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Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Transtorno Explosivo Intermitente não tem uma causa conhecida. O desenvolvimento do transtorno é provavelmente decorrente de diversos fatores, como o meio em que a pessoa cresce e vive, predisposição genética, presença de outros transtornos mentais ou de personalidade, Mal de Parkinson, lesões cerebrais traumáticas, entre outras possíveis causas.

Já se sabe que existe uma série de fatores de risco que podem favorecer o desenvolvimento do Transtorno Explosivo Intermitente, tais como uso de drogas ou álcool, história de traumas ou abusos físicos na infância, idade (adolescência e entre os 20 e 30 anos) e ser homem, uma vez que o transtorno é menos comum nas mulheres.

Álcool

Em muitos casos, as crises do Transtorno Explosivo Intermitente podem facilmente ser desencadeadas pelo consumo de álcool, mesmo com poucas quantidades de bebida alcoólica.

Quando isso ocorre, a personalidade da pessoa muda subitamente quando ela bebe, tornando-a praticamente irreconhecível. A seguir, vem a fúria e as atitudes agressivas contra pessoas ou objetos. Nesses casos, é comum o indivíduo não se lembrar muito bem do que aconteceu após a crise.

Sem tratamento, o transtorno pode prejudicar significativamente a vida do indivíduo e trazer sérias consequências.

Para maiores informações, consulte um médico psiquiatra, que é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente.

Saiba mais em:

Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Qual é o tratamento para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Faz 2 meses que tenho menos dias de menstruação, muito sono e fazendo muito xixi. Se estiver grávida, posso mesmo assim fazer uma ecografia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Inclusive a Ecografia (ou Ultrassonografia), é um dos exames utilizados para confirmar ou descartar a gravidez.

A ecografia é um exame de imagem, realizado por um médico capacitado, na maioria das vezes um radiologista, que pode ser utilizado para avaliar diversos sistemas. No caso de investigação de gestação, nas primeiras semanas. a via mais indicada é a via transvaginal.

Antes mesmo da ecografia, por ser um exame que leva mais tempo para ser agendado, você pode realizar um dos testes de urina na farmácia, pois estão disponíveis e possuem alta sensibilidade, ou seja, mais de 90% de confiabilidade, e não necessita de receita médica. Ou o teste de dosagem de Beta HCG no sangue, teste mais específico, porém este necessita de pedido médico, e agendar o quanto antes uma consulta médica com ginecologista / obstetra, para avaliação e orientação adequada.

Vale ressaltar que os sintomas de menstruação irregular, sonolência e aumento da frequência urinária podem ter outras causas que não só a gravidez, por isso é fundamental a consulta com médico especialista, visando iniciar além da investigação de gestação, um check-up completo, clínico e hormonal. A hipertensão, a diabetes e os distúrbios de tireoide por exemplo, podem inicialmente apresentar quadro clínico semelhante a esse.

Em casos de alteração no ciclo menstrual, um médico ginecologista / obstetra deve ser consultado.

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Kefir: o que é, quais os benefícios, como fazer e como consumir?
Dra. Juliana Guimarães
Dra. Juliana Guimarães
Enfermeira doutorada em Saúde Pública

É um conjunto de bactérias e leveduras (fungos) muito favoráveis à saúde. Os grãos de kefir têm origem natural e são semelhantes à um iogurte coalhado.

O kefir faz a fermentação do leite cru. Pode ser feito com leite de vaca, de cabra e de coco. Existe também o kefir feito com água.

Quais são os benefícios do Kefir?
  • Melhora a flora intestinal e o funcionamento dos intestinos;
  • Ameniza as gastrites;
  • Aumenta a imunidade;
  • Evita infecções;
  • Ajuda a reduzir a frequência de alergias;
  • Ajuda a evitar a candidíase e herpes de repetição;
  • Auxilia no processo de emagrecimento;
  • Prevenção de câncer;
  • Ajuda nos problemas respiratórios: asma, bronquite;
  • Mantêm pele, cabelos e unhas saudáveis;
  • Auxilia na construção de músculos, por ser um alimento proteico.
Tipos de KefirKefir de Leite

É produzido pelos conjunto de bactérias e leveduras presentes nos grãos de kefir de leite. Estas bactérias e fungos de alimentam da lactose (açúcar do leite) para crescer e se multiplicar.

Kefir de Água

Sua produção é feita a partir dos grãos de kefir de água. Esta colônia se alimenta de açúcar mascavo.

Como fazer o Kefir?

Há uma tradição milenar de que os grãos de Kefir podem ser apenas doados. A comercialização não é recomendada, embora exista a versão industrializada em pó. O kefir industrializado não é tão nutritivo e benéfico quanto o kefir natural.

Kefir de Leite
  • Use leite de vaca ou cabra
  • Coloque  1 colher de sopa de grãos de kefir de leite em um vidro esterilizado e adicione 500ml de leite;
  • Cubra o pote com um papel toalha um pano limpo e permeável para que as bactérias possam respirar e se multiplicar;
  • Deixe descansar em um lugar fechado, dentro de um armário por exemplo,  por 12 a 36 horas. Este é o processo de fermentação;
  • Quanto mais tempo o kefir ficar descansando, menos lactose ele terá. Pessoas com intolerância a lactose podem consumi-lo. Basta fermentar por mais tempo.
  • Coar com uma peneira de plástico usando espátula de silicone. Na peneira, ficarão os grãos de kefir. A parte líquida pode ser armazenada na geladeira em um frasco de vidro;
  • Adicione os grãos de kefir que ficaram na peneira em um pote de vidro ou plástico e adicione mais leite para continuar a produção de kefir.
  • Com o tempo, você perceberá que as colônias de grãos se tornarão maiores e você pode começar a doar grãos de kefir de leite.

Kefir de Água
  • Use água filtrada;
  • Coloque  1 colher de sopa de grãos de kefir de água em um frasco esterilizado e adicione 250 ml de água filtrada;
  • Cubra o pote com um papel toalha ou um pano limpo e permeável para que as bactérias possam respirar e se multiplicar;
  • Deixe descansar em um lugar fechado, dentro de um armário por exemplo,  por 12 a 36 horas. Este é o processo de fermentação;
  • Coar com uma peneira de plástico usando espátula de silicone. Na peneira, ficarão os grãos de kefir de água. A parte líquida pode ser armazenada na geladeira em um frasco de vidro;
  • Adicione os grãos de kefir que ficaram na peneira em um pote de vidro ou plástico, adicione mais água e açúcar mascavo para continuar a produção de kefir.
  • Com o tempo, você perceberá que as colônias de grãos se tornarão maiores e você pode começar a doar grãos de kefir de água.
  • Tanto o kefir de leite, quanto a água fermentada de água podem ficar armazenados na geladeira por 7 dias.

Higiene e Manipulação do Kefir de Leite e de Água
  • Separe frascos, peneira e colher apenas para manipular o kefir.
  • Os frascos de armazenamento dos grãos de kefir ou de água devem ser esterilizados.
  • Devem ser utilizados apenas matérias de vidro ou plástico para manipular o kefir. Os metais podem matar as colônias.

Dicas de Consumo

O kefir de leite pode substituir o iogurte e pode ser consumido com frutas, canela, leite de coco, noz moscada, amêndoas.

Limão, sal, e orégano, adicionados ao kefir de leite, pode se transformar em um saboroso molho para saladas.

A água fermentada (kefir de água) e o kefir de leite também podem ser batidos com frutas no liquidificador.

É importante acrescentar que o kefir de água ou de leite devem ser usados junto com uma alimentação saudável.

Medicamentos nunca podem ser substituídos por kefir.

Como Melhorar a Postura
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Para melhorar a postura é preciso fazer exercícios para fortalecer e alongar a musculatura da coluna, preferencialmente técnicas de fisioterapia, além de ter alguns cuidados com a postura no trabalho e nas atividades diárias.

A fisioterapia, através da RPG (Reeducação Postural Global), além de melhorar a postura, pode também:

  • Aliviar a dor nas costas, pescoço ou coluna;
  • Permitir a prática de esportes sem dor;
  • Aumentar a flexibilidade muscular;
  • Promover melhora do bem-estar geral.

A Reeducação Postural Global tem como objetivo alongar a musculatura (incluindo os músculos das costas que afetam a coluna) trabalhando o sistema respiratório e fortalecer esses músculos para a melhorar a postura.

Leia também: O que é RPG e para que serve?

Exercícios para Melhorar a Postura

Indicações antes de iniciar os exercícios:

  • O movimentos devem ser feitos de forma lenta e progressiva;
  • Os exercícios devem ser feitos de 3 a 5 vezes por semana;
  • No início, faça 5 repetições em cada série de exercícios, até atingir 10.
Alongamentos para Melhorar a Postura

Alongamento da coluna lombar:

  1. Em pé ou deitado de barriga para cima, dobre a perna e traga o joelho lentamente em direção ao peito, segurando a parte de trás da coxa;
  2. Mantenha durante 30 segundos e faça o mesmo com o outro lado.

Alongamento da região posterior da coxa:

Sentado:

  1. Sente-se numa cadeira mantendo uma perna esticada e o outro joelho dobrado em 90º, com a planta do pé completamente apoiada no chão;
  2. Coloque as mãos na cintura, dobrando o tronco para frente;
  3. Mantenha durante 30 segundos e faça o mesmo com o outro lado.

Em pé:

  1. Fique em frente a uma cadeira;
  2. Estique uma perna e deixe-a apoiada sobre a mesma, com o tornozelo em 90º;
  3. Mantenha uma ligeira flexão no joelho, apoiando a mãos na bacia;
  4. Mantenha por 30 segundos e repita com o lado oposto.

Alongamento do pescoço:

  1. Flexione lentamente o pescoço para frente, levando o queixo na direção ao peito;
  2. Rode o pescoço, alinhando o queixo ao ombro;
  3. Incline a orelha em direção ao ombro oposto, puxando a cabeça com mão;
  4. Mantenha por 30 segundos e repita no lado oposto.

Fortalecimento da Musculatura do Abdômen

Isométricos (podem ser feitos em pé ou sentado):

  1. Solte todo o ar dos pulmões e mantenha os abdominais mais contraídos possível;
  2. Permaneça assim por 30 segundos e repita.

Deitado:

  1. Deite-se de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés completamente apoiados no solo;
  2. Levante o pescoço, com os braços esticados, tocando os dedos nos joelhos;
  3. Permaneça assim por 5 segundos;
  4. Repita o exercício.

Ainda deitado:

  1. Dobre um joelho, mantendo o pé completamente apoiado no chão;
  2. Estique a outra perna e levante todo o membro do solo cerca de 30 cm;
  3. Mantenha a posição por 5 segundos e volte à posição original, relaxando;
  4. Repita do lado oposto.
Recomendações para Melhorar a Postura
  • Use um travesseiro que deixe o pescoço numa posição neutra, nem muito alto, nem muito baixo;
  • Evite dormir de barriga para baixo;
  • Tente dormir de lado, com os joelhos levemente dobrados e com um travesseiro ou almofada entre eles;
  • Use vassouras e rodos com cabos altos para não curvar muito as costas;
  • Não carregue pesos sobre a cabeça ou ombro;
  • Sentar-se sempre com a coluna ereta, apoiando a coluna lombar no encosto da cadeira; por isso, o apoio da cadeira deve acompanhar as curvaturas naturais da coluna.

Mesmo com alguns exercícios e cuidados no dia a dia, o mais indicado é procurar um médico ortopedista ou fisiatra especializado em problemas posturais, que juntamente com o fisioterapeuta indicará o tratamento e os exercícios mais adequados para melhorar a postura.

Lúpus discoide tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Lúpus discoide não tem cura. Contudo, com o tratamento adequado, é possível controlar a doença e os sintomas, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.

Trata-se de uma doença crônica autoimune, o que significa que o sistema imunológico ataca o algumas células do próprio organismo. Para curar o lúpus discoide seria necessário interromper essa reação autoimune definitivamente, o que ainda não é possível.

O tratamento do lúpus discoide pode incluir um, dois ou até mais medicamentos na fase ativa da doença, enquanto que nos períodos de remissão pode não ser necessário nenhum medicamento específico.

Em geral, os medicamentos usados para controlar o lúpus discoide são os corticoides, que têm uma forte ação anti-inflamatória, e os imunossupressores, que diminuem a atividade do sistema imunológico.

O uso de protetor solar (fator de proteção acima de 30) diariamente é muito importante no tratamento do lúpus discoide pois ajuda a prevenir crises agudas da doença. O filtro deve ser aplicado em todas as áreas do corpo expostas à luz solar e reaplicado ao longo do dia.

Em alguns casos, podem ser indicados cremes com corticoides para serem aplicados nas lesões da pele. Para aliviar os sintomas mais leves, podem ser usados analgésicos, anti-inflamatórios ou ainda doses baixas de corticoides.

Durante o tratamento com imunossupressores é preciso ter atenção ao risco de infecções, já que esses medicamentos diminuem a capacidade do organismo se defender contra outras doenças.

Além do tratamento medicamentoso, pessoas com lúpus discoide devem ter alguns cuidados especiais com a alimentação, repousar adequadamente, evitar estresse, além de ter uma atenção com a higiene e ambientes com aglomerações de pessoas devido ao risco de infecções.

Também é recomendado suspender os anticoncepcionais com estrogênio e parar de fumar, pois ambas as condições pioram os sintomas do lúpus.

Outra medida muito importante é proteger-se contra o sol, evitando a claridade e a exposição à luz solar diretamente na pele.

Quanto mais cedo o lúpus discoide for diagnosticado e tratado, melhores são as chances de controlar a doença. O especialista indicado para detectar o lúpus e prescrever o tratamento mais adequado é o médico reumatologista.

Saiba mais em:

O que é lúpus discoide e quais são os sintomas?

Quais são os sintomas do lúpus?

Quais são os sintomas das doenças cardiovasculares?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais e sintomas das doenças cardiovasculares podem variar muito, conforme o tipo de doença e o órgão afetado, assim como podem não manifestar qualquer sintoma e ser diagnosticado apenas ao acaso.

As doenças cardiovasculares mais comuns na nossa população são, o infarto agudo do miocárdio, angina, acidente vascular cerebral (AVC ou "derrame") e a hipertensão arterial sistêmica. Os sintomas são específicos de cada uma das doença apresentadas.

Infarto agudo do miocárdio

O principal sintoma dessa doença cardiovascular é a forte dor no peito, que pode irradiar sobretudo para o braço esquerdo, ombro, rosto e pescoço. A dor é tipo "aperto", continua, pode permanecer por horas, mesmo se a pessoa estiver em repouso.

Outros sintomas associados são a falta de ar, suor frio, náuseas, vômitos e desmaios.

Vale lembrar que pacientes portadores de diabete mellitus costumam não apresentar dor, mas apenas suor frio, mal-estar e desmaios. Por isso, para esses pacientes, é sempre recomendado fazer contato com seu médico ou procurar uma emergência para avaliação de qualquer mal-estar.

Leia também: Saiba como identificar um infarto e conheça os sintomas

O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para alguma parte do coração. Como consequência, a porção do músculo cardíaco (miocárdio) sem irrigação morre pela falta de oxigênio, dando origem ao infarto e a dor no peito.

Angina

A angina não é propriamente uma doença cardiovascular, mas o sintoma anterior ao infarto. Trata-se de uma dor no peito geralmente sentida depois de fazer muito esforço físico, mas que também pode surgir devido ao frio, emoções fortes, ou ainda sem uma causa aparente.

A dor pelo mesmo motivo do infarto, a redução do fluxo sanguíneo para o coração, a grande diferença entre a angina e o infarto é que a dor na angina melhora após o repouso, pois não houve morte celular (isquemia do músculo), o fluxo sanguíneo foi restabelecido, enquanto no ataque cardíaco a dor permanece, pela lesão do miocárdio.

Leia também: O que é angina e quais os sintomas?

Acidente Vascular Cerebral

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como "derrame", pode ser causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro (AVC isquêmico) ou pela ruptura de algum vaso sanguíneo do órgão, levando a uma hemorragia (AVC hemorrágico).

Os sintomas do acidente vascular cerebral surgem subitamente e podem incluir perda de força muscular, paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, sentidas em apenas um lado do corpo, dificuldade de falar, engolir, ou compreender frases, dor de cabeça, alterações visuais, confusão mental, tontura e ou desmaios.

No caso de hemorragia, o quadro é mais grave, geralmente iniciado com intensa dor de cabeça, de forma súbita, vômitos, confusão mental e desmaio/perda completa da consciência.

Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é uma doença cardiovascular silenciosa, já que não provoca sintomas na maioria das vezes, pelo menos inicialmente. Contudo, pessoas com hipertensão arterial crônica podem manifestar sinais e sintomas durante uma crise de hipertensão, tais como dor no peito, dor na nuca, tontura, zumbido no ouvido, alterações visuais, sangramento nasal, mal-estar, náuseas, vômitos, entre outros.

Também pode lhe interessar: Quais os sintomas da pressão alta?

Na presença de algum dos sinais e sintomas apresentados, procure atendimento médico com urgência.

Saiba mais em:

Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?

Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?

Vulvovaginite: Quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma da vulvovaginite é o corrimento vaginal anormal, que dependendo do agente causador por se apresentar branco com grumos, acinzentado ou esverdeado, geralmente acompanhado de coceira intensa.

Outros sinais e sintomas comuns da vulvovaginite incluem:

  • Dor ao urinar
  • Dor ou desconforto durante a relação sexual
  • Edema (inchaço), vermelhidão e ardência na região genital
  • Sangramento vaginal (embora mais raro)
Qual o tratamento para vulvovaginite?

O tratamento depende do agente causador da infecção.

Infecções causadas por fungos são tratadas com pomadas antifúngicas, e nas infecções bacterianas e protozoáricas o tratamento se baseia nos medicamentos antibióticos tópicos e orais.

A vulvovaginite é uma infecção da vagina e da vulva, causada principalmente por fungos (Candida), protozoários (tricomonas) ou bactérias (Gardnerella vaginalis).

Fatores que desequilibram a flora vaginal, como diabetes, uso de lubrificantes, medicamentos, absorventes interno e externo, entre outros, podem favorecer o desenvolvimento da infecção.

As vulvovaginites também podem ser causadas por alergias, desencadeadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, amaciantes de roupa, sabonetes íntimos, papel higiênico colorido ou perfumado, preservativo, entre outros produtos irritantes.

Estresse emocional e menopausa são outras possíveis causas de vulvovaginites. No caso da menopausa, a infecção está relacionada com a baixa produção do hormônio estrógeno, que leva a alterações da flora bacteriana e lubrificação da vagina. O estresse emocional reduz a imunidade da mulher.

Na presença de sintomas semelhantes aos descritos, procure um médico ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Quais as causas de vulvovaginite?

As vulvovaginites são causadas principalmente pela bactéria Gardnerella vaginalis, pelo protozoário Trichomonas vaginalis e pelo fungo Candida.

Contudo, a vulvovaginite também tem como causas fatores que alteram o equilíbrio da flora vaginal e favorecem assim o desenvolvimento da infecção. Dentre eles estão diabetes, uso de medicamentos ou hormônios, uso de lubrificantes e absorventes interno e externo, excesso de depilações. A atividade sexual desprotegida também estar relacionada a vulvovaginite causada pela bactéria Trichomonas vaginalis.

Alergias

As vulvovaginites também podem ser desencadeadas por alergias provocadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, roupas apertadas, amaciantes de roupa, sabonetes, papéis higiênicos coloridos ou perfumados, preservativos, entre outros produtos irritantes.

Gravidez

Durante a gravidez, a mulher pode desenvolver vulvovaginites como a candidíase devido mudanças na imunidade.

Medicamentos

O uso de medicamentos antibióticos também pode matar as bactérias que mantém a equilíbrio da flora vaginal e favorecer a proliferação de fungos causadores da vulvovaginite.

Estresse e menopausa

Há ainda fatores psicológicos que favorecem o aparecimento da infecção, como o estresse, bem como fatores hormonais, como a baixa produção do hormônio estrógeno após a menopausa (vulvovaginite atópica).

O tratamento da vulvovaginite pode ser feito com pomadas aplicadas diretamente no local, ou medicamentos tomados por via oral.

Saiba mais em:

L-Carnitina emagrece? Para que serve e como tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A L-carnitina pode ajudar a emagrecer, pois transporta as gorduras para as mitocôndrias das células, onde são metabolizadas e usadas como fonte de energia pelo corpo. Alguns estudos com indivíduos obesos e mais velhos, apontaram uma perda de peso de 1,3 kg a mais em pessoas que usaram L-carnitina em relação àquelas que não tomaram o suplemento.

Além de poder auxiliar o emagrecimento, a L-carnitina pode ainda melhorar o desempenho nos exercícios físicos, a recuperação depois do treino, a resistência e a fadiga física e mental.

Contudo, os estudos são controversos e são necessárias mais evidências para confirmar a eficácia do uso da L-carnitina para emagrecer em pessoas mais jovens, magras e ativas. Isso porque pessoas obesas já possuem grandes quantidades de L-carnitina no fígado e nos músculos.

Além disso, uma vez que os idosos possuem menos massa muscular, aonde a substância fica armazenada, pode haver queda dos níveis de L-carnitina. As mulheres também perdem uma quantidade considerável de massa muscular com a idade. Por isso, nesses casos, o uso de L-carnitina pode auxiliar discretamente o emagrecimento.

Vale lembrar que a L-carnitina pode apenas contribuir para a perda de peso. Por isso, o uso do suplemento deve ser associado a uma dieta balanceada, com poucas calorias, além de exercícios físicos. O uso isolado de L-carnitina não emagrece.

O que é L-carnitina?

A L-carnitina é uma substância produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, além de ferro e vitaminas B3, B6 e C.

A L-carnitina também está presente em alimentos de origem animal, como carne de vaca, carne de porco, peixe, frango e leite, sendo também consumida sob a forma de suplemento alimentar.

No entanto, cerca de 70% da L-carnitina armazenada no corpo é proveniente da alimentação. O organismo produz e utiliza a L-carnitina quando necessita usar a gordura como fonte de energia.

Como tomar L-carnitina?

A dose recomendada de L-carnitina é de 0,5 g a 2 g por dia. Doses de até 3 g por dia, durante 21 dias, também são toleradas e não causam efeitos colaterais.

É importante ressaltar que a ideia de que quanto mais L-carnitina a pessoa consumir, maior será o emagrecimento, está errada. O uso do suplemento não altera ou influencia o ritmo normal da queima de gordura corporal e o excesso de L-carnitina acaba sendo eliminado pela urina.

Também foi observado que, ainda que a L-carnitina aumente o transporte de gorduras, não significa que toda a gordura transportada seja metabolizada. Sabe-se que mais da metade dessas gorduras acabam retornando às reservas de gordura corporal ao invés de serem “queimadas” e transformadas em energia.

Portanto, para avaliar um real benefício e mais esclarecimentos do uso da L-carnitina no seu caso, recomendamos agendar uma consulta com médico/a nutrólogo ou consultar um nutricionista.

Leia também: 7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer