Coceira nas pernas pode ser sinal de diversas doenças e condições, como má circulação, pele seca, alergia, picadas de inseto, dermatite, uso de sabonetes antibacterianos ou buchas na hora do banho, entre outras causas.
Se a coceira nas pernas piorar à noite, pode ser sintoma de escabiose, popularmente conhecida como "sarna". Nesses casos, a coceira afeta também outras partes do corpo, principalmente abdômen, parte interna dos braços, áreas genitais e coxas.
Coceira no corpo que piora à noite também pode indicar doenças no fígado, como tumores ou cirrose biliar primária.
Veja também: Coceira que piora durante a noite: o que pode ser?
Quando a coceira nas pernas é causada por má circulação, a pessoa também poderá apresentar inchaço nos tornozelos e pés, presença de varizes, dor nas pernas ao caminhar, sensação de dormência, formigamento ou queimação, alterações na temperatura do membro inferior, presença de feridas e manchas nas pernas.
Saiba mais em: Má circulação nas pernas: como identificar e tratar?
A dermatite é outra causa comum de coceira no corpo e caracteriza-se pelo aparecimento de manchas avermelhadas que descamam e coçam. Pode ser causada por produtos de limpeza, higiene pessoal e beleza, substâncias químicas, efeito secundário de algum medicamento, entre outros.
Já a urticária caracteriza-se pelo aparecimento repentino de placas avermelhadas e elevadas na pele que causam coceira intensa. Pode ter diversas causas, sendo que alguns medicamentos estão entre as principais delas.
Leia também: O que é urticária?
Em caso de coceira nas pernas ou em qualquer outra parte do corpo, procure o/a médico/a de família ou dermatologista para receber um diagnóstico e seguir um tratamento adequado.
Saiba mais em:
Coceira no corpo, o que pode ser e o que fazer?
Cisto renal é uma espécie de bolsa arredondada, geralmente cheia de líquido, que se desenvolve no rim. O cisto pode surgir em várias doenças renais, como na Doença Renal Policística, que caracteriza-se pelo aparecimento de múltiplos cistos no rim que levam à insuficiência renal.
Os cistos renais simples são benignos, com paredes finas, regulares e sem septos. Não apresentam calcificações no seu interior, que é preenchido com líquido. Esses cistos são mais comuns em pessoas com mais de 50 anos e não há risco de evoluírem para câncer.
Os cistos simples podem aparecer em apenas um ou nos dois rins, podendo ser únicos ou múltiplos. Normalmente não provocam sintomas. Contudo, se o cisto estiver infectado por bactérias, pode causar dor nos rins, pequenos sangramentos observados na urina, febre, além de retenção da urina no rim, que provoca inchaço renal e dor.
Cistos maiores podem ser palpados através do abdômen. O diagnóstico é feito através de exames de imagem como ultrassom ou tomografia.
Já os cistos renais complexos possuem características sugestivas de tumor e precisam ser acompanhados de perto. Suas paredes são grossas, irregulares e com septos. O seu interior possui calcificações ou conteúdo sólido.
Veja também: Cisto no rim pode virar câncer?
O diagnóstico pode ser feito por ultrassom, embora a tomografia seja mais indicada para observar as suas características.
Cistos renais simples que não causam sintomas não precisam de tratamento. Cistos grandes ou que provoquem dor podem ser drenados através de cirurgia ou punção. Já os cistos renais complexos malignos precisam ser retirados cirurgicamente com urgência.
O/a médico/a nefrologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e indicar o tratamento adequado em caso de cisto no rim.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para cisto no rim?
Os monócitos baixos, uma condição também conhecida como monocitopenia, podem ser causados por, entre diversas outras razões: Estresse, terapia com imunosupressores, leucemia aguda, uso de corticóides, anemia aplástica.
O valor de referência (normalidade) para os monócitos é de 200 a 1000 por milímetro cúbico de sangue, que corresponde a 2 a 10% do total de leucócitos (4000 a 10000/mm3). Em caso de monocitopenia, um médico deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado, se necessário.
Para saber qual é o seu período fértil, é importante que você tenha um ciclo menstrual regular. Apesar de haver formas de calcular o período fértil para ciclos irregulares, a “tabelinha” é mais confiável para mulheres com ciclos menstruais regulares.
Em todo caso, o cálculo do período fértil deve ser calculado da seguinte maneira:
1º. Precisa saber quantos dias tem seu cicloOu seja, de quantos em quantos dias vem sua menstruação. Lembrando que cada ciclo começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda da próxima menstruação. Os ciclos de 28 dias são considerados como a média para a maioria das mulheres;
2º. Divida o número de dias do ciclo pela metadeSabendo quantos dias tem o seu ciclo, o dia do meio é o dia mais fértil. Então, nos ciclos de 28 dias, o dia mais fértil é o dia 14, provavelmente o dia que ocorrerá a ovulação;
3º. Conte 3 dias antes e 3 dias depoisA partir deste dia (14º), conte 3 dias antes e 3 dias depois, são dias de maior probabilidade de engravidar, por isso chamado de período fértil.
Exemplos:Mulher que tem o ciclo de 28 dias: O 14º é o dia mais fértil, então o período fértil começa 3 dias antes (11º dia) e termina 3 dias depois (17º dia). Nesse caso, o período do mês que a mulher tem mais chances de engravidar vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Mulher com ciclo de 30 dias: O dia mais fértil é o 15º (dia exatamente do meio do ciclo), e o período fértil será do 12º ao 18º dia.
Se o ciclo for irregular: Leia, ciclo menstrual desregulado: como calcular o período fértil?
Em teoria, a mulher é fértil durante todo seu ciclo menstrual (durante todo o mês), porém, alguns períodos são mais férteis que outros.
Quais os sintomas do período fértil?As alterações que ocorrem durante o período fértil são devidas às variações hormonais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual.
1. Corrimento vaginalNos dias anteriores e no dia da ovulação (dia fértil), a mulher pode notar a presença de um corrimento vaginal tipo clara de ovo, translúcido, sem cheiro e que forma um “fio” entre o polegar e o indicador ao abrir os dedos, pois é muito elástico.
2. Dor no baixo ventreAntes de ser liberado, o óvulo está encapsulado dentro de um cisto, chamado folículo. Quando o folículo se rompe, o óvulo é expelido e segue para a trompa. A dor no baixo ventre ou “pé da barriga” surge devido à irritação que a rotura do folículo pode causar na região pélvica.
A dor, em geral, é leve e se localiza na região inferior direita ou esquerda do abdômen, dependendo do ovário (direito ou esquerdo) que está liberando o óvulo. Contudo, em alguns casos, a dor pode ser muito intensa, podendo ser confundida com uma crise de apendicite, principalmente se for do lado direito.
3. Sangramento vaginalNo dia fértil, ou seja, no dia da ovulação, pode ocorrer uma perda de sangue ligeira, devido à liberação do óvulo e às variações hormonais. O sangramento pode ser confundido com menstruação por algumas mulheres.
Porém, vale lembrar que nem todas as mulheres apresentam essas alterações, por isso o método de "tabelinha" não é considerado um método eficaz de contracepção.
O que é o período fértil?O chamado "período fértil" é a fase com a maior chance de ocorrer uma gravidez, pois é o período do mês em que ocorre a ovulação e quando o endométrio, camada mais interna do útero, está preparada para receber o óvulo.
Por que o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois da ovulação?Depois que o óvulo é liberado, ele pode sobreviver no corpo da mulher durante 24 horas. Já os espermatozoides podem permanecer vivos por até 72 horas no útero e nas trompas.
Isso significa que pode haver fecundação mesmo que a relação sexual não ocorra no dia da ovulação. Por isso, o período fértil começa 3 dias antes (72 horas) e termina 3 dias depois que o óvulo é libertado.
Para maiores esclarecimentos sobre como calcular o período fértil e contracepção, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Veja também:
Sim, algumas mulheres podem ter sangramento durante o período fértil devido à queda dos níveis do hormônio estrógeno no organismo. No entanto, a perda de sangue é pequena, sendo notada por manchas de cor marrom, vermelho ou rosa que surgem na calcinha no período da ovulação.
Esse sangramento não é grave e não deve ser motivo de preocupação. Trata-se de um dos possíveis sintomas do período fértil, que podem variar muito em cada mulher. Algumas podem ficar com as mamas inchada e doloridas, ganhar peso, ter dor de cabeça, enquanto outras apresentam alterações de humor, enjoo, cólicas, aumento do apetite e da libido, acne ou ainda sangramento.
Apesar de todas as variações, os sintomas mais comuns e evidentes do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo.
Outro sinal perceptível desse período é o aumento da temperatura corporal devido aos níveis elevados do hormônio progesterona, que provoca um ligeiro aumento de 0,3ºC a 0,8ºC na temperatura do corpo.
Se o sangramento no período fértil for abundante ou causar muito incômodo, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para maiores esclarecimentos e orientações.
Saiba mais sobre o assunto em:
- É normal sentir enjoo e dor no período fértil?
- Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
- Quais os sintomas do período fértil?
- O que é sangramento de escape?
- Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A vontade de urinar durante a relação sexual é geralmente normal, especialmente em mulheres.
A uretra também é estimulada durante a relação e, ao se aproximar do orgasmo, essa sensação se intensifica; inclusive pode haver pequeno escape de urina (o que é relativamente raro).
Algumas mulheres podem ter ejaculação (1 a 2%), com eliminação de um líquido claro, que pode ser confundido com urina, mas é um líquido incolor e sem cheiro produzido nas glândulas de Skene (parauretrais). Acontece em orgasmos muito intensos ou múltiplos.
Algumas doenças podem cursar com aumento da vontade de urinar, mas não especificamente durante a relação sexual, como é o caso da cistite (polaciúria), mas são exceções; na maioria dos casos essa vontade é totalmente normal.
Nos homens com mais de 50 anos a vontade de urinar ou a perda de urina na hora da relação sexual pode indicar alterações no sistema urinário, na próstata ou a presença de tumores.
As causas mais comuns da perda de urina durante a relação sexual nos homens incluem:
Aumento do tamanho da próstata não associado ao câncer (Hiperplasia Prostática Benigna – HPB),
Obstrução do sistema urinário: um tumor em qualquer lugar ao longo do trato urinário pode bloquear o fluxo normal de urina, levando à perda de urina, e
Câncer de próstata: a perda de urina durante a relação sexual pode estar associada ao câncer de próstata.
Tratamento de câncer de próstata, especialmente nos casos de retirada da próstata.
O que posso fazer?Alguns hábitos simples podem ajudar a reduzir a perda de urina durante a relação sexual. Estes hábitos incluem as seguintes ações:
- Hidrate-se: homens e mulheres que apresentam perda de urina durante a relação sexual, geralmente, diminuem a ingestão de água, o que pode provocar desidratação e infecção urinária,
- Evite o consumo de bebidas com cafeína, álcool e adoçantes artificiais: estas substâncias irritam a bexiga e podem agravar o problema;
- Evite fumar,
- Pratique atividade física.
Se a vontade de urinar ou a perda de urina durante a relação sexual for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado.
Entretanto, se for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado
Para saber mais sobre urina e relação sexual, você pode ler:
Depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi?
Dor ao urinar depois da relação é normal? O que pode ser?
ICS. International Continence Society.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.
Para mulheres com ciclos menstruais de 28 dias, é possível engravidar cerca de 10 dias depois do 1º dia de menstruação.
O dia com a maior probabilidade de engravidar é o dia do meio do ciclo, por isso para os ciclos de 28 dias, será o 14º (quatorze dias depois da menstruação), sabendo que 3 dias antes e 3 dias após a ovulação, também existe a chance da gravidez.
Para mulheres com ciclo mais curto ou mais longo, basta calcular o dia do meio do ciclo. A mulher só pode engravidar durante um período curto de 5 a 6 dias por mês, chamado período fértil. O período da ovulação, em que a mulher libera um óvulo para a trompa.
Quando é o meu período fértil?O período fértil é o meio do ciclo menstrual da mulher, como a maioria tem um ciclo de 28 dias, e sabendo que o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação, o período fica compreendido entre o 11º e o 17º dia do ciclo. Lembrando que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia de sangramento, na menstruação.
Mulheres que tem o ciclo de 21 dias, tem como início do período fértil, o 7º dia, com o dia 10 ou 11 mais fértil, até o 14º dia. Possivelmente quando acontece a liberação do óvulo em uma das trompas.
Portanto, esse período varia de acordo com o número de dias de ciclo de cada mulher, com situações de estresse emocional, virose, problemas hormonais, entre outros. Não é simples identificar exatamente esse período.
Para evitar a gravidez é preciso fazer uso regular de contraceptivos. E para os casais que tentam engravidar, recomenda-se relação entre o 7º e 20º dias do ciclo menstrual.
É possível engravidar menstruada?É improvável, mas pode acontecer, nos casos de ciclos menstruais muito curtos, onde o período fértil se aproxima do final da menstruação.
Durante a menstruação a camada do útero está descamando, essa é a origem do sangramento, portanto, mesmo que haja um descontrole e liberação precoce do óvulo, não é possível que consiga se implantar no útero. Porém, se o ciclo for curto, e o sangramento prolongado, como 7 dias, a relação nos últimos dias pode permitir a gravidez, já que o espermatozoide pode sobreviver até 5 dias dentro do organismo da mulher.
Além disso, é importante ter certeza de que está dentro do período menstrual, já que outros problemas na saúde da mulher podem causar sangramento, como pólipos no útero ou miomas. Nesses casos, a menstruação, a ovulação e fecundação podem ocorrer naturalmente, possibilitando a gravidez.
Posso engravidar 1 dia depois da menstruação?Raramente. O ciclo menstrual pode variar entra as mulheres, sendo uns mais curtos, mais longos ou irregulares, o que prejudica definir o risco de gravidez, apenas pelo sangramento.
Mulheres que tem um sangramento muito longo, podem terminar a menstruação já próximo da ovulação, principalmente se tiver um ciclo menstrual curto, de 20 a 22 dias, por exemplo.
Não é o habitual. Habitualmente, até 5 dias após a menstruação, a chance de engravidar é quase nenhuma. Mas por todos os motivos e variações hormonais possíveis entre as mulheres, o método de contracepção pela "tabelinha", é o método menos confiável.
Saiba mais em:
- O período fértil é antes ou depois da menstruação?
- Como calcular o Período Fértil?
- Com a menstruação saíram pedaços que parecem o fígado. O que pode ser?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Ter hemácias normocíticas e normocrômicas no resultado do exame de sangue indica que suas hemácias são normais. Apesar de os termos parecerem estranhos, "normocítica" indica que o glóbulo vermelho (hemácia) tem um tamanho normal, enquanto "normocrômica" significa que a coloração da célula está dentro do normal.
Ainda assim, é importante saber se a quantidade de hemácias também está normal para ter certeza de que está tudo bem. Isso porque, é possível ter hemácias normais e ainda assim apresentar anemia, por ter um baixo número de células. Nesses casos, a anemia é conhecida como “anemia normocrômica e normocítica”. Possíveis causas para esse tipo de anemia são:
- Perda de sangue que não seja crônica;
- Hemólíse causada devido a malária, por exemplo;
- Anemia por inflamação crônica, infecção ou câncer;
- Doença renal;
- Alguns problemas de tireoide ou hipófise;
- Desnutrição.
Outras causas podem ser tumores ou outros problemas de medula óssea.
Saiba mais em:
- O que é HCM e como interpretar no exame de sangue
- Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
- Hemoglobina baixa, o que pode ser?
Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Classificação das anemias de acordo com a causa. Manual MSD.