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Queria saber se sentir ardência na vagina é normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ardência na vagina não costuma ser grave, porém só um médico especialista após uma avaliação, poderá definir a causa e com isso a gravidade da situação.

Em geral, nos casos de episódios frequentes de ardência, ou ardência associada a outros sinais e sintomas, como coceira, presença de corrimento ou mal cheiro, provavelmente não será normal, sugere uma infecção ou inflamação vaginal.

Porém, se acontece raramente, ou por alguma causa aparente, como um trauma ou uso de roupas inadequadas e apertadas, não deve ser nada grave.

Sendo assim, dependendo da história clínica, frequência, presença de outros sinais e sintomas, associado ao exame médico, é possível determinar a causa desse problema, possibilitando assim iniciar o tratamento mais adequado.

O que pode causar ardência na vagina?

Muitas situações podem causar ardência ou desconforto na vagina, como por exemplo:

  • Infecção urinária,
  • Infecção bacteriana (vaginoses bacterianas),
  • Infecção fúngica,
  • Alergia (a sabonete íntimo, ou cremes lubrificadores),
  • Uso de roupas apertadas, roupas de lycra e mal ventiladas;
  • Uso de duchas higiênicas e sabonete íntimo diariamente,
  • Infecção sexualmente transmissível (gonorreia, clamídia, entre outras),
  • Problemas hormonais, como a redução de estrogênio na menopausa, devido ao ressecamento da mucosa vaginal,
  • Uso de medicamentos que reduzem o Ph vagina, como antibióticos locais (pomada).

Portanto, nesses casos recomendamos procurar um médico ginecologista, médico especializado nessa área, responsável por diagnosticar e tratar se necessário, a causa da ardência vaginal.

Leia também: Estou sentindo muita coceira na minha vagina. O que pode ser?

Quais os alimentos que causam gases? Conheça também os que não causam
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos que mais causam gases são aqueles que dão mais trabalho ao intestino para serem digeridos como as leguminosas (feijão, lentilha e grão-de-bico), carne de porco, alho, alho-poró e frutas ricas em açúcar como a banana e a pera.

Vale lembrar, que a alimentação é o principal fator para a formação de excesso de gases, porém não é a única causa. O sedentarismo e o consumo de bebidas gaseificadas também contribuem para esses sintomas.

Para diminuir a produção de gases intestinais é preciso equilibrar os alimentos ingeridos, e não eliminar alimentos da sua dieta, porque cada um desempenha um papel importante no funcionamento do nosso corpo.

Alimentos que aumentam a produção de gases

Os principais alimentos responsáveis pela produção de excesso de gases, que causam desconforto abdominal e mal-estar são:

  • Leguminosas: Feijão, lentilha, grão de bico, ervilha
  • Legumes: Repolho, couve-flor, brócolis, pepino, beterraba, pimentão-verde e cenoura
  • Alho, Alho-poró, Cebola
  • Carne de porco
  • Carboidratos: Arroz integral, batata, batata-doce
  • Leite e derivados
  • Ovos
  • Pipoca, Milho
  • Aveia, Farinha de trigo, mel
  • Frutas: Abacate, Maça, Pera, Manga, Cereja, Melancia, Banana e Uva.

Além dos alimentos citados, os adoçantes, refrigerantes, bebidas gaseificadas, café e cerveja também provocam formação de grande quantidade de gases intestinais. Evite o consumo excessivo dessas bebidas ou beber diariamente.

O amendoim, nozes e algumas sementes, pode causar gases apenas quando ingeridas em grandes quantidades, ou em pessoas que desenvolvam algum grau de alergia.

Alimentos que produzem menos gases

Alguns alimentos não causam formação de gases durante a digestão, pelo menos quando consumidos de forma adequada, sem excesso, são eles:

  • Alface
  • Tomate
  • Condimentos como hortelã, cominho, orégano, salsa e anis estrelado
  • Frutas: Abacaxi e mamão.
Como eliminar os gases?

A recomendação para evitar a produção aumentada de gases, e também na sua eliminação se baseia em:

Dieta balanceada

Os nutricionistas orientam que cada refeição tenha um pouco de cada nutriente, para ajudar na digestão e no bom funcionamento do organismo. Procurar comer um carboidrato, como o arroz, ou a batata; uma proteína, como as carnes ou tofu, legumes e verduras a vontade.

Evitar elementos gordurosos ou cozinhar com muito óleo, porque dificultam na digestão é uma das principais causas de formação exagerada de gases, visto que as bactérias precisam de muita fermentação para quebrar esses alimentos.

Prática de atividade física

Praticar atividades físicas regularmente, ajuda na digestão pela melhor circulação e aumento do metabolismo do corpo. A atividade deve ser praticada de 3 a 4 vezes por semana, pelo menos 30 minutos.

Massagem

A massagem circular na barriga é uma prática antiga, mas que funciona para os casos de cólicas e dor abdominal causada por excesso de gases, porque ajuda de forma mecânica na eliminação desses gases.

Deve ser feita em círculos, começando do lado inferior direito da barriga, empurrando com pressão leve em direção ao umbigo, e depois circulando a barriga até o canto inferior esquerdo da barriga, região onde se encontra a porção final do intestino.

Medicamentos

O medicamento só deve ser usado quando o desconforto é grane e as medidas não medicamentosas não mostraram resultado. O mais utilizado é o Luftal®. A dose e formas de uso devem ser definidas de acordo com cada caso, idade e peso. O médico de família poderá orientar.

Dicas gerais

Importante também procurar fazer as refeições em ambientes calmos, mastigar bastante a comida e evitar beber e conversar enquanto come.

Outra dica valiosa é aumentar o consumo de água. Beber um litro e meio a 2 litros de água por dia ajuda não só no processo de digestão, mas na hidratação, no funcionamento renal, sistema imunológico, entre outros.

O médico nutrólogo ou o nutricionista, podem orientar quanto a dieta balanceada para cada caso e esclarecer as demais dúvidas que possam surgir sobre o processo digestivo.

Leia também:

Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?

Como aliviar os gases na gravidez?

Referências:

  • Diane Abraczinskas, MD. et al.; Overview of intestinal gas and bloating. UpTodate, Dec.6, 2018.
  • Arnold Wald, MD. et al.; Treatment of irritable bowel syndrome in adults. UpToDate. Oct 23, 2019.
O que é adenoide?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Adenoide é uma glândula composta por tecido linfoide localizada no fundo da garganta (fim da cavidade nasal e início da faringe).

A adenoide é muito parecida com gânglios e faz parte do sistema imunológico, protegendo o organismo contra micro-organismos invasores. Está localizada entre o nariz e a garganta, portanto, na região por onde o ar passa durante a respiração. A região da adenoide também tem ligação com os ouvidos.

A adenoide e as amígdalas formam um conjunto linfático que atua na proteção da boca, do nariz e da garganta.

Todas as pessoas possuem adenoide e nascem com elas. Durante a infância há um crescimento da adenoide e, a partir dos 8 anos de idade, ela começa a regredir até o seu desaparecimento na fase adulta.

No entanto, em alguns casos específicos, essa glândula apresenta um crescimento exagerado (hipertrofia) e pode causar obstrução da passagem de ar pela cavidade nasal.

Os problemas causados pela adenoide ocorrem entre os 6 e os 7 anos de idade, quando a adenoide aumenta muito de tamanho e causa infecções, como as respiratórias.

Em crianças que apresentam infecções respiratórias de repetição é comum ocorrer a inflamação da adenoide.

Quais os sintomas da adenoide?

Os sinais e sintomas da adenoide aumentada podem incluir tosse, ronco, interrupção da respiração durante o sono, dificuldade de respirar pelo nariz, mudança da voz, como se o nariz estivesse entupido, faringite, otite, sinusite, alteração do crescimento dos ossos da face e do crânio, desalinhamento da arcada dentária e problemas auditivos.

A diminuição da oxigenação durante o sono pode ainda interferir no desenvolvimento da criança, podendo causar com o tempo outros problemas, como irritabilidade, sonolência, alterações no crescimento, dificuldade de concentração, hiperatividade, além de atrapalhar os estudos.

Qual é o tratamento para adenoide?

Quando a adenoide está infectada, o tratamento mais indicado consiste do uso de medicamentos antibióticos, anti-inflamatórios ou corticoides. A medicação é recomendada quando as infecções ocorrem esporadicamente, com longos intervalos de tempo entre uma e outra.

Nos casos em que a adenoide se infecciona de forma recorrente, levando a inflamações frequentes da mesma, o tratamento medicamentoso pode não ser suficiente. A cirurgia para retirar a adenoide é o tratamento indicado nessas situações, para melhorar a respiração e acabar com os sintomas.

Cirurgia de adenoide

A cirurgia para retirar a adenoide (adenoidectomia) é indicada quando o tratamento medicamento não produz efeitos ou quando há manifestação frequente de sintomas.

O procedimento cirúrgico é muito simples, realizado com anestesia geral, durante o qual a adenoide é retirada pela boca. Durante a cirurgia de adenoide, também podem ser retiradas as amígdalas.

O tempo total de todo o processo, desde o internamento à alta, não costuma ser superior a 1 dia. A cirurgia de adenoide é indicada quando os medicamentos não produzem o resultado esperado e a pessoa apresenta otites, sinusite, dificuldade de respirar pelo nariz (sendo a respiração feita exclusivamente pela boca) e apneia (interrupções da respiração).

Uma vez retirada, a adenoide raramente volta a se desenvolver e a causar problemas. Porém, há casos em que isso pode acontecer.

O médico otorrinolaringologista é o especialista indicado para avaliar e indicar o tratamento adequado para os problemas da adenoide.

Pílula do dia seguinte tomada corretamente pode falhar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A pílula do dia seguinte mesmo usada corretamente pode falhar. Não há nenhum método de anticoncepção 100% eficaz e a pílula do dia seguinte como um método de anticoncepção de emergência não é diferente.

A pílula do dia seguinte apresenta uma probabilidade de falha em torno de 2 a 3%. A pílula do dia seguinte usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida é eficaz e se apresenta como uma boa opção contraceptiva de emergência.

Para aumentar a eficácia da pílula do dia seguinte, recomenda-se tomar o medicamento logo após a relação sexual desprotegida. Porém, mesmo usada em até 3 dias depois da relação, ela continua sendo eficaz para prevenir a gravidez.

Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?

Nas primeiras 24 horas, a eficácia da pílula do dia seguinte pode chegar a 98%. Depois de 48 horas, a eficácia diminui para cerca de 85%. Se a mulher tomar o medicamento em 72 horas, as chances de prevenir a gravidez caem para 58%.

Por isso, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior é a sua eficácia. Para tomar a pílula do dia seguinte corretamente, a mulher deve seguir as orientações do fabricante.

Porém, como toda medicação, a pílula apresenta uma porcentagem de falha que pode ocorrer e, nesse caso, aparenta ser bem reduzida, variando de 2 a 3% dos casos.

A pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação (junção do óvulo com espermatozoide) já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.

Como saber se a pílula do dia seguinte falhou?

Apesar de ter uma eficácia de até 98% se tomada nas 24 horas após a relação desprotegida, a pílula do dia seguinte pode falhar. Nesse caso, a única maneira de saber se o medicamento falhou é fazendo um teste de gravidez.

Por isso, espere pela menstruação. Se ela se atrasar por 8 a 15 dias, faça o teste. Os testes de gravidez de farmácia devem ser feitos preferencialmente com 8 a 15 dias de atraso menstrual. Isso porque só depois de 8 dias os níveis do hormônio Beta-hCG, produzido na gravidez, estão altos o suficiente para serem detectados no exame.

O uso da pílula do dia seguinte deve ser feito com precaução e não é recomendado o uso de rotina como método anticoncepcional de médio e longo prazo. Ela é uma medicação de emergência e deve ser usada no menor tempo possível após a relação sexual desprotegida.

Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?

As situações de emergência que justificam tomar a pílula do dia seguinte incluem: rompimento do preservativo, esquecimento do diafragma, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional, esquecimento do anticoncepcional injetável ou ainda em casos de estupro e relações sexuais desprotegidas imprevistas.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.

Leia também:

Como tomar a pilula do dia seguinte?

Batimentos cardíacos 47 é normal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Ter batimentos cardíacos na frequência de 47 por minuto não é normal, pois o esperado é que a frequência normal se se situe entre 60 e 100 batimentos por minuto.

Quando a frequência cardíaca está abaixo de 50, considera-se que o coração está a bater mais devagar do que o esperado, condição chamada de bradicardia.

Porém, a bradicardia não indica necessariamente a presença de alguma doença ou problema de saúde grave. Pessoas idosas e atletas podem apresentar os batimentos mais lentos sem ter qualquer problema de saúde.

O uso de medicamentos como betabloqueadores, bloqueadores do canal de cálcio, digoxina e medicamentos para arritmia podem também diminuir a frequência cardíaca.

Outras causas frequentes de bradicardia são:

  • Problemas e alterações na rede elétrica do coração;
  • Episódios prévios de isquemia cardíaca (enfarto);
  • Hipotireoidismo;
  • Doença cardíaca congênita;
  • Doenças inflamatórias;
  • Desequilíbrios em eletrólitos como potássio e cálcio.
  • Miocardite;

Consulte o seu médico de família, clínico geral ou cardiologista caso apresente frequência cardíaca constantemente baixa ou caso tenha sintomas como fadiga, tontura e desmaios.

A bradicardia, em algumas situações, pode levar a parada cardíaca, por isso quando a bradicardia é grave pode ser necessário o uso de medicamentos ou a implantação de dispositivos que permitem que o coração bata na frequência mais adequada, como um marca-passo.

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Referências:

BMJ Best Practice. Bradicardia. 2021

Tive Síndrome Hellp, quanto tempo esperar para engravidar? Pode acontecer novamente?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não existe um tempo estipulado para engravidar de novo. Na verdade você poderá sim engravidar de novo após avaliação detalhada e conversa com seu/sua médico/a assistente, pois vários fatores deverão fazer parte desta decisão.

A Síndrome HELLP é uma doença grave, hipertensiva que ocorre durante a gravidez, citada entre as três principais causas de mortalidade materno-fetal no Brasil. Caracterizada pela presença de hipertensão arterial severa associada a hemólise (destruição de precoce de hemácias), alterações hepáticas, com aumento das enzimas hepáticas (TGO e TGP), e plaquetopenia (plaquetas abaixo de 100.000 por mm³).

Portanto, a próxima gestação deverá ser planejada com cautela e com devidas orientações para evitar que ocorra novamente, existe sim o risco de recorrência.

Primeiro é importante que seja feita uma avaliação criteriosa para descartar outras causas de hipertensão no seu organismo, com coleta de exames de sangue e de imagem, a critério da equipe médica.

Depois será necessário algum tempo, pelo menos entre seis meses a um ano, para: Ajustar doses de medicamentos anti-hipertensivos; Estabilizar sua pressão arterial; Mudança de hábitos alimentares e atividade física para preparar o organismo para próxima gestação e Acompanhar melhora completa do quadro clínico e alterações hepáticas, ou seja, a normalização de enzimas hepáticas, hemácias e plaquetas.

Por fim, determinar qual melhor opção e período que deverá repensar para próxima gestação.

O médico ginecologista/obstetra é o médico responsável nesses casos e deverá fazer o acompanhamento e orientações necessárias.

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O que é taquicardia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Taquicardia é o batimento do coração em uma frequência superior à considerada normal, levando a sensação de coração acelerado. Nos adultos, os batimentos acima de 100 por minuto já é considerado taquicardia. Em crianças, esse valor varia de acordo com a idade. Quanto menor for a idade, maior a frequência dos batimentos.

Quais as causas da taquicardia?

A taquicardia pode aparecer em situações normais em que o organismo precisa receber mais sangue e oxigênio, tais como em exercícios físicos, situações de estresse, infecções e outras. Nesses casos, não é necessário realizar nenhuma investigação ou tratamento adicional.

Além disso, bebidas que contêm cafeína, como café, chás e alguns tipos de refrigerantes podem elevar a frequência cardíaca. Também o chocolate, o cigarro, produtos energéticos, alguns medicamentos e drogas ilícitas têm esse efeito. Nesses casos, basta interromper o consumo do produto para que a frequência cardíaca se normalize.

Entretanto, quando a taquicardia aparece fora dessas situações, principalmente quando a pessoa está em repouso ou dormindo, pode ser um sinal de problemas no coração, tais como alguns tipos de arritmias.

Nessa situação o/a médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista deve ser procurado/a para que exames sejam feitos e o diagnóstico seja encontrado. Em geral, poderá ser solicitado um eletrocardiograma, uma radiografia do tórax e, às vezes, um ecocardiograma ou teste de esteira.

Quais são os sintomas da taquicardia?

Dependendo do caso, a taquicardia pode não provocar nenhum sintoma. Em outros, pode haver uma alteração significativa do funcionamento do coração, aumentando o risco de infarto, derrame cerebral, paragem cardíaca ou morte.

Se os batimentos cardíacos estiverem muito acelerados, o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente o sangue, podendo faltar oxigênio para alguns tecidos do corpo.

Nesses casos, os sintomas podem incluir tonturas, dificuldade para respirar, palpitações, dor no peito ou até mesmo desmaio.

Qual é o tratamento para taquicardia?

O tratamento vai depender do tipo, da causa e da gravidade do problema. Em alguns casos, apenas repouso e medidas comportamentais podem ser suficientes.

Em outras situações, medicamentos que controlam os batimentos cardíacos podem ser necessários. E em casos menos comuns, o médico pode indicar uma cirurgia para se corrigir o problema.

O tratamento da taquicardia visa reduzir o ritmo dos batimentos cardíacos, prevenir novos episódios e evitar complicações.

A taquicardia pode ser amenizada ao tossir, inclinar o corpo para a frente ou aplicar gelo na face. Caso esses procedimentos não sejam eficazes, pode ser necessário administrar medicamento pela via intravenosa.

Há ainda medicamentos orais que podem ser usados para tratar a taquicardia. Uma outra forma de normalizar o ritmo cardíaco é através da aplicação de choque elétrico no tórax como objetivo de restaurar o ritmo cardíaco.

Como prevenir a taquicardia?

Para prevenir novos episódios de taquicardia, pode ser colocado um cateter, um marca passo ou um desfibrilador. Esses equipamentos são capazes de detectar o ritmo cardíaco e corrigi-lo. Há casos de taquicardia que necessitam de cirurgia para eliminar a parte elétrica do coração que está danificada.

Também é importante controlar as doenças de base que podem estar causando a taquicardia.

O/A médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista pode ser consultado/a para diagnosticar e tratar a taquicardia.

Há possibilidade de gravidez sendo que não houve penetração e ainda tomei a pílula do dia seguinte?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Possibilidades sempre existem, mas nesse caso é muito pequena, quase nula.

Na verdade sempre que existe relação sem uso de contraceptivos existe uma possibilidade de engravidar. O uso de contraceptivos diariamente, como anticoncepcionais, ou o uso de  preservativos reduzem para quase zero essa chance, assim como a pílula do dia seguinte quando utilizada nas primeiras 72 h após a relação, portanto, no seu caso, a chance é realmente muito pequena.

Sempre é válido lembrar que o contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte, só deve ser utilizada em situações como essa, de urgência, deve ser evitado o uso rotineiro por ser uma medicação com alta concentração de hormônios, o que desregula seu ciclo menstrual.

A partir do momento que a mulher inicia vida sexual ativa é importante o agendamento de consulta com médico/a da família, ou ginecologista, para que sejam orientadas as formas de se proteger, não só de uma gestação não planejada, como também de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas ainda sem cura e que levam a transtornos irremediáveis.

Saiba mais sobre esse assunto em: