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Toragesic: para que serve e como usar
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O toragesic® (trometamol cetorolaco) é um anti-inflamatório que também tem ação analgésica e é utilizado para tratamento de dor aguda moderada a grave.

Como usar toragesic®?

O toragesic® é um comprimido sublingual e deve, portanto, ser colocado embaixo da língua, local em que permanece até que se dissolva por completo e assim seja absorvido. O comprimido não deve ser engolido.

A dose deve ser estipulada pelo médico, de acordo com a idade e características de cada pessoa, além da intensidade da dor e gravidade da doença.

O tratamento não deve durar mais do que 5 dias, a não ser sob orientação médica.

Os comprimidos de toragesic® possuem lactose em sua composição. Por este motivo, pessoas alérgicas à lactose não podem fazer uso desta medicação.

Precauções quanto ao uso de toragesic®?

A indicação da medicação deve ser avaliada com cautela nas seguintes situações:

  • Gravidez;
  • Doenças cardíacas;
  • Pressão alta;
  • Problemas no fígado ou nos rins;
  • Distúrbios de coagulação sanguínea;
  • Úlceras ou problemas no estômago;
  • Alergias a algum componente da fórmula;
  • Alergia a ácido acetil salicílico.
Mulheres grávidas podem usar toragesic®?

A medicação, como os demais anti-inflamatórios não é recomendada para gestantes, a não ser sob orientação médica estrita, nos 6 primeiros meses de gestação. Nos últimos 3 meses da gravidez toragesic® é contraindicado. Neste período, o uso do medicamento pode trazer danos ao feto e interferir no trabalho de parto normal.

Mulheres que amamentam podem tomar toragesic®?

Não. O toragesic® é excretado pelo leite materno e por este motivo não é recomendado nesse período. Contudo, quando seu uso for indispensável, o mais indicado é que a amamentação seja suspensa.

Quais os efeitos colaterais do toragesic®?

Os efeitos colaterais mais comuns são:

  • Dor abdominal com cólicas;
  • Diarreia;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Sonolência;
  • Dor de cabeça;
  • Inchaço.

Informe sempre ao seu médico os medicamentos em uso. Se estiver em preparo para alguma cirurgia, e estiver em uso de toragesic®, não deixe de avisar ao seu médico.

Não utilize medicamentos sem prescrição. Busque sempre orientação médica.

Pleurite: quais os sintomas e como tratar?

O principal sintoma da pleurite é a dor aguda no peito, que se agrava quando a pessoa respira fundo, espirra ou tosse. A dor pode irradiar ainda para ombros e costas. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem dificuldade para respirar, espirros, tosse e febre.

Em alguns casos de pleurite, pode haver acúmulo de líquido no espaço entre as duas camadas da pleura. Se o volume de fluido acumulado for muito elevado, o atrito entre as duas membranas da pleura diminuem, o que alivia ou elimina a pleurisia.

Contudo, o excesso de líquido no espaço pleural pode comprimir os pulmões ao ponto de haver um colapso total ou parcial desses órgãos. Os sintomas mais característicos nesses casos são a dificuldade respiratória e a tosse. Quando esse líquido fica infeccionado, geralmente surge a febre.

Leia também: Quais as causas da pleurite?

Tratamento

O tratamento da pleurite varia conforme a causa e a gravidade do caso. Nas infecções virais, são usados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Se a infecção for causada por bactérias, são administrados medicamentos antibióticos.

Quando há risco de formação de coágulos ou presença de embolia pulmonar, pode haver necessidade de usar anticoagulantes para dissolver os coágulos já formados ou prevenir a formação dos mesmos.

Para os casos de pleurite em que ocorre um grande acúmulo de líquido entre as camadas da pleura, o tratamento inclui ainda a drenagem do fluido por meio de um tubo inserido no tórax. Trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado em hospital.

O diagnóstico da pleurite é feito através de exames de sangue, raio-x de tórax, tomografia computadorizada, ecografia e eletrocardiograma.

Quando necessário, podem ser retiradas amostras do líquido e do tecido pleural para serem analisadas em laboratório. O líquido pode ser retirado com uma agulha, enquanto que as amostras de tecido podem ser recolhidas através de biópsia.

Estou com a amígdala direita maior que a esquerda...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Quase todos temos amígdalas de tamanhos diferentes, se está preocupada vá ao médico para ser examinada, mas provavelmente essa assimetria não corresponde a nenhuma doença, principalmente se não está a sentir nenhum outro sintoma.

A maioria das pessoas possuem tamanhos diferentes entre uma amígdala e outra, além disso, pode haver modificação do tamanho desses pequenos órgãos com o decorrer do tempo, que se deve a hiperplasia benigna de amígdalas.

A presença de alguns sintomas que ocorrem paralelamente ao crescimento assimétrico das amígdalas requerem de fato uma avaliação por um médico, já que podem indicar a presença de outras doenças como o linfoma ou tumores, esses sintomas são: emagrecimento, febre, fraqueza, ínguas cervicais ou em outras áreas do corpo, alterações da estrutura amigdaliana.

O que são as amígdalas palatinas e para que servem?

As amígdalas palatinas ou tonsilas palatinas são duas estruturas pertencentes ao sistema imunitário localizados na parte posterior da garganta. São importante para a produção de células de defesa que combatem bactérias e vírus causadores de infecções.

As amígdalas podem aumentar de tamanho principalmente quando acometidas por um processo inflamatório ou infeccioso, mas podem também aumentar sem razão aparente.

O que é a hipertrofia das amígdalas?

A hipertrofia das amígdalas é quando elas estão demasiado grandes, nessa situação podem ocorrer sintomas como:

  • Obstrução nasal (nariz entupido);
  • Respiração pela boca;
  • Voz “anasalada”;
  • Respiração ruidosa durante o dia;
  • Roncos noturnos;
  • Paragens na respiração durante a noite.
O que é a amigdalite?

É a inflamação das amígdalas decorrentes de infecção viral ou bacteriana. A grande maioria das amigdalites é de causa viral, resolvendo-se espontaneamente em alguns dias.

No entanto, há um tipo de amigdalite bacteriana causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que exige tratamento com antibiótico. A infecção estreptocóccica acomete principalmente duas faixas etárias dos 5 aos 7 anos, e dos 12 aos 13 anos.

São sintomas de amigdalite:

  • Febre;
  • Vermelhidão e inchaço das amígdalas;
  • Presença de pontos brancos nas amígdalas;
  • Dor de garganta;
  • Dificuldade para engolir;
  • Inchaço dos gânglios do pescoço;
  • Rouquidão.

Caso apresente sintomas sugestivos de aumento das amígdalas ou amigdalite consulte um médico de família, clínico geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação.

É possível remover estrias, saiba como
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existem vários tipos de tratamento para remover estrias.

As estrias vermelhas, comuns na gravidez, são mais fáceis de tratar porque o tecido não está totalmente danificado, podendo ser removidas com infravermelho, ácidos, luz pulsada, peeling ou injeções de vitamina C. Já as estrias brancas necessitam de um tratamento mais intenso, com laser, radiofrequência, peeling ou carboxiterapia.

Contudo, nem sempre é possível remover totalmente as estrias. O tratamento visa principalmente melhorar a aparência e o aspecto estético das mesmas, estimulando a formação de colágeno nas lesões. Dependendo do caso e do tratamento, a aparência das estrias pode melhorar em média 80%.

O médico responsável por determinar o tipo de estria e o melhor tratamento para cada caso, é o dermatologista.

Tratamentos para remover estrias brancas

Dentre os principais tratamentos para remover estrias brancas estão:

Laser fracionado com subcisão: o laser fracionado melhora a textura e deixa a pele mais lisa, enquanto que a subcisão é um pequeno procedimento cirúrgico que estimula a produção de colágeno e recupera uma parte da estria.

Radiofrequência: Aquece a camada mais profunda da pele através da emissão de ondas. A radiofrequência promove um aumento das fibras de colágeno, que organizam novamente os tecidos e aproximam as bordas das estrias.

Laser fracionado: acelera o processo de cicatrização, estimulando a produção de colágeno e elastina.

Peeling de cobre com intradermoterapia: o peeling faz uma microesfoliação na estria e estimula a produção de colágeno e elastina, enquanto que o cobre devolve à estria a coloração normal da pele. A intradermoterapia é a injeção de uma mistura de sustâncias capazes de reconstruir e devolver a elasticidade, firmeza e hidratação da pele.

Carboxiterapia: consiste na injeção de gás carbônico no tecido subcutâneo, promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos e estimula a produção de colágeno, preenchendo as estrias de dentro para fora.

Tratamentos dermatológicos para estrias vermelhas

Para as estrias vermelhas, os tratamentos dermatológicos disponíveis são:

Infravermelho com ácido retinoico: os raios infravermelhos esquentam as camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina pelas células. Depois, o ácido retinoico é aplicado para promover também o aumento do tecido conjuntivo que sustenta a pele.

Luz intensa pulsada com ácido retinoico: a luz intensa pulsada regenera a pele e os vasos sanguíneos dilatados responsáveis pela coloração vermelha da estria. A seguir, é aplicado o ácido retinoico, que potencializa a ação da luz pulsada.

Peeling de cristal com ácido retinoico: o peeling de cristal esfolia a pele com jatos de pó de óxido de alumínio, facilitando a penetração do ácido retinoico, que, por sua vez, descama a pele e estimula a produção de colágeno.

Vitamina C + luz intensa pulsada: a vitamina C é injetada na camada superficial da pele, estimulando a aproximação das bordas dos vasos sanguíneos que deixam a estria vermelha. A seguir, a luz intensa pulsada é aplicada para contrair a derme e deixar as estrias mais finas.

Lombalgia crônica tem cura?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A lombalgia crônica pode ter cura, depende da causa. As lombalgias são classificadas como crônicas quando duram mais do que três meses.

A maioria das dores agudas é de origem muscular, ou seja, causada por algum esforço físico feito repetidamente de maneira exagerada ou incorreta. Por exemplo, carregar peso excessivo (incluindo o próprio peso, no caso de pessoas obesas) e ter uma postura ruim podem ser as principais causas de uma dor prolongada.

Em alguns casos, porém, ela pode ser sinal de doenças mais sérias, como por exemplo doenças dos ossos, tendões, músculos e nervos, além de infecções urinárias e de pele, ou até mesmo alguns tipos de câncer.

Por isso, uma consulta com um clínico geral ou ortopedista é fundamental para a diferenciação de cada caso. O médico provavelmente solicitará exames de radiografia e de sangue a fim de determinar a causa exata e o tratamento mais adequado.

Leia também: Doença crônica tem cura?

Olho de peixe: o que é, como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O olho de peixe é uma verruga que surge na planta dos pés, daí também ser chamada de verruga plantar. O olho de peixe, assim como todas as outras verrugas, é causada pelo vírus HPV.

O nome desse tipo de verruga, “olho de peixe”, é devido à sua aparência arredondada e elevada, com textura áspera e dura e que tem pequenos pontinhos pretos no meio, o que faz lembrar um olho de peixe.

O olho de peixe pode ser profundo e geralmente é doloroso. Porém, também pode se desenvolver mais superficialmente, sob a forma de placas. Nesses casos, a dor é menor.

Como surge o olho de peixe?

As áreas de impacto e traumas, como a planta dos pés, são os locais mais propícios para o desenvolvimento do olho de peixe, já que nessas áreas podem haver pequenos cortes ou rachaduras que favorece, a entrada do HPV na pele.

A transmissão do vírus HPV, responsável pela formação do olho de peixe, ocorre pelo contato direto com outras verrugas ou objetos contaminados.

Como tirar olho de peixe?

O olho de peixe pode desaparecer espontaneamente em poucos meses ou permanecer durante anos. Porém, devido à dor e ao risco de reinfecção, o mais indicado é tirar o olho de peixe através dos tratamentos médicos indicados para isso.

O tratamento do olho de peixe pode ser feito através de crioterapia (congelamento da lesão através da aplicação de nitrogênio líquido), eletrocauterização, aplicação de ácidos, cirurgia para retirar a verruga e uso de medicamentos específicos para estimular o sistema imunológico (imunoterapia).

Não tente tirar o olho de peixe em casa. Manipular ou tentar remover a verruga pode causar lesões que aumentam o risco de infecções e pode ainda favorecer o aparecimento de novos olhos-de-peixe.

Vale lembrar que a vacina contra o HPV não é usada no tratamento do olho de peixe, já que ela não tem efeito sobre as verrugas que já surgiram, mas pode prevenir o aparecimento do olho de peixe.

O diagnóstico e tratamento do olho de peixe pode ser feito por um médico de família ou clínico geral habilitados ou pelo médico dermatologista.

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Quais são os sintomas do edema pulmonar?

Os sinais e sintomas mais comuns do edema pulmonar são falta de ar, aumento da frequência respiratória e cardíaca, tosse, transpiração fria, dificuldade em permanecer deitado, ansiedade e agitação. A pulsação também fica mais rápida e fraca, com variações da pressão arterial. 

Casos mais graves de edema de pulmão podem manifestar ainda alteração da coloração das extremidades do corpo (pontas dos dedos, nariz, lábios), que ficam azuladas ou arroxeadas, além de retração dos músculos entre as costelas.

Outros sinais e sintomas incluem ainda sensação de sufocamento e morte iminente, além de tosse produtiva com secreção espumosa e sanguinolenta. Há casos de edema agudo pulmonar em que a pessoa chegar a espumar pela boca.

Se a pessoa estiver sofrendo um infarto, poderá sentir ainda uma forte dor no meio do peito, que pode irradiar para a parte interna do braço esquerdo, para o  pescoço ou para a mandíbula.

O edema agudo de pulmão é mais frequente em situações em que o bombeamento do sangue está prejudicado. Como consequência, o coração precisa bater com mais força, o que aumenta a pressão sanguínea dentro dos capilares e favorece o extravasamento de líquido para os pulmões, dificultando as trocas gasosas. 

O tratamento do edema pulmonar depende da causa e inclui o uso de medicamentos específicos, oxigênio e suporte ventilatório.

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Um abscesso é contagioso?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. O abscesso não é contagioso nem é transmitido de pessoa para pessoa. Ele pode ser consequência de alguma infecção que se restrinja àquela localidade ou ser provocado por alguma infecção generalizada no sangue.

Em qualquer uma dessas formas, não é possível haver transmissão da infecção de uma pessoa para outra. Por isso, o abscesso não é contagioso.

Portanto, a pessoa com abscesso pode se relacionar normalmente com outras pessoas sem risco de contágio da infecção.

O que é um abscesso?

Um abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido do corpo. O mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas.

Abscesso

Contudo, o abscesso também pode estar presente em outros órgãos, como cérebro, pulmão, fígado, mamas, entre outros.

No local do abscesso, pode-se observar alguns sinais e sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e aumento da temperatura local. A porção central do abscesso é amarelada, o que indica a presença de pus.

Em grande parte dos casos, o pus é uma consequência de alguma infecção sanguínea que se manifesta na pele.

Qual é o tratamento para abscesso?

O abscesso requer tratamento específico. O tratamento depende da localização e extensão do abscesso, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.

Normalmente, os abscessos na pele são tratados através de uma incisão no local para drenar o pus e fazer uma limpeza.

O tratamento do abscesso também pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, como em casos de imunodeficiência ou quando os abscessos são recorrentes. 

Quando o abscesso está localizado dentro de algum órgão, pode haver necessidade de removê-lo cirurgicamente.

O tratamento do abscesso é escolhido pelo/a médico/a, que irá avaliar a história do/a paciente e as possíveis causas do abscesso.