Flora bacteriana são as bactérias boas que naturalmente estão presentes em alguns lugares do corpo, como na uretra. Estas bactérias não costumam ser detectadas no exame de urina. Por isso, quando o exame de urina diz que existe flora bacteriana discreta, essas bactérias geralmente são sinal de infecção.
Quando não são verificadas outras alterações no exame de urina além da flora bacteriana discreta (como a presença de leucócitos ou nitrito), isso pode indicar a contaminação da amostra de urina durante a coleta. Por isso, o exame deve ser repetido.
Alguns sintomas que podem existir junto com a alteração no exame, no caso de infecção urinária, são:
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Vontade constante de urinar;
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Sensação de peso na bexiga;
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Dor ou ardor ao urinar.
Além disso, a cor e o cheiro da urina também podem estar alterados, podendo até sair um pouco de sangue ao se limpar. A infecção pode ainda causar febre. Entretanto, em alguns casos, também pode não causar sintomas.
Causas comuns de infecção urinária nas mulheres são o uso de antibióticos ou de espermicidas, que pode levar a alterações na flora bacteriana vaginal e da uretra. A infecção urinária também é mais comum durante a gestação, a menopausa ou após a relação sexual. Nos homens, a infecção urinária é mais rara e, por isso, quando acontece repetidamente pode indicar malformações da uretra ou problemas na próstata.
O exame de urina é realizado principalmente para investigar a presença de infecções urinárias. Ele, inclusive, ajuda o médico a selecionar o melhor antibiótico para tratar a infecção.
Se quiser saber mais sobre a flora bacteriana, leia também:
Referências:
Imam TH. Infecções bacterianas do trato urinário. Manual MSD. Versão para profissionais de saúde.
Da Silva RC, de Assis ACS, Melo RS, dos Santos VR, Ventura CA. Infecções do trato urinário: achados laboratoriais de exames de urina em homens idosos no primeiro trimestre do ano de 2016 na cidade de Parnaíba - PI. Acta Biomed Brasiliensia. 2017; 8(2): 23-31.
Precisa retornar ao pediatra e também procurar um nutricionista pediátrico para avaliação da criança, visto que as principais causas de dor na barriga constante, nesta faixa de idade, estão relacionadas a alimentação.
A dor abdominal é um sintoma muito inespecífico, pode acontecer em diversas situações, desde físicas até psicológicas. Por isso, não é incomum, levar um tempo para ser identificada.
Causas de dor na barriga que não passa. O que fazer?Especialmente nessa faixa etária, as causas mais comuns de dor na barriga são:
1. Constipação (ou prisão de ventre)Importante avaliar a alimentação da criança. A constipação causa dores intensas na barriga, formação de "bolo fecal", que nas crianças mais magrinhas pode ser facilmente palpado, e o tratamento será basicamente melhorar a sua hidratação e escolher alimentos para amolecem as fezes, facilitando a evacuação.
2. GasesA Mais uma vez a alimentação pobre em fibras ou vitaminas, promove a formação de gases que causam dores constantes, tanto em adultos quanto em crianças. O consumo de bebidas gaseificadas e alimentos muito condimentados também provocam excesso de gases. Uma avaliação com nutricionista infantil pode identificar e resolver esse problema.
3. Intolerância a lactoseAs alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose é uma causa bastante comum de dor todos os dias em crianças, especialmente após se alimentar com produtos ricos em lactose, porém nem sempre é fácil de diagnosticar. Existe um exame de sangue que identifica a doença, e sendo diagnosticada pode iniciar uma dieta, com orientações, sem essa substância.
A infecção por vermes é comum na infância e uma infestação, por exemplo, por Ascaris lumbricoides (lombriga), pode formar uma "bola" do verme no intestino, causando dor, inchaço na barriga e dificuldade para evacuar. O tratamento é feito com remédios contra vermes, como o albendazol.
5. GastriteGastrite, refluxo e outras doenças gastrointestinais podem causar dor na barriga e estômago de crianças, devido a imaturidade desse sistema. Embora seja mais comum em adultos, faz parte da investigação dessa queixa. A dor piora após se alimentar, pode ser referida como uma "queimação", dependendo da idade e maturidade da criança, e o tratamento se faz com alimentação orientada e remédios antiácidos.
6. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é caracterizada pela dor e desconforto na barriga, junto a diarreia e prisão de ventre que se intercalam, o difícil é manter-se com as fezes normais. Pouco comum na infância e sem causa definida, está relacionada a uma maior sensibilidade do intestino a certos alimentos, além de forte relação com a ansiedade e estresse. O tratamento se baseia na mudança alimentar, evitando alimentos de difícil digestão ou produtos com gás, além de medicamentos para alívio da dor e controle do humor, se observar essa relação.
A psicoterapia é outro pilar do tratamento, e mesmo que não haja sintomas de ansiedade ou estresse, deve ser adotada para melhor resultado.
Conheça mais sobre essa síndrome no artigo: O que é a síndrome do intestino irritável?
Portanto, existem diversas causas para uma dor abdominal, a maioria relacionada a alimentação, sendo assim, procure oferecer bastante água para a criança durante o dia e observe a alimentação habitual, para informar ao médico e ou nutricionista durante a consulta.
Após a identificação da causa do problema, será possível planejar o tratamento mais adequado.
Saiba mais sobre as causas de dor na barriga em crianças nos artigos abaixo:
Sim. Apesar de não haver essa sinalização em bula, estudos de comparação entre anticonvulsivantes e evidências médicas apontam para a possibilidade desse efeito colateral, embora não seja comum, e a Fenitoína está descrita como um dos anticonvulsivantes com menor taxa deste efeito colateral.
Vale ressaltar que a impotência sexual geralmente está relacionada a diversos fatores, e por isso pode ser discutido o assunto com médico assistente para avaliar a melhor opção em cada caso.
Contudo, a epilepsia é uma doença muito grave se mal controlada, porque uma crise convulsiva coloca o paciente em risco de morte, e por vezes pessoas ao seu redor, por exemplo quando tem uma crise enquanto está dirigindo um veículo. Existem diversos tipos de anticonvulsivantes, o que facilita o ajuste de doses e medicamentos pelo médico assistente.
Um paciente portador de epilepsia pode viver uma vida natural desde que esteja em tratamento regular e com as devidas orientações. Pode dirigir, viajar e praticar atividades esportivas, até fazer uso de bebidas alcoólicas, se liberado pelo seu médico, o qual segue critérios bem definidos pela academia de neurologia e de epilepsia, entretanto, caso contrário, ele oferece riscos a si próprio e a terceiros.
Portanto NUNCA está indicado a interrupção de qualquer anticonvulsivante sem consultar seu médico assistente, ou sem fazer a retirada gradualmente da medicação, quando assim decidido.
A causa mais comum de crises convulsivas em portadores de epilepsia é exatamente o uso incorreto da medicação, seja esquecimento de uma dose ou demora em tomar a próxima dose.
Existem várias maneiras de tratar a impotência sexual sem que coloque a sua vida e de terceiros em risco, por isso não hesite em conversar com seu médico assistente, neurologista ou urologista, caso haja dúvidas sobre o seu medicamento antes de tomar qualquer decisão.
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Maltodextrina pode engordar se for tomada em quantidades além do recomendado, uma vez que a dose ingerida deve ser adequada às necessidades nutricionais de cada pessoa, de acordo com o peso, sexo e a atividade física realizada por ela.
A maltodextrina é um carboidrato resultante da união da maltose com a dextrina, possui rápida absorção pelo organismo, sendo absorvida ainda no estômago.
Usada como suplemento alimentar por praticantes de atividades físicas, atua evitando a fadiga muscular, facilitando uma rápida reposição de glicogênio muscular, importante para a contração dos músculos. Também é usada em preparações de dietas especiais para pessoas com problemas na absorção de açúcares, evitando o aumento da fermentação nos intestinos causada por eles.
O uso de suplementos alimentares deve ser orientado por uma nutricionista.
Anemia perniciosa é uma condição que acontece quando a pessoa é incapaz de absorver a vitamina B12 a partir da comida. Na anemia perniciosa, há falta de uma proteína localizada no estômago chamada fator intrínseco, que é responsável pela absorção da vitamina B12 pelo intestino. Sem absorver essa vitamina, o organismo apresenta déficit na quantidade de células vermelhas, caracterizando uma anemia.
A anemia perniciosa também pode ocorrer devido à falta de vitamina B12 na alimentação, uso de certos medicamentos, além de doenças no estômago e no intestino que prejudicam a absorção da vitamina.
Glóbulos vermelhos do sangueA anemia é uma condição que ocorre quando o número de glóbulos vermelhos está baixo ou existe uma baixa concentração de hemoglobina dentro dessas células. A hemoglobina é uma proteína que se liga ao oxigênio, permitindo assim que os glóbulos vermelhos possam transportá-lo e distribuí-lo para o resto do corpo através do sangue.
Por quê a falta de vitamina B12 provoca anemia perniciosa?A vitamina B12 é essencial para a produção de glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos. Por isso, a anemia perniciosa também é conhecida como anemia por deficiência de vitamina B12.
A vitamina B12 é proveniente da alimentação a partir de alimentos como ovos, carne vermelha, aves, peixes, leite e derivados. Porém, para que ela possa ser absorvida adequadamente pelo intestino, é necessário que as células localizadas na parede interna do estômago produzam uma proteína, que é o fator intrínseco. A ausência ou pouca quantidade de fator intrínseco causa anemia perniciosa.
Qual é o tratamento para anemia perniciosa?O tratamento para anemia perniciosa é feito com a reposição de vitamina B12 de forma intensiva no momento do diagnóstico da doença e de forma mais espaçada após o controle dos sintomas.
A vitamina B12 normalmente é administrada através de injeções. No início do tratamento, a pessoa costuma receber injeções a cada 2 dias, durante duas semanas, ou todos os dias, durante uma semana. Depois desse período, a pessoa ainda recebe uma injeção por semana, durante 4 semanas.
Quando a anemia perniciosa tem como causa a falta de vitamina B12 na dieta, o tratamento também pode ser feito com comprimidos da vitamina.
Se a anemia perniciosa não for causada pela falta de vitamina B12 na alimentação, mas sim pela incapacidade do organismo em absorvê-la, pode ser necessário tomar injeções de vitamina B12 a cada 3 meses ou todos os meses, até o fim da vida.
Quais as causas da anemia perniciosa?As principais causas de anemia perniciosa são a gastrite atrófica (enfraquecimento e inflamação da mucosa que reveste o estômago) e uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói o fator intrínseco ou as células do estômago que produzem a proteína.
A anemia perniciosa também pode ser causada pela falta de vitamina B12 na alimentação e uso de certos medicamentos, como metformina, omeprazol e ranitidina, que prejudicam a absorção do nutriente.
Em casos raros, a anemia perniciosa pode ser transmitida de pais para filhos (anemia perniciosa congênita). Nesses casos, o organismo do bebê não produz quantidades suficientes de fator intrínseco ou o seu intestino não é capaz de absorver adequadamente a vitamina B12.
Existem ainda alguns fatores de risco que favorecem o aparecimento da anemia perniciosa, tais como:
- História anemia perniciosa na família;
- Doença de Addison;
- Doença de Graves;
- Hipoparatireoidismo e hipotireoidismo;
- Miastenia grave;
- Mulheres com menos de 40 anos que perdem as funções dos ovários;
- Diabetes tipo 1;
- Disfunção testicular;
- Vitiligo;
- Síndrome de Sjögren;
- Doença de Hashimoto;
- Doença celíaca;
- Pós-operatório da cirurgia de bypass gástrico.
Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo através do sangue. Com menos hemácias no sangue, menos oxigênio chega às células.
Os sintomas da anemia são consequência dessa diminuição da oxigenação dos órgãos e tecidos do corpo. No caso da anemia perniciosa, a pessoa poderá apresentar ainda sinais e sintomas da falta de vitamina B12.
Assim, uma pessoa com anemia perniciosa pode apresentar:
- Dificuldades no pensamento, confusão mental;
- Alterações de humor;
- Dificuldade na memória;
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Vermelhidão e dor na língua;
- Feridas na boca;
- Alteração ou diminuição da sensibilidade (dormência);
- Perturbações visuais;
- Irritabilidade;
- Depressão;
- Formigamento nas mãos e pés;
- Alteração no equilíbrio;
- Fraqueza;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Falta de ar;
- Dor de cabeça;
- Zumbido nos ouvidos;
- Falta de apetite;
- Dores musculares;
- Desmaio;
- Facilidade em adquirir infecções;
- Aumento das chances de sangramento;
- Palidez da pele e das mucosas.
Na presença desses sintomas, procure uma unidade de saúde para uma avaliação médica.
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A psoríase até o momento não tem cura, mas existem várias opções de tratamento capazes de controlar a doença. O tratamento pode incluir medicamentos de uso tópico como pomadas, géis e cremes, fototerapia, medicamentos por via oral ou injetáveis, e em algumas situações pode estar indicado psicoterapia.
Em geral, o uso de medicamentos tópicos é suficiente para controlar as lesões na psoríase leve. Já nos casos moderados e graves da doença, além do tratamento local, são administrados também remédios por via oral ou intramuscular (tratamento sistêmico), além de fototerapia.
Cremes e PomadasEm casos de psoríase leve são geralmente usadas pomadas que podem conter na sua formulação corticoesteroides, ureia, ácido salicílico, entre outros componentes. A hidratação da pele também é essencial para inibir a progressão das lesões.
Medicamentos e fototerapiaO tratamento sistêmico, com medicamentos e a fototerapia são indicados quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento tópico ou quando a psoríase acomete áreas do corpo que afetam a qualidade de vida do paciente.
A psoríase artropática, a pustulosa e a palmo-plantar normalmente requerem esse tipo de tratamento. A fototerapia, associada aos medicamentos, costuma ser o tratamento de eleição nesses casos.
Dentre os remédios usados estão o metotrexato, a acitretina ou a ciclosporina. Se a pessoa apresentar intolerância às medicações ou não responder ao tratamento, podem ser indicados medicamentos imunobiológicos.
Cuidados com a peleAlém dos medicamentos, o tratamento da psoríase inclui também alguns cuidados importantes, como manter a pele bem hidratada, tomar banho em água morna, tomar sol regularmente, desde que moderadamente e de forma controlada, não fumar e controlar o estresse.
O médico dermatologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da psoríase.
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Os principais cuidados são a higienização frequente e adequada da bolsa e do orifício da colostomia e da pele ao redor, evitar carregar pesos excessivos ou utilizar roupas que pressionem demais a barriga e a colostomia, evitar alimentos e bebidas que gerem muitos gases, mastigar bem os alimentos a fim de facilitar a digestão, não usar substância agressivas à pele como álcool, mercúrio e outros produtos, não esfregar nem usar esponjas ásperas na região.
A colostomia é um procedimento no qual uma abertura é feita na pele do paciente e, a ela, é conectada a porção final do intestino, a fim de que por ali sejam eliminados fezes e gases. Uma bolsa plástica é colada no local para coletar esses produtos, e ela deve ser esvaziada com frequência.
Para mais detalhes sobre cuidados à colostomia, um enfermeiro ou cirurgião geral deve ser consultado.
O tratamento da vigorexia é multidisciplinar, podendo incluir nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista. Em geral, indivíduos com vigorexia normalmente não procuram tratamento, uma vez que os métodos terapêuticos provavelmente levarão à perda de massa muscular.
Se a pessoa estiver usando anabolizantes, o médico endocrinologista deve acompanhar o tratamento e sugerir a suspensão imediata dos esteroides.
O tratamento psicológico da vigorexia pode ser realizado através da terapia cognitivo-corporal. O objetivo é levar o indivíduo a aceitar o seu corpo como ele é, identificando a percepção distorcida que ele tem da sua própria imagem corporal, bem como os aspectos positivos da sua aparência física.
Também faz parte do tratamento psicológico confrontar os padrões corporais alcançáveis e inalcançáveis, encorajar comportamentos mais sadios e ajudar o paciente a enfrentar a sua aversão em expor o corpo.
Os comportamentos obsessivos relacionados com o exercício, a alimentação e a verificação constante do tamanho dos músculos devem ser inibidos.
Os medicamentos antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina podem ser úteis para minimizar a obsessão e a compulsão observada na vigorexia. Os antidepressivos também podem ser indicados em casos de depressão.
É importante frisar que o sucesso do tratamento da vigorexia depende muito de uma boa relação entre os profissionais envolvidos e o paciente.
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O que é vigorexia e quais são os sintomas?
Anorexia tem cura? Qual o tratamento?