Sim. Sempre que a medicação é interrompida, ou esquecida, e existe relação sem outro método contraceptivo corre o risco de engravidar.
A única forma de ter certeza se está grávida ou não, é aguardar pelo menos 8 dias após a relação e realizar um dos testes de gravidez, o teste de farmácia, no qual não precisa de pedido médico para obtê-lo, ou agendar uma consulta e solicitar o teste de sangue, com o devido pedido médico.
Algumas vezes, durante a consulta e exame clínico, o médico pode ser capaz de suspeitar da gestação, de qualquer forma deverá realizar um dos testes para essa constatação.
Por enquanto, o mais adequado é que interrompa a medicação até a consulta com médico/a, para descartar a gestação com certeza antes de retornar o anticoncepcional..
Saiba mais sobre o assunto nos links:
O Herpes-zóster, também conhecido como "cobreiro" ou "zona", parece estar relacionado com o desenvolvimento da esclerose múltipla, embora os mecanismos ainda não estejam claros. Uma teoria é a de que o herpes-zóster está associado a alterações no sistema imunológico que podem provocar esclerose múltipla.
Estudos mostraram que pessoas com herpes-zóster podem ter até 3 vezes mais chances de ter esclerose múltipla. Também já foi encontrada uma alta replicação viral em lesões das células nervosas de pacientes com esclerose múltipla.
Apesar de ainda não existir uma confirmação de que a esclerose múltipla pode ser causada pelo vírus do Herpes-zóster, existe uma teoria de que alguns tipos de vírus, entre eles o do Herpes-zóster, são determinantes para desenvolver a doença. Sobretudo se esses vírus foram adquiridos na infância ou adolescência.
O Herpes zoster afeta sobretudo pessoas com imunidade baixa, como por exemplo idosos. É o mesmo vírus que causa a catapora, quando a pessoa tem catapora na infância ela permanece com o vírus latente nos nervos, que pode ser reativado em situações de queda da imunidade, levando ao aparecimento das lesões de Herpes-Zoster.
Quais são os sintomas do Herpes-zóster?O Herpes-zóster é uma doença causada pela reativação do vírus Varicela-zoster, o mesmo que causa a catapora (varicela). Seus principais sintomas são a dor e o desenvolvimento de pequenas bolhas avermelhadas cheias de líquido, que se agrupam em linha numa área específica da pele.
Leia também: A catapora pode deixar sequelas?
Quais são os sintomas da esclerose múltipla?A esclerose múltipla é uma doença que provoca lesões nas células nervosas, comprometendo o sistema nervoso central e causando incapacitações motoras, visuais e cognitivas.
A origem da esclerose múltipla está na degeneração da camada de gordura que envolve os nervos, prejudicando a transmissão dos sinais do cérebro pelas fibras nervosas.
Por isso, a pessoa apresenta fadiga, perda de equilíbrio, alterações na coordenação motora e na memória, bem como dificuldade de ter pensamentos lógicos.
Os primeiros sinais e sintomas da esclerose múltipla começam em pessoas com idade entre 15 e 50 anos. O herpes-zóster ocorre sobretudo em idosos e indivíduos com imunidade baixa.
Contudo, apesar da possível relação entre ambas as doenças, são necessários mais estudos científicos para comprovar que o herpes-zóster pode mesmo causar esclerose múltipla.
É raro, mas pode sim indicar algum problema grave, especialmente se vier associado a perda de peso, febre ou sangue nas fezes. Na maioria das vezes, é resultado de alimentação gordurosa ou falta de exercícios.
O excesso de gases é o acúmulo ou produção aumentada de gases pelas bactérias naturais do organismo, durante a digestão.
Quando a quantidade de bactérias é maior que o habitual, ou a sua produção de gases está aumentada, esse acúmulo dentro do intestino, causa os sintomas de "inchaço da barriga", dor, além de episódios de arrotos ou flatulência frequentes.
Por isso, na presença de gases que não melhoram com massagens, alimentação saudável e prática de atividades físicas, procure um médico gastroenterologista para avaliação.
Motivos mais comuns para o excesso de gases1. Alimentação gordurosaA alimentação rica em gorduras, carboidratos e proteínas, exige maior quantidade de bactérias e enzimas para a sua quebra e digestão, consequentemente, uma maior produção de gases por essas bactérias.
Uma boa alimentação deve conter todas as famílias de alimentos, o que facilita muito esse processo digestivo e menos gases. Ao mesmo tempo, garante uma boa nutricional corporal.
Se optar por uma dieta mais específica, com alguma restrição, essa deverá ser prescrita e acompanhada por um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista.
2. Falta de exercícios físicosA prática de exercícios físicos ajuda no peristaltismo do intestino, na circulação sanguínea do trato gastrointestinal, além de outros benefícios. Portanto, para casos crônicos de prisão de ventre, excesso de gases ou má digestão, a atividade física regular está indicada.
Procure um profissional da área de educação física, para ajudar a montar um treino individualizado, com os cuidados necessários, alcançando os seus objetivos de forma segura e mais rápida.
3. Intolerância à lactoseA lactose é o açúcar presente no leite e os seus derivados. Esse açúcar precisa ser quebrado durante a digestão, para chegar ao intestino em frações menores, sendo absorvido ou eliminado.
Na intolerância à lactose, existe uma deficiência da enzima que tem essa função, e a lactose chega inteira no intestino, causando os sintomas dessa síndrome. A cólica, náuseas, dores abdominais, diarreia ou fezes pastosas.
O tratamento deve ser feito com orientação profissional de alimentação sem lactose. Não é preciso uso de medicamentos, porém uma alternativa são os suplementos enzimáticos de lactase. Repondo a enzima que está em falta, logo antes do consumo do alimento com o açúcar.
Essa condição atinge crianças e adultos. Então, na suspeita dessa síndrome, procure um médico gastroenterologista para avaliação.
4. Uso de antibióticosO uso de alguns medicamentos, principalmente os antibióticos, alteram a flora intestinal normal, levando a formação de gases em excesso e por vezes as oscilações no hábito intestinal, alternando entre diarreia e constipação.
Dependendo do caso, o tratamento não deve ser interrompido, mas será orientado a manter uma boa hidratação e alimentação balanceada até o seu término. Após encerrar o tratamento, em poucos dias os sintomas desaparecerão.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas leva a um desequilíbrio da flora bacteriana intestinal, com maior proliferação das bactérias, com isso acúmulo de gases na região.
O álcool também causa lesão direta na parede do esôfago e estômago, aumentando o risco de gastrite, úlcera e câncer nessa região.
Alcoolismo é uma doença, bastante prejudicial à saúde, por isso é sempre aconselhado procurar um médico de família ou hepatologista, para auxiliar e acompanhar nesse tratamento.
6. Excesso de bebidas com gásO consumo de bebidas com gás, especialmente quando o uso é frequente e em quantidades elevadas, aumenta também a quantidade de gases do trato gastrointestinal, dificultando a sua eliminação a tempo.
O resultado é de sintomas indesejados como flatulência e/ou arrotos, frequentes.
Prefira o consumo de água ou sucos naturais a bebidas gaseificadas.
7. TumoresQuando o excesso de gases vem associado a outros sintomas como a perda de peso, sem causa aparente, cólicas frequentes, diarreia alterando com intestino "preso" e/ou presença de sangue nas fezes, pode ser um sinal de uma doença mais grave como o câncer de intestino.
O tratamento do câncer é curativo, desde que seja identificado a tempo. Por isso, na suspeita de um problema maior no trato gastrointestinal, e especialmente pessoas com fatores de risco para o tumor, é importante que procure um médico gastroenterologista quanto antes.
Não só para o câncer de intestino, mas para todo o trato gastrointestinal, é fundamental conhecer e evitar, se possível, os fatores sabidamente de risco para a doença.
A história familiar, história de pólipos e doenças crônicas por vezes não são evitáveis, mas podem ser controladas. Outros fatores podem e devem ser evitados, como:
- Alimentação pobre em fibras,
- Cigarro,
- Consumo frequente de bebidas alcoólicas,
- Obesidade,
- Sedentarismo (falta de atividade física),
- Diabetes mellitus descompensado.
Para maiores esclarecimentos procure um médico gastroenterologista ou o médico da família.
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Hálux valgo, popularmente conhecido como joanete, é o desvio do dedão (hálux) para fora, cujo principal sintoma é a presença de uma protuberância óssea dolorosa na parte interna do pé. O hálux valgo afeta principalmente as mulheres e tem como principais causas fatores genéticos e uso de sapatos de salto alto e bico fino. Muitas vezes o joanete também pode estar associada ao pé plano.
Em geral, o hálux valgo provoca dor na região central e anterior do pé. A massa óssea projetada na parte interna do pé pode facilmente ser palpada e o paciente apresenta dor à palpação e movimentação. O atrito com o calçado também pode deixar essa protuberância inchada e avermelhada.
Nos casos mais graves de joanete, o dedo ao lado do hálux pode apresentar uma deformidade em flexão, ou seja, o dedo fica constantemente "dobrado" (fletido).
Quando o hálux valgo é identificado logo no início, é possível prevenir a sua evolução mudando os calçados. Contudo, se a deformidade já estiver muito acentuada e a joanete causar muita dor, a única forma de tratamento é a cirurgia.
Portanto, a melhor forma de prevenir o desenvolvimento do hálux valgo é usar sempre calçados confortáveis e adequados.
O médico ortopedista especialista em pé é o responsável pelo diagnóstico e tratamento do hálux valgo.
A depilação para o parto normal ou cesárea não é diferente da depilação íntima habitual. Não há nenhuma recomendação especifica sobre a depilação intima, a mulher pode depilar como preferir ou mesmo não depilar.
A única indicação é que a depilação não seja realizada próxima ao parto, pois qualquer arranhão, corte ou pelo encravado pode infeccionar ou inflamar.
A depilação não provoca parto prematuro. A recomendação de não se depilar antes do parto é apenas para evitar a formação de portas de entrada para bactérias e prevenir infecções e inflamações.
Além disso, os pelos não atrapalham o parto. Se o médico achar necessário, ele próprio faz a depilação no local do corte, em caso departo cesárea, ou apara os pelos, se for parto normal.
Caso decida fazer a depilação, pode fazê-la normalmente. Se tiver dúvidas se deve ou não fazer depilação antes do parto, fale com o médico obstetra ou médico de família responsável pelo seu pré-natal.
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O tratamento da hipertensão arterial sistêmica essencial (primária) é geralmente feito sem o uso de medicamentos, inicialmente. Os pacientes, uma vez diagnosticados, devem se submeter a uma mudança no estilo de vida, que inclua:
- Praticar atividades físicas todos os dias, ou pelo menos 40 minutos, cinco vezes na semana;
- Manter o peso ideal para a altura, evitar a obesidade;
- Adotar uma alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes;
- Reduzir o consumo de álcool. Se possível, não beber;
- Parar de fumar;
- Sempre seguir as orientações do seu médico ou profissional da saúde;
- Dormir oito horas todas as noites, verificar se a qualidade do seu sono é boa (se acorda cansado ou revigorado);
- Evitar o estresse. Reservar tempo para a família, os amigos e o lazer. Garantir pelo menos uma hora por dia, todos os dias, para fazer algo que realmente gosta.
A diminuição da pressão com essas alterações geralmente é pequena. Dificilmente uma pessoa com níveis pressóricos muito altos (maiores do que 160/100 mmHg) atinge o controle sem a ajuda dos remédios. Todavia, nos casos mais iniciais e leves, pode ser obtido o controle eficaz da pressão arterial.
No entanto, a maioria dos pacientes não aceita alterações nos hábitos de vida. Simplesmente são incapazes de mudar tão profundamente seus maus hábitos, e acabam tendo que tomar medicamentos para controlar a pressão.
Obviamente, os pacientes que já chegam ao médico com pressão alta e sinais de lesão de algum órgão alvo (insuficiência renal ou cardíaca, retinopatias, polineuropatias) devem iniciar tratamento medicamentoso imediato (ALÉM das mudanças no estilo de vida, que devem ser seguidas em todos os casos), uma vez que o fato indica hipertensão de longa data. Também devem iniciar tratamento farmacológico imediato doentes mais graves ou com doenças crônicas como diabetes.
Medicamentos para hipertensão arterial (anti-hipertensivos):
Há muitos remédios diferentes para controlar a pressão arterial. Não importa muito a medicação utilizada para tratar a pressão alta, desde que seja eficaz em reduzir os níveis da pressão arterial para baixo de 140/90 mmHg.
Em casos de hipertensão arterial secundária, isto é, causada por outra doença (como feocromocitoma, insuficiência renal crônica, glomerulonefrites, rins policísticos, estenose da artéria renal, etc) o tratamento é dirigido à causa e pode inclusive curar definitivamente a hipertensão, dependendo do caso.
Em caso de suspeita de HAS, um médico (preferencialmente um cardiologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se este é seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
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Quais os sintomas da pressão alta?
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O Torsilax pode ser usado em alguns casos de dor de cabeça. Isso porque ele tem em sua composição um relaxante muscular, o carisoprodol, que pode ajudar nos casos de dor de cabeça causada por tensão muscular. Além disso, o Torsilax contém componentes com efeito analgésico, que podem aliviar a dor de cabeça.
Entretanto, a dor de cabeça não é uma indicação prevista na bula do Torsilax. Ele está indicado em casos de:
-
Reumatismo;
-
Estados inflamatórios devido a traumas e pós-cirúrgicos.
Também pode ser indicado para ajudar a diminuir sintomas em processos inflamatórios associados a infecções.
Por conter uma combinação de medicamentos, o uso do Torsilax está associado a um conjunto maior de reações adversas.
Quando a dor de cabeça for frequente e intensa, procure um médico de família ou neurologista para investigar a causa. Assim, você poderá usar o medicamento mais indicado para o seu caso.
Para saber mais sobre dor de cabeça, leia também:
- Enxaqueca: como aliviar a dor de cabeça?
- Dor de cabeça constante: o que provoca e o que posso fazer?
Referência:
Torsilax. Bula do medicamento.
Hemifumarato de quetiapina é um antipsicótico utilizado para tratar transtornos mentais como esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar em seus episódios de mania e de depressão.
Efeito colaterais de quetiapinaOs efeitos colaterais muito frequentes do hemifumarato de quetiapina, que ocorrem em 1 de cada 10 utilizadores desse medicamento, são:
- Boca seca
- Ganho de peso
- Tontura
- Sonolência
- Dores de cabeça
- Sensação de sonolência
- Sintomas de descontinuação (sintomas que ocorrem após a suspensão abrupta do medicamento): insônia, náusea, cefaleia, diarreia, vômito, tontura e irritabilidade.
Outros efeitos frequentes, que ocorrem de 1 a 10 pessoas em cada 100 utilizadores desse medicamento, são:
- Taquicardia (aumento na frequência dos batimentos do coração) e palpitações
- Visão borrada
- Constipação (prisão de ventre) e dispepsia (má digestão)
- Astenia leve (sensação de fraqueza), que pode levar a quedas
- Edema periférico (inchaço nas extremidades)
- Disartria (dificuldade na fala)
- Aumento do apetite
- Congestão nasal
- Hipotensão ortostática (queda da pressão arterial na posição em pé), pode causar tontura ou desmaior
- Sonhos anormais e pesadelos
- Sintomas extrapiramidais: movimentos involuntários (tremores, contrações musculares, entre outros), dificuldade de andar, lentificação dos movimentos, inquietude.
Neste grupo etário as reações adversas são as mesmas apresentadas pelos adultos. Entretanto, as que ocorrem com mais frequência são:
- Aumento do apetite
- Aumento na pressão arterial
- Vômito
- Rinite
- Síncope (desmaio)
- Raramente ocorrem: inchaço dos seios e produção inesperada de leite em meninos e meninas e, nas meninas, os ciclos menstruais podem não ocorrer ou ocorrerem de forma irregular.
Hemifumarato de quetiapina deve ser usado com cautela em caso de:
- Presença de sinais e sintomas de infecção
- Diabéticos ou pessoas com risco de desenvolver diabetes
- Pessoas que sabem ter triglicérides ou colesterol elevado
- Portadores de doenças cardíacas ou doenças cerebrovasculares
- Pessoas com tendência à redução de pressão arterial
- Portadores de apneia do sono
- Pacientes em uso de medicamentos depressores do sistema nervoso central
- Pessoas com risco de pneumonia por aspiração
- Pacientes com história de convulsões
- Portadores de discinesia tardia (alterações de movimentos)
- Pessoas com distúrbios urinários, prostáticos ou intestinais
- Pacientes com síndrome neuroléptica maligna (se caracteriza por alteração do estado mental, rigidez muscular, elevação da temperatura corporal e hiperatividade autonômica: diminuição da senso-percepção acompanhada de tremores, suor excessivo, ansiedade, agitação, insônia, náuseas e vômitos).
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Quetiapina (hemifumarato de quetiapina): para que serve, como usar e quais as suas contraindicações?
O consumo de álcool não é recomendado enquanto você estiver em tratamento com hemifumarato de quetiapina.
Esta medicação pode reduzir a sua capacidade de atenção e sua habilidade motora. Por este motivo, não conduza veículos ou opere máquinas quando estiver utilizando hemifumarato de quetiapina.
Hemifumarato de quetiapina somente deve ser usado sob orientação médica.
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