Pelo presente exame não há sinais de gravidez.
Todo resultado de exame deve ser levado em consulta de retorno ao/à profissional de saúde que solicitou. Com isso, o exame será analisado em conjunto com a história clínica da pessoa e então ser interpretado da melhor forma.
Os resultados desse ultrassom revelam que você estava na primeira fase do ciclo menstrual quando realizou esse exame. Ou seja, na fase folicular caracterizada pelo período após a menstruação e antes da ovulação.
Além disso, não foi detectado saco gestacional (o que é um indício de gravidez). Portanto, por esse exame, você não está grávida. Se a mulher estiver grávida com mais de 5 semanas de gestação, a gravidez aparece no ultrassom transvaginal.
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Outro resultado é a presença de folículos nos ovários, o que pode ser indício de cistos ovarianos. Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Portanto, seu exame encontra dentro dos parâmetros de normalidade. Porém, ele deve ser interpretado juntamente com os sintomas clínicos e exame físico realizado pelo/a profissional de saúde.
Leve esse resultado de exame para o/a profissional que solicitou para uma melhor explicação e continuidade do seu caso.
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Alguns fatores que podem dar a sensação de que o corpo está quente sem que se tenha febre são:
- Alterações hormonais, como as que acontecem na menopausa;
- Prática de exercício físico intenso;
- Calor externo extremo;
- Uso de drogas, como cocaína;
- Uso de roupas muito quentes / que conservam o calor.
Nosso corpo tem mecanismos para manter a temperatura adequada ao seu funcionamento, independente da temperatura ambiente. Quando existem fatores que alteram essa regulação, o corpo fica muito quente e vem a sensação de exaustão, causando grande desconforto.
Se a sensação de corpo quente persistir, trouxer desconforto ou não for possível identificar a causa, procure um médico de família ou clínico geral.
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Referências:
Kronenberg F. Menopausal hot flashes: Randomness or rhythmicity. Chaos. 1991; 1(3): 271-8.
Cheung SS. Interconnections between thermal perception and exercise capacity in the heat. Scand J Med Sci Sports. . 2010; ;20 (Suppl 3): 53-9.
Gallagher Jr M, Robertson RJ, Goss FL, Nagle-Stilley EF, Schafer MA, Suyama J, Hostler D. Development of a perceptual hyperthermia index to evaluate heat strain during treadmill exercise. Eur J Appl Physiol. 2012; 112(6): 2025-34.
Crandall CG, Vongpatanasin W, Victor RG. Mechanism of cocaine-induced hyperthermia in humans. Ann Intern Med. 2002; 136(11): 785-91.
As causas mais comuns de diarreia são as gastroenterites virais, que quase sempre desaparecem espontaneamente em poucos dias. O rotavírus é a causa mais comum de diarreia aguda em crianças.
A ingestão de alimentos ou água contaminados por certos tipos de bactérias, ou parasitas (intoxicação alimentar) também pode causar diarreia. A diarreia também pode ser causada por medicamentos, como antibióticos, medicamentos quimioterápicos para câncer e laxantes contendo magnésio.
Outras causas comuns de diarreia incluem:
- Doença celíaca;
- Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e colite ulcerativa);
- Síndrome do intestino irritável;
- Intolerância à lactose;
- Síndromes de má absorção, que impedem a absorção de nutrientes pelo intestino.
As causas menos comuns de diarreia podem incluir síndrome carcinoide (tumores benignos ou malignos no intestino), distúrbios dos nervos do intestino, remoção parcial do estômago ou do intestino delgado e radioterapia.
O que é diarreia?Diarreia é uma condição que se caracteriza pela eliminação de fezes aquosas ou moles, pelo menos 3 vezes por dia. Em algumas pessoas, a diarreia é leve e desaparece em alguns dias, enquanto em outras, pode durar mais tempo, podendo deixar a pessoa fraca e desidratada.
Diarreia que dura mais de alguns dias pode ser sinal de um problema mais sério. Se a diarreia durar mais de 4 semanas ela é considerada crônica e pode ser sintoma de alguma doença crônica. Os sintomas da diarreia crônica podem ser contínuos ou podem aparecer e desaparecer.
A diarreia pode ser grave quando ocorre em bebês e crianças, sendo necessário um tratamento diferente do que seria usado para tratar a diarreia em adultos.
Quais os sintomas que podem acompanhar a diarreia?- Cãibras ou dor no abdômen;
- Necessidade urgente de evacuar;
- Perda do controle do intestino;
- Febre, calafrios e sangue nas fezes (diarreia causada por vírus ou bactérias).
Na maioria dos casos, é possível tratar a diarreia em casa. O tratamento consiste em beber bastante líquidos para evitar a desidratação e evitar determinados alimentos, dando prioridade a outros.
Deve-se evitar tomar medicamentos para diarreia que podem ser comprados sem receita médica.
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Para casos de diarreia crônica, como a causada pela síndrome do intestino irritável, é necessário fazer mudanças na dieta e no estilo de vida.
Como prevenir diarreia?O uso de suplementos que contêm bactérias benéficas (probióticos) pode ajudar a prevenir episódios de diarreia, sobretudo aqueles causados pelo uso de antibióticos. Alguns iogurtes com bactérias vivas ou ativas também são uma boa fonte dessas bactérias benéficas para o intestino.
As seguintes medidas podem ajudar a prevenir doenças que causam diarreia:
- Lavar as mãos com frequência, principalmente depois de usar o banheiro e antes de comer;
- Passar gel à base de álcool nas mãos frequentemente;
- Ensinar as crianças a não colocar objetos na boca;
- Beber apenas água engarrafada, filtrada ou fervida;
- Evitar comer frutas e vegetais crus sem lavar ou descascar;
- Não comer frutos do mar crus ou carne mal cozida.
Procure um médico se a diarreia vier acompanhada de sinais e sintomas de desidratação, como diminuição do volume de urina, vertigem ou tontura, boca seca e olhos fundos.
Na presença de sangue nas fezes, fezes pretas, dor de estômago que não desaparece após a evacuação ou diarreia com febre acima de 38ºC, também deve-se procurar atendimento médico.
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Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver.
Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças. A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.
Dito isto, em relação ao desenvolvimento da fala, o bebê começa a:
- Vocalizar com 1 a 4 meses;
- Falar sílabas com 5 a 9 meses;
- Falar duas sílabas com 8 a 12 meses;
- Falar palavras com 8 a 12 meses
- Falar palavras formando pequenas frases com 12 a 18 meses;
- Falar frases agramaticais (não segue regras de gramática, por exemplo, diz frases fora de ordem) dos 18 aos 24 meses;
- Falar frases gramaticais dos 2 aos 3 anos.
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.
Alargar a orelha pode fazer mal à saúde, principalmente devido ao risco de infecções e reações alérgicas. Além disso, sem os cuidados adequados, pode ocorrer também formação de queloide ou até rompimento da cartilagem pelo uso de alargadores grandes demais.
Paraevitarcomplicações, quem quiser alargar a orelha deve procurar estabelecimentos em que os aparelhos utilizados para fazer os furos sejam esterilizados em autoclave. O local deve estar aprovado pela vigilância sanitária.
Os profissionais devem estar devidamente qualificados e possuir alvará de funcionamento, além de agulhas e cateteres descartáveis.
Um procedimento básico para evitar infecções é a colocação de um acessório que cobre o furo durante 30 dias. Assim, evita-se a exposição do local para impedir a entrada de bactérias que poderiam infectar a região.
Outros cuidados que devem ser tomados para evitar complicações ao alargar a orelha:
- Não fazer o alargamento em casa. Procurar um profissional de body piercer;
- Utilizar alargadores de titânio, teflon ou aço cirúrgico, pelo menos no início, pois diminuem o risco de alergia e ajudam na cicatrização;
- Limpar diariamente o local com sabonete antisséptico é fundamental para evitar infecções.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico dermatologista.
Apesar do minoxidil ter ganhado popularidade para fazer crescer a barba, o uso em outras partes do corpo fora da cabeça não foi ainda testado em laboratório. Por isso, não é recomendado usar essa medicação no rosto.
O minoxidil é uma medicação indicada para calvície no couro cabeludo. Ele não é uma medicação para tratamento de pelos, mas de cabelos do couro cabeludo.
A absorção da pele do couro cabeludo é diferente da pele da face, dessa maneira, há possibilidade de uma absorção maior quando aplicado na face, aumentando a chance de efeitos colaterais como o aumento da pressão e a interação com outros medicamentos.
O minoxidil é contraindicado para pessoas alérgicas aos componentes da fórmula do medicamento e não deve ser usado por mulheres.
Como funciona o minoxidil?O minoxidil pode reverter o processo de queda de cabelos em homens com calvície hereditária (alopecia androgênica). A aplicação deve ser feita no local. O uso no rosto para fazer crescer a barba não é indicado pelo fabricante do medicamento.
Para se observar resultados na calvície, não necessários pelo menos 2 meses de aplicação de minoxidil), 2 vezes ao dia, para que ocorra o crescimento esperado do cabelo.
Quais são os efeitos colaterais do minoxidil?O uso de minoxidil em excesso pode aumentar a sua absorção e provocar efeitos que afetam todo o organismo, como palpitações, dor no peito, debilidade, vertigem, aumento de peso, aumento da transpiração nas mãos e nos pés e inchaço.
Os efeitos colaterais comuns são os que ocorrem em 1% a 10% das pessoas que usam o minoxidil. Dentre eles estão: crescimento indesejado de cabelo fora do couro cabeludo (inclusive no rosto de mulheres), reação alérgica local, coceira, pele seca, descamação do couro cabeludo e aumento da perda de cabelos.
Esse aumento temporário da perda de cabelos normalmente ocorre depois de duas a seis semanas do início do tratamento e tende a diminuir depois de algumas semanas.
Os efeitos colaterais muito raros são os que ocorrem em menos de 0,01% das pessoas que utilizam o medicamento. Dentre eles estão inflamação alérgica da pele, inflamação do folículo piloso e aumento da oleosidade.
Apesar de não ser preciso receita médica para a compra do minoxidil, é indicado procurar o/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família para melhor orientar o uso, avaliar os possíveis efeitos adversos e acompanhar a evolução do tratamento, bem como propor outras alternativas de terapêutica.
Acalásia não tem cura, porém o tratamento pode prevenir diversos sintomas.
O tratamento para acalásia pode incluir:
- Medicamentos que relaxam a musculatura do esôfago e permitam a passagem do alimento para o estômago;
- Cirurgia de correção;
- Aplicação de medicamento durante a endoscopia digestiva;
- Uso de bandas que alargam a musculatura do esôfago e garante a passagem da comida para o estômago.
Acalásia é uma condição que afeta o esôfago, a estrutura do sistema digestório que conecta a boca ao estômago.
Na acalásia, a musculatura da porção final do esôfago que fica em contato com o estômago não relaxa de forma suficiente para que a comida chegue no estômago. Com isso, a comida pode ficar acumulada nessa porção causando os sintomas.
O médico gastroenterologista indicará o tratamento mais adequado para cada caso.
Sim, câncer de bexiga tem cura, dependendo do tipo de tumor e do grau de evolução do mesmo. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de cura.
O tratamento do câncer de bexiga pode incluir cirurgia, quimioterapia e ou imunoterapia. O tipo de procedimento cirúrgico e o uso ou não da quimioterapia ou imunoterapia vão depender sobretudo do estágio da doença e da idade do paciente.
CirurgiaSe o câncer estiver localizado superficialmente, a cirurgia remove apenas o tumor (Ressecção Transuretral Endoscópica - RTU). Em casos de câncer invasivo, ou seja, que invadiu a camada muscular da bexiga, pode ser necessário retirar parte da bexiga além dos órgãos vizinhos como método de prevenção de recidiva e metástases.
Quando o câncer de bexiga invade também órgãos vizinhos, como reto, próstata, útero e ovários, essa indicação de retirada dos órgãos e tratamento conjunto é quase unânime entre os serviços especializados.
Quimioterapia e ou ImunoterapiaA quimioterapia e/ou imunoterapia, podem ser indicadas após a ressecção do tumor, caso o estudo do tumor aponte para um maior risco de recidiva.
Ou a quimioterapia também pode ser indicada nos casos de tumores mais infiltrativos, agressivos, como tratamento conjunto, visando aumentar a sobrevida do paciente em até 85% nos próximos 5 a 10 anos.
Se houver metástases, continua indicada, porém a sobrevida estimada é menor.
Tipos de câncer de bexigaExistem 3 tipos de câncer de bexiga:
- Superficial: quando acomete apenas a camada mais superficial da bexiga, e raramente provoca metástase.
- Infiltrante: quando alcança camadas mais profundas da parede da bexiga e ainda com maior risco de causar metástases.
- Metastático: quando já existem metástases (o tumor atingiu outros órgãos próximos ou não da bexiga).
O câncer de bexiga afeta principalmente homens com mais de 60 anos de idade.
O hábito de fumar é o principal fator de risco para o desenvolvimento do tumor.
O/A médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos é o/a urologista.
Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de bexiga?