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Estou grávida de 9 meses e há 20 dias fui picada por uma aranha marrom, pode prejudicar meu bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Provavelmente não. Porque já se passaram mais de 20 dias e não houve repercussão maior de ferida, ou sinal de necrose na área em que foi picada. Entretanto, por se tratar de um animal peçonhento e venenoso, é importante que seu médico/a ginecologista / obstetra seja informado e mantenha acompanhamento pré-natal mais rigoroso.

De acordo com os principais órgãos responsáveis pelo controle, pesquisa e desenvolvimento de orientações em saúde pública no Brasil: ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) e Instituto Butantan, recomendam como medidas para evitar o acidente com animais peçonhentos, as seguintes:

  • Manter quintais e terremos baldios limpos e livres de entulho e lixo,

  • Manter a grama bem aparada,

  • Fazer sempre uso de sapatos fechados, de cano alto ou botas em áreas de matagal ou áreas com acúmulo de lixo,

  • Usar luvas de raspa de couro ao mexer com folhas, lixo, palha ou lenha, ou quando trabalhar com material de construção,

  • Proteger frestas de janelas principalmente ao entardecer, em regiões com maior incidência de escorpiões e aranhas, pois é a hora mais comum de entrada desses animais nas residências,

  • Vedar ralos de pia, tanque e ralos de chão,

  • Colocar lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, alimentação predileta de aranhas e escorpiões,

  • Solicitar auxílio aos órgãos responsáveis em sua cidade, sempre que encontrar um desses animais em sua residência, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Recomendações para primeiros socorros quando ocorrer acidentes com animais peçonhentos:

  • Lavar a região picada com água e sabão,
  • Não amarrar ou fazer torniquete na região afetada,

  • Não colocar nenhuma substância no local da picada nem fazer curativos para não aumentar o risco de infecções,

  • Não esfregar, cortar, sugar "o veneno", colocar açúcar, pomadas ou qualquer substância no local,

  • Não ingerir bebidas alcoólicas ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno. Além de não produzirem nenhum efeito, podem causar intoxicações e piorar o quadro,

  • Procurar atendimento de urgência imediatamente, e se possível levando o animal, para ajudar na sua identificação pelo profissional da saúde e definir tratamento adequado.

O soro antiaracnídico é utilizado para neutralizar as ações dos venenos das aranhas marrom e armadeira, nas primeiras horas da ferida, e diante de sinais de maior gravidade, que felizmente são casos raros.

Deve ser administrado somente com indicação médica.

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Referências

ABAI. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

FIOCRUZ - Ministério da Saúde do Brasil.

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Transtorno de personalidade é uma doença mental?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os transtornos de personalidade não são propriamente doenças mentais. Se referem a um conjunto de características e traços de personalidade muito intensos, rígidos e que podem trazer prejuízos a vida da pessoa.

Por isso, os transtornos de personalidade estão no limite entre a normalidade e as doenças mentais. Tais transtornos apresentam características específicas que os diferencia dos transtornos mentais propriamente ditos.

Inclusive essa forma de classificação é um tanto quanto controversa entre os especialistas em saúde mental, isto porque os próprios profissionais da saúde podem discordar do significado de um transtorno mental.

Além disso, muitas pessoas podem se encaixar em mais de um tipo ou mesmo serem erroneamente diagnosticada com um transtorno de personalidade. O diagnóstico pode ainda reforçar rótulos e estigmas das pessoas que apresentam esse padrão de comportamento, dificultando ainda mais a adaptação dessas pessoas a sociedade.

Geralmente, uma pessoa com transtorno de personalidade tem dificuldade em se ajustarao seu meio, vivendo fora das normas básicas dos grupos da sociedade. Esse desajuste ao meio em que se vive pode manifestar-se sob a forma de agressividade, excesso de introversão, exibicionismo exagerado, desconfiança sem razão, entre outras.

Esse processo pode provocar sofrimento e transtorno às pessoas do círculo pessoal e familiar da pessoa com esse tipo de problema, sendo ela própria vítima de suas próprias atitudes.

Portanto, embora não sejam doenças mentais propriamente ditas, os transtornos de personalidade podem trazer sofrimento e distúrbios no dia a dia, quando isso ocorre comumente são considerados um quadro psiquiátrico.

Nesse tipo de situação o tratamento pode ser necessário, e é feito principalmente com psicoterapia, em algumas situações o uso de medicamentos também é necessário.

Saiba mais em:

Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Quais os sintomas dos transtornos de personalidade?

Qual é o tratamento para os transtornos de personalidade?

O que é sarcopenia e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sarcopenia é uma síndrome que ocorre em idosos, caracterizada pela perda progressiva e generalizada da massa e da força muscular. Essa síndrome é uma condição crônica associada ao processo fisiológico do envelhecimento. Com a redução da massa muscular, o músculo perde a habilidade de desempenhar suas funções habituais, causando debilidade física, baixa qualidade de vida e, nos casos mais graves, morte.

A perda de massa muscular ocorre devido às alterações hormonais e ao declínio das capacidades de regeneração muscular e produção de proteínas pelo organismo. O processo começa a partir dos 40 anos de idade e vai se agravando com o tempo.

Portanto, é natural que com o passar dos anos, sobretudo a partir dos 40 anos, a pessoa perca músculos progressivamente. Contudo, na sarcopenia, essa perda de massa muscular torna-se perigosamente acentuada.

A redução da massa magra provoca perda de força, da mobilidade e da performance física. A diminuição da força muscular e da mobilidade ocorre principalmente nos braços e nas pernas.

No Brasil, a sarcopenia está presente em cerca de 15% das pessoas com até 79 anos e em 45% daquelas com mais de 80 anos de idade. Nas mulheres, essa condição se agrava com a aproximação da menopausa.

Quais são os sintomas da sarcopenia?

Os sinais e sintomas que caracterizam a sarcopenia são a perda de massa muscular (diminuição de volume dos músculos), a diminuição da força muscular e a queda da performance física.

Assim, os sintomas da sarcopenia incluem sensação de peso ou rigidez nos membros, mudança na forma de andar com redução da velocidade dos passos, incapacidade de subir escadas, pentear os cabelos e realizar qualquer atividade que envolva o uso muscular.

A diminuição do volume muscular aumenta os riscos de osteoporose, quedas e pode prejudicar ainda a coluna e as articulações, que têm que suportar mais carga com menos músculos. Nos casos mais avançados, a sarcopenia pode causar ainda dificuldade respiratória, levando à morte.

Vale ressaltar que a perda de massa muscular observada na sarcopenia nem sempre se reflete na balança. Isso significa que a pessoa pode estar com o mesmo peso, mas está perdendo músculos e ganhando gordura.

O diagnóstico da sarcopenia é feito através da avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), da Circunferência da Panturrilha (CP) e da velocidade da marcha. Há ainda exames mais precisos, capazes de medir com maior precisão a quantidade de músculos, gordura e ossos no corpo.

Sarcopenia em jovens, é possível?

Sim. Apesar da sarcopenia ser observada maioritariamente em idosos, ela também pode ocorrer em adultos jovens. Isso ocorre principalmente em pessoas com demência, desnutrição, dificuldades com a alimentação, mobilidade reduzida, osteoporose ou ainda outras doenças que interferem direta ou indiretamente com a regeneração e degradação dos músculos.

Quando relacionada com a idade, a sarcopenia é classificada como primária. Nos casos em que está associada a outras doenças e condições, ela é considerada secundária.

Qual é o tratamento para sarcopenia?

O tratamento da sarcopenia é feito com dieta adequada, suplementação com proteínas (quando necessário) e prática de exercícios físicos.

Para retardar a perda de massa muscular e combater a sarcopenia, é importante ter uma dieta balanceada, com as doses certas dos nutrientes, sobretudo proteínas, que são a matéria prima usada pelo organismo para produzir e regenerar os músculos.

Os carboidratos também são essenciais, pois são fonte de energia. Uma alimentação pobre em carboidratos obriga o corpo a ir buscar nas proteínas dos músculos a energia de que precisa, levando à perda de massa magra.

Os exercícios físicos são fundamentais, especialmente os de fortalecimento muscular, como a musculação. Vale lembrar que as cargas não precisam ser muito muito grandes. Mais importante é realizar os exercícios regularmente, ao longo dos anos, com cargas médias.

O tratamento da sarcopenia é multidisciplinar e envolve médicos ortopedista, fisiatra e geriatra, fisioterapeuta, educador físico e nutricionista.

Estou tomando o anticoncepcional Adoless e emendei 2 cartelas, no meio da 2º cartela tive um sangramento e cólica, isso é considerado o escape?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O uso de anticoncepcional sem interrupção pode apresentar escape, sem que signifique um sinal de anormalidade.

O sangramento chamado escape se caracteriza pela perda de pequena quantidade de sangue de coloração mais amarronzada, com curta duração, em média dura 1 a 2 dias, percebido na calcinha, e poucas vezes necessitando do uso de absorvente.

Porém, nesses casos é importante agendar uma consulta com seu médico ginecologista / obstetra para avaliação e confirmação desta suspeita.

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Vitiligo é contagioso?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, vitiligo não é contagioso e não é transmitido de pessoa a pessoa. O vitiligo é um distúrbio ativado por reações no sistema imune da pessoa afetada e, portanto, não é transmissível. 

A pessoa que possui vitiligo pode e deve conviver normalmente com as outras pessoas ao seu redor e compartilhar os utensílios de uso comum.

O que é vitiligo?

Vitiligo é uma manifestação na pele que caracteriza-se pela despigmentação. Com isso, em algumas localidades do corpo, a pessoa apresenta regiões mais claras do que outras.

A pele na região afetada continua íntegra, porém sem a pigmentação habitual das outras regiões. Por isso, não há nenhum tipo de prejuízo no contato da região afetada com outras partes do corpo.

Quais as causas do vitiligo?

Os estudos científicos apontam relação no surgimento do vitiligo com fatores genéticos e com a presença de história da doença na família.

Trata-se de uma reação autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa ataca as células responsáveis pela pigmentação da pele, chamadas melanócitos.

Com a destruição dos melanócitos, a região da pele afetada perde a pigmentação, ficando mais clara quando comparada com o resto do corpo.

Por desconhecimento de parcela da população, pessoas com vitiligo sofrem preconceito e discriminação. A informação adequada e científica deve ser amplamente difundida para que essas pessoas tenham uma vida social garantida e desprovida de julgamentos.

Ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade.

Se a adolescente solicitar o anticoncepcional e o/a ginecologista não encontrar razões médicas de contraindicações, ele/ela pode passar a receita do medicamento.

Desde que com critérios e cuidados, uma vez que trata-se de um recurso de exceção, o/a médico/a ginecologista também pode prescrever anticoncepcionais de emergência a menores de idade com risco iminente de gravidez, nas seguintes situações:

  • Se a adolescente não estiver usando qualquer método anticoncepcional;
  • Falha do método anticoncepcional usado habitualmente;
  • Violência sexual.

Sabe-se que os anticoncepcionais de emergência não são métodos abortivos, conforme demonstram as evidências científicas.

Leia também: Na consulta de ginecologia, menor pode entrar sozinha?

A adolescente tem o direito de ser atendida sem a presença dos pais ou responsáveis e também possui o direito de fazer opções do seu tratamento. 

Por ser um momento de formação, é muito importante oferecer o máximo possível de informação à adolescente para que ela tenha autonomia de decidir o método anticoncepcional mais adequado e adaptado a sua situação.

Transtorno afetivo bipolar tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Transtorno afetivo bipolar não tem cura, mas é possível manter os sintomas sob controle com tratamento adequado. O tratamento é feito com medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.

É fundamental seguir todo o tratamento corretamente, pois só assim é possível prevenir as crises e controlar a instabilidade de humor, o que permite uma melhor qualidade de vida e menor mortalidade.

Lembrando ainda que as fases depressivas prolongadas não tratadas adequadamente podem aumentar o risco de suicídio em pacientes com transtorno afetivo bipolar.

Medicamentos

Os medicamentos usados para tratar o transtorno afetivo bipolar são principalmente os estabilizadores de humor. Podem incluir também, quando necessário, os antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.

Contudo, os medicamentos antidepressivos podem provocar uma passagem rápida da depressão para a euforia ou aumentar a incidência das crises, por isso devem ser usados com cautela.

Psicoterapia

O papel da psicoterapia no tratamento do transtorno afetivo bipolar é muito importante, pois ajuda a pessoa a lidar com o distúrbio e as dificuldades que traz, auxiliando também na prevenção de novas crises e na continuidade do tratamento medicamentoso.

A terapia familiar deve sempre ser incluída porque sua participação contribui para um melhor resultado e continuidade do tratamento do paciente.

Mudanças no estilo de vida

Associado ao medicamento e psicoterapia, faz parte do tratamento do transtorno bipolar os cuidados com hábitos de vida. São recomendados principalmente:

  • Suspender o uso de substâncias ilícitas, álcool e estimulantes como anfetaminas
  • Evitar alimentos e bebidas estimulantes, como excesso de cafeína
  • Evitar privação de sono
  • Evitar estresse
  • Aderir a hábitos saudáveis como atividade física regular

O paciente precisa ser bem esclarecido quanto a sua doença e da necessidade em fazer uso regular do seu medicamento, assim como pacientes portadores de outras doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.

O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.

Saiba mais em:

Quais são os sintomas do transtorno afetivo bipolar?

Transtorno afetivo bipolar: Quais as causas e como identificar?

Para que serve Tramal® cápsulas? É o mesmo que morfina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tramal® (cloridrato de tramadol) é um potente analgésico da classe dos opioides, indicado para dor de intensidade moderada a grave. Sua ação se dá nas células nervosas específicas da medula espinhal e cérebro (sistema nervoso central) levando ao alívio da dor.

Tramal® é o mesmo que morfina?

Não. Tramal® (cloridrato de tramadol) e morfina, apesar de serem analgésicos potentes do grupo dos opioides, são substâncias diferentes e possuem efeitos também distintos.

A morfina, além de analgésico, tem ação sedativa e ansiolítica. É bastante utilizada por pacientes com câncer, queimaduras extensas e dores cirúrgicas, pois é capaz de reduzir consideravelmente as dores intensas. Entretanto, pode provocar depressão respiratória, desencadear queda de pressão arterial (hipotensão), redução da frequência cardíaca (bradicardia), suprimir o reflexo da tosse e causar broncoespasmo.

Náuseas, vômitos e redução do tamanho das pupilas (miose) são efeitos colaterais comuns no uso de morfina, podendo causar tolerância e dependência. Seu uso é feito, preferencialmente, em ambiente hospitalar. O uso em domicílio é bastante arriscado e deve ser rigorosamente acompanhado pelo/o médico/a.

O tramal® (cloridrato de tramadol) apresenta risco muito menor de depressão respiratória e cardiovascular quando comparado à morfina. É eficaz para amenizar dores intensas e tem o uso em domicílio mais seguro.

Como tomar Tramal®?

Tramal® deve ser prescrito por médico/a de forma individualizada. Isto significa que a dose a ser prescrita dependerá da avaliação que este profissional fará do seu quadro clínico.

Para adultos e adolescentes a partir de 12 anos de idade recomenda-se ingerir uma a duas cápsulas de tramal® (equivalente a 50 ou 100 mg de cloridrato de tramadol) por dia. Dependendo da dor, o efeito dura cerca de 4 a 8 horas.

A dose máxima diária não deve ultrapassar 400 mg por dia (8 cápsulas por dia de tramal® 50 mg).

Se você achar que o efeito do medicamento está muito forte ou muito fraco, informe ao seu médico. Não altere a dosagem por conta própria.

Efeitos colaterais de tramal®

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de tramal® são:

  • Náusea
  • Tonturas
  • Dor de cabeça
  • Sonolência
  • Vômito
  • Prisão de ventre (constipação)
  • Transpiração
  • Boca seca
  • Fadiga
Contraindicações de tramal®
  • Pessoas alérgicas ao cloridrato de tramadol ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Idade inferior a 12 anos;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas em uso nos últimos 14 dias de antidepressivos inibidores da monoaminooxidase (medicamentos que inibem a enzima que destrói a serotonina produzida pelo corpo:);
  • Pessoas em abstinência de drogas entorpecentes;
  • Pessoas que estão se tratando de intoxicação por álcool, hipnóticos, opioides e outros psicotrópicos.
Precauções quanto ao uso de tramal®

Tramal® (cloridrato de tramadol) deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:

  • Pacientes idosos, pelo risco de queda da pressão, tonturas maior propensão a queda da própria altura;
  • Pessoas que tendem a usar medicamentos de forma abusiva ou são dependentes de medicamentos devem usar tramal® por períodos curtos e sobre estrita e rigorosa supervisão médica;
  • O uso prolongado de tramal® pode provocar dependência química e física, assim como o desenvolvimento de tolerância (fenômeno em que uma determinada dose da medicação já não é capaz de atingir o efeito desejado);
  • Portadores de epilepsia;
  • O uso de tramal® com anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento;
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com tramal®.

Para que o uso de tramal® seja seguro e eficaz, sua administração deve ser somente por via oral. Respeite sempre os horários, as doses e a duração do tratamento de acordo com as orientações médicas.