A dor abdominal do lado esquerdo, costuma estar relacionada a situações corriqueiras como excesso de gases, má digestão, cólica menstrual ou até ansiedade.
No entanto, quando a dor é muito forte ou vem acompanhada de outros sintomas como vômitos, diarreia ou febre, deve ser avaliada por um médico para descartar um problema mais grave, como a gastroenterite ou pancreatite.
Causas de dor do lado esquerdo da barrigaAs causas mais comuns de dor no lado esquerdo da barriga são:
- Gases;
- Gastroenterite (infecção intestinal);
- Pedra nos rins à esquerda;
- Diverticulite;
- Cólica menstrual;
- Endometriose;
- Cisto de ovário à esquerda;
- Gravidez ectópica à esquerda (trompa);
- Dor no testículo esquerdo e
- Doenças do pâncreas.
A queixa de dor por acúmulo de gases pode ser bastante intensa, que por vezes se confunde com um problema cardíaco. Tem como característica uma dor intermitente, ou seja, que vem forte e depois alivia. Não costuma ser uma dor contínua e melhora após massagem abdominal e eliminação dos gases.
A infecção do sistema gastrointestinal apresenta como sintomas a dor na barriga, que pode ser apenas de um lado ou pode variar a localização, associada a náuseas, vômitos, febre e mal-estar.
Pedra no rim esquerdoO cálculo renal que se desloca e obstrui a passagem de urina, causa uma dor intensa que começa na região lombar, do lado afetado, e segue para a barriga, depois virilha. Além da dor, a cólica renal vem acompanhada de náuseas, vômitos, suor frio e sangue na urina.
Na suspeita de cálculo renal, procure um atendimento de urgência, para aliviar os sintomas e definir o melhor tratamento. O médico urologista é o responsável por tratar essa doença.
DiverticuliteDivertículo é o nome dado a pequenas saculações do intestino grosso, mais comuns em pessoas idosas e com dieta pobre em fibras. A diverticulite é uma inflamação neste região.
Pode não causar nenhum sintoma, sendo encontrado acidentalmente, ou no caso de inflamação, desencadear sintomas como: dor abdominal, mais comum à esquerda, alterações no trânsito intestinal, febre e presença de sangue nas fezes.
O tratamento, consiste em dieta rica em fibras e aumento no consumo de líquidos. Na diverticulite complicada, com sintomas de infecção, é indicado o uso de antibióticos e/ou tratamento cirúrgico.
A cólica menstrual ou a endometriose, são doenças comuns da mulher, associadas ao ciclo menstrual, que deve ser investigada e tratada pelo ginecologista.
Cisto no ovário à esquerdaA formação de cistos no ovário a cada ovulação, pode levar a um incômodo ou dor abdominal na mulher, embora não seja tão comum.
Gravidez ectópica à esquerdaA gravidez ectópica é a implantação de um óvulo fecundado, fora da cavidade abdominal. O local mais acometido são as trompas. Os sintomas são de dor intensa na região pélvica ou abdominal baixa, localizada de um dos lados (no lado da trompa acometida), acompanhada de náuseas, vômitos e por vezes, febre.
A história de atraso menstrual e sintomas iniciais de gravidez, febre, mal-estar, queda da pressão e nos casos mais graves, de ruptura da trompa, pode haver hemorragia interna, coma e risco iminente de óbito.
Portanto, é uma situação de emergência! Na suspeita de gravidez ectópica, procure imediatamente um serviço de urgência médica.
Dor no testículo esquerdoNos homens, não é raro a queixa de dor no testículo, e essa dor pode ser irradiada para a região pélvica, a "dor no pé da barriga" ou para a virilha.
As causas mais comuns são a varicocele, torção testicular e hérnia inguinal. Pode haver ainda casos de prostatite, epididimite e outros casos de inflamação.
No caso de dor no testículo, recomendamos procurar um médico urologista, para avaliação e tratamento mais adequado.
Doenças do pâncreasAs doenças mais comuns do pâncreas são a pancreatite aguda e o tumor de pâncreas. A principal queixa é a dor intensa, que se inicia à esquerda ou no meio da barriga, com irradiação para o dorso, formando um grande "cinturão apertado" de dor.
Isso acontece porque se trata de um órgão com formato comprido, que se estende do lado esquerdo da barriga o meio da barriga, aonde se localiza a sua parte mais anterior, a cabeça do pâncreas.
Outros sintomas comuns às doenças do pâncreas são as náuseas, vômitos, perda de peso, febre e icterícia (coloração amarelada da pele e olhos).
Para maiores esclarecimentos de dor na barriga, localizada do lado esquerdo, converse com o seu médico de família ou gastroenterologista.
Referências:
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa:
- No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa);
- No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias.
Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez.
Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula.
A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta:
- A cada comprimido esquecido;
- Com o uso incorreto;
- Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo);
- Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional.
Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez.
Você pode querer ler também:
- Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?
- Dúvidas sobre anticoncepcional
Referência:
Ciclo 21. Bula do medicamento
Yasmin. Bula do medicamento
O tratamento do lábio leporino é feito através de cirurgia plástica. O objetivo é corrigir a fissura palatina, reconstituir o lábio superior e reposicionar o nariz. A primeira intervenção cirúrgica geralmente acontece nos primeiros 3 meses de vida do bebê. A segunda cirurgia é feita quando a criança tem cerca de 1 ano e meio de idade e tem como objetivo fechar o céu da boca (palato).
A cirurgia assegura a integridade da estrutura óssea, a funcionalidade da musculatura da boca e face, além de evitar a voz anasalada e deficiências na respiração.
Contudo, o número de operações depende do crescimento e da idade do paciente, bem como das estruturas envolvidas, como nariz, lábios e céu da boca.
É importante que a cirurgia de correção do lábio leporino seja realizada o mais breve possível para não afetar o desenvolvimento ósseo, o aleitamento, o desenvolvimento da fala, entre outras complicações.
Todo o processo de tratamento do lábio leporino é longo, levando de 16 a 20 anos para ser concluído. Durante a reabilitação, o crescimento dos ossos do crânio e da face devem ser observados com atenção para que a pessoa não fique com sequelas, como crescimento inadequado dos ossos craniofaciais.
Apesar das cirurgias serem realizadas nos primeiros meses de vida, a criança com lábio leporino deverá ser acompanhada por diversos profissionais (fonoaudiologia, cirurgia plástica, odontologia, psicologia) ao longo do tratamento.
A atuação da equipe multidisciplinar é importante para estimular o desenvolvimento adequado da estrutura ortodôntica e evitar distúrbios respiratórios, infecções crônicas, má nutrição e problemas na dentição.
O tratamento para o lábio leporino acarreta profundas melhorias na qualidade de vida da criança, além de melhorar o aspecto estético. O processo terapêutico é individualizado, já que a resposta ao tratamento depende de diversos fatores que variam em cada caso.
É importante salientar que, além das cirurgias, os outros tratamentos são fundamentais para se ter bons resultados. Se o tratamento completo não for seguido até o fim, pode haver graves complicações para a pessoa.
Saiba mais em:
O carcinoma basocelular caracteriza-se pela presença de um caroço ou nódulo brilhante na pele, de coloração rósea ou translúcida, muitas vezes com pequenos vasos sanguíneos na sua superfície. As lesões podem sangrar e formar feridas difíceis de cicatrizar.
No entanto, os sinais e sintomas do carcinoma basocelular podem variar de acordo com o subtipo dessa forma de câncer de pele. As lesões podem ser planas e avermelhadas, semelhantes a uma reação alérgica, ou serem nodulares, brilhantes, com tons róseos ou avermelhados. É comum formar uma crosta na porção central do tumor.
No caso do carcinoma basocelular pigmentado, pode haver formação de nódulos pontilhados com pigmentos. Já o carcinoma basocelular esclerodermiforme produz lesões semelhantes a cicatrizes com bordas mal definidas na pele, enquanto que no carcinoma basocelular superficial surgem placas vermelhas e descamativas.
O carcinoma basocelular atinge sobretudo pessoas com mais de 40 anos, de pele e olhos claros, cabelos ruivos e que permanecem expostas ao sol por longos períodos sem proteção.
O tumor pode surgir em qualquer parte do corpo que sofra exposição constante aos raios solares, embora a grande maioria dos tumores apareçam na cabeça ou no pescoço.
De todos os tipos de câncer de pele, os carcinomas basocelulares estão entre os que têm melhor prognóstico, já que crescem lentamente e a disseminação para outros órgãos (metástase) é muito rara.
Porém, o carcinoma basocelular pode ser agressivo e invasivo, destruindo os tecidos ao redor do tumor, inclusive cartilagem e ossos. Se não for diagnosticado e tratado precocemente, pode causar deformidades irreversíveis.
O dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer de pele.
Saiba mais em:
O que é carcinoma basocelular?
Sim, as duas pílulas irão fazer efeito se forem tomadas adequadamente com um intervalo de 12 horas entre cada comprimido.
A pílula do dia seguinte age impedindo a ovulação e adiando-a, por isso, apresenta alta taxa de eficácia se tomada ate 72 horas após a relação sexual , após esse período a eficácia diminui e o risco de gravidez aumenta.
Caso tenha dúvida sobre a gravidez, é possível realizar um teste de gravidez após um atraso menstrual de 1 semana. É importante lembrar que a pílula do dia seguinte pode causar como efeitos adversos sangramento ou atraso menstrual o que pode confundir algumas mulheres.
Após o uso de um método contraceptivo de emergência o ideal é procurar um médico de família ou ginecologista para buscar orientações e já iniciar um método anticoncepcional definitivo.
Leia também:
Sangramento após tomar pílula seguinte é normal? Por que ocorre?
A traqueostomia consiste na realização de uma abertura na região anterior da porção cervical da traqueia (no pescoço). O objetivo da cirurgia é criar uma comunicação direta entre a traqueia e o meio externo, diminuindo a resistência e aumentando a expansividade dos pulmões. O orifício da traqueostomia pode ser definitivo ou não.
Em muitos casos, a traqueostomia é um procedimento extremamente necessário, pois favorece pessoas com uma baixa reserva pulmonar.
As vantagens da traqueostomia em relação à cânula de intubação orotraqueal é ser uma via aérea mais segura, pode ser retirada e colocada mais facilmente e não aumenta a ocorrência de pneumonia pelo menor tamanho e facilidade para higiene.
TraqueostomiaDentre as desvantagens da traqueostomia estão o comprometimento da tosse e da umidificação do ar inalado, uma vez que não ocorre o fechamento da glote. Isso diminui a limpeza dos brônquios e dos pulmões e modifica a composição dos gases presentes nos alvéolos pulmonares (pequenos “saquinhos” localizados no final das vias aéreas, onde ocorrem as trocas gasosas).
Por isso, os riscos e os benefícios em realizar a traqueostomia devem ser muito bem analisados pela equipe médica, caso a caso.
Após a traqueostomia, quais os cuidados que se deve ter?Os cuidados com a traqueostomia no pós-operatório são fundamentais e devem ser imediatos. Depois da cirurgia, deve ser realizado um raio-x de tórax para se observar a ponta da cânula e também devido ao risco de pneumotórax (presença de ar entre os pulmões e a parede torácica) e pneumomediastino (presença de ar entre os pulmões), complicações possíveis no procedimento.
Podem ser prescritos medicamentos antibióticos após a traqueostomia, embora boa parte das pessoas que se submetem à cirurgia já esteja em uso de antibióticos, antes do procedimento, devido às doenças de base.
Logo após a traqueostomia deve ser realizada a aspiração da traqueia a cada 15 minutos, uma vez que depois da cirurgia ocorre uma grande produção de secreção.
Para fluidificar as secreções e evitar a insuficiência respiratória, que pode levar à morte, são indicados o uso contínuo de oxigênio e a nebulização, também contínua, com medicamentos mucolíticos.
Se houver uma boa evolução, o balonete (cuff) da traqueostomia é esvaziado em 24 horas e realiza-se a troca da cânula de plástico pela cânula de metal após 48 horas. A pessoa só recebe alta hospitalar quando a traqueostomia já estiver com a cânula metálica ou de silicone.
Assim que o balonete for desinsuflado, a pessoa deve ser orientada a falar, tapando a cânula com o dedo ou por meio de cânulas com válvulas. Assim que possível, deve-se iniciar a ingestão oral da alimentação.
Quais os riscos da traqueostomia? Riscos imediatos da traqueostomia SangramentoPode ocorrer sangramento se a glândula tireoide for lesionada ou se houver vasos sanguíneos que não foram conectados ou cauterizados.
Pneumotórax e pneumomediastinoO pneumotórax é o acúmulo de ar entre os pulmões e a parede torácica, enquanto o pneumomediastino é o acúmulo de ar entre os pulmões. Pode ocorrer devido à perfuração da pleura (membrana que recobre os pulmões e a parte interna da parede torácica) durante a realização da traqueostomia.
Lesão de estruturas próximas à traqueiaOs nervos da laringe, os vasos sanguíneos de grosso calibre e o esôfago são as estruturas com mais riscos de serem danificadas durante a traqueostomia.
Outras complicações imediatas da traqueostomia incluem a apneia (interrupção da respiração) e edema pulmonar.
Riscos precoces da traqueostomia SangramentoO sangramento nessa fase pode ocorrer devido ao excesso de tosse e consequente aumento da pressão arterial, traqueíte, feridas na parede da traqueia, lesões provocadas durante a aspiração, entre outras causas.
TraqueíteA traqueíte é a inflamação da traqueia. A nebulização constante, a irrigação do local e a aspiração frequente da cânula são formas de prevenir essa complicação.
Formação de plug mucosoO plug mucoso é uma “rolha” de muco que pode se formar no local da traqueostomia. Uma cânula interna removível reduz os riscos dessa complicação.
CeluliteTrata-se de uma infecção profunda da pele que surge no local da traqueostomia. Para evitar essa complicação, deve haver espaço suficiente para ocorrer a drenagem da ferida cirúrgica além de seguir as orientações quanto a higiene local.
Enfisema subcutâneoO enfisema é o acúmulo de ar nas camadas mais profundas da pele. Pode ocorrer em consequência da forma como foi feita a sutura no local da traqueostomia ou pelo trajeto incorreto da cânula.
Atelectasia pulmonarTrata-se do colapso total ou parcial do pulmão, ou seja, uma incapacidade do pulmão em se expandir, que pode ocorrer em caso de intubação inadequada.
DecanulaçãoÉ a saída da cânula da traqueostomia, quando ela ainda é necessária.
Riscos tardios da traqueostomia SangramentoSangramentos que ocorrem depois de 48 horas que foi feita a traqueostomia têm como principal causa a presença de uma fístula (comunicação) entre a traqueia e a artéria braquiocefálica.
Essa complicação é causada principalmente pela realização de uma traqueostomia muito baixa ou pela colocação de uma cânula muito grande. Apesar de ocorrer em cerca de 0,5% das traqueostomias, essa complicação pode levar à morte em até 80% dos casos.
TraqueomaláciaÉ caracterizada pela flacidez do tecido cartilaginoso que sustenta a traqueia. Em geral, é causada por uma cânula pequena demais.
EstenoseO estreitamento da traqueia, provocada por lesão da cartilagem cricoide, lesão da parede da traqueia durante a realização da traqueostomia ou lesão da mucosa provocada pelo balonete. Nesses casos, a pessoa apresenta desconforto respiratório algumas semanas depois de retirar a cânula.
Fístula traqueoesofágicaA fístula é uma comunicação entre a traqueia e o esôfago, que pode causar aspiração de conteúdo gástrico para os pulmões, resultando em pneumonite química. Normalmente tem como causa o desgaste da parede posterior da traqueia pela cânula.
Fístula traqueocutâneaTrata-se de uma comunicação entre a traqueia e a pele.
Formação de cicatrizPode haver a formação de tecido cicatricial na região da abertura da traqueostomia ou na extremidade da cânula. Com isso ocasionar sangramentos, estreitamento ou obstrução da traqueia.
Os riscos dessa complicação podem diminuir se as cânulas forem trocadas frequentemente no pós-operatório da traqueostomia.
Impossibilidade de retirar a cânulaA decanulação pode ser impossibilitada se houver paralisia das pregas vocais, lesão da estrutura da laringe e ansiedade por parte do paciente.
Por quanto tempo pode ficar a traqueostomia?A traqueostomia pode ficar por tempo indeterminado. A retirada depende sobretudo da causa que levou à realização da cirurgia.
A cânula deve ser retirada ou trocada por uma de numeração menor assim que a respiração estiver melhor ou recuperada. Após a remoção da cânula, o orifício da traqueostomia pode se fechar espontaneamente ou necessitar de cirurgia para ser fechado.
Embora a traqueostomia esteja associada a um certo grau de mortalidade, é possível ter uma qualidade de vida satisfatória. O prognóstico das pessoas que se submetem à traqueostomia é considerado bom, mesmo no caso das crianças, em que as causas de morte depois da cirurgia estão mais associadas à doença de base do que à traqueostomia em si.
Quando a traqueostomia é indicada?A traqueostomia é indicada em casos de:
- obstrução das vias aéreas superiores (anomalias congênitas, presença de corpo estranho, traumatismo cervical, câncer, paralisia das cordas vocais de ambos os lados);
- Intubação orotraqueal prolongada;
- Inchaços causados por queimaduras, infecções ou reações alérgicas graves;
- Pré e pós-operatório de outras cirurgias;
- Apneia ou hipopneia obstrutiva do sono.
A traqueostomia também serve para facilitar a aspiração de secreções das vias aéreas baixas.
Quais as contraindicações da traqueostomia?A traqueostomia tem poucas contraindicações. Uma possível contraindicação é presença de câncer de laringe, quando a manipulação do tumor durante a traqueostomia pode aumentar a manifestação do tumor na região da abertura. Outra contraindicação seria um distúrbio de coagulação importante.
Mais uma vez, o caso deve ser avaliado e ponderado riscos e benefícios para esse paciente.
A traqueostomia pode ser realizada por qualquer médico/a com especialização em emergência, cirurgia geral, torácica, oncológica, de cabeça e pescoço. E deve ser e acompanhada regularmente pela equipe de saúde.
O alprazolam serve para tratar transtornos de ansiedade e seus sintomas, como tensão, boca seca, medo, angústia, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, aumento da frequência cardíaca (taquicardia), sensação de sufocamento, "bolo na garganta", suor nas mãos, mãos frias, tontura, náuseas, diarreia, calafrios, entre outras manifestações físicas e psíquicas.
O alprazolam também está indicado no tratamento da ansiedade decorrente da abstinência de bebidas alcoólicas e síndrome do pânico, que se caracteriza por crises repentinas de ansiedade, medo extremo e sensação de terror.
Como o alprazolam funciona?O alprazolam pertence ao grupo de medicamentos benzodiazepínicos, que exercem um efeito depressor no sistema nervoso central. Dependendo da dose e do tempo de uso, o medicamento pode causar a melhora da angústia e do quadro de ansiedade esperado, mas também comprometimento no desempenho de tarefas simples, até mesmo quadros de sonolência, esquecimentos, fala arrastada e dependência da medicação.
Depois de ingerir a medicação, o alprazolam é logo absorvido, portanto proporciona um alívio rápido dos sintomas. A concentração máxima de alprazolam no organismo ocorre após 1 a 2 horas de sua tomada.
Como tomar alprazolam?Para os casos de transtornos de ansiedade, a dose inicial recomendada de alprazolam varia entre 0,25 mg e 0,5 mg, divididos em 3 a 4 doses por dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar os 4,0 mg, sempre administrados em doses divididas, 3 a 4 vezes ao dia.
Para o transtorno do pânico, as doses iniciais de alprazolam variam entre 0,5 mg e 1,0 mg, tomados em dose única, ou 0,5 mg, 3 vezes ao dia.
O tempo de duração do tratamento com alprazolam para o transtorno de ansiedade é de pelo menos 6 meses, podendo ser estendido de acordo com a resposta ao tratamento. No caso do transtorno do pânico, a duração mínima sugerida é de 8 meses.
No caso de pessoas idosas ou com condições debilitantes de saúde, a dose de alprazolam normalmente é de 0,25 mg, 2 ou 3 vezes ao dia., não devendo ultrapassar 0,75 mg por dia
Quando necessário e bem tolerado pela pessoa, as doses podem ser aumentadas gradualmente, assim como, quando houver melhora, deverão ser reduzidas lentamente.
As doses de alprazolam devem ser estabelecidas pelo médico, conforme a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. O aumento das doses deve ser feito com cautela para evitar efeitos colaterais.
Como parar de tomar alprazolam?Para interromper o uso de alprazolam, recomenda-se inicialmente reduzir a dose, de maneira lenta e gradativa, conforme orientação médica. A sugestão de redução da dose é de 0,25 a 0,5 mg a cada 3 dias. Há casos em que pode ser necessário a redução de forma ainda mais lenta.
Quais as contraindicações do alprazolam?O alprazolam é contraindicado para pessoas que já tiveram reação alérgica ao medicamento, a algum dos componentes da fórmula ou a outros benzodiazepínicos.
O medicamento também é contraindicado para pessoas com miastenia gravis (doença neurológica que interfere na força muscular), glaucoma (aumento da pressão intraocular) e em menores de 18 anos de idade.
Quais são os efeitos colaterais do alprazolam? Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em 10% dos casos ou mais)- Sedação;
- Sonolência.
- Perda de apetite, confusão, depressão;
- Desorientação, diminuição da libido, alteração da coordenação motora;
- Alterações no equilíbrio, falta de memória, alteração da fala;
- Dificuldade de concentração, aumento do sono, letargia;
- Tontura, dor de cabeça, visão turva;
- Prisão de ventre, boca seca, náuseas;
- Cansaço, irritabilidade.
- Ansiedade, insônia;
- Nervosismo, perdas de memória;
- Tremores, fraqueza muscular;
- Alteração de peso.
O uso de alprazolam só deve ser feito com prescrição médica. Na presença de algum efeito colateral, o médico que receitou o medicamento deverá ser informado.
Pode lhe interessar também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?
A auréola coçando não é, por si só, um sinal de gravidez. Porém, algumas mulheres podem apresentar maior sensibilidade em toda a região do mamilo e das mamas durante o início da gravidez.
A sensibilidade nas auréolas pode provocar maior irritação na pele principalmente se houver contato com roupas que apertam ou sejam feitas de tecidos que incomodem a pele. A irritação por sua vez pode provocar coceira em toda a região do mamilo.
De qualquer forma, se existir atraso menstrual é importante realizar um teste de gravidez para descartar ou confirmar esta possibilidade. Também é essencial estar atento a outros sintomas de gravidez mais típicos como náuseas, vômitos, sonolência, inchaço ou desconforto pélvico.
Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais orientações.
Também pode lhe interessar: