Herpes simples é uma doença causada pelos vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). A infecção se caracteriza pelo aparecimento de feridas, além de bolhas pequenas e dolorosas na boca (herpes labial) ou nos órgãos genitais (herpes genital).
O herpes simplex tipo 1 afeta frequentemente a boca e os lábios, causando herpes labial.
Já o herpes simplex tipo 2 quase sempre causa herpes genital, afetando a pele ou as mucosas dos órgãos genitais. Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível. Pode ser transmitido através do contato com a pele ou através de secreções orais ou genitais.
No entanto, ambos podem causar herpes labial ou genital através do contato com feridas ativas.
Como ocorre a transmissão do herpes simples?A pessoa pode adquirir herpes simples se a sua pele, boca ou órgãos genitais entrar em contato com alguém que tenha lesões ativas (surto). A transmissão também pode ocorrer através do contato com objetos infectados pelo vírus, como barbeadores, toalhas, pratos e outros objetos compartilhados.
No caso do herpes simplex tipo 2, o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há lesões ou outros sinais e sintomas presentes. Isso dificulta perceber a presença da doença.
A maioria das pessoas é infectada pelo herpes simplex tipo 1 antes de completar 20 anos. Após a primeira infecção, o vírus fica inativo nos nervos do organismo. Quando se torna ativo, causa as lesões que caracterizam o herpes simples.
Quais os sintomas do herpes simples?Geralmente, os sintomas típicos do herpes labial aparecem depois de uma a três semanas do contato com o vírus e após sintomas de "aviso".
Os “sintomas de aviso” incluem:
- Coceira nos lábios ou na pele ao redor da boca;
- Queimação perto dos lábios ou na região da boca;
- Formigamento próximo dos lábios ou da boca;
- Dor de garganta;
- Febre;
- Gânglios inchados (nódulos);
- Dor para engolir.
Depois, surgem as lesões características, que são:
- Inicialmente pequenas bolhas vermelhas que estouram e liberam secreção,
- A seguir, surgem pequenas bolhas cheias de líquido amarelado e claro,
- Na fase final, as bolhas ficam amareladas cobertas por uma crosta,
- Por fim, quando as lesões desaparecem, a pele no local fica rosada e mais sensível durante alguns dias.
O tempo de duração dos sintomas pode ser de até 3 semanas.
Sintomas de herpes genitalMuitas pessoas com herpes genital nunca apresentam lesões ou manifestam sintomas muito leves. Eles podem passar despercebidos ou ser confundidos com picadas de insetos ou outras condições que afetam a pele.
Contudo, nos casos em que ocorrem sinais e sintomas durante o primeiro surto, as manifestações podem ser graves. O primeiro surto geralmente ocorre após dois dias a duas semanas que ocorreu a infecção.
Os sintomas gerais do herpes genital incluem:
- Diminuição do apetite;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Dores musculares na região da coluna lombar, nádegas, coxas ou joelhos;
- Presença de nódulos (“ínguas”) dolorosos na virilha.
Na região genital aparecem pequenas bolhas dolorosas, preenchidas com um líquido claro ou amarelado. Quando as bolhas se rompem, deixam feridas superficiais muito dolorosas no local, que depois formam crostas e curam-se lentamente durante 7 a 14 dias ou mais.
Antes que as bolhas apareçam, pode haver formigamento, queimação, coceira ou dor no local onde elas irão surgir.
As lesões podem ocorrer na vagina, no colo do útero, ao redor do ânus, nas coxas, nas nádegas, no pênis e no saco escrotal. O vírus herpes simplex tipo 2 também pode infectar outras partes do corpo, como boca, olhos, gengivas, lábios, dedos, entre outras.
Outros sintomas do herpes genital podem incluir:
- Dor ao urinar;
- Corrimento vaginal;
- Dificuldade para esvaziar a bexiga, podendo ser necessário utilizar um cateter.
Um segundo surto pode ocorrer após semanas ou meses. Geralmente, é menos intenso e desaparece mais rápido que o primeiro surto. Com o tempo, o número de surtos pode diminuir.
Qual é o tratamento para herpes simples?Tratamento do herpes labialOs sintomas do herpes labial podem desaparecer espontaneamente após uma ou duas semanas, mesmo sem tratamento. Porém, podem ser indicados medicamentos antivirais orais ou em pomada, para ajudar a reduzir a dor e fazer com que os sintomas desapareçam mais rapidamente.
O remédio antiviral mais usado para tratar o herpes simples que afeta a boca é o aciclovir®. A medicação é mais eficaz se for utilizada assim que surgirem os sintomas de alerta, antes do aparecimento das lesões.
Tratamento do herpes genitalO tratamento do herpes genital também é feito com medicamentos antivirais, como aciclovir® ou valaciclovir®. Os remédios ajudam a aliviar a dor e o desconforto durante um surto, curando as lesões mais rapidamente. As medicações costumam ser mais eficazes durante a primeira manifestação do herpes simples do que nos surtos subsequentes.
Em caso de surtos repetidos, o medicamento deve ser tomado assim que o formigamento, queimação ou coceira começarem a surgir.
Pessoas com manifestações frequentes de herpes genital podem precisar tomar a medicação diariamente por um tempo. O objetivo é prevenir surtos ou diminuir a duração deles, além de reduzir a chance de transmitir o herpes para outra pessoa.
Recomenda-se que mulheres grávidas com herpes simples genital recebam tratamento durante o último mês de gravidez, para reduzir a probabilidade de surtos no momento do parto. Se houver um surto de herpes próximo ao momento do parto, é indicado o parto por cesariana para diminuir o risco de infectar o bebê.
Quais as possíveis complicações do herpes simples?O herpes simples pode ser grave e perigoso se ocorrer dentro ou perto dos olhos. Também oferece riscos à saúde se a pessoa tiver imunidade baixa devido a doenças ou medicamentos. As possíveis complicações do herpes simples podem incluir:
- Cegueira (quando afeta os olhos);
- Propagação do vírus para outras partes do corpo, incluindo cérebro, olhos, esôfago, fígado, medula espinhal e pulmões. Essas complicações ocorrem com frequência em pessoas com baixa imunidade;
- Infecção bacteriana da pele;
- Infecção generalizada, que pode ser fatal em pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Mulheres grávidas que têm uma infecção ativa de herpes genital ao dar à luz podem transmitir a infecção ao bebê. O vírus pode causar uma infecção no cérebro do recém-nascido.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
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A acidose respiratória pode ser causada por diversas doenças e situações, agudas ou crônicas, dentre elas destacamos as:
- Doenças pulmonares;
- Tabagismo;
- Intoxicação por álcool;
- Intoxicação de fumaça ou substâncias tóxicas como poeira de sílica;
- Medicamentos sedativos;
- Anestesia geral;
- Tumores intracranianos;
- Obesidade;
- Doenças neuromusculares.
A acidose respiratória ocorre quando há um acúmulo de gás carbônico (CO2) no organismo, que é o gás eliminado pelos pulmões durante a expiração. A retenção desse gás aumenta a concentração de ácido carbônico no sangue, levando à acidose.
Quais as causas de Acidose respiratória?As doenças pulmonares, como crises de Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), Trauma torácico, derrame pleural ou Pneumonia, geram uma obstrução direta nas vias pulmonares, impedindo que o CO2 seja eliminado.
A exposição a substâncias tóxicas, como o tabagismo, fumaça ou poeira de sílica, aumenta a concentração de CO2 nos pulmões, causando lesão dos alvéolos, que não são mais capazes de realizar a troca do CO2 pelo O2.
Outras causas como doenças neuromusculares, obesidade, anestesia ou uso de certos medicamentos sedativos, impedem a eliminação do CO2 por causar fraqueza na musculatura torácica (músculos da respiração), levando ao que chamamos de hipoventilação (diminuição da frequência respiratória), que da mesma forma, resulta no acúmulo de CO2 nos pulmões.
Tumores intracranianos, dependendo do seu tamanho e localização, podem causar compressão do centro responsável pela respiração (centro respiratório), localizado no tronco cerebral, causando desequilíbrio nesse sistema, com consequente hipoventilação, e acúmulo de CO2.
Portanto, a acidose respiratória pode ser causada por diferentes fatores, doenças ou distúrbios que dificultam ou deprimem a respiração normal. Como resultado, o ar não é exalado adequadamente e o gás carbônico acumula-se no corpo.
Veja também: Quais são as causas da alcalose respiratória?
Quais são os sinais e sintomas de acidose respiratória?Os sinais e sintomas da acidose respiratória incluem esforço respiratório, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, diminuição da produção de urina, hálito cetônico, dor no peito, alterações neurológicas, como dor de cabeça e confusão mental.
Qual é o tratamento da acidose respiratória?O tratamento da acidose respiratória será determinado de acordo com a causa do problema. Pode ser indicado a administração de oxigênio e broncodilatadores nos casos de Asma e DPOC; cessar o tabagismo está sempre indicado; afastamento do trabalho, quando a causa for exposição a substâncias tóxicas no serviço; remoção de secreções respiratórias e antibióticos, nos casos de pneumonia, até neurocirurgia, nos casos de tumor intracraniano.
É necessária a avaliação médica, pelo médico da família, clínico geral ou pneumologista, para definição da causa e em seguida iniciar o melhor tratamento.
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A moringa (Moringa oleífera), também chamada de acácia-branca e árvore da vida, tem sido bastante utilizada como alimento para tratar algumas doenças, entretanto, não há evidências científicas consistentes sobre sua ação no organismo humano e isto pode sim oferecer riscos à saúde.
Proibição do uso de Moringa pela AnvisaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu temporariamente a fabricação, importação, propaganda, distribuição e venda de suplementos alimentares e alimentos que contenham Moringa (Moringa oleífera).
A proibição se deu pelo fato de que não existe avaliação e comprovação de segurança do uso da planta em alimentos. Além disso, a Anvisa constatou que há diversos produtos chamados e/ou constituídos de Moringa oleífera que trazem indicações terapêuticas não permitidas para alimentos como a cura do câncer, tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes, aumento de colesterolentre outras.
O posicionamento da Anvisa de proibir o consumo da moringa se deve a violação da legislação sanitária. Este mesmo posicionamento também pode ser aplicado à saúde pública pelos riscos do uso da planta sem comprovação científica para fins de cura e tratamento de doenças, o que pode oferecer riscos à saúde.
Embora a moringa seja comercializada em cápsulas por lojas de produtos naturais, farmácias e pela internet, estudos que comprovem os seus benefícios para a saúde humana ainda são preliminares e foram realizados apenas em animais. As pesquisas com moringa efetuadas em seres humanos são poucas e pequenas, o que não permite resultados conclusivos.
Por estes motivos a comercialização e o consumo de moringa na forma de farinha, chá, cápsula, pó e sementes foi proibido pela Anvisa por meio da Resolução – RE no 1478, de 6 de junho de 2019.
Propriedades em estudo da MoringaA moringa possui grandes concentrações de vitaminas, minerais, carotenoides, quercetina e vitamina C. Por causa de suas propriedades nutricionais, estudos estão sendo efetuados para comprovar, em seres humanos, os seguintes efeitos:
- Antioxidante
- Analgésico
- Anti-inflamatório
- Antidiabético
- Vasodilatador
- Anticolinérgico
- Antirreumático
- Cicatrizantes
As plantas medicinais e os fitoterápicos são muito utilizados como coadjuvantes no tratamento de diversas doenças e possuem efeitos semelhantes aos medicamentos. Deste modo, podem produzir efeitos positivos como redução da glicose no sangue, diminuição do colesterol e melhorar o humor. Porém, também possuem efeitos colaterais e podem trazer riscos à saúde.
Não utilize fitoterápicos sem indicação de um/a fitoterapeuta ou outro/a profissional de saúde, e use plantas medicinais com atenção e cautela.
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Lipodistrofia não tem cura, mas existem tratamentos capazes de minimizar os seus efeitos. Dentre os tratamentos mais eficazes para a lipodistrofia estão:
- Correções estéticas através de enxertos permanentes ou provisórios;
- Cirurgias plásticas, como mamoplastia (redução das mamas), implante de próteses de silicone em determinadas partes do corpo e lipoaspiração;
- Exercícios físicos visando hipertrofia muscular e perda de peso;
- Controle das alterações metabólicas comumente associadas à lipodistrofia, como aumento dos níveis de colesterol, triglicérides e açúcar no sangue.
A lipoaspiração é uma boa opção de tratamento para os casos de acúmulo de gordura (lipo-hipertrofia). A gordura retirada também pode ser usada como enxerto em áreas com perda de gordura (lipoatrofia), como nádegas e coxas.
Injeções com um tipo de gel (polimetilmetacrilato) também podem ser usadas para preencher a perda de gordura em locais como rosto, nádegas, pernas e braços. Porém essa medicação apresenta riscos importantes quando utilizada de maneira errada, ou em doses acima das recomendadas pela ANVISA e sociedade médicas.
Os exercícios físicos produzem bons efeitos estéticos, pois desenvolvem a musculatura das pernas e dos braços e ajudam a definir a silhueta corporal.
O exercício também é importante para combater o acúmulo de gordura nos órgãos, além de ajudar a baixar os níveis de colesterol, triglicerídeos e açúcar no sangue.
A lipodistrofia é uma síndrome que provoca alterações no metabolismo e na distribuição da gordura corporal.
Portanto, tanto as medicações, procedimentos cirúrgicos e exercícios físicos, devem sempre ser realizados por profissionais habilitados a fim de evitar maiores problemas para a saúde.
Por que é importante tratar a lipodistrofia?O tratamento da lipodistrofia é importante para melhorar a estética corporal do paciente e restabelecer a sua autoestima.
A lipodistrofia pode ser originada pelo uso de medicamentos, como antirretrovirais em pacientes HIV, e a insulina, em pacientes diabéticos, e uma das causas de abandono do tratamento adequado é exatamente esse efeito colateral, pela perda de autoestima que ela provoca nos casos mais graves.
Além disso, os distúrbios metabólicos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, pancreatite, diabetes, osteoporose, necrose (morte) da cabeça do fêmur, entre outras complicações.
O tratamento da lipodistrofia é multidisciplinar, podendo incluir médico infectologista, dermatologista, cirurgião plástico, cardiologista e endocrinologista, além de enfermeiro, psicólogo, assistente social, farmacêutico, nutricionista, educador físico e fisioterapeuta.
Leia também: O que é lipodistrofia e quais os sintomas?
É possível sim. Apesar da Síndrome de ovário policístico (SOP) ser sabidamente uma causa comum de infertilidade, a mulher que mantém relações sem uso de contraceptivo também corre o risco de engravidar. Depende de muitas variáveis, uma dela é a relação de medicamentos que faz uso regular, como a metformina.
A SOP se caracteriza por irregularidade menstrual, sinais como obesidade leve, acne, hirsutismo (excesso de pelos grossos e escuros, em regiões mais comuns nos homens), além do aumento da resistência à insulina e exclusão de outras doenças. Como opções de tratamento, devido o aumento da resistência à insulina, um dos tratamentos habituais é o uso regular de metformina.
Entretanto a metformina, prescrita na intenção de auxiliar na redução do peso e na regularidade dos ciclos menstruais, possibilitando a ovulação, aumenta as chances de engravidar. Portanto, as mulheres que não desejam engravidar neste período, devem fazer uso de algum anticoncepcional.
No caso de suspeita de gravidez deve procurar atendimento de ginecologista/obstetra, o quanto antes, realizar testes de gravidez e seguir as orientações de acordo com o resultado encontrado.
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A unha encravada surge quando a borda da unha cresce para dentro da pele do dedo do pé. A pele ao longo da borda da unha encravada pode ficar vermelha e infectada. Os sinais e sintomas podem incluir dor, vermelhidão e inchaço ao redor da unha. O dedão do pé geralmente é o mais afetado, mas qualquer unha do pé pode ficar encravada.
Uma unha encravada pode ter várias causas. As mais comuns incluem o uso de calçados apertados ou largos, além de unhas que não são cortadas adequadamente. Algumas deformidades do pé ou dos dedos também podem exercer pressão adicional sobre os dedos e causar o problema.
A unha encravada pode surgir quando uma pressão é exercida no dedo do pé. Essa pressão é causada pelo uso de sapatos muito apertados ou que não servem direito. Pessoas que andam com frequência ou praticam esportes, por exemplo, podem ter unha encravada se utilizarem calçados apertados.
Quando as unhas dos pés não são devidamente aparadas ou cortadas, também podem ficar encravadas pelas seguintes razões:
- Se as unhas dos pés forem cortadas muito curtas ou com as bordas arredondadas, em vez de serem cortadas retas, a unha pode se curvar ao crescer e ficar encravada na pele;
- Cutucar ou arrancar os cantos das unhas também pode causar uma unha encravada.
Algumas pessoas já nascem com unhas curvadas, que tendem a “enterrar-se” na pele, enquanto outras têm unhas grandes demais para os dedos dos pés, o que também pode gerar o problema. Esmagar o dedo do pé ou outras lesões também podem causar unha encravada.
Como desencravar unha encravada?Para desencravar uma unha encravada, siga os seguintes passos:
1) Mergulhe o pé em água quente 3 a 4 vezes ao dia, durante 20 minutos. Durante o resto do tempo, mantenha o dedo do pé seco;
2) Aplique uma massagem suave na pele inflamada;
3) Coloque um pequeno pedaço de algodão ou de fio dental embaixo da unha. O algodão ou o fio dental devem estar úmidos com água ou antisséptico.
Ao aparar as unhas dos pés:
1) Mergulhe brevemente o pé em água quente para amolecer as unhas;
2) Use um cortador de unhas limpo e afiado;
3) Corte as unhas dos pés em linha reta nas pontas. Não deixe os cantos afunilados ou arredondados, nem corte demais os cantos da unha;
4) Não tente cortar a parte encravada da unha, pois isso só irá piorar o problema;
5) Procure usar sandálias ou chinelos até que a unha já não esteja encravada.
Se a unha continuar encravada ou voltar a encravar, o tratamento deve ser feito por um podólogo, médico de família, ou dermatologista. A unha encravada pode se tornar grave em pessoas com diabetes, má circulação sanguínea e problemas neurológicos.
Nesses casos, a parte encravada da unha é removida e levará de 2 a 4 meses para a unha voltar a crescer. Se o dedo do pé estiver infectado, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
O tratamento para unha encravada geralmente controla a infecção e alivia a dor. Contudo, a condição tende a voltar se a pessoa não tiver bons cuidados com os pés.
Pessoas com diabetes, danos nos nervos da perna ou do pé, má circulação nos pés ou infecção na unha, não devem tentar tratar a unha encravada em casa. Nesses casos, recomenda-se procurar um podólogo, médico de família ou dermatologista. O mesmo deve ser feito se o tratamento feito em casa não funcionar e a unha encravada piorar.
As crises de asma não tem uma causa bem estabelecida, mas sabemos que se trata de uma combinação de fatores ambientais e genéticos específicos para cada pessoa. Em geral, a asma está relacionada com uma resposta alérgica a agentes externos como ácaros, vírus, poeira, pelos de animais, pólen, mofo, entre outros.
Causas mais comuns de crise de asmaDentre os fatores mais comuns que deflagram uma crise de asma podemos destacar:
- Infecções (gripes, resfriados, sinusites),
- Mudança no tempo,
- Odores fortes,
- Fumaça,
- Esforço físico,
- Ansiedade, grandes emoções,
- Medicamentos,
- Refluxo gastroesofágico,
- Alterações hormonais.
A asma é uma doença inflamatória, geralmente de causa alérgica, que atinge as vias aéreas. As crises de asma provocam uma espécie de "estreitamento" dos brônquios e bronquíolos, reduzindo a passagem de ar pelas vias respiratórias e com isso a dificuldade para respirar.
Sintomas da asmaOs principais sintomas da asma incluem tosse após esforço físico ou que piora à noite, chiado no peito, falta de ar, respiração curta e cansaço.
Em caso de crise de asma, a pessoa deve ser avaliada por um médico em um serviço de urgência e seguir o tratamento recomendado para controlar a doença.
O pneumologista é o médico indicado para diagnosticar e tratar a asma.
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Febre maculosa é uma doença infecciosa grave, transmitida pela picada de carrapatos infectados por bactérias do gênero Rickettisia. A bactéria ataca a parede interna dos vasos sanguíneos, o que pode trazer sérias complicações e causar a morte se a doença não for tratada a tempo.
No Brasil, a febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida pelo carrapato Amblyomma cajennense, mais conhecido como carrapato-estrela.
Os sintomas da febre maculosa começam de forma súbita, com febre alta, dor de cabeça e calafrios, podendo ocorrer também fortes dores musculares, prostração, hemorragias, náuseas e vômitos.
Carrapato-estrelaEntre o 3º e o 5º dia surgem as manchas vermelhas na pele (máculas). Daí a doença ser chamada de febre "maculosa".
As máculas aparecem primeiro nas extremidades, como punhos e tornozelos, irradiando depois para tronco, rosto, pescoço, palmas das mãos e solas dos pés.
É importante lembrar que as manchas nem sempre estão presentes ou podem não ser identificadas facilmente, sobretudo em pessoas idosas ou de pele negra.
Outros sinais comuns da febre maculosa incluem:
- Agitação psicomotora;
- Inchaço na face, principalmente nos olhos;
- Inchaço nas pernas, que ficam brilhantes;
- Tosse;
- Hipotensão arterial (pressão baixa).
A febre maculosa também pode cursar de forma assintomática ou manifestar sintomas mais brandos.
Quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente, a morte é pouco comum. Porém, sem um tratamento adequado, a febre maculosa pode ser fatal em mais de 80% dos casos, causando danos no sistema nervoso central e em diversos órgãos internos .
Como ocorre a transmissão da febre maculosa?A transmissão da febre maculosa ocorre pela picada do carrapato infectado, sem chances de ser transmitida de pessoa para pessoa.
Para transmitir a doença, o carrapato tem ficar agarrado à pele durante cerca de 4 horas. Se o animal for esmagado e a pessoa tiver lesões na pele, o contágio pode ocorrer nesse momento.
Como é o tratamento da febre maculosa?O tratamento da febre maculosa é feito com antibióticos, uma vez que a doença é causada por bactérias. Porém, é fundamental que o tratamento seja iniciado logo nos primeiros diasda doença.
A partir do 7º dia, as lesões que a bactéria causa nas paredes dos vasos sanguíneos podem ser irreversíveis.
Por isso é muito importante que a febre maculosa seja diagnosticada e tratada precocemente, o que nem sempre acontece, uma vez que os seus sintomas são muitas vezes confundidos com outras doenças, como dengue, por exemplo.
Leia também: Qual o tratamento para febre maculosa?
Procure atendimento médico com urgência em caso de suspeita de febre maculosa e relate ao médico se esteve em locais onde há cavalos e animais silvestres ou em regiões com casos registrados de febre maculosa.