Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.
Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.
Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).
Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:
Método Billings ou muco cervicalO método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.
Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.
O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.
Coito InterrompidoA realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.
Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.
TabelinhaPara fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.
Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.
Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.
Temperatura corporalO método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.
Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.
Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.
Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.
SintotérmicoO método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.
Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:
- Sensação de peso ou inchaço nos seios,
- Dor o aumento do abdome,
- Aumento do desejo sexual,
- Mudanças de humor,
- Aumento de peso e
- Aumento do apetite.
Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.
O método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.
Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.
Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:
- Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
- Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
- Deve apresentar ausência de menstruação.
Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.
Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturaisPara a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:
- São gratuitos,
- Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
- Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
- Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
- Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.
As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:
- Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
- Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.
Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.
Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.
Grávida pode fazer peeling de cristal ou diamante, pois não utilizam químicos que podem ser absorvidos pela pele. São peelings mecânicos, que esfoliam levemente a pele e não são muito agressivos. Todos os outros peelings devem ser evitados durante a gravidez.
Se objetivo do peeling for remover manchas no rosto, o peeling de cristal ou de diamante são os mais indicados, pois melhoram a textura da pele, corrigem as irregularidades e promovem a formação de uma nova camada de pele.
Vale lembrar que os ácidos não devem ser utilizados em nenhum tipo de procedimento durante a gestação. O ácido salicílico e o retinoico muitas vezes são usados em conjunto com o peeling, principalmente para remover estrias e manchas da pele.
O ácido retinoico pode causar irritação na pele e até o surgimento de manchas. Além disso, os ácidos podem ser absorvidos pela grávida e chegar ao feto pela circulação sanguínea.
Para mais informações sobre os tratamentos de estética que são permitidos ou devem ser evitados durante a gravidez, fale com o seu médico obstetra ou consulte um dermatologista.
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Os sintomas de meningite, seja ela bacteriana, viral ou fúngica, são bastante semelhantes. Por este motivo, ao perceber qualquer um destes sintomas, busque o mais rápido possível um atendimento em serviço de emergência hospitalar.
Os principais sintomas da meningite são a febre, dor de cabeça e rigidez de nuca, no entanto, são sintomas comuns a diversas outras situações e sendo a meningite uma doença grave, com elevado risco de morte, é preciso conhecer e estar atento as características dessa doença.
1. Febre altaA febre é um sintoma inicial da meningite. Nestes casos, costuma ser alta (superior a 39oC) e, principalmente, nas meningites bacterianas tende a ser persistente. Se observar febre alta, associada a dor de cabeça e dificuldade em fletir a cabeça para frente, procure rapidamente atendimento médico para avaliação.
2. Dor de cabeça intensaNa meningite a dor de cabeça é intensa, geralmente descrita como aperto em toda a cabeça, ou em "pressão" e não melhora com uso de analgésicos. Costuma ser um sintoma da fase inicial da doença.
3. Rigidez da nucaA rigidez de nuca é a dificuldade ou mesmo impossibilidade de encostar o queixo no peito. Movimentar a cabeça em outras direções como, por exemplo, para o lado direito e esquerdo pode não ser tão difícil, embora alguns refiram incômodo e dor.
4. Náuseas e vômitosDe forma geral, as náuseas ocorrem primeiro e, em seguida, os vômitos. As náuseas e os vômitos são igualmente considerados sinais iniciais de meningite. Especialmente na meningite bacteriana, podem acontecer os vômitos "em jato" sem antes a pessoa tenha apresentado náuseas.
5. Dor muscularAs dores no corpo, mal-estar geral e falta de "energia", é um sintoma inespecífico, que pode acontecer em qualquer quadro viral ou de infecção. Na meningite não é diferente, porém pode ser tão intenso que dificulta a realização de atividades simples, como se alimentar ou escovar os dentes. As dores acabam por manter a pessoa deitada e com queixa de cansaço intenso.
6. Sensibilidade à luzA sensibilidade à luz ou fotofobia é um sintoma bastante comum nas meningites, especialmente, na meningite bacteriana.
7. Irritação, confusão mental e sonolênciaNa medida em que a doença progride, a pessoa pode ficar cada vez mais irritável, confusa e depois apresentar sonolência. Pode ocorrer um estado de indiferença em que o paciente não responde e precisa de um estímulo forte para despertar. Este estado é chamado estupor e exige intervenção médica de emergência.
8. Manchas roxas na peleAs manchas roxas na pele aparecem na fase mais grave da doença, geralmente na meningite meningocócica. Neste caso, a corrente sanguínea e outros órgãos do corpo podem ser afetados.
A infecção na corrente sanguínea se chama meningococemia e pode se tornar grave em algumas áreas. Este quadro pode provocar a morte de algumas regiões dos tecidos do organismo causando sangramento sob a pele, o que provoca o surgimento de pequenos pontos de cor roxa avermelhada ou manchas maiores.
Alguns sintomas menos específicos, ou seja, que não sinais clássicos da meningite podem surgir e devem ser valorizados. Como:
- dor de estômago,
- diarreia,
- fadiga,
- alterações do estado mental como agitação,
- respiração ofegante e
- cabeça e pescoço arqueados para trás.
Nos bebês, os sintomas aqui descritos podem estar ausentes ou podem ser mais difíceis de ser percebidos. Fique atento se o seu bebê:
- Ficar irritado,
- Chorar excessivamente ou ficar inquieto mesmo quando acalentados pela mãe, pai ou cuidador,
- Apresentar temperatura corporal alta (acima de 37,8º) ou baixa (abaixo de 36º),
- Apresentar tremores ou calafrios,
- Vomitar, especialmente o vômito "em jato", devido à pressão que sai o líquido,
- Alimentar-se mal ou recusar leite materno e/ou alimentação,
- Mastigar involuntariamente, apertar os lábios, olhar em diferentes direções,
- Apresentar moleira tensa quando palpa, ou mais inchada (fontanela abaulada),
- Parecer mais lento ou mole, não responder a estímulos,
- Apresentar sonolência exagerada, diferente do seu habitual.
Se houver suspeita de meningite, é fundamental que você se dirija ou leve o seu familiar com os sintomas o mais rapidamente possível a uma emergência hospitalar para que o tratamento seja iniciado.
O tratamento da meningite depende da sua causa e pode ser feito com antibióticos, medicamentos antivirais ou antifúngicos. Em alguns casos, pode ser também necessário o uso de corticoides e reposição de líquido. Deste modo, o paciente precisa estar internado no hospital.
Quanto antes for iniciado o tratamento da meningite, maior a chance de cura e menor o risco de sequelas graves.
O que é meningite?A meningite é uma doença contagiosa caracterizada por inflamação nas membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meninges). É provocada com mais frequência por bactérias, vírus, fungos e medicamentos.
Para saber mais sobre meningite, leia também:
- Quais são os tipos de meningite?
- Como saber se tenho meningite?
- Meningite tem cura? Qual o tratamento?
Referências:
- Academia Brasileira de Neurologia.
- Heckenberg, S.G.B.; Brouwer, M.C; Beek, D. Bacterial Minigitis. In: Biller, J.: Ferro, J.M. (organizadores). Handbook of Clinical Neurology, v.121, 2014. p. 1361-1375.
- MedCurso. Infecto: principais infecções bacterianas. MedCurso, 2017.
A urocultura é também conhecida como urinocultura ou cultura de urina. Este exame consiste em identificar a presença e o tipo de bactéria naquela amostra de urina.
A presença de bactérias na urina é um forte indicador de infecção urinária, entretanto nem sempre aponta uma infecção ativa. Algumas bactérias colonizam a uretra e a bexiga sem provocar doenças.
Por que devo fazer a urocultura?É o exame mais indicado para diagnosticar cistite (infecção de bexiga) e pielonefrite (infeções dos rins).
Em laboratório, a urina é colocada em um meio favorável à proliferação das bactérias denominado meio de cultura. Após 48 horas, se houver bactérias na urina, é possível observar as colônias de bactérias e detectar a bactéria causadora da infecção.
Quando solicitado em conjunto com o antibiograma ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) é possível identificar, os antibióticos eficazes ao tratamento.
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Como fazer coleta da urina para urocultura?Para coletar a urina para urocultura, siga as seguintes etapas;
- Lave a região íntima com água e sabão;
- Os homens precisam retrair o prepúcio e a mulher, afastar os lábios vaginais;
- Inicie a micção, desprezando o primeiro jato de urina. Este primeiro jato lava as impurezas da uretra e é por este motivo que não deve ser coletado;
- Colete o restante da urina em um frasco próprio para o exame. Este frasco é, normalmente, dado pelo laboratório e pode também ser adquirido em farmácias.
Quanto mais rápido a urina for entregue no laboratório, mais confiável será o resultado da urocultura.
As pessoas que não conseguem coletar a urina sozinhas podem fazer a coleta por meio de uma sonda (cateterismo vesical). Este procedimento é uma forma de evitar a contaminação e é feito em casos específicos como em pessoas acamadas ou paraplégicas.
Para realizar o exame de cultura de urina não é necessário o jejum. É preferível que seja colhida a primeira urina da manhã, pois durante a noite a urina fica por mais tempo na bexiga o que favorece a multiplicação de bactérias.
Se não for possível a coleta da primeira urina da manhã, pode-se colher a urina subsequente logo após a consulta.
Indicações da Urocultura- Identificar a infecção urinária quando a consulta médica não é suficiente para detectá-la;
- Em casos de infecções urinárias de repetição;
- Definir o antibiótico adequado ao tratamento da infecção;
- Em situações com suspeita de pielonefrite (infecção renal);
- Antes de procedimentos urológicos;
- Em mulheres grávidas;
- Em casos de episódios de febre de origem não esclarecida.
O uso de antibióticos inadequados antes da realização da urinocultura pode levar a um resultado falso negativo.
O uso de qualquer medicamento, entre eles os antibióticos, somente devem ser prescritos pelo/a médico/a. É este o profissional que tratará a infecção urinária.
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Os benefícios mais comuns são:
- Redução e auxílio no controle da pressão arterial;
- Redução do colesterol ruim (LDL);
- Auxilia no bom desenvolvimento neurológico do feto, quando utilizado pela gestante - até o 8º mês;
- Ajuda na cognição e memória;
- Contribui para o emagrecimento.
O controle da pressão arterial é justificado pela ação vasodilatadora do ômega 3, que relaxa a parede das artérias, o que ajuda a baixar levemente a pressão arterial, sendo por isso algumas vezes indicado no controle da hipertensão arterial.
Sabe-se também que o uso regular de ômega 3 nas doses adequadas traz diversos benefícios para a saúde do coração e vasos sanguíneos, reduz risco de arritmias além de auxiliar no controle da pressão.
Outro benefício do ômega 3 é a sua capacidade de baixar o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos, porém reduz também o colesterol bom (HDL), o que não é desejado, visto que o HDL também exerce a função de descolar o LDL da parede da artéria, prevenindo tromboses e doenças cardiovasculares.
Na gravidez, o ômega 3 auxilia o crescimento e o desenvolvimento do feto e de todo o seu sistema nervoso, estimulando o cérebro e potencializando as transmissões entre as células nervosas. Entretanto, próximo ao parto, é aconselhável interromper o seu uso, até após o nascimento, uma vez que a sua ação vasodilatadora pode aumentar o sangramento.
Após o nascimento, principalmente entre os 6 e os 12 meses de idade, o ômega 3 aumenta o campo de visão e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
Leia também: Posso tomar Ômega 3 na gravidez?
O uso de ômega 3 se mostra benéfico para a saúde mental e cognição, melhorando o humor, a motivação, a memória, a concentração e o aprendizado.
Estudos sugerem que o ômega 3 pode contribuir para o processo de emagrecimento através de dois mecanismos: ajudando no controle do apetite e potencializando a ação da insulina, que favorece a transformação do açúcar em energia antes que seja armazenado sob a forma de gordura no corpo.
Veja também: Tomar ômega 3 emagrece?
O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. O consumo diário deve ser superior a 1,8 g, o equivalente a 300 gramas de peixe por semana.
Clique aqui para saber quais são os alimentos com mais ômega 3.
Já a utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um médico ou nutricionista, que terá em conta o histórico da pessoa e as suas necessidades, indicando quanto, quando e como se deve tomar.
Saiba mais em:
O consumo de cápsulas de ômega 3 é desaconselhado em alguma situação?
Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?
Sim. Pais Rh + heterozigóticos podem ter filhos com Rh - em 25% das vezes, isto porque a transmissão do fator Rh depende de dois alelos genéticos o R e o r, que se relacionam através de uma relação de dominância.
Pais que são Rh positivo podem apresenta o seguinte par de alelos RR ou Rr. Se ambos forem heterozigóticos, ou seja, apresentarem o par Rr, os filhos podem apresentar:
- RR: situação que se traduz num fator Rh positivo. Tem 25% de probabilidade de acontecer.
- Rr: nessa situação pela relação de dominância também o fator Rh é positivo. Tem 50% de chance de acontecer.
- rr: essa situação se traduz por dois alelos recessivos, portanto, é quando o filho irá apresentar o fator rH negativo. Tem probabilidade de 25% de ocorrer.
A principal forma de classificação do tipo sanguíneo é através do sistema ABO. Esse sistema foi criado através da análise dos antígenos e dos anticorpos. Os antígenos são estruturas moleculares presentes na superfície das hemácias (glóbulos vermelhos) e os anticorpos são moléculas presentes no plasma sanguíneo, que fazem parte do nosso sistema de defesa e atuam sobre esses antígenos.
Nesse sistema existem quatro tipos de grupos sanguíneo: tipo A, B; AB e O.
- Grupo A: possui antígeno A nas hemácias e anticorpos anti-B no plasma;
- Grupo B: possui antígeno B nas hemácias e anticorpos anti-A no plasma;
- Grupo O: Não possui nenhum antígeno e apresenta os anticorpos anti-A e anti-B no plasma;
- Grupo AB: Possui os antígenos A e B nas hemácias e não possui nenhum anticorpo.
É possível que as hemácias apresentem um outro antígeno, a esse antígeno deu-se o nome de fator Rh quando foi descoberto. Quando o fator Rh está presente nos glóbulos vermelhos o tipo sanguíneo é Rh positivo, quando ele está ausente tem-se o Rh negativo. Portanto, qualquer tipo sanguíneo do sistema ABO pode apresentar o Rh negativo ou Rh positivo.
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O principal perigo quando as plaquetas estão muito baixas é a hemorragia. Isso acontece por as plaquetas serem células importantes no processo de coagulação do sangue.
As hemorragias graves podem acontecer sem haver outro motivo além das plaquetas muito baixas. Isso é raro (mais frequente quando as plaquetas estão abaixo de 20.000/mm³).
As mais perigosas podem acontecer no aparelho digestivo e no sistema nervoso central (causando acidente vascular cerebral hemorrágico). O AVC hemorrágico é muito grave.
Quando preciso ter cuidado?É preciso ter cuidado quando as plaquetas estão muito baixas e quando há outros problemas de saúde que podem aumentar o risco de hemorragias. Nos casos em que já houve uma hemorragia, quando há manchas roxas na pele ou mucosas e sangue na urina (hematúria), o risco de hemorragias é muito alto.
A baixa concentração de plaquetas no sangue é chamada plaquetopenia ou trombocitopenia. Quando ela é leve (plaquetas entre 100.000 a 150.000/mm³), deve apenas ser acompanhada pelo médico, através da realização de exames de sangue periodicamente. Esses valores podem ser normais para algumas pessoas.
O risco de hemorragias pode ser maior quando você tem:
- Problemas de coagulação do sangue
- Inflamação, infecção ou febre
- Defeitos anatômicos ou cicatrizes cirúrgicas
- Plaquetas que não “funcionam” direito
Quando a plaquetopenia é moderada (plaquetas entre 50.000 e 99.000/mm³) ou grave (plaquetas abaixo de 50.000/mm³), algumas condições de saúde que levam à sua diminuição também podem trazer riscos para a saúde. Por isso, é importante investigar a causa para poder tratá-la. Algumas delas são:
- Câncer com supressão da medula óssea (onde as plaquetas são formadas), como as leucemias e linfomas
- Problemas de medula óssea
- Doença autoimune e síndrome antifosfolípide
- Infecções: infecções virais (vírus causadores de covid-19, HIV, zica, hepatite C, Epstein-Barr) e malária são alguns exemplos
- Deficiências alimentares: falta de vitamina B12, folato e cobre; excesso de zinco
- Doença crônica grave do fígado (como a cirrose) e baço aumentado
- Coagulação intravascular disseminada
- Infecções bacterianas com sepse (infecção generalizada)
- Pré-eclâmpsia
Nesse caso, é possível receber uma transfusão de plaquetas. A transfusão também pode ser realizada antes de um procedimento de urgência que vá causar sangramento (como uma cirurgia).
A quantidade de plaquetas e a frequência das transfusões dependem da concentração / contagem de plaquetas que você tem e da gravidade do sangramento.
Outra situação em que pode ser indicada é para aumentar o número de plaquetas e evitar sangramentos prolongados. Nesses casos e sempre que o risco de hemorragia for verificado com antecedência, outras alternativas podem ser o uso intravenoso de imunoglobulinas (anticorpos) ou de corticoides.
O que faço para tentar evitar as hemorragias?Evitar as situações em que você pode se machucar é a principal medida. Como há alguns medicamentos que podem ser responsáveis pela baixa contagem de plaquetas, suspender o uso pode ser importante para evitar as hemorragias. O álcool e as drogas também precisam ser evitados.
O risco de hemorragia em qualquer caso em que houver rompimento de vasos sanguíneos será maior quando as plaquetas estiverem muito baixas. Os vasos podem romper:
- Com um corte
- Em um acidente
- Com uma pancada
- Durante uma cirurgia
Por isso, enquanto as plaquetas estiverem muito baixas, essas situações precisam ser evitadas sempre que possível.
Atividades físicas em geral devem ser evitadas, principalmente as que podem levar a quedas. Dobre o cuidado ao manipular facas, tesouras, objetos de vidro e lâminas.
Em alguns casos, o que causa a plaquetopenia é o uso de medicamentos. Alguns exemplos são:
- Heparina — que também pode causar trombose
- Quinina (inclusive na água tônica)
- Alguns antibióticos: sulfonamidas (como a trimetoprima e o sulfametoxazol), ampicilina, rifampicina e vancomicina são exemplos
- Paracetamol
- Cimetidina
- Carbamazepina, ácido valproico e fenitoína
- Alguns anti-inflamatórios, como o ibuprofeno e o naproxeno
- Alguns medicamentos para câncer
Nesses casos, a primeira medida para evitar hemorragias é parar de tomá-lo. O médico irá dizer como parar de usá-lo e substitui-lo, se for necessário. A contagem de plaquetas normalmente volta ao normal entre 5 e 7 dias após a interrupção.
O uso de álcool em excesso e de drogas também podem causar a diminuição das plaquetas.
Há outros riscos quando as plaquetas estão baixas?Raramente, há risco de trombose venosa ou arterial. Isso pode acontecer principalmente nos casos em que a trombocitopenia foi desenvolvida devido:
- Ao uso de heparina
- À administração das vacinas contra o coronavírus da AstraZeneca e Janssen / Johnson & Johnson (muito raro)
- Ao desenvolvimento de síndrome antifosfolípide (uma doença autoimune que pode ser causada pelo lúpus, uso de alguns medicamentos, infecções e câncer)
- À coagulação intravascular disseminada (que pode acontecer em caso de infecção bacteriana generalizada, por exemplo)
Tanto as hemorragias quanto a trombose são problemas graves de saúde. Os casos graves de plaquetopenia necessitam de acompanhamento e tratamento urgentes para preveni-las.
Você pode querer ler:
O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?
Qual a quantidade normal de plaquetas?
Quais as causas de plaquetas baixas?
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
O que fazer em caso de plaquetas baixas?
Não consigo aumentar nível das plaquetas. O que fazer?
Referências:
UpToDate. Platelet transfusion: Indications, ordering, and associated risks
UpToDate. Diagnostic approach to the adult with unexplained thrombocytopenia
Sim, é possível errar o sexo do bebê com a ecografia (ultrassom). Exames de ecografia que são realizados muito precocemente tem maior chance de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.
Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o médico que está realizando o exame.
É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.
Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.
Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.
Converse com o médico que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.
Além disso,
Leia também: Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebê?