tratamentos têm o objetivo de reduzir a quantidade de líquido acumulado na barriga e de diminuir o inchaço em outras partes do corpo.
Causas da asciteAs causas mais comuns de ascite envolvem doenças que afetam o fígado, rins, coração, alguns tipos de câncer e doenças infecciosas. Estas doenças incluem:
- Cirrose hepática (principal causa da ascite),
- Esquistossomose,
- Síndrome nefrótica (doença que atinge os rins),
- Insuficiência cardíaca,
- Tuberculose peritoneal,
- Pancreatite,
- Câncer em outros órgãos como estômago, intestino e ovários com metástase para o peritônio.
Na suspeita de ascite, busque um médico de família ou clínico geral. Se você sentir dificuldade de respirar, recorra urgentemente à um serviço de emergência.
Para saber mais sobre ascite, você pode ler:
Barriga d'água (Ascite) tem cura? Qual é o tratamento?
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Runyon, B. A. Evaluation of adults with ascites. UpToDate, 2019.
Para parar a diarreia, é preciso beber bastante água e cuidar da alimentação, sem fazer jejum ou dietas restritivas. O uso de zinco, probióticos e antibióticos também podem ser prescritos pelo médico, se achar necessário.
Medicamentos antidiarreicos, nem sempre são indicados, porque podem piorar o quadro da diarreia e impedir que o organismo expulse aquilo que não o está fazendo bem.
Para crianças, esses medicamentos são contraindicados.
Qual o melhor tratamento para diarreia?1. ÁguaO tratamento se baseia na hidratação e reposição daqueles eletrólitos perdidos nas fezes, como, por exemplo, o sódio e o potássio. Essa reposição é conseguida através do soro de reidratação oral, soro caseiro e aumentando o consumo ingesta de água por dia.
A desidratação é a principal complicação da diarreia, por isso é preciso ter muita atenção aos sinais que indicam a desidratação, especialmente nas crianças. Os sinais mais frequentes são a boca seca, língua e lábios rachados, muita sede e diminuição no volume de urina.
Nos bebês observe a frequência que troca as fraldas e o seu peso. Fralda muito leve indica pouca urina. Outro sintoma de desidratação nos bebês é a irritabilidade e recusa pelo leite materno.
2. Boa alimentaçãoManter a alimentação habitual é muito importante para não prejudicar a sua nutrição. Por muitos anos acreditava-se que uma dieta era necessário para tratar a diarreia, mas os estudos já demonstraram que manter a dieta normal, sem restrição, tem um melhor resultado.
Portanto, não deixe de se alimentar! Apenas procure as melhores opções dentro do que está habituado a consumir e faça pequenas refeições, mais vezes durante o dia.
- Prefira alimentos cozidos, grelhados ou assados.
- Pães, arroz, batata, macarrão e biscoitos de água sal ajudam a reter a água.
- Frutas mais indicadas são a maçã (sem casca) e a banana.
- Nos lacticínios, dê preferência aos desnatados.
- Evite comidas gordurosas e bebidas estimulantes como o mate, bebidas alcoólicas, refrigerante, café e leite integral.
A amamentação também deve ser mantida. O aleitamento materno protege o bebê de desidratação, de infecções e auxilia na recuperação da mucosa intestinal, mais rapidamente.
3. ZincoA reposição de zinco tem mostrado cada vez mais, a recuperação mais rápida da função intestinal. Portanto, é recomendado o uso de Zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias.
4. ProbióticosOs medicamentos probióticos podem melhorar os sintomas da diarreia viral, reduzindo o tempo da doença e o risco de internação, através do equilíbrio da flora intestinal.
No entanto, são muitas as opções de probióticos no mercado, o que dificulta essa indicação mais detalhada. Além disso, pesquisas apontam para uma piora da diarreia infecciosa, provavelmente pelo uso conjunto de antibiótico e probióticos.
Portanto, como ainda não existe um consenso sobre as opções e doses mais seguras de probióticos na diarreia, principalmente na infecciosa, recomenda-se uma avaliação médica antes de iniciar o medicamento.
O antibiótico está indicado nos casos de infecção, febre alta, sangue nas fezes ou diarreia prolongada. O remédio recomendado pelo Ministério da saúde atualmente é a Ciprofloxacina®. A dose e tempo de uso deve ser avaliada caso a caso.
6. AntidiarreicosOs medicamentos antidiarreicos, como a loperamida (Tiorfan®), só está indicado nos casos de diarreia crônica, sem sinais de infecção e na idade adulta.
Remédio caseiro para diarreiaO remédio caseiro mais eficaz para a diarreia é o soro caseiro, ou o soro de reposição oral já preparado e distribuído pelo Governo, nos postos de saúde do SUS. Esse preparado também pode ser encontrado nas farmácias para venda.
Conheça as três formas de preparar o soro caseiro com segurança nesse artigo: Quais os benefícios do soro caseiro?
Outras opções de remédio caseiro são:
- Água de coco
- Soro caseiro
- Chá de casca de maça
- Chá de camomila
- Chá de erva-doce
No preparo do chá, coloque a casca da maçã ou o envelope do chá escolhido na água fervida ainda quente, deixe descansar por alguns minutos e depois de coar, beba em pequenas quantidades durante o dia.
Evite os sabores de chá-preto, menta ou uso de açúcar, porque piora a diarreia.
Quais são as causas de diarreia?As viroses, consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, como utensílios de cozinha e banheiro, ou ainda contato com pessoas contaminadas, são as causas mais comuns de diarreia.
Quando procurar um atendimento médico?- Presença de sangue ou muco nas fezes,
- Febre alta e dores abdominais,
- Vômitos repetidos,
- Sinais de desidratação (muita sede, boca seca e menor quantidade de urina),
- Não conseguir se alimentar, especialmente em crianças,
Na presença de diarreia com essas características e outros sintomas associados, procure um médico clínico geral ou médico de família.
Saiba mais sobre a diarreia infecciosa, também conhecida por disenteria:
7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga
O que é disenteria e quais os sintomas?
Referências:
- Ansari F, e cols. A systematic review and meta-analysis: The Effectiveness of probiotics for viral gastroenteritis. Curr Pharm Biotechnol. 2020 Apr 16.
- Ministério da Saúde do Brasil
O exame de análise do FSH (hormônio folicular estimulante) é utilizado para diversas investigações, especialmente na dificuldade para engravidar e desenvolvimento anormal da puberdade.
Principais indicações do exame de FSH Nas Mulheres, serve para:- Investigar causas de infertilidade;
- Investigar problemas relacionados a ciclos menstruais irregulares;
- Pesquisar doenças na hipófise ou
- Avaliar a função dos ovários.
- Avaliar causas para uma contagem baixa de espermatozoides;
- Avaliar função dos testículos, e se existe dificuldade de produzir hormônios sexuais masculinos (hipogonadismo ou insuficiência gonadal).
- Avaliar situações de desenvolvimento anormal, como puberdade precoce ou puberdade tardia. As taxas alteradas desse hormônio pode ser uma das causas.
O FSH é um hormônio produzido pela hipófise, que significa hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante.
O principal papel do FSH é regular as funções das gônadas masculinas e femininas, os testículos e os ovários. São eles que produzem os hormônios masculinos e femininos, responsáveis por originar a puberdade, com as suas características sexuais específicas.
Na puberdade acontece o desenvolvimento do corpo, distribuição dos pelos, mudança do tom de voz nos meninos, aumento dos seios nas meninas, entre outras características, que dependem da ação desses hormônios.
Uma produção reduzida ou exagerada, pode causar problemas de saúde, por vezes, bastante preocupantes.
Além das características sexuais secundárias, o FSH é responsável por estimular os ovários, para produção de óvulos; e os testículos, na produção de espermatozoides, representando papel fundamental na reprodução humana.
Exames FSH e LHEsse conjunto de funções também é responsabilidade do hormônio luteinizante, ou LH. Hormônio produzido pela hipófise, assim como o FSH e juntos, mantém esse equilíbrio de estímulo e inibição nas gônodas.
Por isso são exames solicitados, na maioria das vezes, ao mesmo tempo, com a finalidade de investigar causas de infertilidade e alterações no desenvolvimento da puberdade.
Para mais esclarecimentos sobre o assunto, agende uma consulta com médico(a) da família, endocrinologista, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).
Saiba mais:
Sim, a costocondrite é uma causa comum de dor no esterno, que é o osso do peito, localizado no meio do tórax. Todas as costelas, exceto as duas últimas, estão ligadas ao osso esterno por uma cartilagem. Essa cartilagem pode ficar inflamada e causar dor no osso externo. A inflamação da cartilagem da costela é chamada costocondrite.
Se a área em que as costelas se unem ao esterno apresentar sensibilidade e dor durante a palpação, é provável que a costocondrite seja a causa da dor no esterno. A dor da costocondrite pode ser semelhante à dor de um ataque cardíaco.
Costocondrite é a inflamação da cartilagem (em vermelho) que liga as costelas ao esternoA síndrome de Tietze também causa inflamação nas cartilagens que unem as costelas ao esterno. Além de causar dor no osso esterno, a síndrome deixa o tórax inchado. Contudo, embora seja muito semelhante à costocondrite, a síndrome de Tietze é bem mais rara.
Quais são os sintomas da costocondrite?Os sintomas mais comuns da costocondrite são a dor no esterno e o aumento da sensibilidade no peito, principalmente na junção entre as costelas e o osso do tórax (esterno). Muitas vezes a pessoa diz que está com “dor nas costelas” ou “dor no osso do peito ”.
A dor no osso esterno é aguda, aumenta ao respirar fundo ou tossir e localiza-se no meio do tórax, podendo irradiar para as costas ou para o estômago. A dor tende a diminuir quando a pessoa fica em repouso ou respira rapidamente.
Quais as causas da costocondrite?Muitas vezes, a costocondrite não tem uma causa conhecida. Em outros casos, a inflamação pode ser causada por:
- Lesão no tórax;
- Exercício vigoroso;
- Trabalho pesado;
- Infecções virais, como infecções respiratórias;
- Esforço para tossir;
- Infecções após cirurgia ou devido ao uso de medicamentos intravenosos;
- Alguns tipos de artrite.
A costocondrite quase sempre desaparece espontaneamente em alguns dias ou algumas semanas. Em alguns casos, pode demorar meses. O tratamento da costocondrite concentra-se no alívio da dor e inclui:
- Aplicação de compressas quentes e frias;
- Evitar atividades que pioram a dor;
- Uso de analgésicos, como ibuprofeno e paracetamol: podem ajudar a aliviar a dor e o inchaço no tórax.
Se a dor no esterno for intensa, pode ser prescrito um analgésico mais forte. Em alguns casos de costocondrite, a fisioterapia pode ser indicada.
O reumatologista é o especialista indicado diagnosticar e tratar casos complexos de costocondrite.
Apraxia é uma alteração neurológica que causa a incapacidade em realizar movimentos e gestos finos e precisos. A pessoa tenta realizar o movimento e tem habilidade física e entendimento para isso, porém não consegue.
Existem diversos tipos de apraxia, dependendo da área do cérebro aonde ocorreu o dano.
Apraxia de marcha, um dos tipos mais comuns de apraxia, é a incapacidade de realizar os movimentos necessários para andar. O paciente caminha lentamente, com passos curtos, arrastados e inseguros. Nos casos mais graves, o indivíduo não consegue dar um único passo.
A apraxia da marcha não é causada por fraqueza, perda sensorial ou falta de coordenação motora. Pessoas com esse distúrbio conseguem cruzar as pernas quando estão sentadas e até "pedalar" no ar quando estão deitadas, mas não são capazes de executar a sequência de movimentos necessários para andar.
Apraxia da fala, nesse caso a desordem neurológica interfere nos movimentos que produzem os sons linguísticos. Essa perturbação motora da fala por vezes se inicia na infância e pode persistir até à idade adulta.
Saiba mais em: O que é apraxia da fala, quais os sintomas e qual é o tratamento?
Apraxia do vestir, que se caracteriza pela perda da capacidade de se vestir corretamente.
Apraxia ideomotora, caracterizada pela dificuldade de realizar gestos simples ou simbólicos intencionalmente. A pessoa sabe o que fazer e até realiza o gesto automaticamente, mas não é capaz de fazê-lo ao comando verbal ou de forma intencional. Por exemplo: ela faz o sinal da cruz automaticamente ao entrar na igreja, mas é incapaz de fazer o gesto quando é solicitada.
Apraxia idiopática, quando não definimos causa ou não tem uma causa aparente.
Entretanto, apesar da perda da habilidade de execução, a pessoa mantém a sua capacidade motora, as funções sensoriais e compreende a tarefa que precisa realizar.
Quais são as causas de apraxia?Existem diversas causas para a apraxia, qualquer desordem que atinja o sistema nervoso central, de forma direta ou indiretamente, como trauma ou distúrbios eletrolíticos. Podemos citar como principais causas:
- Acidente vascular cerebral
- Traumatismo craniano
- Tumor cerebral
- Doenças neurodegenerativas como Alzheimer
- Lesões cerebrais
- Insuficiência renal aguda, que leve a encefalopatia
- Diabetes mellitus descompensado, entre outras.
O tratamento da apraxia é feito através de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Quando a apraxia é consequência de outra doença, o tratamento deve incidir sobre a doença de base.
O/A neurologista/a é o/a especialista indicado/a para diagnosticar a apraxia.
Sim, o herpes pode causar coceira na região vaginal, contudo geralmente a infecção por herpes causa também outros sintomas que se destacam mais do que a coceira, como pequenas bolhas preenchidas por líquido, que estouram e formam feridas com crostas, dor no local das lesões, presença de ínguas dolorosas e ardência para urinar.
Outras doenças também podem causar coceira (prurido) na vulva e na vagina como a candidíase, dermatite de contato alérgica, vaginite atrófica, líquen plano crônico, entre outras.
A candidíase é sem dúvida uma causa muito prevalente de coceira vaginal entre as mulheres jovens, é causada pelo fungo Candida Albicans e além do intenso prurido provoca um corrimento branco sem cheiro com a presença de pequenos grumos.
Outra causa frequente de prurido vulvar são as reações alérgicas, provocadas por produtos cosméticos como sabonetes, desodorante, perfumes e cremes, tecido sintéticos quando em contato com a pele da vulva também podem causar sintomas alérgicos, principalmente em mulheres mais sensíveis a estes produtos.
Já entre as mulheres após a menopausa uma das principais causa de coceira vulvovaginal é a vaginite atrófica, decorrente das mudanças hormonais do climatério, que leva ao ressecamento da região vaginal provocando muita coceira.
Leia mais em:
Estou sentindo muita coceira na minha vagina. O que pode ser?
Todas essas condições apresentam tratamento eficaz e seguro, portanto caso esteja apresentando coceira vaginal procure o seu médico ginecologista ou médico de família, para um diagnóstico e tratamento adequados.
Também podem te ajudar:
Pode ser uma crise convulsiva, um distúrbio metabólico, problemas psicológicos, entre outras causas.
São muitas as possibilidades que levam a um quadro clínico semelhante ao descrito, como citado acima. Porém, os problemas psicológicos devem ser a última opção a ser investigada, trata-se de um diagnóstico de exclusão.
As demais condições devem ser avaliadas por um médico clínico geral ou neurologista, através da coleta de mais informações, exame clínico, neurológico e exames complementares, de acordo com a suspeita diagnóstica.
Crise convulsivaA crise convulsiva, ou crise de epilepsia, é caracterizada pela presença de abalos involuntários e ou rigidez, com perda da consciência nas crises generalizadas. Pode haver ainda salivação excessiva ("baba"), emissão de sons confusos ou roncos e perda de controle esfincteriano, com liberação de urina e ou fezes durante a crise.
A epilepsia é uma doença, que tem como sintoma principal as crises convulsivas. Geralmente diagnosticada na infância ou início da idade adulta, após a presença de mais de uma crise, sem causa aparente.
A confirmação da doença é feita através de avaliação clínica, exame neurofisiológico - eletroencefalograma (EEG), exames de imagem, para exclusão de outras causas e exames de sangue. Os resultados sendo compatíveis com a doença, confirma o diagnóstico, permitindo o início do tratamento específico com anticonvulsivantes.
Quando a primeira crise convulsiva acontece após os 18 anos de idade, sugere um problema secundário, como cistos cerebrais, tumores ou distúrbios metabólicos. Portanto nesses casos é fundamental uma avaliação mais abrangente.
Saiba mais em: O que fazer em caso de ataque epilético?
Contudo, não é só a epilepsia que gera crises convulsivas. Algumas doenças e desordens do organismo podem aumentar a excitabilidade cerebral, resultando em crises, como a hipóxia cerebral, hipoglicemia, estímulo luminoso ou estresse agudo.
Distúrbios metabólicosOs distúrbios metabólicos graves, também podem desencadear quadro clínico semelhante, com perda da consciência, desmaios, até crises convulsivas verdadeiras. As alterações mais comuns são:
- Hipóxia - redução de aporte de oxigênio para o cérebro, como nas crises de asma ou altitudes extremas;
- Hipoglicemia - comum em diabéticos descompensados;
- Hiperglicemia - diabéticos sem controle adequado, ou infecções graves;
- Sepse - quadro de infecção generalizada;
- Uremia - taxas elevadas de ureia no sangue, comum em paciente renal crônico com infecção ou sem o tratamento adequado;
- Hipocalemia - níveis muito baixos de potássio, que pode acontecer em casos de vômitos intermitentes, desidratação ou uso crônico de diuréticos e outros medicamentos, assim como a
- Hiponatremia - níveis de sódio muito baixos no sangue, embora nesses casos o quadro mais comum seja de confusão mental, a demora no tratamento pode levar a crise convulsiva.
Leia também: O que é a hipoglicemia?
AnsiedadeA crise de ansiedade é um quadro incontrolável, no qual pode evoluir para a crise de pânico, aonde o paciente desenvolve sintomas físicos e sinais evidentes de taquicardia, sudorese, mal-estar, "bolo" na garganta e dificuldade respiratória.
Algumas vezes ocorre uma descarga adrenérgica tão intensa no sangue, que resulta em desmaios, salivação excessiva e tremores, bastante semelhante a crises convulsivas.
Porém, para cada distúrbio existe um tratamento específico e diferente. Além disso, algumas das possíveis causas são graves e levam a risco de morte. Sendo assim, é necessário que seja definida a causa desse problema, e instituído o tratamento adequado.
Procure um médico neurologista para dar seguimento a essa investigação, diagnóstico e tratamento.