A sobrecarga atrial esquerda corresponde ao aumento do volume do átrio esquerdo, que é uma das câmaras do coração.
Ocorre sobrecarga quando o átrio não consegue se esvaziar adequadamente, acumulando mais sangue do que deveria. Isso é mais comum quando existe alguma doença cardíaca, como:
- Doenças da válvula mitral: estenose mitral, insuficiência mitral
- Doenças da válvula aórtica: Estenose e insuficiência aórtica
- Hipertensão arterial
- Cardiomiopatia hipertrófica
- Fibrilação atrial
- Infartos extensos
- Cardiomiopatia dilatada
- Coartação da aorta
É importante salientar que o próprio envelhecimento pode causar alterações do átrio esquerdo, levando a sobrecarga, da mesma forma que a obesidade.
Caso o seu eletrocardiograma tenha mostrado uma sobrecarga de átrio esquerdo, converse com o seu médico de família, clínico geral ou cardiologista.
Referências bibliográficas:
Edhouse J, Thakur RK, Khalil JM. Conditions affecting the left side of the heart. BMJ 2002
É uma ocorrência relativamente rara, mas pode acontecer sim alergia ao contraste utilizado no exame, apesar que seus sintomas mais lembram o início de uma gripe ou uma infecção.
Sim, tanto a reposição hormonal feminina como a reposição hormonal masculina podem trazer efeitos colaterais ou indesejados. Os riscos e os benefícios devem ser avaliados individualmente, de acordo com cada caso.
Alguns dos possíveis efeitos colaterais da reposição hormonal feminina são:
- Aumento do endométrio (membrana que recobre a parede interna do útero), que pode ser atenuado com o uso da progesterona;
- Aumento dos níveis de triglicérides, quando se administra estrógeno por via oral;
- Alguns tipos de progesterona podem causar retenção de líquidos e provocar um aumento da pressão arterial.
Já no caso da reposição hormonal masculina, os principais efeitos colaterais associados são:
- Aumento do volume da próstata;
- Piora do quadro de apneia do sono, quando o homem já apresenta esse distúrbio antes do início do tratamento.
Devido aos sérios danos à saúde que esses efeitos colaterais podem causar, a terapia de reposição hormonal deve ser sempre acompanhada pelo/a médico/a endocrinologista.
O tratamento para pênfigo é feito com uso de corticoides orais associados a imunossupressores. Esse tratamento, em geral, é prolongado e pode exigir o uso dessas medicações por vários anos.
O objetivo maior do tratamento é manter a doença sobre controle, evitar o agravamento das lesões e evitar o aparecimento de novas lesões.
Como essas medicações podem acarretar diversos efeitos colaterais, a pessoa com pênfigo deve ser acompanhada regularmente com exames de rotina e avaliação médica.
Por vezes, como parte do tratamento, a pessoa poderá ser avaliada por outros especialistas (oftalmologista, dentista, endocrinologista, ginecologista, reumatologista, cardiologistas, etc) para observar a presença desses efeitos colaterais em outros órgãos além da pele e mucosas.
A doença pode apresentar momentos de melhoras e controle, mas pode descontrolar em determinados momentos necessitando de uma elevação na dose das medicações.
O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pela condução do caso.
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A disfunção gonadal é um problema no funcionamento das gônadas, que são as glândulas dos aparelhos reprodutivos, os ovários nas mulheres e os testículos nos homens.
Quando existe uma disfunção gonadal pode ocorrer uma diminuição ou aumento na produção desses hormônios, que provocam várias alterações corporais como ausência ou pouco desenvolvimento dos caracteres sexuais, excesso de pelos ou a falta desses, ausência de menstruações ou irregularidade menstrual, infertilidade, baixa estatura e outras manifestações dependendo do tipo de hormônio cuja a produção esteja afetada.
As gônadas produzem hormônios responsáveis pelas características sexuais secundárias que aparecem na adolescência. Nos homens, os testículos são responsáveis pela produção da testosterona, que promove o aumento da massa muscular, o aparecimento do pomo-de-adão, voz grave, crescimento do pênis e pelos no rosto e no corpo. Nas mulheres, os ovários que têm esse papel, produzindo o estrógeno e a progesterona, que estimulam o crescimento dos seios, pelos pubianos e axilares, alargamento dos quadris, menstruação e formas mais arredondadas.
Também são responsáveis pela produção das células sexuais ou gametas, que são os espermatozoides ( nos testículos) e os óvulos (nos ovários).
O endocrinologista é o especialista a ser consultado nessas situações.
Com correção é somente para quem usa óculos, o resultado do seu exame mostrou que você não apresenta problemas relacionados a acuidade visual, portanto não precisa corrigir o erro de refração, nesse caso apenas o resultado do exame sem correção é suficiente.
Caso fosse detectado algum distúrbio de refração o médico iria indicar a correção através de lentes e anotar isso no seu laudo.
O que significa resultado da acuidade visual 20/20?Na maioria dos caso o resultado de exame de acuidade visual 20/20 representa uma boa acuidade visual.
Esse teste é realizado com uma tabela chamada tabela de Snellen, uma tabela branca com letras em preto escuro em tamanhos maiores e menores.
O primeiro número 20 indica a distância que a tabela deve estar da pessoa a ser examinada, que é de 20 pés ou 6 metros, já o segundo número se refere a fileira das menores letras que a pessoa consegue ler.
No entanto, o exame oftalmológico, além da tabela de Snellen pode incluir outras etapas de avaliação, de formar a analisar outros parâmetros da visão, isto porque uma pessoa que apresenta visão com acuidade 20/20 pode ainda queixar-se dificuldade visual.
Por isso, em pessoas que apresentam queixas referentes a visão também se pode avaliar:
- O campo visual;
- A coordenação muscular ocular;
- A habilidade de identificar cores;
- As estruturas oculares como córnea, íris e cristalino;
- A pressão ocular.
Para mais esclarecimentos sobre a avaliação da visão e da acuidade visual, ou caso apresente distúrbios visuais, consulte um médico oftalmologista.
Não. Quem teve trombose arterial ou tem trombose venosa recorrente não pode doar sangue.
Essas duas situações são causas de inaptidão definitiva para doação de sangue. Ou seja, quem já teve trombose arterial ou tem trombose venosa recorrente não pode doar sangue.
A trombose é uma situação em que ocorre o desprendimento de um coágulo sanguíneo que se desloca e obstrui algum vaso sanguíneo, impedindo a circulação do sangue e o provimento de nutrientes para o órgão afetado. A trombose pode ser arterial ou venosa a depender da origem do trombo desprendido.
Existem ainda outros critérios que determinam quem pode ou não ser doador de sangue, estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Em caso de dúvidas, consulte um Hemocentro mais próximo de você.
Sim e não (pode ou não desaparecer), além de que não dá para precisar o tempo exato, a tendência é que essa sensibilidade desapareça no passar dos meses, em poucos casos ela pode permanecer por anos.